Plano B para o BRT no Recife

Corredor Leste/Oeste - Foto - Roberto Ramos DP/D.A.Press

Por

Tânia Passos

A operação dos corredores de tráfego Norte/Sul e Leste/Oeste do sistema BRT (Bus Rapid Transit), sigla inglesa para transporte rápido por ônibus, pode começar em março de 2014, com menos da metade da frota.

O Grande Recife Consórcio de Transporte está trabalhando com um plano B para colocar em prática se o processo de licitação das linhas de ônibus da Região Metropolitana não for concluído até agosto. São necessários seis meses para que os veículos no modelo BRT sejam entregues pelo fabricante. O governo trabalha com a possibilidade de os coletivos serem encomendados até setembro, para iniciar o sistema em março.

Dos 180 ônibus previstos para os dois corredores, incluindo os 5% de reserva, deverão ser compradas, inicialmente, 40 unidades  para os dois corredores. Com uma frota menor, a ideia é iniciar a operação com um terminal de integração, dos quatro que cada um dos corredores terá. “Vamos iniciar em março no Norte/Sul, com o Pelópidas da Silveira, e no Leste/Oeste, com o terminal da 3ª Perimetral. A cada mês, um terminal entra em operação por corredor. Nosso cronograma é que em maio de 2014 o sistema esteja operando com toda sua capacidade”, informou o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Segundo ele, enquanto o sistema não for concluído, os outros terminais vão operar com os ônibus convencionais no trânsito misto. No caso do Norte/Sul, haverá possibilidade dos ônibus utilizarem o corredor exclusivo até chegar ao terminal da PE-15. “É mais fácil instalar paradas convencionais na PE-15, mas não na Caxangá, explicou.

A missão da compra dos ônibus ficará com as empresas que atualmente circulam nos dois corredores. No Norte/Sul estão as empresas Itamaracá e Cidade Alta e no Leste/Oeste as empresas Rodoviária Metropolitana e CRT. Essas duas últimas informaram por meio de assessoria, que vão aguardar o edital de licitação.

Cada ônibus está orçado em cerca de R$ 800 mil. De acordo com o presidente do Grande Recife, Nelson Menezes, os empresários que hoje exploram as linhas de ônibus nos dois corredores deverão realizar a compra dos coletivos, mesmo que a licitação não esteja concluída. “Caso as empresas que comprarem os ônibus não vençam a licitação, o edital vai prever o repasse para as que vencerem”, afirmou Nelson Menezes.

O lançamento do segundo edital de licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP) deve ocorrer até o fim deste mês. No edital anterior nenhuma empresa se interessou em partipar da licitação. “Nós entendemos que o edital terá que passar por alguns ajustes, mas sem perda da qualidade do serviço”, revelou Menezes.

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5 Replies to “Plano B para o BRT no Recife”

  1. Meus caros, como pode o TI Perimetral III ser entregue em março/2014 se o terreno que precisa para continuar as obras não foi liberado? Isto vai ocasionar mais atrasos na entrega. Será que não avisaram dos problemas ao presidente do consórcio Grande Recife?

    • esse Nelsom Menezes caiu de para-quedas caro leozinho.o gordo não entende NADA!sobre esse BRT,repito,não vai dar certo.pois é muito limitado caros!e se encheu a boca para falar desse sistema q na minha modesta opinião,é mais ultrapassado q o nosso SEI(q é bastante falho)!é só para enganar estrangeiro,se é q vem estrangeiro para Pernambuco na copa!

  2. Sempre que posso, acompanho as obras do corredor Leste-Oeste em Recife, e o TI Perimetral 4 já está em processo de fundação em alguns pontos, portanto, em tese, perante a situação do Perimetral 3 que só teve o terreno usado pelo BB parcialmente limpo ainda dependendo da parte do HGV, é mais provável que o Perimetral 4 fique pronto antes.
    Outra, na licitação de linhas, me parece, há previsão de BRT para o TI Caxangá, que deve substituir a atual Caxangá/Boa Vista focada no corredor. Pelo andamento das estações e posição delas com relação aos TIs novos, o TI Perimetral 4 e Caxangá poderiam ser um dos primeiros na fase de teste até porque explorariam uma quantidade superior de estações, diferente do Perimetral 3 que só pegaria a metade.
    Acrescento a este contexto o citado na matéria que as outras linhas não convertidas para BRT ou que serão atreladas a TIs de onde partirão os BRT usarão o tráfego misto. Pergunto: preferem deixar de usar um TI capaz de explorar mais o corredor via BRT evitando um longo deslocamento no tráfego misto a fazer a situação inversa, que é a descrita na matéria?

  3. falando em SEI,a integração de Cajueiro Seco tá uma NOJEIRA.a começar pela vera cruz q esculhambou a linha 166,botando amarelo em linha azul!banheiros estão imundos e quebrados.o mesmo é para os elevadores.sem falar na zona q são as linhas 139-TI cabo/TI Cajueiro e 181-Cabo(COHAB)/TI Cajueiro.principalmente depois das 17:00!

  4. Penso em formas de estender a mobilidade de pedestres ou com veículos do tipo Segway e variantes. Venho postulando sobre a possibilidade de mega-passarelas sobre grandes extensões, que poderiam também ser uma forma de mitigar o caos em locais onde há enchentes regularmente.

    Seria também uma forma de oferecer espaços de lazer, pois em determinados locais essas passarelas se alargariam, e talvez até trouxessem segurança para todos, inclusive para policiais, já que não seria um grande problema manter a segurança sobre elas, e por outro lado o tráfego sobre elas inibiria ações criminosas nas calçadas e ruas sobe elas. É tudo teórico, embrionário.

    Não estou pensando em passarelas como se faz normalmente, de concreto, retas, mas em decks, ou outros materiais que as novas tecnologias possibilitem, com desenho lúdico, às vezes com piso transparente.

    Por exemplo, para evitar o problema de que tais passarelas pudessem convidar à construção de moradias sob elas, em locais onde elas se alargassem, elas poderiam ter um piso que deixasse a água passar – já sobre as ilhas de uma avenida, elas seriam uma proteção contra chuva e sol para os pedestres (e até para os carros e ônibus, em menor medida).

    É verdade que, mesmo se fossem bonitas, em estilo hi-tech ou rústico conforme o local, haveria o risco de que elas obstruíssem a vista, enfeiassem alguns locais, mas eu pergunto: o que certas áreas nas grandes metrópoles teriam a perder em termos visuais? E por outro lado, o que o cidadão perdesse sob em termos estéticos ou de paisagem estando no “térreo”, ele ganharia ao subir na passarela. Ganharia até a oportunidade de praticar um pouco de arborismo comtemplativo, que normalmente ele não tem, já que as ditas passarelas poderiam ter derivações de passeio entre as árvores de parques, por exemplo. E de forma geral, estando mais elevadas, entre 5 e 8 metros acima do nível da rua e da calçada, de forma geral elas proporcionariam vistas mais interessantes.
    Elas também poderiam se ligar aos primeiros andares de alguns prédios públicos (hospitais, e aí seriam uma opção para transporte de doentes) ou privados que o desejassem.

    Para uma visualização e discussão, disto e de outros assuntos, acessem meu blog.

    Obrigado,

    Marco Juliano e Silva
    marcjultrad.com.br