Bicicletas de aluguel em Porto Alegre tem mercado disputado

 

 

Cinco empresas apresentaram  propostas para a operação do serviço de aluguel de bicicletas em Porto Alegre. A expectativa da Empresa de Transporte Público e Circulação (EPTC) é que a vencedora seja conhecida até o final deste mês, com funcionamento do sistema até o final do ano.

A intenção da EPTC é que o serviço de aluguel de bicicletas em Porto Alegre seja semelhante aos existentes em Paris, em Londres e no Rio de Janeiro. Os usuários deverão ser atendidos por no mínimo 250 veículos. O deslocamento dos ciclistas ocorrerá a partir de 30 estações localizadas, em uma primeira etapa, no Centro da cidade, com possibilidades de implantação em outros pontos da capital.

As primeiras estações devem ser criadas no Mercado Público, na Casa de Cultura Mário Quintana, na Usina do Gasômetro, na Praça da Matriz, na Câmara de Vereadores, na UFRGS, entre outros. A distância entre as estações está projetada em cerca de 500 metros, no mínimo.

“De seis a 12 bicicletas estarão disponíveis para uso em cada estação. Os interessados deverão realizar previamente seus credenciamentos no sistema, com um pagamento mensal para uso das bikes, que garantirá a liberação inicial de deslocamento em até 30 minutos. O uso de um tempo maior poderá ser pago até por cartão de transporte coletivo. A gestão do sistema acontecerá de forma totalmente eletrônica”, afirma o gerente de projetos da EPTC, Antônio Vigna.

Ciclovias
Dentro do Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre já estão em funcionamento as seguintes ciclovias ou ciclofaixas: Restinga, 4,6 km; Ipanema, 1,25 km; Diário de Notícias, 2,1 km; Icaraí, 1,7 km.

Estão em construção a Ciclovia da Av. Ipiranga, 9,4k m, e da Beira-Rio, 6,35 km.

Estão projetadas ciclovias para as seguintes obras da Copa do Mundo: Av. Tronco, 5,6 km; Severo Dullius, 1,6 km; Sertório, 12 km, e Voluntários da Pátria, 3,5 km.

Via Blog Meu Transporte

Duas décadas da lombada eletrônica

 

Muitos não sabem, mas a lombada eletrônica nasceu em Curitiba e na segunda (20 de agosto) completou 20 anos. A invenção se deu por conta de um acidente de trânsito, provocado por uma lombada física, no início dos anos 1990. Os fundadores da empresa começaram a pensar em uma forma mais eficiente e menos abrupta de se reduzir a velocidade. Assim, chegaram ao primeiro modelo do dispositivo.

Em uma parceria com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), em 1992, foi possível instalar as primeiras lombadas eletrônicas na capital paranaense. A primeira delas foi implantada na Rua Francisco Derosso, 905, no bairro Xaxim. Ela continua no mesmo lugar, onde ainda funciona uma escola primária, que conta com esse mecanismo para reduzir a velocidade dos carros que trafegavam na via.

De lá para cá, a tecnologia, aprimoramento do equipamento e legislação geraram muitas histórias, bem como aprovação da comunidade. “Acompanhamos diversas manifestações de comunidades solicitando a instalação da lombada eletrônica em alguns locais, faixas agradecendo a implantação, cidadãos vigiando para que os equipamentos não fossem depredados e etc.”, conta Luiz Gustavo de Oliveira Campos, Diretor Comercial e de Marketing da Perkons, a empresa inventora da Lombada Eletrônica.

As lombadas eletrônicas são conhecidas pela eficácia na redução de mortes em acidentes de trânsito. Por ser mais ostensiva que outros dispositivos, apresenta índices de respeito a velocidade superiores a 99,9%. Segundo estudo do Ibmec-Rio (Estudo do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), realizado nas rodovias federais, esses equipamentos evitam cerca de três mortes e 34 acidentes por ano. O estudo, coordenado pela economista Daniela Ornelas, considerou os números de acidentes de 1996 (quando ainda não havia lombadas eletrônicas no Brasil) a 2005. As primeiras lombadas foram instaladas nas rodovias federais em 1999.

Mais informações sobre a fiscalização eletrônica no trânsito
– Levantamentos feitos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2001, apontam que nos locais onde há equipamentos de controle de tráfego, o número de acidentes diminui em torno de 30% e o de mortes, 60%. Em alguns locais críticos em acidentes, o número de mortos chega a zero após a instalação de equipamentos de controle de velocidade.

– Pesquisa de opinião pública, encomendada pela antiga ABRAMCET – Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito e atual ABEETRANS – Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito, realizada em oito capitais brasileiras, aponta que 84% dos entrevistados aprovam o sistema de monitoramento eletrônico de trânsito implantado no país. Além deste dado, a pesquisa ainda apurou que 46% dos entrevistados pensam que, após a instalação dos radares eletrônicos, o número de acidentes reduziu; 30 % acreditam que a situação se manteve, 13% acreditam que o número de acidentes aumentou e 11% não opinaram ou não sabem. A margem de erro estimada é de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos.

– Estudo do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec-Rio), realizado nas rodovias federais, comprova que a instalação de redutores eletrônicos de velocidade contribui para a redução do número de acidentes e mortes. De acordo com o estudo, só em 2004, a instalação de lombadas eletrônicas evitou 1.061 mortes e 12.370 acidentes nas rodovias federais brasileiras.

Com informações da Assessoria de Imprensa (via Portal do Trânsito)