Detran promove curso para motocilistas

 

A Escola Pública de Trânsito do DETRAN-PE oferece gratuitamente, o curso de Pilotagem Defensiva que tem o intuito de auxiliar na segurança e prevenção dos acidentes com motos. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.escoladetransito.pe.gov.br.

Atenta ao aumento no número da frota de motocicletas em Pernambuco, o que transforma de forma significativa, as relações e comportamentos no ambiente viário, a Escola Pública de Trânsito (EPT), vem desenvolvendo esse curso desde o início de seu funcionamento, no ano de 2010.

O curso abrange três turmas, com 35 alunos cada, que devem ser habilitados na Categoria ‘A’. As aulas começam dia 7 de maio, de segunda à sexta-feira. Os interessados que não tiverem acesso à Internet, podem procurar a EPT, que disponibiliza os computadores interligados à rede para que sejam realizadas as inscrições.

No conteúdo, aulas teóricas e práticas, os alunos aprendem a conhecer os vários aspectos da Pilotagem Defensiva, enfatizados nos contexto mundial, nacional e local, como também a aplicação dos conhecimentos das vivências no trânsito, manejo do veículo de duas rodas, promoção da qualidade de vida e percepção da responsabilidade individual na manutenção da segurança coletiva no trânsito.

Cronograma das aulas

Maio

Período – Horário

07 a 11 – 08:30 às 12:10

14 a 18 – 13:30 às 17:10

21 a 25 – 08:30 às 12:10

Junho

Período – Horário

04 a 08 – 08:30 às 12:10

11 a 15- 13:30 às 17:10

25 a 29 – 08:30 às 12:10

Serviço:

O que: Curso de Pilotagem Defensiva.

Quando: 7 e 14 de maio, a partir das 8h30.

Quem: Curso promovido pela Escola Pública de Trânsito. DETRAN-PE

Onde: Estrada do barbalho, nº889, Iputinga

Fonte: Dentra – PE

Em São Paulo semáforos se integrarão aos ônibus

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) anunciou a implantação de uma tecnologia na cidade de São Paulo que vai permitir que o sistema de semáforos seja integrado a outros sistemas, por exemplo o de ônibus. O primeiro passo para isso, que começa a ser dado este ano, é a adoção de um padrão único de leitura de códigos de controladores, que permitirá a ampliação do número de empresas fornecedoras dos equipamentos.

De acordo com o secretário municipal de transportes, Marcelo Cardinale Branco, o custo dos controladores será reduzido, mas a principal vantagem da nova tecnologia é possibilitar a priorização das fases dos semáforos de acordo com o fluxo de passageiros nas vias. Atualmente, os semáforos inteligentes (que representam 25% do total de semáforo de SP) programam as aberturas de acordo com o número de veículos, mas ignoram que os ônibus representam um fluxo muito maior de pessoas.

— Vamos pegar como exemplo a avenida Santo Amaro que fica com os corredores lotados nos horários de pico. A ideia é que, nesses períodos, a CET diminua o tempo de abertura nas transversais, dando preferência à liberação do fluxo de ônibus.

O prazo para que isso aconteça, entretanto, ainda não está definido. A abertura de protocolos (linguagem do sistema), que foi desenvolvida no Brasil pela USP (Universidade de São Paulo), é apenas a primeira etapa para que as gestões dos serviços públicos sejam unificadas. De acordo com o diretor de sinalização da CET, Valter Vendramini, a tecnologia começou a ser implementada nos semáforos porque são eles que comunicam as decisões de trânsito para a população.

— Temos que começar fazendo com que os controladores se entendam. Depois, vamos criar um nível mais alto, que pode comunicar com o transporte público e de segurança urbana. Esses passos virão nos próximos anos.

Atualmente, apenas três empresas fornecem os equipamentos para a capital paulista por causa da restrição de protocolos. Segundo Vendramini, a tendência de abertura das linguagens é mundial. Em um fórum realizado na manhã desta segunda-feira na USP, especialistas em transporte da Inglaterra e dos Estados Unidos apresentaram as tecnologia que funiconam nesses países.

— Eles perceberam a necessidade de não ficar dependente de uma ou outra tecnologia. Então, eles criaram protocolos em seus países. O que estamos fazendo aqui através da USP? Criando uma tecnologia que une esses dois protocolos e qualquer empresa que tenha o produto poderá fornecer para nossa cidade.

Ainda de acordo com Vendramini, a experiência desse países mostra que o custo dos equipamentos caiu significativamente após a abertura daslinguagens.

Pedestres
A CET também lançou nesta segunda-feira uma nova etapa da campanha de proteção ao pedestre que vem sendo implementada pela prefeitura desde o ano passado. O vermelho piscante dos semáforos para pedestres terão seu tempo estendido. Eles não mais indicarão que a pessos tem que parar do outro lado da rua, mas que ele tem rempo suficiente para fazer a travessia.
De acordo com o órgão, os semáforos que apresentarem a mudança serão identificados com um adesivo de um boneco verde.

Fonte: R7.com (Via Blog Meu Transporte)

Aprovado incentivo da bicicleta como meio de transporte

 

A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou o Projeto de Lei 1346/11, do deputado Lucio Vieira Lima (PMDB–BA), que cria o Estatuto dos Sistemas Cicloviários, com o objetivo de incentivar o uso de bicicletas no transporte urbano. O projeto obriga a União, os estados e os municípios a criar sistemas cicloviários nacional, estaduais e municipais.

O relator, deputado Valadares Filho (PSB-SE), afirmou que qualquer medida que se proponha a contribuir para melhoria dos meios de mobilidade, especialmente nos grandes centros urbanos, merece toda atenção, tendo em vista os graves problemas que a população brasileira vem enfrentando nas grandes cidades. “O atual modelo, fundado basicamente no transporte de veículos particulares de passeio e ônibus coletivos, tem se revelado inadequado, deixando a população sem alternativas para a mobilidade urbana”, assinalou.

Valadares destacou ainda que o transporte feito por meio de bicicletas é uma alternativa não poluente e que traz benefícios para a saúde. “Além disso, é também uma alternativa mais barata e com implementação mais rápida, que contribuirá para a melhoria do transporte, especialmente nos grandes centros urbanos”, disse.

Os sistemas propostos pelo projeto devem ser formados por uma rede viária para o transporte por bicicletas, constituídas por ciclovias (pista própria para a circulação de bicicletas, separada fisicamente do tráfego geral); ciclofaixas (faixa exclusiva para a circulação de bicicletas em vias de circulação de veículos, utilizando parte da pista); e faixas compartilhadas para circulação de bicicletas com o trânsito de carros.

Além disso, os sistemas cicloviários deverão conter locais específicos para estacionamento, chamados de bicicletários (locais para estacionamento de longa duração, públicos ou privados) e paraciclos (locais para estacionamento de curta e média duração em espaço público).

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovada pela Comissão de Viação e Transportes, em dezembro do ano passado. Agora será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Levantamento inédito traz ranking das calçadas do Brasil

 

Entre fevereiro e abril de 2012 a equipe do portal Mobilize Brasil saiu pelas ruas de algumas capitais brasileiras para avaliar a situação das calçadas do país. Afinal, calçadas com boa qualidade são um equipamento fundamental para a mobilidade urbana sustentável. E, segundo dados do IBGE (2010), no Brasil cerca de 30% das viagens cotidianas são realizadas a pé, principalmente em função do alto custo do transporte público.

Além da importância para o transporte, as calçadas funcionam também como um “sensor” da qualidade de urbanização de uma cidade. Alguns pensadores afirmam que se pode medir o nível de civilização de um povo pela qualidade das calçadas de suas cidades. E há quem diga que as calçadas são melhor indicador de desenvolvimento humano do que o próprio IDH.

Enfim, cidades são feitas para pessoas, e estas primordialmente caminham. A necessidade de calçadas de qualidade vale para todos: jovens, adultos e também para crianças, idosos e pessoas com deficiência física, que demandam pavimentos bem nivelados, sem buracos, e dotados de rampas de acesso para cadeiras de rodas.

Calçadas devem ser suficientemente largas e, sempre que possível, protegidas por arborização para conforto de quem anda sob o sol. E bem iluminadas, para quem caminha à noite.

Outro item a não ser esquecido são bancos e jardins, que, sempre que houver espaço, são um sinal de gentileza urbana precioso, que se contrapõe à correria de nossos dias.

E, ainda, calçadas devem ser complementadas por faixas de segurança, equipamento básico para a travessia segura das ruas. Além disso, semáforos especiais, placas de sinalização e outros equipamentos de segurança podem ser necessários nas vias de maior movimento.

Levantamento Calçadas do Brasil
Para o lançamento da campanha Calçadas do Brasil, a equipe do Mobilize preparou um levantamento sobre a situação das calçadas em pontos-chave de algumas capitais do Brasil: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, Salvador, Fortaleza, Natal, Recife e Manaus. No trabalho foram observados os seguintes itens, atribuindo-se notas de zero a dez:

– Irregularidades no piso
– Largura mínima de 1,20 m, conforme norma ABNT
– Degraus que dificultam a circulação
– Outros obstáculos, como postes, telefones públicos, lixeiras, bancas de ambulantes e de jornais, entulhos etc.
– Existência de rampas de acessibilidade
– Iluminação adequada da calçada
– Sinalização para pedestres
– Paisagismo para proteção e conforto

Outros indicadores de conforto para o pedestre, como o nível de ruído e a poluição atmosférica, não foram considerados, pois exigiriam ferramental técnico não disponível. O levantamento procurou coletar dados observáveis por qualquer pessoa que caminhe e observe o ambiente urbano. Assim, o mesmo formulário usado pelos correspondentes do Mobilize estará disponível para o público, que poderá avaliar as calçadas de outras cidades e publicar os resultados no endereço www.mobilize.org.br.

Para a avaliação, foram escolhidas ruas e áreas com alta circulação de pedestres, como estações de transportes, proximidades de hospitais e ruas comerciais.

As áreas avaliadas são todas de urbanização bem antiga, superior a 50 anos, e já passaram por processos de renovação de infraestrutura.

Nas doze cidades avaliadas, os resultados mostraram grande disparidade entre bairros e regiões. Numa mesma cidade, como Fortaleza, algumas ruas obtiveram nota média acima de 9, como a av. Bezerra de Menezes, enquanto a região central da capital cearense ficou com a média 5,38, bem abaixo da nota 7, que foi considerada a mínima para uma calçada de boa qualidade.

No Recife, enquanto as calçadas da Praia de Boa Viagem obtiveram nota 8,50, a rua do Hospício, no Centro, ficou com média 3,00.

Em São Paulo, enquanto a avenida Paulista tem uma calçada nota 10, a rua Darzan, em Santana, ficou com a nota 3,13, e a região da rua 25 de Março, no Centro, obteve média 5,14. E num mesmo quarteirão, no entorno da estação Santa Cruz do metrô, há calçadas bem cuidadas, com notas 8,75, e outras cheias de falhas e obstáculos, que levaram nota 5,63.

De forma geral, em todas as cidades avaliadas constatou-se certo descaso das autoridades quanto à conservação das calçadas, especialmente por conta das frequentes obras realizadas por concessionárias de serviços de água, gás, energia e telefonia. Raramente após uma obra a calçada é restaurada conforme seu padrão de qualidade original, o que resulta em feias cicatrizes, desnivelamentos ou simplesmente em buracos abandonados ao sabor do tempo.

Via Portal do Trânsito