Trânsito muda em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, com novo binário

Binário na Rua Barao de Souza- Foto - Cristiane Souza DP/Esp D.A.Press
Começa a funcionar na segunda-feira o terceiro binário implantado no bairro de Boa Viagem nos últimos dois anos. Desta vez, o sistema funcionará nas ruas Padre Luiz Marques e João Dias Martins, vias paralelas que fazem a ligação entre as ruas Barão de Souza Leão e Marquês de Valença.

Na Padre Luiz Marques Teixeira, o fluxo, que era mão dupla, passa a ter apenas o sentido cidade/subúrbio e o estacionamento só será permitido do lado esquerdo da via. Já na João Dias Martins será mantido o sentido único subúrbio/cidade e o estacionamento fica liberado só no lado esquerdo.

A modificação faz parte do Projeto Bairro Legal, implantado nos bairros de Boa Viagem e Pina no dia 14 de agosto, com o objetivo de melhorar a mobilidade na cidade através de ações de fiscalização nas áreas de trânsito e controle urbano.

mapa boa viagem binário

A CTTU implantou sinalização viária horizontal e vertical regulamentando a nova circulação. Além disso, arte-educadores vão orientar sobre as mudanças na segunda-feira. “Eram ruas estreitas com dois sentidos e estacionamento nos dois lados. Com essa mudança, pretendemos melhorar a circulação naquela área”, apontou o gerente de operação de trânsito da CTTU, Agostinho Maia.

Quem trafegar pela Rua Barão de Souza Leão, nas proximidades do restaurante Costa Dourada, não poderá mais entrar à direita na Rua Padre Luiz Marques, que terá sentido contrário e único. Já quem pegar a via transversal Dona Magina Pontual, só poderá acessar a Padre Luiz Marques à esquerda por causa da mudança de sentido.

Boa Viagem teve um binário implantado em outubro do ano passado, dividido em duas etapas – a primeira entre as ruas Francisco da Cunha e Nelson Hungria e a segunda com a pavimentação da Rua Ana Camelo, que se tornou uma continuação da Francisco da Cunha.

Em junho de 2011, foi implantado um binário na Capitão Rebelinho com a Conselheiro Aguiar. As intervenções faziam parte do Plano de Ações para o Trânsito do Recife 2011/2012 para melhorar a fluidez do tráfego na Zona Sul. O bairro também conta com outros binários mais antigos, a exemplo das avenidas Domingos Ferreira com a Conselheiro Aguiar e da ruas Barão de Souza Leão com a Capitão Zuzinha.

Porto Leve integra-se ao Bike PE

Porto Leve - Foto - Ricardo Gernandes DP/D.A.Press

O final de semana chega com uma notícia positiva para os usuários dos sistemas Bike PE e Porto Leve. A Secretaria das Cidades, responsável por gerenciar o Projeto Bike PE, firmou uma parceria com o Porto Digital, autor do projeto Porto Leve, e integrou os dois sistemas de aluguel de bicicletas.

A principal mudança será sentida pelos usuários do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). As 10 estações do Porto Leve, instaladas ao redor do bairro do Recife Antigo, já contam com leitores do cartão. Com isso, os usuários cadastrados no sistema Bike PE pelo VEM, já podem adquirir a sua bicicleta nas estações do Porto Leve. Os usuários que não possuem o VEM e já compraram o seu passe, também podem pegar uma bicicleta em qualquer uma das estações.

Com a integração dos sistemas, os ciclistas contarão com 36 estações e 360 bicicletas. Hoje, 27 estações estão instaladas no Recife, cinco estações em Olinda e quatro em Jaboatão dos Guararapes.

Para o secretário Danilo Cabral, a integração é bem vinda e aguardada pelos simpatizantes da iniciativa. “Nossa meta é chegar até o final deste ano com 70 estações instaladas. As pessoas buscam fugir dos constantes engarrafamentos e pedalar é uma ótima opção. Quanto mais estações estiverem espalhadas pelos bairros do Recife, melhor. Queremos promover cada vez mais a utilização desse modal de transporte”, enfatizou.

Estações no Recife: As estações estão localizadas próximas ao Forte das Cinco Pontas; do Mercado de São José; da Casa da Cultura; da Praça da República; da Praça do Diário; da Rua Nova; do Cine São Luiz; do Parque Treze de Maio; da Faculdade de Direito; da Praça Miguel de Cervantes; da Avenida Conde da Boa Vista; da Praça da Soledade; da Universidade Católica de Pernambuco; da Praça Oswaldo Cruz e, Praça do Derby e Praça do Entroncamento.

As estações do Porto Leve, que agora fazem parte do Bike PE estão localizadas na Av. Cais do Apolo (ao lado da parada de ônibus próxima à Prefeitura do Recife); na Praça Tiradentes (próximo ao C.E.S.A.R); na Praça do Arsenal da Marinha (No prédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico); na Travessa do Bom Jesus (na esquina com Rua do Apolo); no Cais do Porto (antigo Bandepe); na Livraria Cultura; no Terminal de Passageiros de Santa Rita; na Rua da Aurora (na frente da Contax); na Rua do Capital Lima e na Rua Bione.

Já em Olinda, cinco estações estão espalhadas por áreas estratégicas da cidade. Sendo a primeira estação próxima ao Mercado Eufrásio Barbosa; a seguinte na Praça do Carmo; outra na Praça 12 de Março; outra estação na Rua Alberto Lundgren e na Rua Eduardo Moraes.

Em Jaboatão dos Guararapes as estações estão distribuídas próximo à estação de Metrô Monte dos Guararapes; próximo a Praça Massangana (Av. Quatro de Outubro, na altura da Praça Massangana); nas imediações da Faculdade Guararapes (Travessa Cel. Waldemar Basgal, próximo a esquina com a Rua Floriano Peixoto); e em frente a Igrejinha de Piedade (na Av. Beira-Mar).

As bikes, estão à disposição dos usuários todos os dias da semana, de 6h às 22h. Para utilizá-las, basta o usuário entrar no site www.bikepe.com.br e fazer o cadastro. Ele tem a opção de alugar a bike por um dia e pagar R$ 5,00 ou o mês, pagando apenas R$ 10,00. Já os usuários do Sistema de Transporte Público que utilizam o VEM (Vale Eletrônico Metropolitano) fazem o cadastro anual, pagando apenas R$ 10,00 e podendo utilizar a bike todos os dias durante todo o ano. Toda vez que o usuário for utilizar a bike, o usuário precisa ligar para o número (81) 4062 9725 ou (81) 2626 1505 informar os dados e localizar a estação de preferência.

A bicicleta pode ser usada de segunda a sábado por 30 minutos ininterruptos e quantas vezes por dia o usuário desejar. Para isto, basta que, após esta meia-hora, o ciclista devolva o equipamento em qualquer estação por um intervalo de 15 minutos. Para continuar utilizando a bicicleta, sem fazer a pausa, serão cobrados R$ 5 por cada 30 minutos subsequentes. Já nos domingos e feriados o serviço é estendido para 1h.

Balanço: desde o início do projeto, em maio deste ano, a Secid contabilizou 16.163 cadastros. Até o momento, 14.972 viagens foram realizadas. As estações mais utilizadas são a da Casa da Cultura e do Parque Treze de Maio, em Recife.

O Bike PE é uma iniciativa da Secretaria Estadual das Cidades em parceria com o banco Itaú e as empresas Serttel/Samba com o objetivo de facilitar o deslocamento de pessoas no espaço urbano.

Fonte: Secretaria das Cidades

A conta do Passe Livre: R$ 16,1 bilhões, segundo IPEA. Quem vai pagar?

o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) conseguiu materializar em números o que significaria na prática abrir as portas do transporte público para o passe livre. O custo é de pelo menos R$ 16,1 bilhões em subsídios para o transporte em 44 cidades ou capitais com mais de 500 mil habitantes.

O estudo leva em conta as propostas de ampliação de acesso ao transporte público urbano. Para ser feita a pesquisa foram analisadas 44 cidades e 44 viagens por mês. Nesse cenário, o passe livre estudantil beneficiaria 13,78 milhões de estudantes.

Para a criação de um vale-transporte social para estudantes baseado no CadÚnico (Cadastro Único) –que demonstra vulnerabilidade social–, o subsídio necessário seria de R$ 5,5 bilhões anuais.

Outra possibilidade analisada foi a concessão para estudantes que atendam aos mesmos critérios do Bolsa Família, neste caso o valor necessário para custeio seria de apenas R$ 3,5 bilhões.

Segundo os pesquisadores do Ipea, as manifestações aceleraram fortemente processos de tramitação de projetos de mobilidade urbana.A pesquisa também conclui que a gratuidade do transporte coletivo não é sinônimo de política social, mas se mostra necessária em um contexto em que há a imobilidade por falta de acesso e alto custo do transporte é um fato.

O estudo do Ipea analisou os seguintes projetos: PL 2965/2011, que propõe a criação do vale-transporte social; o PLS 248/2013, criado pelo senador Renan Calheiros durante as manifestações de junho, o texto prevê gratuidade para estudantes; e o PL 310/2009, que coloca o transporte gratuito como direito social.

Com informações do IPEA

Conheça uma bike urbana com sensores inteligentes, GPS e computador de bordo

A Holanda, que tradicionalmente aposta na bicicleta como solução de mobilidade, traz para o mercado uma bicicleta elétrica inteligente. Confira:

As bicicletas elétricas estão, pouco a pouco, ganhando adeptos pelo mundo. De olho nesse mercado, que cresce à “rodas” largas especialmente na China, a empresa holandesa especializada em magrelas Vanmoof diz ter criado a primeira bike elétrica “inteligente” para uso na cidade.

No visual, o modelo chamado de Vanmoof 10 Electrified segue um design minimalista, todo em aço e de cores neutras. Agora, emtermos de desempenho, a bike mostra a que veio.

Ela combina sensores inteligentes, um computador de bordo, GPS, e um sistema elétrico auxiliar capaz de aumentar a entrega de energiapara os pedais em 80%. Segundo a empresa, tudo isso combinadodeixa a bike “esperta” para o ciclista urbano.

A bicicleta é acionada por um motor elétrico sobre o cubo da frente, que tem um alcance de 30 km a 60 km, dependendo das condições de condução. De acordo com a Vanmoof, são necessárias apenastrês horas para a recarga completadas baterias.
Além de ajudar o ciclista nos seus deslocamentos pela cidade, o sistema de rastreamento GPS ajuda a localizar a magrela em caso de roubo. Claro que com qualidades assim, ela não sai barato.

A primeira leva de pré-produção com 200 bicicletas já foi toda vendida – cada uma ao custo de US$ 2598. Em breve aempresa deve abrir uma nova chamada para pré-encomendas, mas que só deverão ser entregues em 2014. Confirao vídeo promocional da bike.

Fonte: Exame (Por Vanessa Barbosa ) via Portal Mobilize

Trânsito muda no acesso a Suape e litoral Sul por causa das obras dos viadutos

A partir da próxima segunda-feira (02), a Concessionária Rota do Atlântico começa uma nova fase das obras de construção do complexo de cinco viadutos que facilitará o acesso ao Porto de Suape e ao Litoral Sul do Estado. Serão iniciados os trabalhos de aterro junto aos elevados que passam sobre a BR-101 Sul, na altura da rotatória próxima ao Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho. O conjunto de viadutos, que terá um total de quatro quilômetros de extensão e 14 alças de acesso, fará a ligação das vias nos sentidos de Recife, Ponte dos Carvalhos, Suape, Centro do Cabo e Alagoas.

Para a realização dos trabalhos, haverá uma intervenção no tráfego de meia pista no acesso da BR-101 nova para a rotatória junto à BR-101 antiga. A previsão de liberação total do trecho para a circulação de veículos, de aproximadamente 400 metros, é no final do mês de setembro. Desta quinta (29) até o domingo (1º), fora dos horários de pico, a área estará recebendo os preparativos para o início dos serviços. A mesma intervenção já foi realizada em outras etapas da obra. Os viadutos já estão prontos e agora começa a terraplenagem para a ligação entre eles. Na sequência, serão realizados os trabalhos de pavimentação das alças de acesso.

Orientação e alternativas – Durante o bloqueio de meia pista, os motoristas que saírem do Recife para Suape e Litoral Sul poderão utilizar ainda o caminho alternativo pela BR-101 Nova, acessando o Centro do Cabo pelo bairro da Charneca, na altura do quilômetro 103 da rodovia federal. Outra opção é seguir pelo Complexo Viário do Paiva em direção à PE-028, acessando à PE-060.

Para minimizar retenções e manter a segurança dos usuários na área, o tráfego será supervisionado diretamente pela engenharia operacional e equipes de tráfego da Rota do Atlântico.Nas outras intervenções não registramos grandes retenções de tráfego. Mesmo assim nossas equipes estarão de plantão no local para auxiliar o trânsito caso necessário, destaca o superintendente de operações da concessionária, Ivan Moraes.

Placas refletivas de sinalização serão implantadas para alertar os motoristas sobre as intervenções, a partir de 1,5 km antes do início do bloqueio, na BR-101 nova, sentido Recife-Alagoas. Além disso, um Painel de Mensagens Variáveis transmitirá informações aos motoristas sobre a interdição.

Rota do Atlântico – É a empresa responsável pela modernização, manutenção, operação e administração do novo sistema viário que irá atender a região de Suape, localizada entre os municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. A nova via expressa, a PE-009, segue da BR-101 Sul, na altura Hospital Dom Helder, até a PE-038, no distrito de Nossa Senhora do Ó. Além de atender os caminhões que seguem para o porto e as indústrias da área, será também o caminho principal para as praias do Litoral Sul, encurtando a distância em 8,4 quilômetros em relação à PE-060. A nova rodovia irá representar uma economia de tempo de cerca de 20 minutos, considerando a velocidade de 100 km/h da via expressa.

Com um contrato de 35 anos de concessão e investimentos de R$ 450 milhões, a concessionária ficará responsável pela manutenção do pavimento, dos dispositivos de drenagem, da faixa de domínio e também pela implantação e conservação de equipamentos de segurança como câmeras, radares, painéis de mensagem, placas de sinalização e iluminação. A Rota do Atlântico conta com Centro de Controle Operacional (CCO), com serviço de atendimento ao usuário e apoio ao caminhoneiro, monitoramento 24 horas e ambulância de resgate a acidentados.

O trecho concessionado inclui o complexo de cinco viadutos; uma nova rodovia entre Suape e a PE-038; a requalificação do acesso à Ilha de Tatuoca; a rotatória na Curva do Boi; o Contorno do Cabo; as alças Norte e Sul e a VPE-052.  O início das operações está previsto para este segundo semestre de 2013.

Fonte: Rota do Atlântico

 

5 invenções que revolucionariam a mobilidade urbana do Recife

É bem verdade que essas invenções dos sonhos seriam para poucos. Na verdade, para o bem da maioria, o transporte público de qualidade ainda é a melhor invenção. Mas como seria se essas invencionices fossem usadas no Recife? Confira a lista:

Quem assistia aos “Jetsons” desenho criado nos anos 60 vai “viajar” com o uso de “carros voadores”. O custo do veículo está em torno de US$ 200 mil (equivalente a pouco mais de R$ 311 mil). Caso alguém se interesse pela compra, basta acessar o site da empresa (www.terrafugia.com)

carro voador - reprodução/internetConheça o Python, o carro-anfíbio mais veloz e de maior performance já construído. O incrível veículo mistura a frente de um Dodge Ram e a traseira de um Corvette e pode acelerar de 0 a 100 quilômetros por hora em 4,5 segundos.

Carro anfibio - reprodução/internetO Lotus Esprit é provavelmente lembrado como o carro de James Bond que virava submarino. No filme, Bond estava fugindo quando chega ao final de um pier; ele continua sua escapada embaixo d’água, as rodas do carro são substituídas por barbatanas.

Carro submarino - reprodução/internetUm inventor canadense desenvolveu uma mochila capaz de fazer com que o usuário voe a 10 metros de altura do solo a uma velocidade de até 35 km/hora. Loucura? Para Raymond Li, não é. Batizada de JetLev, a mochila voadora é movida a água
Mochila voadora - reprodução/internetElas são as vedetes das metrópoles brasileiras. Pequenas, leves e portáteis, as bicicletas dobráveis conquistaram de vez o gosto de quem quer se deslocar com praticidade.

Bicicleta dobravel - repodução/internet

Confira outros exemplos no especial: mobilidade na palma da mão

http://hotsites.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/2012/mobilidade/fronteiras_vinculada.shtml

Concurso de aplicativo sobre trânsito para ampliar base de dados de acidentes

 

aplicativo transito - reprodução/internet

Por

Talita Inalba

O Ministério da Justiça lança edital de concurso para desenvolvimento de aplicativos para computadores, tablets e celulares, a partir de base de dados dos boletins de acidentes de trânsito da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo é a criação de ferramentas de visualização e acesso a dados de interesse público que possam, entre outras funcionalidades, gerar estatísticas sobre os horários em que ocorrem mais fatalidades, localizar no mapa os trechos mais perigosos de cada rodovia ou traçar um perfil dos acidentes nas estradas.

Os boletins de ocorrências de trânsito nas rodovias federais contêm informações detalhadas desde 2007 sobre cada acidente registrado pela PRF. São mais de um milhão de registros com dezenas de informações, como características dos veículos envolvidos, causa identificada do acidente, quantidade de pessoas envolvidas e descrição completa do ocorrido. Também será publicada a base de dados de autuações de trânsito.

A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, defende a máxima transparência das informações disponibilizadas, mesmo as sobre autuações. “Esses elementos ajudarão a compreender melhor a realidade das BRs, que é muito diferente do trânsito urbano”, explicou, ao comentar que não teme o uso das informações para a identificação de radares de velocidade, facilitando que motoristas burlem a fiscalização. “Divulgamos os locais de autuação e ao mesmo tempo os trechos com mais incidência de acidentes com vítimas, exatamente para que a sociedade ajude a priorizar as ferramentas que permitam preservar a vida”, acrescenta.

A base de dados permite inúmeras interpretações e a criatividade dos desenvolvedores será considerada na avaliação dos aplicativos. O Ministério da Justiça também realizou consulta com a sociedade civil, organizações públicas e privadas sobre as principais demandas da área e o que elas esperam dos aplicativos. A capacidade dos candidatos de atender a essas necessidades será fundamental para a escolha dos aplicativos vencedores.

O concurso demonstra o esforço promovido pelo Ministério da Justiça para divulgar suas bases de dados em “formato aberto”. Dados abertos consistem na publicação e disseminação de dados e informações públicas na Internet, de forma que possam ser reutilizados por toda a sociedade. A tendência é que, cada vez mais, o governo utilize esse formato de disponibilização de dados, a fim de facilitar o uso dessas informações pelo cidadão, incluindo os desenvolvedores de aplicativos.

Pode se inscrever qualquer pessoa interessada, individualmente ou com um grupo de até 4 pessoas. As inscrições vão do dia 30 de agosto até o dia 12 de setembro e o prazo para a entrega dos aplicativos se encerra no dia 18 de outubro.

Serão premiadas três equipes, com a publicação de seus aplicativos no Portal Brasileiro de Dados Abertos e no Portal do Ministério da Justiça; ainda receberão camisetas W3C Brasil e Certificado assinado pelo Ministro da Justiça. Os membros da equipe que se classificar em 1º lugar vão receber um dispositivo cada um. A cerimônia de premiação está prevista para os dias 21 e 22 de novembro, durante o 2º Encontro Nacional de Dados Abertos, a ser realizado em Brasília/DF.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre Ministério da Justiça, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Controladoria-Geral da União e Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br), representado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.Br), por meio do Escritório Brasileiro do W3C Brasil.

Fonte: Portal do Trânsito

“Público” para quem? Metrô deixa na mão torcedores de Náutico e Sport

Metrô Recife - Foto Annaclarice Almeida DP.D.A/Press
O transporte é público, mas só funciona se tiver gente em excesso? O metrô do Recife foi a principal aposta de transporte público na Copa das Confederações e passou vexame. A estação Cosme e Damião não foi capaz de atender a demanda e a imagem do metrô ficou bastante arranhada.

Deixou dúvidas, se, de fato, teria capacidade para grandes demandas. Na verdade, tem. Nenhum outro meio de transporte supera o metrô em capacidade, mas outros elementos precisavam ser agregados,como a melhoria do escoamento na estação Cosme e Damião,o que demorou a acontecer.

Agora, no jogo entre Náutico e Sport, o metrô informa que vai levar os passageiros, mas não os trará de volta. Uma das alegações é que foram vendidos menos de 5 mil ingressos, até o momento. Embora a prática revele que muita gente deixa para comprar no dia do jogo. Mas na verdade a questão não é o número de ingressos.

O metrô perde uma excelente oportunidade de se firmar como o principal meio de transporte para a Arena Pernambuco e mais do que isso, de criar um hábito entre esses “novos” usuários de usar o trem e saber que ele pode ser seguro, rápido e confortável. Afinal, não é esse o maior desafio: conquistar mais usuários e reduzir o número de pessoas que ainda preferem o carro?

Abaixo o texto de Cássio Zirpoli sobre a estranha estratégia adotada pelo Metrorec.

O Plano B

Ônibus Arena - Foto - Paulo PaivaDP/D.A.Press

A Arena Pernambuco foi lançada em 15 de janeiro de 2009. Na ocasião, num anúncio pomposo, o governador do estado anunciou o empreendimento, a 19 quilômetros do Marco Zero, com uma larga integração na mobilidade. O principal modal seria o metrô, através da linha já existente, mas com uma nova estação. A tal estação, Cosme e Damião, foi erguida. Após eventos-testes, Copa das Confederações e até um show, enfim o primeiro clássico estadual. Ironicamente, sem o auxílio pleno do metrô.

O jogo começará às 21h50 e no curso normal terminará por volta de meia-noite. Contudo, a rede metroviária será encerrada no horário padrão, às 23h. Para a chegada ao estádio, há o plano do transporte das maiores facções uniformizadas em trens isolados. A Fanáutico irá embarcar na estação central, às 18h30, e a Jovem na Joana Bezerra, as 19h. A uniformizada alvirrubra irá desembarcar no TIP e a rubro-negra desce na estação Cosme e Damião. Já o esquema de volta saiu aos 45 do 2º tempo. A indefinição em relação ao metrô durou o dia inteiro.

A missão acabou ficando a cargo do Grande Recife, que irá disponibilizar 50 ônibus extras na arena. Os torcedores alvirrubros seguirão em direção ao Derby ou até o Cais de Santa Rita, passando pela Conde da Boa Vista. Já os leoninos vão realizar viagens expressas até a Ilha do Retiro e embarcarão nos coletivos pelo portão R da Arena. Para facilitar o retorno, as passagens de ônibus (da volta) serão vendidas nos guichês do metrô, nas estações Centro, Joana Bezerra, TIP e Cosme e Damião.

“O metrô tem uma estrutura definida e a partir de 0h30 é o início da manutenção dos trens. Esse trabalho dura três horas, começando o processo de distribuição dos trens para o dia seguinte, às 5h. Para aumentar o horário é preciso mudar toda a estratéria, com hora extra e até com a Celpe. Para isso, é preciso uma demanda”. Segundo João Dueire, gerente de operações da CBTU vem monitorando a venda de ingressos do clássico (que até ontem era de 4.520). “Vamos definir uma estratégia para os jogos que passem das 23h. Se passar de 15 mil pessoas, poderemos dar sequência ao metrô. Fizemos isso em um show (Maior Show do Mundo, neste mês), e apenas 400 pessoas voltaram com a gente”, afirmou.

A volta para casa

Torcida do Náutico
Ônibus na arena, com destino a Derby ou Cais de Santa Rita

Torcida do Sport
Ônibus na arena (portão R), com destino à Ilha do Retiro

Curitiba: Estudo indicará origem e destino de ciclistas

ciclovia curitiba foto - reprodução internet

O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) está realizando, com o apoio da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (CicloIguaçu), uma contagem de tráfego de bicicletas nas regiões centrais da cidade para confirmar de que maneira os ciclistas circulam por essa área.

Além de avaliar a quantidade de ciclistas que passam por trechos da Avenida Sete de Setembro, Avenida Mariano Torres, Rua Tibagi, Rua Lamenha Lins, Avenida Brigadeiro Franco, Rua Bento Vianna e Rua Silveira Peixoto, os pesquisadores também querem saber qual é o perfil dos adeptos da bicicleta.

Para tanto, realizam um questionário que investiga a origem e o destino do ciclista, o motivo de seu deslocamento de bicicleta, a frequência com que faz o itinerário, além da idade, sexo, escolaridade, ocupação, faixa de renda e local de moradia. A tabulação da pesquisa deverá ocorrer em setembro.

“É muito importante compreender como o ciclista se movimenta na cidade e que motivos o levam a escolher determinados roteiros. Isso vai nos auxiliar na definição do Plano Cicloviário que estamos desenvolvendo para Curitiba”, afirma Antônio Miranda, especialista em ciclomobilidade e responsável no Ippuc pela elaboração do plano, que dará a Curitiba mais 300 km de ciclofaixas, ciclorrotas e ciclovias, além de permitir a requalificação da malha cicloviária já instalada, que compreende 127 quilômetros.

Para Jorge Brand, coordenador da CicloIguaçu – conhecido entre os cicloativistas como Goura -, participar dessa pesquisa em parceria com o Ippuc é um marco para o movimento pela ciclomobilidade. “Sempre desejamos uma interface positiva com o poder público, sempre buscamos ser ouvidos, e isso finalmente aconteceu. Essa atitude mostra que a preocupação com os ciclistas e com a ciclomobilidade vai muito além das pranchetas”, disse. A CicloIguaçu congrega cerca de 300 pessoas entre associados e colaboradores e possui milhares de seguidores nas redes sociais.

O presidente do Ippuc, Sérgio Póvoa Pires, explica que a pesquisa é muito valiosa por estar sendo realizada de forma colaborativa com os cicloativistas e por ajudar a desenhar cenários mais precisos dentro da malha viária. “Precisamos saber de onde vêm o ciclista, para onde ele se dirige e que motivos o levaram a escolher a bicicleta como modal de transporte. Se fornecermos a infraestrutura adequada e segura, com toda certeza estaremos contribuindo para aumentar o número de ciclistas em nossa cidade”, destaca Pires.

Além da malha cicloviária, a Prefeitura de Curitiba deverá implantar paraciclos e bicicletários que permitirão, inclusive, a possibilidade de troca de modal de transporte. “Estamos trabalhando para transformar Curitiba numa cidade multimodal e a bicicleta será um componente fundamental nesse processo, ao lado da acessibilidade por calçadas seguras e dos demais meios de transporte”, disse Pires.

Operação Dá Licença para o Ônibus entra na quarta etapa em São Paulo

Faixa exclusiva ônibus São Paulo - CET/Divulgação

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a São Paulo Transporte (SPTrans) inauguram, nesta segunda-feira (26/08), a quarta e última etapa da faixa exclusiva à direita para ônibus no Eixo Norte/Sul.

Essa etapa estará na Avenida Senador Teotônio Vilela, perfazendo uma extensão de 1,25 km, indo da Av. do Jangadeiro até a Av. Atlântica (Largo do Rio Bonito), e valerá em ambos os sentidos da via, de segunda a sexta feira das 6 às 22 horas.

A ativação está inserida na Operação Dá Licença para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo, contribuindo para a melhoria do desempenho dos ônibus nos corredores.

Desde o início do ano até agora já foram implantados 128,56 km de faixas exclusivas. Se somarmos as ativações desta segunda-feira, teremos 136,06 km. Com esta medida, busca-se a redução dos tempos de viagens com padrões de eficiência, conforto e segurança para os usuários do transporte público.

Para sinalizar esta última fase de implantação da faixa exclusiva no Eixo Norte/Sul, foram utilizadas 91 placas de trânsito, 165 m² de pintura relativa à adequação da sinalização horizontal e 32 faixas de vinil informativas aos usuários da via.

Alterações de Circulação

Junto com a deflagração da nova extensão da faixa exclusiva, a CET vai realizar as seguintes alterações de circulação no tráfego:

–   Inversão da circulação do tráfego na Rua Icanhema, no trecho entre a Praça Dona Carmela Dutra e a Avenida do Jangadeiro.

–   Implantação de sentido único de circulação do tráfego na Rua Anibal dos Anjos Carvalho, no trecho entre a Avenida Senador Teotônio Vilela e a Rua Icanhema, passando o tráfego a operar no sentido da Rua Icanhema.

–  Implantação de sentido duplo de circulação do tráfego na Rua Guaiuba, no trecho entre a Av. Senador Teotônio Vilela e a Rua Acuti.

–  Implantação de circulação exclusiva de ônibus na Av. Senador Teotônio Vilela, sentido Centro, entre R. Padre José Garzotti e Av. do Jangadeiro, por  período integral. Ou seja, nesse trecho específico, só os ônibus do transporte coletivo poderão trafegar pela Av. Teotônio Vilela em direção ao Centro, tendo como alternativa aos demais veículos o desvio pelas ruas Padre José Garzotti e Icanhema para acessar a Av. do Jangadeiro.

Vale lembrar que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

População beneficiada

No trecho desta implantação, circulam pela Av. Senador Teotônio Vilela 31 linhas de ônibus municipais no sentido Centro, transportando 344 mil passageiros/dia útil, e 30 linhas no sentido oposto, Bairro, transportando 346 mil passageiros/dia útil.

A Engenharia de Campo da CET e da SPTrans vão acompanhar o desempenho da nova faixa exclusiva, visando melhorar as condições de trânsito e preservar a segurança viária de todos os usuários. Para informações de trânsito, ligue 1188 – Fale com a CET. Atende 24 horas para informações de trânsito, ocorrências, reclamações, remoções e sugestões

Fonte : CET