Lei seca aumenta o cerco contra motorista infrator

Ficará mais difícil escapar das blitze da Lei Seca na Região Metropolitana do Recife nas prévias carnavalescas A operação ganhou um importante reforço para ampliar sua atuação nas ruas. Desde ontem as equipes passaram a contar com seis vans e seis guinchos que irão permitir uma melhor mobilidade das equipes em vários pontos simultaneamente. A expectativa é duplicar os atuais seis pontos de fiscalização. Com esse reforço os foliões-motoristas devem ficar atentos e optar pelo táxi, amigo da vez ou o transporte público se quiserem cair na folia e consumir bebida alcoólica. Motoristas com sinais de embriaguez estarão sujeitos a terem veículos guinchados e levados para o depósito do Detran.

“Atualmente, uma equipe cobre um ponto de abordagem por turno. Com as vans, nossa expectativa é cobrir dois ou três pontos. Assim, podemos ampliar o nosso raio de atuação”, explicou o secretário estadual de Saúde e coordenador da Lei Seca, Antonio Carlos Figueira. Os veículos disponibilizados para a operação também estão equipados com computadores portáteis, onde os agentes de fiscalização poderão fazer a notificação imediata das abordagens, verificação das condições legais do veículo e da carteira de habilitação por meio dos sistemas de informação do Detran. A multa por dirigir embriagado é de R$ 957,70.

Os seis caminhões-guinchos acompanharão as equipes para recolher os automóveis apreendidos durante a operação. Atualmente apenas um veículo cobre todas as blitze espalhadas na RMR. “Nós temos uma média de 150 abordagens por equipe e nossa expectativa é de aumentar o número de notificações”, revelou o major André Cavalcanti, coordenador executivo da Operação Lei Seca. Cada equipe dispõe de quatro policiais militares, quatro agentes de fiscalização do Detran e três técnicos da Secretaria Estadual de Saúde. Os carros guinchados para o Detran poderão ser retirados após pagamento de multa. Desde o início da Operação Lei Seca, em de dezembro de 2011, 47.076 motoristas foram abordados em blitze e 3.941 deles foram multados por diversos tipos de infração.

Veículos informatizados vão duplicar operação Lei Seca

 

 

 

 

A partir desta sexta-feira, a operação Lei Seca passa a contar com o apoio de 12 veículos, sendo seis guinchos e seis vans informatizadas. Com o reforço, as blitze ganham maior mobilidade, dobrando os pontos de bloqueio. Os carros estão sendo apresentados esta manhã no pátio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), no Bongi.

De acordo com o secretário estadual de Saúde e coordenador da Lei Seca, Antonio Carlos Figueira, atualmente uma equipe cobre um ponto de abordagem por turno e com as vans a expectativa é cobrir dois ou três pontos por equipe.

Com os computadores portáteis instalados nas vans, os agentes de fiscalização poderão fazer a notificação imediata das abordagens e verificar as condições legais do veículo e da carteira de habilitação nos sistemas de informação do Detran, agilizando o atendimento.

Já os seis caminhões-guinchos serão distribuídos entre as equipes de fiscalização para recolher os automóveis apreendidos durante a operação. Atualmente, apenas um veículo cobria todas as blitz espalhadas na Regiãp Metropolitana do Recife (RMR).

Balanço – Desde o início da Operação Lei Seca, em 1º de dezembro, 47.076 motoristas foram abordados e 3.941 deles foram multados por diversos tipos de infração. No mesmo período, 47.115 testes de alcoolemia foram realizados e 130 condutores autuados em flagrante por apresentarem consumo de álcool acima do limite estabelecido pela Lei.

Só neste mês de fevereiro, 5.977 veículos já foram abordados e 5.985 testes de alcoolemia realizados. No total, 11 motoristas foram autuados em flagrante por apresentarem consumo de álcool acima do limite estabelecido pela lei. Nesse mesmo período, 426 motoristas foram multados, por diversos tipos de infração.

Fonte: Diario de Pernambuuco

Árvore, trânsito parado e improvisação

A queda de uma árvore no meio de uma via movimentada do Recife, a Avenida Rosa e Silva, que se comunica com a Avenida Agamenon Magalhães, travou o  trânsito do Recife  por mais mais de seis horas. Um acidente desse tipo pode ocorrer a qualquer momento, se levarmos em conta a idade e o tamanho da maioria das nossas árvores, numa época onde não havia preocupação com a acessibilidade. É claro que não se deve sair por ai derrubando as árvores, mas pode-se criar um plano de ação.

A desobstrução de uma via de fluxo intenso deve ser pensada com antecedência. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) ainda trabalha com a improvisação. A sequência normal é esperar a chegada dos bombeiros, que já leva um bom tempo, pois terão que enfrentar também o trânsito.  O passo seguinte é desviar o fluxo e esperar o que parece interminável para quem está preso no trânsito.

O Recife precisa dispor de planos de ação para situações de emergência, seja um caminhão que quebra em cima de um viaduto, uma árvore que cai, um poste, um protesto no meio de uma via, enfim as mais diversas situações. Então a gente pergunta se a CTTU já sentou na mesa para traçar planos com os bombeiros, por exemplo, a Celpe , a Companhia telefônica ou a Polícia?

O Recife também já deveria dispor de equipamentos de emergência em pontos estratégicos da cidade para agir em uma situação de emergência a exemplo dos guinchos. Aliás, a companhia sequer dispõe de um guincho de grande porte e também não tem nenhuma empresa terceirizada para executar o serviço.

Imagine, por exemplo, um acidente que derrame óleo na pista. A CTTU não tem como resolver uma situação desse tipo, por exemplo. E mais uma vez vai depender exclusivamente da ação dos bombeiros. Os bombeiros, de fato, devem ser parceiros, mas a estratégia deve ser da CTTU.

Em São Paulo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) dispõe de empresas terceirizadas para situações de emergência. “Nós precisamos saber como agir em uma emergência e dispor das condições necessárias para resolver rapidamente. Aqui, a cada 15 minutos que o trânsito fica parado significam três quilômetros de engarrafamento”, explicou Hercules Justino, superintendente da CET.