Semáforo testado em Londres mede o tempo do verde de acordo com a demanda de pedestres

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Um amontoado de pedestres aguarda o semáforo fechar para, enfim, atravessar a rua. Alguns, mais apressados, inclusive arriscam a própria vida entre um carro e outro. Muitas vezes, inclusive, a quantidade de gente aguardando no semáforo é superior a de veículos trafegando. A cena é comum nos centros urbanos cujas vias foram projetadas para priorizar os carros e não os pedestres.

Em resposta a esta realidade, Londres está desenvolvendo uma tecnologia que traz mais segurança para quem está a pé. É o Pedestrian Scoot, um sensor que calcula o número de gente esperando para atravessar e, de acordo com a quantidade detectada, o equipamento prolonga o tempo para que mais pessoas atravessem. Ou seja, ele oferece mais eficiência e otimização nas viagens a pé.

A iniciativa faz parte dos esforços de Londres para reduzir em 40% o número de pedestres mortos ou feridos até 2020. Os locais escolhidos para a fase de testes foram as faixas de pedestres próximas às estações Balham e Tooting Bec do metrô. Atualmente, 550 travessias da capital inglesa contam com um cronômetro que indica o tempo restante para a travessia – tecnologia também presente em cidades brasileiras.

O prefeito de Londres, Boris Johnson, afirmou ao Cities Today: “Estou orgulhoso por Londres ser a primeira cidade no mundo a experimentar este equipamento de ponta, que beneficiará os pedestres pela cidade. Uma inovação como esta é chave para que Londres se mantenha eficiente no caminho de vias mais seguras para todos”.

Fonte: The City Fix Brasil (via Portal do Trânsito)

Tecnologia pode aumentar segurança no trânsito

Por

Mariana Czerwonka

Alta tecnologia, sistema Wi-Fi, aumento da percepção de risco e antever situações para prevenir acidentes. Estas são características que serão cada vez mais comuns nos automóveis daqui para frente. E muitos testes já estão sendo feitos para que a utilização deste sistema esteja disponível o mais breve possível. “Segundo estudos, os números de mortes no trânsito dos EUA vêm caindo ano a ano devido aos investimentos em componentes de segurança dos automóveis”, afirma Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.

Lá, o National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) e o Research and Innovative Technology Administration (RITA) têm trabalhado em parceria com a indústria automobilística para pesquisar a eficácia e a viabilidade de sistemas de conexão entre veículos, com o objetivo de prevenir acidentes. Os recursos podem alertar os motoristas para possíveis colisões ao se aproximar de um cruzamento, em mudanças de faixas e em pontos-cegos.

Pesquisa realizada pelos dois órgãos, entre agosto de 2011 e janeiro de 2012, nos EUA, com 688 motoristas que participaram de testes com veículos que já possuem essa tecnologia, mostra que a maioria esmagadora – 82%- dos motoristas gostaria de ter os recursos incluídos em seus veículos, e mais, acreditam que a tecnologia seria útil para melhorar a segurança do condutor.

Os estudos já comprovam que além de contribuir para a prevenção de acidentes, a tecnologia de conectividade entre veículos também pode reduzir os congestionamentos e aumentar a eficiência de consumo de combustível.

Oito grandes fabricantes de automóveis estão trabalhando em parceria com o Departamento americano, investindo em pesquisa: Ford, General Motors, Honda, Hyundai-Kia, Mercedes-Benz, Nissan, Toyota e Volkswagen.

Do Portal do Trânsito