Com uma frota de três mil ônibus, o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da RMR transporta por dia dois milhões de usuários. Desses, 800 mil estão na rede integrada, o que significa 40% do total de usuários. O percentual ainda é muito pouco se levarmos em conta a dimensão e importância da malha idealizada para a integração. Uma das razões é justamente a demora na implantação efetiva do Sistema Estrutural Integrado (SEI).
Quando o SEI estiver operando com todos os terminais, a estimativa é duplicar o número de usuários integrados. Para se ter uma ideia, em Curitiba com uma frota de 1,9 mil ônibus, o número de passageiros transportados chega a 2,3 milhões por dia com 95% do sistema integrado. O que reforça um maior grau de eficiência no sistema é o número de viagens realizadas por dia.
As obras dos corredores das perimetrais ainda não foram iniciadas. A 2ª e 3ª perimetrais serão executadas pelo município. Já a 4ª perimetral pelo estado. As três com recursos do PAC Mobilidade. As perimetrais não fazem parte da agenda da Copa de 2014. Elas só não podem ser ignoradas como foram até agora. Saiba Mais
A malha viária do SEI
Radiais
1- Avenida Mascarenhas de Morais (contemplada com o metrô)
2- Rua José Rufino (contemplada com o metrô)
3- Avenida Abdias de Carvalho (não contemplada)
4- Avenida Caxangá (em obras do corredor Leste/Oeste)
5- Avenida Presidente Kennedy (em obras para um corredor exclusivo)
6- Avenida Norte (não foi contemplada)
7- PE-15 (em obras para o corredor Norte/Sul)
Perimetrais
1ª Perimetral: Avenida Agamenon Magalhães (contemplada com o Norte/Sul)
2ª Perimetral: passa pela Estrada dos Remédios, Água Fria e Avenida Beberibe ( obra do município contemplada pelo PAC Mob)
3ª Perimetral: Sai da Estação Tancredo Neves, passa pelas avenidas Recife, San Martin e Norte (obra do município contemplada pelo PAC Mob)
4ª Perimetral: BR-101, no contorno Recife (obra do estado contemplada pelo PAC Mob)
Terminais/ Inauguração
TI PE-15 – 1992
TI Macaxeira- 1992
TI Recife – 1994
TI Joana Bezerra – 1994
TI Afogados – 1994
TI Barro – 1994
TI Jaboatão – 1994
TI Camaragibe – 2002
TI Cavaleiro – 2004
TI Caxangá – 2008
TI Pelópidas – 2009
TI Cabo de Santo Agostinho – 2009
TI Aeroporto – 2012
* Outros 11 terminais serão entregues até 2014
Fonte: Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano
Os 120 quilômetros de ciclovias de Curitiba superam a soma da malha cicloviária de três grandes capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Na infraestrutura para o trânsito de bicicletas, a capital paranaense está à frente de São Paulo, que tem 47,2 km de ciclovias, Belo Horizonte com seus 30 km e Porto Alegre, com 7,8 quilômetros. Rio de Janeiro é a campeã com 240 kms e o Recife aparece na 9ª posição com 21kms de ciclovia.
Para se chegar a um número equivalente à quilometragem de pistas para bicicletas implantadas em Curitiba é necessário somar as malhas cicloviárias de Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte e incluir na conta os 36,9 quilômetros existentes em Florianópolis.
O resultado da somatória é 121,9 km de vias para bicicletas considerando o que existe nas capitais gaúcha, paulista, mineira e catarinense, número praticamente igual ao que Curitiba, sozinha, oferece aos seus habitantes. O cálculo leva em conta a malha cicloviária implantada nessas capitais, sem considerar o que está em obras.
Incluindo na conta as ciclovias em obras nessas cidades, Curitiba ainda tem a maior extensão em vias cicláveis na comparação direta entre as capitais. Em Porto Alegre, por exemplo, são 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em implantação até 2012. Em São Paulo existem 47,2 km de ciclovias de uso restrito a bicicletas, 15 quilômetros das chamadas rotas de bicicletas e 45 km de ciclofaixas de lazer que funcionam aos domingos e feriados. Belo Horizonte tem 30 km implantados e 15 km de ciclovias em obras e Florianópolis tem 36,9 km de ciclovias.
Mais 22,5 km – Curitiba tem mais 22,5 quilômetros de infraestrutura cicloviária em implantação. A maior obra de ciclovia em construção no momento está na Avenida Fredolin Wolf, com 7,6 km, nos bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho. Esta ciclovia compartilhada vai ser ligada à da Avenida Toaldo Túlio, cuja revitalização foi entregue em fevereiro, com 5,5 km de ciclovia.
Assim, neste eixo, será possível ir de bicicleta desde a BR 277, no Orleans, até o Pilarzinho, passando por Santa Felicidade.
Já a Urbs lançou edital de licitação para ocupação e exploração de seis bicicletários em diferentes pontos de Curitiba: Parque São Lourenço, Centro Cívico, Santa Quitéria, Carmo, Pinheirinho e Jardim Botânico.
Mais 400 Km – Curitiba tem a segunda maior malha cicloviária rede do País, atrás somente do Rio de Janeiro. Porto Alegre, cidade do porte de Curitiba, tem apenas 7,8 km de ciclovias. A meta de Porto Alegre é chegar a 40 km de ciclovias até a Copa de 2014. Até lá, Curitiba deve ter uma infraestrutura cicloviária de mais de 400 km.
Entre os locais que terão mais ciclovias estão a Linha Verde Norte, que está sendo ampliada do Jardim Botânico ao Atuba. Assim, a Linha Verde completa terá 20 km de ciclovias, do Contorno Sul ao Atuba.
A Avenida das Torres, que será revitalizada para a Copa, ganhará 10 km de ciclovias. O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas, já que as canaletas do expresso darão lugar a um parque linear com ciclovia num trecho de 13 km. As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas.
Ao largo das bacias do Barigui, Ribeirão dos Padilhas, Iguaçu, Atuba e Vila Formosa, a prefeitura vai implantar mais 14 quilômetros de ciclovias.
Capilaridade – Os 120 quilômetros da malha cicloviária já implantada em Curitiba conectam a cidade de ponta a ponta. São ligações que vão do bairro Cachoeira, no extremo Norte ao Pinheirinho, no Sul, ou do Capão da Imbuia, no Leste ao Orleans, no Oeste.
Para aumentar ainda mais as conexões cicloviárias, a Prefeitura está construindo novas vias para o trânsito de bicicletas, entre ciclovias, ciclofaixas, e calçadas compartilhadas. Gradativamente a malha cicloviária curitibana está sendo ampliada para atingir, ao longo dos anos, a meta de 400 quilômetros prevista no Plano Diretor Cicloviário.
Uma dessas novas conexões é a ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, que terá um total de oito quilômetros (4 km em casa sentido), desde viaduto da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais. O primeiro trecho será iniciado em novembro.
Quem usar a ciclofaixa da Marechal no sentido Centro, por exemplo, poderá acessar também a ciclovia compartilhada da Rua Aluizio Finzetto, seguindo pelas ruas João Negrão, Conselheiro Laurindo, Mariano Torres para chegar à área central. Seguindo adiante, o ciclista poderá ir até a Barreirinha pelas ciclovias já existentes, passando pelo Passeio Público e o Parque São Lourenço.
A ciclofaixa será toda pintada em vermelho, terá sinalização especial e vai separar ciclistas dos motoristas. A outra etapa, da ligação até o limite da cidade com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a Copa.
Mais de 30 km de ciclovias com obras da Copa e Metrô
O Ippuc está projetando ainda a implantação de 10 quilômetros de infraestrutura cicloviária na avenida Comendador Franco (avenida das Torres). As obras integram o pacote de requalificação do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.
Previsto no Plano Diretor, o projeto para esse eixo prevê a implantação de infraestrutura cicloviária nos dois lados da avenida das Torres, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros no trecho até a divisa com São José dos Pinhais.
O primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano, entre a CIC/Sul e Centro da cidade, também abrirá espaço para bicicletas. Parte das canaletas do eixo Pinheirinho/Santa Cândida serão transformadas em ciclovia, num trecho de quase 13 quilômetros.
As 13 estações de embarque e desembarque do metrô terão estacionamentos para bicicletas. Assim, quem estiver pedalando na ciclovia e quiser continuar o deslocamento usando o metrô poderá guardar a “magrela” dentro de uma estação.
O parque linear do Barigui também terá uma ciclovia com cerca de 10 quilômetros, ligando a CIC ao bairro Santo Inácio.
Malha cicloviária nas capitais
Rio de Janeiro – 240 quilômetros de ciclovias.
Curitiba – 120 quilômetros de ciclovias implantadas (22,5 km em construção em 2011); 4 km de Ciclofaixas de Lazer e 43 km projetados, que incluem as obras do eixo Aeroporto/Rodoferroviária e do Metrô Curitibano).
São Paulo – 47,2 km de ciclovias implantadas, 45 km de ciclofaixa de lazer; 15 km de rotas de bicicleta (faixa compartilhada com veículos).
Porto Alegre – 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em construção até 2012.
Florianópolis – 36,9 km de ciclovias implantadas
Belo Horizonte – 30 km de ciclovias implantadas e 10 km em obras.
Vitória – 35 quilômetros implantados e 15 km em obras
Fortaleza – 25 quilômetros
Recife – 21 km de ciclovias
Cuiabá – 1,898 km (1,153 km pavimentados e 745 metros sem pavimentação)
Rio Branco – 60 km
Boa Vista – 21 km
O Plano de recuperação da malha viária do estado lançado, recentemente, pela Secretaria de Transportes de Pernambuco, terá um grande desafio pela frente.
A qualidade da manutenção das vias não leva em conta apenas o tipo de pavimento, drenagem e sinalização, mas também o peso das cargas nas nossas estradas.
Nenhuma balança de pesagem funciona no estado, sejam em rodovias estaduais ou federais. Se isso só não bastasse, ainda tem outro agravante, o estado não dispõe hoje de estatísticas sobre o volume de carga que trafega nas nossas vias, tampouco o tipo de carga que vem até nós.
Todos os postos de contagem do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) encontram–se sem funcionar. Ao todo são 14 postos distribuídos nas zonas da Mata, Agreste e Sertão. Ruim para a economia e também para nossas rodovias.