Penas mais rigorosas para quem dirige sob efeito de álcool e outras drogas, inclusive com o pagamento de indenizações às vítimas de acidentes de trânsito e suas famílias. Este é o principal resultado de uma pesquisa feita pelo Disque Câmara (0800-619619), com 1.263 pessoas que ligaram de 10 de novembro a 11 de dezembro de 2011, para avaliar a opinião da população sobre a atuação dos poderes públicos; os fatores agravantes no trânsito; e a atuação do Legislativo.
Em segundo lugar destaca-se a opinião de que a legislação deve ser modificada de modo a considerar bêbado o motorista que se recusar a fazer o teste do bafômetro. Em terceiro lugar, os pesquisados entenderam que é necessário aumentar o rigor das punições para todos os tipos de infração de trânsito. Acompanhe no infográfico os principais dados da pesquisa.
Fonte : Agência Câmara
Para mim, tem que somar tudo isso e outras coisas mais:
– maior rigor e menos benevolência nas autuações é uma necessidade, pois ainda há subjetivismo ao arbitrar fiança por exemplo;
– o CTB prevê que a educação no trânsito deveria fazer parte do currículo escolar nas três graus e por que ainda não fazem só havendo eventos aleatórios/campanhas. Se a partir do antiga alfabetização tivesse no curriculo escolar uma disciplinar de como se comportar dentro do carro e ao atravessar ruas por exemplo, evitaria os desleixo de alguns pais em condizir várias crianças sem cinto só porque é próximo de casa e não deixarem claro o alto risco de se atravessar uma via sem as mínimas condições de segurança visto que as crianças hoje já tem uma certa capacidade de cobrar do adultos aquilo que aprenderam certo e questonam ao ver o errado. Assim, gradativamente ao passar de série novos assuntos seriam propostos até no segundo grau ter noções de trânsito e mecânica, primeiros socorros que não apenas servem para o trânsito, ect. Alguns podem até pensar isso poderia eliminar as auto escolas, mas não vejo isso. Isso, evitaria sim, em certos causos, elevadas repetências na prova teorica e parte de condução prática teria que ser feita pela auto mesmo;
-combater a violência no trânsito se faz com maior fiscalização, vias bem sinalizadas e conservadas, transporte público melhor que permita algumas vezes evitar o uso de veículos particulares;
– definir bêbado é uma coisa, mas aí tem-se outros pontos como não produzir provas contra si mesmo, só que alguns julgam que se não se submete ao teste, você está dizendo que está bêbado;
– veículos mais seguros e que contribuam com o aumento da segurança como os DLR e acionamento automático do pisca-alerta em frenagens mais bruscas por exemplo.
Leis mais rigorosas, sim, mais câmeras, mais multas, mais educação, menos espaço para o automóvel, corredor exclusivo para onibus, taxi e bicicletas, ciclovias e calçadas de qualidade. Tudo que a selva recifense não tem.