A Avenida Cruz Cabugá começa nesta terça-feira a receber as primeiras intervenções para a construção do corredor exclusivo de ônibus Norte/Sul. Ao longo da via, seis estações do Transporte Rápido por Ônibus serão construídas e, nesses trechos, a pista será alargada.
Seguindo o cronograma da obra, a Secretaria das Cidades atuará com duas frentes de trabalho, sendo a primeira na Praça General Carlos Pinto (em frente ao Shopping Tacaruna) e, a segunda, em frente à Praça 11 de junho (no lado oposto ao Palácio Frei Caneca). Nos dois locais, a construtora retirará as interferências não visíveis, como a drenagem urbana e as tubulações de água. Só após a conclusão desta fase, a empresa iniciará a construção da pista.
O fechamento parcial das duas praças traz mudanças apenas para os usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros. Parte da Praça General Carlos Pinto, localizada em frente ao Shopping Tacaruna, será transformada em uma pista para carros. Por esse motivo, as duas paradas existentes no espaço serão desativas e relocadas. Os dois pontos (localizados no sentido subúrbio/cidade) passarão a ter como ponto de embarque e desembarque de passageiros a calçada em frente ao estacionamento do Shopping (antes do semáforo de pedestre).
Já na Praça 11 de Junho, as duas paradas de ônibus (sentido cidade/subúrbio), no lado oposto à vice-governadoria, serão desativadas e relocadas para frente do Hospital da Marinha. Parte desta praça também será reduzida para abrigar uma pista para carros.
Em julho deste ano deve ter início a construção das estações no canteiro central da Avenida Cruz Cabugá. As estações serão construídas nos moldes do sistema Transporte Rápido por Ônibus e serão equipadas com pagamento antecipado da tarifa e ar-condicionado. Para agilizar a construção desses pontos a SECID montou um método construtivo diferenciado. As estações serão montadas com base de concreto e estrutura metálica de aço. A estrutura metálica será construída fora do espaço da Avenida (interferindo menos no tráfego local) e instalada de forma rápida. Cada estação será construída em uma média de quatro meses.
Só na Av. Cruz Cabugá serão construídas seis estações. Elas ficam localizadas em frente a Praça Gen. Carlos Pinto e do Terreno da Marinha do Brasil; a Praça 11 de Junho e da Compesa; em frente a Praça Gen. Abreu e Lima e do Mercado de Santo Amaro; em frente da Rua Artur Coutinho; em frente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus e em frente do Parque 13 de Maio.
Confira que linhas de ônibus terão os pontos de embarque e desembarque modificados durante as obras:
1º ponto: Praça General Carlos Pinto (em frente ao Shopping Tacaruna)
Novo ponto de embarque: calçada em frente ao estacionamento do Shopping.
117 -CIRCULAR (PREFEITURA)
822-JARDIM BRASIL I (CRUZ CABUGÁ)
824-JARDIM BRASIL II (CRUZ CABUGÁ)
831-AGUAZINHA
838-ALTO DA CONQUISTA
841-NOVA OLINDA
843-ALTO DA BONDADE (VILA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO)
844-SANTA CASA
847-ALTO NOVA OLINDA
851-CÓRREGO DO ABACAXI
852-CAIXA D’ÁGUA
958-COSTA AZUL
971-AMPARO
973-CASA CAIADA
974-JARDIM ATLÂNTICO
981-RIO DOCE (CONDE DA BOA VISTA)
983-RIO DOCE (PRINCESA ISABEL)
992-PAU AMARELO
993-CONJUNTO PRAIA DO JANGA
994-CONJUNTO BEIRA MAR
2º ponto: Praça 11 de junho (lado oposto ao Palácio Frei Caneca)
Novo ponto de embarque: em frente do Hospital da Marinha
911-OURO PRETO (COHAB)
915-PE-15
921-OURO PRETO (JATOBÁ I)
926-OURO PRETO (JATOBÁ II)
946-IGARASSU (BR-101)
967-IGARASSU (SÍTIO HISTÓRICO)
976-PAULISTA (PREFEITURA)
977-PAULISTA (CONDE DA BOA VISTA)
Quero só ver essa estação da Av. Cruz Cabugá cuja parte metálica já vem pronta.
Acompanho as do Leste-Oeste e gastam um bom tempo só remanegando tubulações, fazendo novas galerias, para então abrir o espaço necessária para a base de alvenaria da estação, que segue em tese a prometida na Cruz Cabugá, pois feita a base, a estrutura metálica também chega para ser montada como um quebra-cabeça, só que precisam fazer soldas nessas partes. Telhado, idem. O problema é que levam mais de quatro meses para concluir uma estação no Leste-Oeste porque cada fase, até parada há, tem mais ou menos trabalhadores. A primeira ainda não está pronto e já tem mais de um ano, enquanto outra que começou, chuto, uns seis meses, já está em fase de conclusão.