A Câmara analisa o Projeto de Lei 3206/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que inclui capacete, jaqueta, calça comprida, botas e luvas entre os itens obrigatórios para motociclistas. A proposta acrescenta a medida ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), na parte que trata dos equipamentos obrigatórios dos veículos.
Segundo o projeto, a exigência será obrigatória a partir do sexto mês após a definição das especificações técnicas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Onofre Santo Agostini argumenta que a adoção dos equipamentos listados poderá diminuir a gravidade dos ferimentos decorrentes de acidentes com motos no País e também evitar mortes, ao impedir ou minimizar queimaduras, lesões e fraturas.
Mortalidade
Dados do Caderno Suplementar “Acidentes de Trânsito”, do Mapa da Violência 2011, divulgado pelo Instituto Sangari com base nas estatísticas do Ministério da Saúde, mostram que, de 1998 a 2008, a mortalidade de motociclistas aumentou 754%, ou o dobro do crescimento da frota de motos.
O deputado ressalta que o crescimento médio anual da frota ao longo da década foi 16,7% para motos e 6,5% para automóveis. A taxa média de óbito dos motociclistas foi de 92,3 óbitos a cada 100 mil motos. No caso dos automóveis, a frota aumentou 88% e as vítimas de acidentes 57%. A taxa média foi de 38 mortes para cada 100 mil automóveis.
Em 2010, a frota de motocicletas foi estimada em 16,5 milhões de unidades, o equivalente a 25,5% dos veículos motorizados.
Custos
“O impacto de um motociclista acidentado para os cofres públicos é alto, principalmente devido à natureza dos ferimentos, já que a motocicleta oferece pouca ou nenhuma barreira que amorteça o corpo da pessoa”, diz Agostini. “Da perspectiva social, estudos mostram que as vítimas desse tipo de acidente são predominantemente jovens, refletindo em incremento dos números que ceifam o potencial social e de trabalho dos jovens brasileiros.”
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que um paciente vítima de acidente de moto custa, em média, R$ 152 mil aos cofres públicos, só na rede hospitalar. O custo social de cada paciente é de aproximadamente R$ 952 mil, pois envolve atendimento pré-hospitalar, hospital, licença e aposentadoria, entre outros.
Já os itens sugeridos como obrigatórios têm preço total estimado em R$ 650.
Tramitação
O projeto está apensado ao PL 1171/11, que tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
ACHO QUE SERÁ MAIS UM CUSTO PARA O USUÁRIO ARCAR.
COM O NOVO PROJETO, O ESTADO É QUE DEVERIA BENEFICIAR COM O CUSTO, PELO MENOS 70% .
Tem razão Adilson,deixem os motociclistas se lascar mesmo,é isso??? Tudo que vier para à segurança é bem-vindo,vai ser um custo à mais? Sim,mas é para propária segurança pessoal,outra coisa….Se esqueceram também da Joelheira,Cotoveleira,Caneleira e sinalização tanto no capacete como no colete!!!! Isso sim vai fazer uma grande diferença em pequenas quedas e colisões leves…..Todos esses itens deveria ser obrigatório sob pena de multas.
Oh!! Sr. Onofre Faz um favor, Vê se Sr. inventa um jeito de melhor o atendimento medico ou Ensino. Na verdade morre gente todos os dias por não ter um atendimento medico digno e ninguém faz nada, Então por favor Pelo menos umas vez na vida inventa uma lei que favoreça as pessoas que realmente precisa, põem uma coisa na sua cabeça Sr.Deputado quem ta com dinheiro pra comprar moto, não estão precisando que fiquem inventado lei para eles. E tem mais, num é um luvinha ou uma jaquetinha que vai impedir acidentes de moto né!! ¨Sabe que lei o Sr teria que criar Sr. Deputado Onofre, uma lei para por Air Beg em motos ai acho que daria certo¨ RSRSRSRSRSRSR