Os motoristas que circulam pela Avenida Agamenon Magalhães terão de exercitar ainda mais a paciência já a partir da primeira quinzena de dezembro. As obras do Corredor Norte/Sul chegarão à avenida, considerada a espinha dorsal do trânsito no Recife.
Obras numa via tão importante e já saturada pressupõem um plano especial de circulação de veículos. A Secretaria das Cidades estará concluindo esse estudo até o fim deste mês. Por dia, transitam pela avenida quase 80 mil automóveis nos dois sentidos. As mudanças estão sendo definidas pelo Consórcio Heleno Fonseca, que executará a quarta fase do corredor, a mais delicada devido ao trânsito pesado na via. Participam das decisões a Secretaria das Cidades e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).
O corredor Norte/Sul, que inicia em Igarassu, bifurcará no Shopping Tacaruna e seguirá em dois ramais, um pela Avenida Agamenon Magalhães até o Terminal Integrado de Joana Bezerra, e outro pela Avenida Cruz Cabugá até a Estação Central de Metrô do Recife, no Centro. Serão 33,2 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus nos moldes BRT e 33 estações.
Cerca de 60% das obras já foram concluídas e a previsão é de que o ramal, orçado em R$ 151 milhões, fique pronto até março. As obras na Cruz Cabugá já estão em andamento. Há uma expectativa de que o motorista ganhe 30 minutos em deslocamento na Agamenon, após a conclusão do corredor.
“Uma artéria como a Agamenon precisa de um olhar especial, devido ao grande volume de veículos. Optamos por fazer essa etapa por último (entre o Shopping Tacaruna e o Centro do Recife) para reduzir os transtornos. Vamos concluir o plano de circulação e logo em seguida começaremos a obra na avenida”, justificou o secretário das Cidades, Danilo Cabral.
Pelo projeto, a Agamenon Magalhães receberá nove das 33 estações de embarque e desembarque. As plataformas serão construídas sobre o canal e os ônibus ganharão uma faixa exclusiva. “Estamos definindo o plano com a prefeitura porque é uma obra que vai interferir na cidade”, disse Cabral.
As plataformas de embarque e desembarque serão fechadas, com ar-condicionado e acesso em nível, facilitando a entrada de pessoas com deficiência. O sistema é semelhante ao usado no metrô. Cada estação contará com guichê, agilizando a compra dos bilhetes, e dispositivo que indicará a previsão de chegada do coletivo. As obras na Avenida Caxangá, que receberá seis estações de BRT no Corredor Leste/Oeste, já estão bem adiantadas.
E ainda tem gente que acredita na conversa de prefeito e governador sobre VLT e monotrilho. Gente, acordem! Será tudo BRT, ou seja, Ô – N – I – B – U – S.
Nós usuários de Transportes Coletivos,sendo Ônibus, Táxi ou Trem de
Superfície(Metrô) são os meios de Transportes que são usados na nossa
Região, tornando muito caro sem conforto. Faltam Vias exclusivas para
Ônibus, não faixa Azul. Vejam faixa Azul, na Av.Mascarenhaes de Morais,
todas extensão da Avenida são pontos Comerciais de Grande Portes, tais como Ferreira Costa, Divepe, Veneza Diesel, Tupan e futuramente o Atacados dos Presente, Meira Lins, Italiana,Tambaí, fora o Ginasio de Esportes (Geraldão), como é que vão implanta Faixa Azul Exclusivo para
Ônibus. Como Ficaram as Empresas com suas entradas e saídas.
Chamaram novamente este Eng. de Tráfego que implantou o corredor da
Av. Conde da Boa Vista. OBS: CONTINUA PASSANDO A MÃO EM NOSSO DINHEIRO QUE PAGAMOS COM VÁRIOS IMPOSTOS.
Meu caro, infelizmente a mídia costuma errar no que fala ou não explica direito tal qual os governantes.
A faixa azul do BRS é preferencial e não exclusiva. Há uma grande diferença nisso. Preferencial quer dizer nela o ônibus tem prioridade de circulação como seria em alguns locais faixas pintadas em vermelho para orientar usuários que se vier um veículo de emergência, estes devem desocupá-la melhorando o reordenamento na via, algo que tem muito motorista que não sabe o que fazer nessa situação, mas tem muito condutor de ambulância que deveria andar com GPS, pois já vi vários usarem vias péssimas para trafegar tendo outras paralelas bem mais livres.
Retomando ao assunto, os automóveis poderão transitar na faixa azul, sim, mas apenas para conversão ou acessar imóveis comerciais ou não, e isso numa curta distância.
O problema é que o governo não explica como será o comportamento da fiscalização eletrônica e não vi nenhuma mídia explicar com detalhes como é feito isso tomando como base outros locais como o Rio de Janeiro e Fortaleza onde é empregado.
Uma coisa é você entrar na faixa para percorrer alguns metros com a seta ligada indicando que irá para imóvel ou via transversal e um agente de trânsito vê onde você estava, o quanto você está percorrendo, etc e julgará melhor se você estava a longa distância transitando na via preferencial, o que não pode ocorrer. Outra é você instalar um equipamento eletrônico que pode autuar pelo simples fato de passar sobre o sensor como fazem aqueles de avanço de sinal e faixa de pedestres, então mesmo o condutor percorrendo um espaço pequeno, com a seta ligada, apenas por ter invadido a faixa será penalizado e não é assim. Tal conduta é justa numa faixa exclusiva onde apenas um tipo de veículo ou grupo de veículos (ônibus, táxi, veículo de emergência) podem transitar sendo proibido aos demais.
Lembro muito bem que na Av. Caxangá a CTTU tinha implantado uma fiscalização eletrônica na faixa de ônibus exclusiva logo após a saída da parada que ficava na Madalena, em frente a loja da Celpe, sentido centro, porque ali era um ponto que os condutores invadiam a faixa exclusiva prejudicando os ônibus.
No caso do BRS, como você reforça, há muitos imóveis comerciais ao longo da Mascarenhas, vias transversais para giro de quadra ou acessar outro locais, portanto vai ter local que a faixa de ônibus terá que ser ocupado por longos metros por veículos que desejavam acessar outras vias. Se o governo local inventar de implantar um BRS que a fiscalização eletrônica funcione como se fosse um corredor exclusivo bastando está na faixa para ser autuado, vou dar um exemplo para mostrar que o tráfego misto que está ruim ficará pior.
Tem condutor de carro que apressado ao invés de ir a faixa mais direita ou esquerda para fazer retorno ou ir a outra via na Mascarenhas, cria uma fila dupla. Isso ocorria muito na Mascarenhas sentido Afogados para ir a Av. Recife no acesso desativado hoje feito por giro de quadro usando o viaduto Tancredo Neves. Pois bem, se no futuro o condutor transitar na via preferencial for autuado, para não ser, terá que cruzar a via preferencial, afinal assim a placa não estará visível. Para tanto, isso implica o condutor ter que parar retendo toda uma faixa para cruzar a faixa preferencial junto ao passeio e assim acessar imóvel ou outra via. De cara gera retenção que tende a atingir outras faixas. Também pode acarretar acidente.
Ao menos, espero com o BRS, que tenha fiscalização, pois ontem mesmo em frente a Ferreira Costa tinha dois veículos parados na faixa a direita pela manhã. Um caminhão era um caminhão e não sei se estava quebrado, pois não colocou o triângulo. Outra estava comprando comida a um ambulante.