Por
Luísa Zottis
Por décadas, parte da história de Roma foi tomada por carros e as icônicas vespas, circulando livremente pela avenida Fori Imperiali, que liga a Piazza di Venezia ao Coliseu. Mas, em agosto deste ano, esse cenário típico de um filme italiano mudou. O prefeito da cidade, Ignazio Marino, baniu de vez os automóveis do local.
O espaço, tomado pela memória da época imperial e pela névoa cinza da poluição, foi finalmente devolvido às pessoas, quebrando um paradigma de trinta anos – quando a discussão de restringir ou não os carros começou.
Alguns ainda acreditam que uma só para pedestres é ruim para a “mobilidade” e para o comércio local, numa cidade onde 970 em cada mil adultos têm carro e a velocidade média é de 15km/h. Enquanto isso, os apaixonados por cidades e mobilidade urbana já podem usufruir, e um local seguro, saudável e mais humano.
Se a cidade é o reflexo de seus governantes, tudo indica que os habitantes de Roma e, por que não, do mundo todo – já que a cidade é uma vitrine global – podem celebrar. Marino, eleito há apenas dois meses,chegou à posse pedalando. E assim continua fazendo.
E sua ambição não estaciona no Coliseu. Ele pretende banir os automóveis do entorno local e transformar a região no maior polo arqueológico do mundo. É bom lembrar que a Fori Imperiali (o foco da transformação), que era exclusiva aos pedestres somente nos domingos, ainda permite a passagem de ônibus e bicicletas.
“Temos que escolher se queremos carros ou valorizamos nossos monumentos”, ressaltou o prefeito à agência Reuters. E mais do que conservar a história, a medida preserva a segurança e a saúde das pessoas que circulam no local. Menos carros significa ar mais limpo, cidade mais segura e mais pessoas nas ruas.
É vontade de trabalhar, sem medo da rejeição e pensando no bem da cidade que o prefeito de Roma está deixando, sem dúvidas, um novo legado para o antigo império romano.
E sua ambição não estaciona no Coliseu. Ele pretende banir os automóveis do entorno local e transformar a região no maior polo arqueológico do mundo. É bom lembrar que a Fori Imperiali (o foco da transformação), que era exclusiva aos pedestres somente nos domingos, ainda permite a passagem de ônibus e bicicletas.
“Temos que escolher se queremos carros ou valorizamos nossos monumentos”, ressaltou o prefeito à agência Reuters. E mais do que conservar a história, a medida preserva a segurança e a saúde das pessoas que circulam no local. Menos carros significa ar mais limpo, cidade mais segura e mais pessoas nas ruas.
É vontade de trabalhar, sem medo da rejeição e pensando no bem da cidade que o prefeito de Roma está deixando, sem dúvidas, um novo legado para o antigo império romano.
Fonte: The City Fix Brasil