Proposta torna extintor de incêndio facultativo em veículos

 

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3264/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que torna facultativo o extintor de incêndio nos veículos fabricados no Brasil que transitam em vias abertas. Atualmente, conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), os veículos já devem sair de fábrica equipados com o extintor, que é exigido ainda no licenciamento e para o trânsito como item de segurança.

Onofre Santo Agostini argumenta, no entanto, que os veículos brasileiros são equipados com um sistema que interrompe a passagem de combustível em caso de colisão e com dispositivos que cortam a corrente elétrica. “Não há possibilidade de o veículo se incendiar mesmo colidindo. Caso aconteça, o extintor não dispõe de pó químico seco suficiente para apagar as chamas”, avalia o parlamentar. Ele acrescenta que a tendência do condutor, em caso de incêndio, é se afastar do automóvel.

O fim da obrigatoriedade, continua Agostini, também reduziria os custos da linha de montagem, beneficiando os consumidores. “Na maior parte do mundo, o uso do equipamento é facultativo, como na Alemanha, na Bélgica, no Japão, na França, na Itália e na Noruega”, exemplifica ainda.

A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: Agência Câmara

3 Replies to “Proposta torna extintor de incêndio facultativo em veículos”

  1. Sou a favor dessa proposta. Os extintores anteriormente BC passaram a ser ABS e descartáveis após o uso ou 5 anos, só que a migração custa em torno de 100,00 para um item que pode não ser usado e como diz o texto, se aparecer uma situação passível de uso, ou a pessoal fica com medo de apagar as chamas ou o produto não dará conta conta se as chamas foram grandes.
    É o tipo de item que poderia ser obrigatório em transporte público ou cargas perigosas, mas facultativo para os demais.
    Outra, lá fora há veículos que não tem o estepe que é obrigatório aqui. Eles apelam para rodas menores devendo ser mais em conta, fluido para vedar temporariamente os buracos ou pneus capazes de rodar vazios dentro de velocidade e distancia determinadas.
    Ao invés de sermos obrigados a pagar caro para trocar ou ter um item que pode não ser usado, deveria ser obrigado cinto de três pontos e encosto de cabeça para o terceiro ocupante do banco traseiro quando for possível, pois de que adianta a Lei exigir que todos usem o cinto se todos não estarão no mesmo nível de segurança? Obrigar, também, os uso de repetidores laterais de seta que ajuda quando lado a lado o condutor já saber a intenção do outro condutor e ajuda, principalmente, para os motociclistas quando em ponto cego para os autos evitando a popular trancada.

  2. Recentemente tive a infelicidade a presenciar a morte de duas pessoas CARBONIZADAS após colisão frontal entre dois automóveis. As chamas propagaram rapidamente consumindo um dos autos vide foto, abaixo, em poucos minutos.
    Trabalhando há 30 anos como Engenheiro Químico, especializado em materiais – Plásticos e Borrachas, venho aqui, denunciar que os testes de combustibilidade destes materiais plásticos e borrachas, feitos em laboratórios nunca se aproximam de uma situação real.
    As borrachas são compostos por elastômeros e aditivos óleos minerais, sendo que estes últimos são altamente voláteis e combustíveis. E no Brasil o mercado de reposição( mercado paralelo) desconhece as normas de combustibilidade dos materiais.
    Os plásticos mesmo os mais resistentes a propagação da chama, com aditivos antichamas, amolecem e derretem( gotejam) e acabam contribuindo para ampliar a área de queima( combustão) e depois passam ser combustível, acentuando a queima pela elevada taxa de evaporação do álcool.
    Os carros populares não possuem corte de combustível em caso de colisão , o que faz que a bomba de combustível trabalhe , envie combustível e continue a alimentar as chamas; neste caso , VIDE ABAIXO, as chamas chegaram a mais de 3 metros de altura.
    As Engenharias buscam fazer autos mais leves, chapas de aço finas com objetivos de redução de peso( economia de combustível) , redução de custos e energia de impacto. Cabe lembrar que as chapas tem que ter um mínimo de espessura pelo menos para suportar após a colisão uma estrutura suficiente para impedir a total desintegração do veículo. Nos carros populares no Brasil sentimos como se estivemos dentro de uma lata de alumínio (refrigerantes), face a facilidade que se amassam e mutilam.

    No Brasil o carro popular custa muito caro , a margem de lucro é altíssima e nossas autoridades pouco cobram sobre a melhoria da segurança veicular. Os nossos automóveis são os mais caros do mundo.

    O lucro está acima da preservação da vida e se pessoas como eu não continuar a insistir em divulgar nos meios de comunicação estes elementos e cobrar melhorias , poucas coisas serão feitas ou se levará muito tempo para corrigi-las. Abaixo, acrescento uma normalização do Contran, veja o absurdo a que ponto chegou.
    Estes Dados estão na Internet, fabricante de material plástico (ABS) para interiores dos automóveis.

    Em termos mundiais o crescimento anual dos aditivos antichama é de cerca de 8-10% devido às grandes exigências impostas pelos órgãos governamentais em determinadas aplicações. No Brasil o consumo ainda é considerado muito pequeno, pela inexistência de leis que regulamentem e exijam a utilização eficaz. Por exemplo, na indústria automobilística a exigência para a velocidade máxima de propagação do fogo nos revestimentos internos é de 80 mm/min nos países desenvolvidos; esta exigência no Brasil, pelo Contran, é de 250 mm/min .

    Tenho assistidos inúmeros vídeos de veículos pegando fogo, normalmente um carro popular quando inicia a chama na parte frontal do veículo, a chama leva aproximadamente 3 minutos para atingir sua parte interna (painel) e mais 4 minutos para concluir toda a combustão interna, ou seja após 7 minutos o tanque já esta em combustão.
    Estatísticas de Incêndios no Estado de São Paulo
    Corpo de Bombeiros

    Automóveis = 76 %
    Outros = 24%
    Fonte: A importância do Extintor veicular • Nonos Prevenção Online
    Quanto a resistência a colisão o Brasil todo já conhece o CRASH TEST e são poucos que cobram melhorias das performance quanto a preservação estrutural e/ ou mesmo reforços estruturais e projetos mais seguros , compra-se automóveis por beleza, luxo, e design , etc. mas não se compra pensando em segurança.

  3. Faz-se necessário, urgentemente, regulamentar e disciplinar o uso de extintores de incêndio em trens, metrôs, monotrilhos e VLT’s, cujas legislação e procedimentos são desconhecidos e geram incertezas.