RJ: mais de 30 feridos em acidente com três ônibus do BRT no Transoeste

 

Corredor Transoeste/RJJ - Foto - Fábio Costa  /Jcom/D.A Press

Um acidente envolvendo três ônibus do BRT Transoeste deixou 36 pessoas feridas no fim da noite de ontem (6). O acidente, que teve o maior número de vítimas desde o início da implantação dos corredores expressos para ônibus articulados no Rio, aconteceu na Avenida das Américas, no Recreio dos Bandeirantes.

A perícia recolheu o tacógrafo do veiculo causador do acidente durante a madrugada. Os agentes da Polícia Civil esperam apurar através do equipamento medição a velocidade exata do coletivo na hora do acidente.

Segundo os passageiros, dois ônibus que pararam no sinal vermelho foram atingidos por um terceiro. Não se sabe, até o momento, por que o motorista do veículo não parou no sinal, causando o acidente.

BRT: acidentes preocupam

O sistema de transporte por BRT estreou há um ano e dois meses no Rio de Janeiro e é a aposta da prefeitura para ser o principal meio de transporte das Olimpíadas de 2016. Porém, o número de acidentes, principalmente o de atropelamentos, que ocorrem nas vias de circulação desses ônibus preocupa.

Seis ambulâncias do Corpo de Bombeiros socorreram as vítimas, que foram levadas para dois hospitais. Segundo a Polícia Militar, dos 36 feridos, 15 foram levados para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul do Rio. Outros 12 foram socorridos no Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Nove feridos com menor gravidade foram atendidos no local e liberados.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, dos 27 atendidos nos hospitais, 25 receberam alta durante a madrugada. O motorista do terceiro ônibus, identificado como Wanderson da Silva Oliveira, de 38 anos, é um dos hospitalizados. Ele foi retirado das ferragens pelos bombeiros com fraturas nas pernas e escoriações pelo corpo. Segundo a Secretaria de Saúde, o paciente está estável e não corre risco de vida.

Fonte: Portal Mobilize

Rotina de acidentes nos ônibus da RMR

 

 

Além da lotação e do medo de assaltos, os passageiros que andam de ônibus pelo bairro de São José agora têm que se preocupar com mais um problema: os frequentes acidentes entre coletivos.

Um mês após dois ônibus se chocarem no cruzamento da Avenida Dantas Barreto com a Rua Imperial, em uma colisão que feriu sete pessoas, uma nova batida terminou com oito feridos na Avenida Sul. Por volta das 8h45 de ontem, um veículo da empresa Vera Cruz se chocou na traseira de um coletivo da Metropolitana que estava parado em um ponto de ônibus na pista exclusiva.

O Grande Recife Consórcio informou que só se pronunciará sobre os acidentes e possíveis providências após receber os laudos da CTTU e do IC sobre a última ocorrência, que também será investigada pela Delegacia da Boa Vista.

O ônibus da Metropolitana, da linha Vila Tamandaré, aguardava o desembarque de passageiros quando foi atingido por um veículo da linha UR-3 – Pantanal, da Vera Cruz, que estava a 50km/h no momento da colisão, segundo o IC.

“Ele (o motorista da Vera Cruz) disse que o Sol atrapalhou sua visão e ele não conseguiu calcular a distância”, informou o condutor Gilbério Lins de Aragão, que dirigia o outro coletivo. Gilbério. José Patrício Gomes, 51 anos, foi retirado das ferragens pelo Corpo de Bombeiros e levado pelo Samu ao Hospital da Restauração. Ele passa bem.

A cobradora do ônibus da Metropolitana, Maria do Carmo Paulino, 50, também foi encaminhada ao HR. Seis passageiros foram levados a UPAs com ferimentos leves.

Agreste

Dezesseis estudantes se feriram em um acidente com um ônibus escolar em Belo Jardim, ontem à tarde. Segundo testemunhas, o freio do ônibus falhou e o veículo capotou pelo menos três vezes. Os estudantes e o motorista foram encaminhados ao Hospital Júlio Alves de Lira e não correm risco de morte.

Animais na pista, uma epidemia

 

Na coluna Diário Urbano escrevi, no último dia 30 de outubro, sobre um grave problema que tem tido pouca atenção das autoridades: animais na pista. Os números impressionam. Confira.

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De 2010 até outubro de 2011, morreram 27 pessoas nas rodovias federais que cortam o estado, após colisões com animais soltos na pista. Nesse período, foram registrados 556 acidentes que resultaram em 250 pessoas feridas. Mesmo com o recolhimento, por parte da PRF, de 828 animais.

Ou seja, com quase mil animais a menos nas pistas, 27 pessoas perderam a vida porque o dono do animal não teve o mínimo cuidado em prendê-lo ou cercá-lo. Os números por si só já são alarmantes, mas o descaso dos proprietários e a certeza de que dificilmente serão punidos está transformando esses incidentes em uma verdadeira epidemia.

Identificar os responsáveis é uma das dificuldades apontadas pela PRF. Quando o animal é apreendido, o proprietário prefere abandoná-lo a assumir o risco de ser responsabilizado por algum acidente. Segundo o inspetor da PRF, Eder Rommel, a criação de animais soltos à sua própria sorte é um costume antigo principalmente no interior do estado. Uma das alternativas que estão sendo estudadas é a instalação de chips nos animais com as informações do animal e do proprietário.

A experiência já foi iniciada em São Paulo por meio de uma parceria com uma Ong. A parceria, no entanto, só tem condições de funcionar com a participação dos municípios. Aliás, já está mais do que na hora de os municípios assumirem a sua parcela de responsabilidade.

A Polícia Federal apenas recolhe os animais, mas o destino deles é outro problema. Uma sugestão do inspetor é a realização de leilão, pelos municípios, dos animais que não forem resgatados pelos donos. Que tal a criação de um fundo que possa ser usado em campanhas de conscientização para reduzir o número de acidentes? A epidemia tem controle, só precisa ser combatida.