O Sistema de Transporte Rápido por Ônibus da Região Metropolitana do Recife, também conhecido como BRT (Bus Rapid Transit) ganhou nome próprio: Via Livre. A logomarca nas cores azul, vermelha e verde reproduz as cores do Sistema Estrutural Integrado (SEI). O nome traz em si uma das principais características do sistema BRT, de ter uma via livre para o ônibus passar. No caso dos dois corredores de transporte da RMR: Leste/Oeste e Norte/Sul, irão compartilhar o corredor com ônibus convencionais e em alguns trechos o sistema irá se integrar ao tráfego misto, no caso do centro do Recife. Não se pode dizer que a via ficará inteiramente livre para o ônibus, mas é, sem dúvida, um avanço importante para o sistema de transporte público de passageiros. A expectativa é que os testes comecem no dia 4 de abril em um trecho do Leste/Oeste. Somente em maio, todo o sistema deverá operar, segundo o cronograma da Secretaria das Cidades.
Curitiba – RIT (Rede de Transporte Integrada)
O Sistema Integrado de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana garante a integração físico-tarifária de 14 municípios da Grande Curitiba. Sua estrutura define a RIT – Rede Integrada de Transporte. Para dar prioridade ao transporte coletivo, a RIT conta com 81 km de canaletas exclusivas, garantindo a circulação viária do transporte coletivo. As linhas da RIT são caracterizadas por cores e capacidade dos veículos.
Belo Horizonte ( Move)
Este ano o BRT MOVE vai operar nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Vilarinho e na Cristiano Machado, beneficiando 700 mil pessoas diariamente. Na Área Central, o BRT MOVE vai circular nas avenidas Paraná e Santos Dumont. A implantação do BRT está sendo feita em etapas. A segunda fase prevê o início da operação da estação Pampulha, no corredor Antônio Carlos Pedro I. Na última etapa começam a circular os ônibus do MOVE nas estações Vilarinho e Venda Nova. Quando o sistema inteiro estiver funcionando o BRT vai transportar mais de 900 mil passageiros por dia.
Bogotá (Transmilênio)
A rede do TransMilenio está inspirada na Rede Integrada de Transporte de Curitiba, mas com algumas melhorias que permitiram ao TransMilenio contar com uma capacidade de carregamento de passageiros superior à de Curitiba. A principal melhoria é que os ônibus transitam por canaleta segregada, sem cruzamentos em nível, com duas faixas em cada direção, permitindo assim ultrapassagem entre os veículoso que possibilitou a operação de linhas expressas na faixa adicional, conseguindo atingir velocidades de operação maiores que as de Curitiba.
No último sábado (22), dois integrantes da associação BH em Ciclo, que também são conselheiros no Comurb – Conselho de Mobilidade Urbana, realizaram uma visita técnica ao BRT Move, acompanhados de técnicos da BHTrans, a responsável pelo sistema. O objetivo, avaliar a estrutura montada pela prefeitura que permitirá a integração dos dois modos (bicicleta e BRT) e o espaço destinado no interior dos ônibus para as ‘magrelas’.
O BRT Move começa a funcionar no sábado, dia 8 de março. Trinta e cinco dos 200 ônibus estão equipados para receber os ciclistas, sendo que cada veículo comportará no máximo duas bikes. O embarque será permitido somente aos sábados, após as 15 horas, e domingos e feriados durante todo o dia.
A questão dos dias permitidos já traz, aliás, a primeira das críticas dos ciclistas. Eles entendem que, ao não incluírem a bicicleta durante os dias úteis, quando a população sai para trabalhar ou estudar, a estrutura montada para o BRT desconsiderou o veículo como meio de transporte. De positivo, nesse aspecto, é a informação, passada aos ciclistas pelo presidente da BHTrans em março, de que as estações do BRT terão bicicletários (mas ainda não se sabe se todas ou quais).
Os representantes da BH em Ciclo, Guilherme Tampieri e Amanda Corradi, levaram suas bicicletas à visita no sábado para fazer a vistoria e testar o esquema de integração do Move. Ao final, a entidade tirou um documento, “Impressões da BH em Ciclo acerca da integração do BRT Move com a bicicleta”, listando as impressões dos ativistas, e apontando falhas, assim como sugestões à BHTrans sobre como o serviço poderá ser melhorado.
Entre os problemas operacionais presenciados, a entidade destaca a falta de informações sobre o acesso das bikes à estação (por escadas, elevadores?), sobre a implantação de paraciclos nas estações de transferência do Move; a não existência de instruções sobre como usar o espaço destinado às bicicletas, nem nos ônibus nem nas estações. Quanto à estrutura instalada nos ônibus, avaliam que é pouco prática e acessível, e, sendo fixa, exige encaixe preciso, ou seja, está em posição desfavorável ao ciclista.
O olhar atento dos ciclistas percebeu também que bicicletas com pneus mais grossos podem não caber no encaixe e que bicicletas maiores ou com bagageiros, cestas e alforjes podem ser incompatíveis com as dimensões do equipamento. Além disso, como a roda da frente ficará disposta para baixo, bicicletas maiores ou que tenham cesto podem não caber; e ainda o guidão, ficando para baixo, ‘na beirada’, poderá atrapalhar a passagem das pessoas pelo corredor.
Não foi a primeira vez que os ciclistas mineiros tentaram interferir no projeto, e a principal reclamação é que não foram consultados pelo órgão público. No dia 11 de fevereiro, a equipe da BH em Ciclo enviou um ofício ao presidente da BHTrans pedindo mudanças no regulamento do BRT, no que tange à integração deste sistema à bicicleta. “Ainda não obtivemos resposta, mas esperamos que sejam dadas antes do início das operações do BRT. Acredito que nossas proposições corroboram, ainda que de maneira singela, para que a BHTrans alcance a meta – estipulada por ela própria – de 6% de viagens feitas por bicicleta até 2020”, analisa Guilherme.
Nas conclusões do relato da visita feito pala BH em Ciclo, a associação faz questão de afirmar que é positiva a possibilidade de inclusão das bicicletas nos ônibus do BRT, mesmo que façam ressalvas e com pontos a serem melhorados, diz o texto. Por fim, pedem à BHTrans que coloque a bicicleta em uma agenda que compreenda, de fato, este veículo como meio de transporte.
A Copa do Mundo de 2014 não marcará o fim da implantação da primeira fase do Move, nome oficial do sistema de transporte rápido por ônibus de Belo Horizonte, que tem programação para se estender por outros corredores da capital mineira até o fim da década, quando tem projeção para atingir seis vezes a extensão inicial.
Ao custo estimado de R$ 5,5 bilhões, o projeto prevê um complexo de 160 quilômetros até 2020 e depende ainda de intervenções como a duplicação do Anel Rodoviário da capital. A primeira fase deve ter 25 quilômetros implantados até 2014, com investimento de R$ 850 milhões, mas só vai terminar completamente em 2015, quando dois viadutos exclusivos para coletivos serão construídos.
Uma dessas estruturas ligará as avenidas Pedro I e Vilarinho, permitindo o deslocamento até a Estação Venda Nova. A outra será próxima à Alça Leste do Complexo da Lagoinha, com acesso pelo Bulevar Arrudas, entre as ruas Rio de Janeiro e Carijós. A etapa do Move entregue até a Copa do Mundo, prevista para começar a operar entre abril e maio do ano que vem, terá tráfego misto e organizado por semáforos nessa parte do Complexo da Lagoinha e no acesso entre Vilarinho e Pedro I.
Ontem, a BHTrans apresentou oficialmente o nome Move para sistema de transporte de massa e as cores em tons de verde que serão usadas nas estações e nos veículos. A logomarca que representará o Move será um “M” estilizado em forma de curvas integradas dentro de um hexágono.Tanto as cores quanto o nome foram antecipados em abril pelo Estado de Minas, que ontem revelou o itinerário das 137 linhas que substituirão percursos atuais do sistema BHBus.
Dos bairros para as estações José Cândido da Silveira, Pampulha, São Gabriel, Venda Nova e Vilarinho virão 78 linhas alimentadoras. Dos terminais, os passageiros poderão embarcar em 27 linhas chamadas troncais, que levam ao Centro e a outras regiões da cidade.
Quatrocentos ônibus articulados – 200 gerenciados pela BHTrans e 200 metropolitanos, do sistema da Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop), estes com tons de laranja – circularão nos corredores exclusivos e em certas vias da cidade. Nas pistas exclusivas do Move os passageiros poderão embarcar e desembarcar em 46 estações de transferência, que já estão sendo montadas. As instalações em metal e vidro têm bilheterias para compra de cartões de passagens únicas ou com mais créditos, além de portas niveladas com os acessos aos ônibus que dispensam escadas.
Ao longo das avenidas projetadas para o sistema poderão ser agrupadas até duas estações de transferência lado a lado, sendo uma para as linhas municipais e outra para as metropolitanas. “Não haverá, ainda uma integração total das linhas da BHTrans com as da Setop, em razão de não termos integração tarifária”, destacou o diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar. De acordo com ele, a integração das tarifas do cartão BHBus (BH) e do cartão Ótimo (metropolitano) deve ser planejada e pode ocorrer depois da Copa do Mundo de 2014.
Ainda não foi definido qual corredor começará a operar primeiro. As obras estão programadas para terminar até 31 de dezembro, segundo a BHTrans. Em seguida, o cronograma prevê, segundo o diretor-presidente da empresa municipal, um mês de testes operacionais nos corredores e pelo menos mais três meses de substituição gradual das atuais linhas pelas que integram o novo sistema de corredores e estações.
Os terminais Pampulha e São Gabriel, que estão sendo construídos a partir do zero, é que definirão qual corredor começará a operar o Move, por fecharem cada uma um circuito. “Se a estação Pampulha ficar pronta primeiro, começamos a testar o corredor Antônio Carlos. Se for a São Gabriel, que teve de ser toda demolida e será refeita, começaremos pela Cristiano Machado”, afirma Ramon Victor Cesar.
Com a entrada em operação do Move, a expectativa da BHTrans é que 700 mil passageiros do BHBus sejam imediatamente atendidos, mas a capacidade máxima instalada poderia atender pouco mais de 1 milhão de pessoas, segundo a empresa. Nos horários de pico, a intenção é de ter intervalos máximos de 2 minutos para cada linha dos corredores exclusivos e cerca de 5 minutos nos demais horários.
Isso é fundamental para não superlotar as estações de transferência, que são menores e não contam com equipamentos como banheiros. A ocupação calculada para esses espaços é de duas pessoas por metro quadrado, medida que chega a ser três vezes maior que a tolerância prevista em contrato para a acomodação dos passageiros nos ônibus atuais.
Por
Tânia Passos
Coluna Mobilidade Urbana, publicada no Diario de Pernambuco de 16.07.12
Uma das grandes vantagens de viajar, do ponto de vista do olhar da cidade, é conhecer de perto a experiência de outros lugares. E fazer um questionamento simples: porque não copiamos as experiências que dão certo? Uma das poucas coisas que sinto, realmente, inveja é da falta de acessibilidade plena nas ruas do Recife. E não precisaria ser assim. Entre o caos e a ordem, bastaria uma decisão. Fico me perguntando quando os gestores públicos vão entender que as calçadas são do pedestre. Não são para fazer comércio ou exposição de produtos ou ainda uma extensão dos imóveis para realização de serviços, sejam públicos ou privados. Não. A calçada é do pedestre.
Muitas cidades já entenderam isso, o Recife ainda não. Apesar do “esforço” das equipes da Diretoria de Controle Urbano (Dircon) para “disciplinar” o comércio nas ruas, abrindo um pedacinho da calçada para o pedestre passar, isso está longe de ser suficiente. Mas não é uma decisão da Dircon, apenas. A decisão passa pelo gestor público. Mas isso não é de agora. Tem sido assim sempre. O discurso da questão social e da tradição dos mascates na cidade, não justifica sermos uma cidade tão pouco acessível. E o direito de ir e vir. Ninguém nunca questionou?
Tirar o comércio ambulante das ruas, seja na área central ou nos bairros, as oficinas mecânicas das calçadas, os produtos das lojas no meio do passeio, não é fácil. Mas quem conseguir implantar um modelo que devolva os passeios aos pedestres com certeza fará história e será sempre lembrado como um gestor que fez a diferença para a mobilidade. Percorri, nestes últimos 15 dias as ruas do centro de Belo Horizonte e Curitiba e em ambas, o respeito ao passeio é uma regra que não pode ser quebrada. Não foi sempre assim. Os ambulantes tiveram que ser transferidos para centros comerciais populares, uma ideia que o Recife já teve, mas nunca implantou. Outra coisa, não é apenas o centro que ficou livre para os pedestres, as ruas dos bairros periféricos também.
Mas há outro detalhe que diferencia muito essas cidades do caos que temos no Recife, além dos passeios ficarem totalmente livres, não há carros estacionados nas vias públicas em áreas centrais ou corredores de tráfego. Operação de carga e descarga, atrapalhando o fluxo, nem pensar. A sensação é de que tudo está limpo, livre e acessível. Cada rua que eu passava pelo centro de Belo Horizonte, em áreas históricas da cidade, mentalizava a realidade das vias do Recife. Acho que essa é a única inveja que tenho de outras cidades..
O Diario inicia hoje uma série, onde mostra as soluções que as metrópoles estão escolhendo para projetar os deslocamentos no futuro. Das 15 cidades, que vão receber a Copa do Mundo, todas estão apostando no modelo do BRT (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus). Raras exceções para o transporte ferroviário. A primeira cidade que visitamos foi Belo Horizonte, que tem a sexta maior população do país. Além do material de texto para o impresso, foi produzido também um vídeo para mostrar o olhar da cidade para o transporte público. Acompanhe o resultado do material.
Os 120 quilômetros de ciclovias de Curitiba superam a soma da malha cicloviária de três grandes capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Na infraestrutura para o trânsito de bicicletas, a capital paranaense está à frente de São Paulo, que tem 47,2 km de ciclovias, Belo Horizonte com seus 30 km e Porto Alegre, com 7,8 quilômetros. Rio de Janeiro é a campeã com 240 kms e o Recife aparece na 9ª posição com 21kms de ciclovia.
Para se chegar a um número equivalente à quilometragem de pistas para bicicletas implantadas em Curitiba é necessário somar as malhas cicloviárias de Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte e incluir na conta os 36,9 quilômetros existentes em Florianópolis.
O resultado da somatória é 121,9 km de vias para bicicletas considerando o que existe nas capitais gaúcha, paulista, mineira e catarinense, número praticamente igual ao que Curitiba, sozinha, oferece aos seus habitantes. O cálculo leva em conta a malha cicloviária implantada nessas capitais, sem considerar o que está em obras.
Incluindo na conta as ciclovias em obras nessas cidades, Curitiba ainda tem a maior extensão em vias cicláveis na comparação direta entre as capitais. Em Porto Alegre, por exemplo, são 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em implantação até 2012. Em São Paulo existem 47,2 km de ciclovias de uso restrito a bicicletas, 15 quilômetros das chamadas rotas de bicicletas e 45 km de ciclofaixas de lazer que funcionam aos domingos e feriados. Belo Horizonte tem 30 km implantados e 15 km de ciclovias em obras e Florianópolis tem 36,9 km de ciclovias.
Mais 22,5 km – Curitiba tem mais 22,5 quilômetros de infraestrutura cicloviária em implantação. A maior obra de ciclovia em construção no momento está na Avenida Fredolin Wolf, com 7,6 km, nos bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho. Esta ciclovia compartilhada vai ser ligada à da Avenida Toaldo Túlio, cuja revitalização foi entregue em fevereiro, com 5,5 km de ciclovia.
Assim, neste eixo, será possível ir de bicicleta desde a BR 277, no Orleans, até o Pilarzinho, passando por Santa Felicidade.
Já a Urbs lançou edital de licitação para ocupação e exploração de seis bicicletários em diferentes pontos de Curitiba: Parque São Lourenço, Centro Cívico, Santa Quitéria, Carmo, Pinheirinho e Jardim Botânico.
Mais 400 Km – Curitiba tem a segunda maior malha cicloviária rede do País, atrás somente do Rio de Janeiro. Porto Alegre, cidade do porte de Curitiba, tem apenas 7,8 km de ciclovias. A meta de Porto Alegre é chegar a 40 km de ciclovias até a Copa de 2014. Até lá, Curitiba deve ter uma infraestrutura cicloviária de mais de 400 km.
Entre os locais que terão mais ciclovias estão a Linha Verde Norte, que está sendo ampliada do Jardim Botânico ao Atuba. Assim, a Linha Verde completa terá 20 km de ciclovias, do Contorno Sul ao Atuba.
A Avenida das Torres, que será revitalizada para a Copa, ganhará 10 km de ciclovias. O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas, já que as canaletas do expresso darão lugar a um parque linear com ciclovia num trecho de 13 km. As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas.
Ao largo das bacias do Barigui, Ribeirão dos Padilhas, Iguaçu, Atuba e Vila Formosa, a prefeitura vai implantar mais 14 quilômetros de ciclovias.
Capilaridade – Os 120 quilômetros da malha cicloviária já implantada em Curitiba conectam a cidade de ponta a ponta. São ligações que vão do bairro Cachoeira, no extremo Norte ao Pinheirinho, no Sul, ou do Capão da Imbuia, no Leste ao Orleans, no Oeste.
Para aumentar ainda mais as conexões cicloviárias, a Prefeitura está construindo novas vias para o trânsito de bicicletas, entre ciclovias, ciclofaixas, e calçadas compartilhadas. Gradativamente a malha cicloviária curitibana está sendo ampliada para atingir, ao longo dos anos, a meta de 400 quilômetros prevista no Plano Diretor Cicloviário.
Uma dessas novas conexões é a ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, que terá um total de oito quilômetros (4 km em casa sentido), desde viaduto da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais. O primeiro trecho será iniciado em novembro.
Quem usar a ciclofaixa da Marechal no sentido Centro, por exemplo, poderá acessar também a ciclovia compartilhada da Rua Aluizio Finzetto, seguindo pelas ruas João Negrão, Conselheiro Laurindo, Mariano Torres para chegar à área central. Seguindo adiante, o ciclista poderá ir até a Barreirinha pelas ciclovias já existentes, passando pelo Passeio Público e o Parque São Lourenço.
A ciclofaixa será toda pintada em vermelho, terá sinalização especial e vai separar ciclistas dos motoristas. A outra etapa, da ligação até o limite da cidade com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a Copa.
Mais de 30 km de ciclovias com obras da Copa e Metrô
O Ippuc está projetando ainda a implantação de 10 quilômetros de infraestrutura cicloviária na avenida Comendador Franco (avenida das Torres). As obras integram o pacote de requalificação do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.
Previsto no Plano Diretor, o projeto para esse eixo prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros no trecho até a divisa com São José dos Pinhais.
O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas. Parte das canaletas do eixo Pinheirinho/Santa Cândida serão transformadas em ciclovia, num trecho de quase 13 quilômetros.
As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas. Assim, quem estiver pedalando na ciclovia e quiser continuar o deslocamento usando o metrô poderá guardar a “magrela” dentro de uma estação.
O parque linear do Barigui também terá uma ciclovia com cerca de 10 quilômetros, ligando a CIC ao bairro Santo Inácio.
Malha cicloviária nas capitais
Rio de Janeiro – 240 quilômetros de ciclovias.
Curitiba – 120 quilômetros de ciclovias implantadas (22,5 km em construção em 2011); 4 km de Ciclofaixas de Lazer e 43 km projetados, que incluem as obras do eixo Aeroporto/Rodoferroviária e do Metrô Curitibano).
São Paulo – 47,2 km de ciclovias implantadas, 45 km de ciclofaixa de lazer; 15 km de rotas de bicicleta (faixa compartilhada com veículos).
Porto Alegre – 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em construção até 2012.
Florianópolis – 36,9 km de ciclovias implantadas
Belo Horizonte – 30 km de ciclovias implantadas e 10 km em obras.
Vitória – 35 quilômetros implantados e 15 km em obras
Fortaleza – 25 quilômetros
Recife – 21 km de ciclovias
Cuiabá – 1,898 km (1,153 km pavimentados e 745 metros sem pavimentação)
Rio Branco – 60 km
Boa Vista – 21 km