Ruas largas, mas sem aproveitamento para outros modais no Recife

Rua Frei Cassimiro, no bairo de Santo de Amaro. Espa;o demais e uso de menos Foto - Carina Cardoso/ Esp. Aqui PE/D.A. Press
Rua Frei Cassimiro, no bairo de Santo de Amaro. Espa;o demais e uso de menos Foto – Carina Cardoso/ Esp. Aqui PE/D.A. Press

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Rosália Vasconcelos

Se alguém mapeasse o Recife, poderia observar que existem diversas vias subutilizadas na cidade. Essa ociosidade, como denominam alguns urbanistas, vem de uma lógica de organização urbana que começou a ser pensada em tono do automóvel, fazendo com que muitas ruas largas, arborizadas e, por que não, urbanisticamente bonitas, fossem deixadas de lado porque não serviam como “bons” corredores de veículos. Diante da necessidade de repensar a cidade sob o aspecto da humanização dos espaços, muitos defendem a importância de transformar essas áreas ociosas em locais de convivência, como alamedas e ruas-parque.

A Zona Norte tem diversos exemplos. A Rua Oton Paraíso, no bairro do Torreão, é custa, mas ampla e muito bem arborizada. Deserta, durante o dia serve apenas como estacionamento. “A sensação que temos, dentro da lógica em que foi planejada a cidade, é de que esses espaços foram guardados como uma poupança a ser dedicada ao automóvel no futuro, para receber um tráfego mais intenso. Mas a rua é, por princípio, um local de circulação de pessoas. Imagina na Oton Paraíso fosse criado um parque, fossem ampliadas as calçadas e o canteiro central e estreitasse a calha da rua? Poderiam ser implantados quiosques com pequenos negócios, bancos de praça para as pessoas descansarem, contemplarem”, sugere o arquiteto e urbanista, Geraldo Marinho.

Rua oton Paraís, no bairro dos Torrões. Apesar do espaço e do canteiro arborizado não há ciclofaixa ou espaço de convivência para o pedestre Foto: Nando Chiappeta DP/D.A.Press
Rua oton Paraís, no bairro dos Torrões. Apesar do espaço e do canteiro arborizado não há ciclofaixa ou espaço de convivência para o pedestre Foto: Nando Chiappeta DP/D.A.Press

Outra via com grande potencial de se transformar em rua-parque é a Frei Cassimiro, em Santo Amaro. Ela é uma paralela da Avenida Norte e liga a Avenida Agamenon Magalhães a Avenida Cruz Cabugá. “Esssa rua já tem um parque e está inclusa num bairro popular. Deveria ser mais qualificada, deixar com duas faixas para carros (cada uma com um sentido diferente) e apenas  uma parte reservada a estacionamento, para poder oferecer um roteiro de caminhada e corrida com pavimentação adequada”, completa Marinho.

Hoje, a via é composta de quatro canteiros: dois são usados como espaço de feira livre e dois são bastante arborizados, mas estão completamente sucateados. Bastante larga, quatro faixas são usadas como estacionamento, escondendo ainda mais a situação de depredação do canteiro central. “Em Santo Amaro temos outros exemplos e é uma pena, porque à medida que as pessoas são convidadas a ocupar os espaços livres e a vivenciar suas ruas, sua cidade, os locais deixam de ser vazios, melhorando inclusive a segurança. Pode até favorecer pequenos negócios de vizinhança, estimulando a economia local”, disserta o urbanista.

A ociosidade de uma via tradicional pode mudar radicalmente, com uma pequena mudança, a qualidade de um lugar. Um bom exemplo fica no bairro de Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife, quando a Rua Francisco Bezerra Monteiro, próxima à Reitoria da UFPE, “numa iniciativa rara da prefeitura”, teve sua calçada alargada. “As pessoas se reapropriaram da rua, ajardinaram a frente de suas casas. Deixou de ser ociosa”, comenta Marinho. No bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, ação semelhante foi feita nas transversais à Avenida Domingos Ferreira, na década de 1980. Mas, com o tempo, foram perdendo espaço para os carros e hoje só servem como estacionamento.

Fonte: Diario de Pernambuco

Deputados questionam estudos que definem velocidades de vias com radares

O deputado Augusto Coutinho (DEM-PE) esclareceu que o objetivo da audiência não foi questionar a necessidade dos controladores de velocidade. Ele acredita, no entanto, que a sua implantação não é tão simples como os convidados disseram. “Se há estudos para definir os locais onde são instalados os pardais e a velocidade das vias, isso não está claro. Hoje, o motorista fica confuso com a variação de velocidade numa mesma via”, questionou.

Para o deputado, é pouco provável que os municípios tenham esses estudos. Ele afirmou que buscará cópias dos estudos realizados em Pernambuco e no Distrito Federal para ter exemplos concretos disso.

Coutinho questionou para onde vai o dinheiro das multas e lembrou que essa verba deveria ser destinada à educação no trânsito. “Isso é uma grande fraude. Que município faz isso?”, questionou.

O coordenador-geral de Operações Rodoviárias do Dnit, Romeu Scheibe Neto afirmou que o pagamento às empresas que operam os controladores de velocidade é por faixa monitorada e não com base em um percentual de multas. “O que nós mais queremos é que não haja nenhum registro de excesso de velocidade”, afirmou.

O deputado Mendonça Prado (DEM-SE) avalia que falta educação no trânsito. Ele reconhece que os equipamentos de controle de velocidade produzem resultados, mas alerta para a falta de sinalização de velocidade ou sinalização confusa para o motorista. “Isso demonstra que o Estado quer apenas abocanhar o dinheiro do motorista”, afirmou.

Prado defendeu uma fiscalização como a que está sendo feita em São Paulo que leva em conta a média de velocidade ao longo da via, para evitar que o motorista reduza próximo ao pardal.

Fonte: Agência Câmara

Carrões: grandes e espaçosos

 

 

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Tânia Passos

A frota de carros do Recife já beira os 600 mil veículos. Na estatística do Detran não é possível identificar o modelo dos carros, mas seria um dado relevante, do ponto de vista de ocupação das vias, quantos “grandões” circulam hoje nas vias da cidade.

Quem já parou para observar que é cada vez mais frequente a presença de carros de grande porte, dos mais variados modelos, no trânsito da cidade? Imponentes, eles não só ocupam mais espaços como são potenciais poluidores.

Recentemente, o urbanista e presidente do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, Milton Botler, brincava que os carros grandes deveriam pagar Imposto Predial e Território Urbano (IPTU) devido o espaço que eles ocupam. Pode até ser uma piada, mas Botler está na verdade chamando atenção para um problema que pouca gente tem observado de uma frota crescente de veículos cada vez maiores.

Na Europa, já há uma preocupação em oferecer carros cada vez menores. Além do já conhecido Smart para dois lugares, eles já estudam a fabricação de um carro de um lugar só. É claro que isso não resolve a questão da mobilidade. Carros menores dão mais espaço para mais carros e os maiores engolem as áreas que deveriam ser comuns.

Em ambos os casos, a solução volta a esbarrar na melhoria do transporte público. Nem grandes, nem pequenos. Ou talvez, eles devam ser aproveitados para outros fins, de preferência bem longe dos centros urbanos. O fato é que não existe legislação sobre isso e os grandões vieram para ficar e não precisam pagar nada a mais por isso.

Fonte: Diario de Pernambuco

Protesto em defesa da Praça do Parnamirim

Um protesto de um grupo de manifestantes em defesa da Praça do Parnamirim, Zona Norte do Recife, serve no mínimo para reflexão. Um recuou feito pela Prefeitura do Recife na praça para melhoria do fluxo do trânsito da Zona Norte causou indignação. Reduzir praças ou passeios para abrir mais espaço para os carros não é solução para os problemas viários. Restringir o uso do automóvel e criar outras opções de modais, inclusive para o pedestre, é o caminho que vem sendo apontado por especialistas do mundo todo.

Vaga irregular, trânsito travado

 

O que mais atrapalha o trânsito nas vias urbanas? O excesso de carros, com certeza. Mas há outra razão que poderia ser evitada se houvesse uma atitude cidadã dos motoristas e, claro, o poder de fiscalização do órgão de trânsito.

 
Um dos maiores empecilhos para fluidez do tráfego tem nome: estacionamento irregular. Não é de se estranhar que os estacionamentos irregulares ficam no topo do ranking das infrações mais cometidas pelos motoristas no Recife. Isso quando somadas as diversas formas de pontuar esse tipo de infração: sejam em vias não permitidas, em calçadas ou contra a sinalização do local.

 
No ano passado, a CTTU registrou 48.446 infrações de motoristas que estacionaram fora das normas de trânsito. O número superou a infração de velocidade acima da permitida, que se for contabilizada de forma isolada fica no topo da lista com 44.572 notificações. Não é difícil constatar nas ruas o que os números dizem.

 
Na Avenida Palmares, no bairro de Santo Amaro, um veículo estacionado bem ao lado de uma placa de proibido parar e estacionar, simples e sem culpa. Flagrante semelhante na Rua do Progresso, no bairro Boa Vista. Para esses casos, de estacionamento em desacordo com a sinalização, a infração é média com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O cúmulo da falta de bom senso do motorista é sair da pista de rolamento e invadir a área do passeio. Na verdade, estacionar em cima das calçadas é ignorar qualquer sentido de circulação e mobilidade. A infração para esses casos é considerada grave com cinco pontos na CNH e multa de R$ 127,69.

 
Nós flagramos carros na área do passeio na Praça Oswaldo Cruz e ruas Fernandes Vieira e Manoel Borba. Sem opção, os pedestres trafegam pelas vias junto com os carros.  Há locais, no entanto, onde é permitido estacionar, mas em horários específicos. Na Fernandes Vieira, onde uma placa sinaliza que é permitido estacionar das 20h às 7h, flagramos um veículo estacionado na via no início da tarde. Essa infração é considerada leve com R$ 53,20 e três pontos na CNH. É o mesmo raciocínio para quem invade a vaga do idoso ou deficiente físico.

 
Para o diretor de operações de trânsito da CTTU, Agostinho Maia, a punição contra os infratores é branda. “A multa de estaciomento irregular é irrisória. Não leva em conta o tamanho do transtorno. Uma pessoa que estaciona em uma via de fluxo intenso e atrapalha o trânsito, recebe a mesma multa de quem estaciona em uma via segundária”, critica Maia.

 

 

Saiba mais
Ranking de infrações de estacionamento irregular no Recife
25.713 Por desacordo com a sinalizaçãoInfração média4 pontos na CNHR$ 85,13 de multa
8.977 Por desacordo com a regulamentaçãoInfração leve3 pontos na CNHR$ 53,20 de multa
7.186 Por veículo estacionado no passeioInfração grave5 pontos na CNHR$ 127,69 de multa
5.570 Por desacordo com a regulamentação especificada por leiInfração leve3 pontos na CNHR$ 53,20 de multa

 

Fonte: CTTU

Como nascem os estacionamentos?

A Rua Vicente Gomes, em Boa Viagem, é uma transversal da Avenida Boa Viagem. Uma via estreita com apenas duas faixas. Agora uma e meia. Dois espigões construídos na esquina da via, passaram a ter uma demanda de estacionamento que vai além do espaço do prédio. Seja para carga e descarga ou ainda para estacionamento de motos e carros de quem trabalha ou que ter acesso à edificação. É assim que nascem os estacionamentos, regulares ou não, eles tomam lugar do fluxo normal de veículos.

 

A iluminação e a mobilidade

 

Iluminação pública é uma das formas de garantia de uma mobilidade segura. Claro, que se vier acompanhada de uma calçada em boas condições, melhor ainda. O fato é que temos ainda uma iluminação pública precária. Com exceção dos principais corredores de tráfego do Recife, as vias de bairros periféricos são mal iluminadas, o que deixa prejudicada a mobilidade.

O projeto Reluz, lançado desde 2006, ainda não surtiu o efeito esperado. Este ano, a Prefeitura do Recife anunciou a troca de lâmpadas em 108 ruas da cidade. Com isso, o Reluz pretende atingir nove mil pontos de luz. O objetivo, até março de 2012, é alcançar 53 mil postes de iluminação. O Recife tem mais de 93 mil pontos de iluminação. Quase metade vai ficar de fora.

Confira as vias beneficiadas nesta etapa do Reluz:

AV. DOMINGOS FERREIRA –  BOA VIAGEM

RUA ALFREDO PEREIRA BORBA – PRADO
RUA DINIZ BARRETO – PRADO
RUA DR. ALFREDO NADER – PRADO
RUA PROF. FRANCISCO FIGUEIREDO – PRADO
RUA ANTONIO PAES DE ANDRADE – PRADO
RUA ENGENHEIRO JOAQUIM CAMERINO – PRADO
RUA POTYRA – PRADO
RUA PANDIA CALOGERES – PRADO
RUA SECUNDINO CARNEIRO – PRADO
RUA RAMIRO COSTA – PRADO
RUA AGRICOLANDIA – VARZEA
RUA RIACHAO – VARZEA
RUA DES ADOLFO CIRIACO – PRADO
RUA XAVIER SOBRINHO – PRADO
RUA FELIX CAVALCANTE ALBUQUERQUE – PRADO
RUA ULISSES PERNAMBUCANO – PRADO
RUA LEOPOLIS – PRADO
RUA VERMELHA – TORRE
RUA BENJAMIM CONSTANT – TORRE
RUA SEIS DE JANEIRO – TORRE
RUA FRANCISCO CORREIA DE ARAUJO – VARZEA
RUA EXP DAMASIO GOMES – VARZEA
RUA CORONEL DJALMA LEITE – VARZEA
RUA MARECHAL MANOEL LUIS OSORIO – VARZEA
RUA ALMIR AZEVEDO – VARZEA
RUA DEPUTADO CUNHA RABELO – VARZEA
RUA ANTONIO VALDEVINO COSTA – CORDEIRO
RUA ANAJANOPOLIS – TORRE
RUA ARAGUACUI – TORRE
RUA ARARENDA – TORRE
RUA BOM JESUS DA SERRA – TORRE
RUA BARRA DO RIACHAO – TORRE
RUA TAMBE – TORRE
RUA BARRA FELIZ – TORRE
RUA BACATUBA – TORRE
RUA APIACA – TORRE
RUA AROAZES – TORRE
RUA AIRITUBA – TORRE
RUA BATAIPORA – TORRE
RUA ARAGUATINS – TORRE
RUA DES FRANCISCO LUIZ CORDEIRO –
RUA CONS SILVEIRA DE SOUZA – CORDEIRO
RUA PAUINI – CORDEIRO
RUA ENVIRA – CORDEIRO
RUA DIOGO ALVARES – CORDEIRO
RUA RIBEIRO ROMA – CORDEIRO
RUA RIO OIAPOQUE – AREIAS
RUA FREI MANUEL CALADO – AREIAS
RUA ANTONIO VAZ – AREIAS
AV. TENENTE FELIPE B DE MELO – AREIAS
RUA CARUARU – AREIAS
RUA CAMBUCA – AREIAS
RUA CAPITAO JOAO PONTES – AREIAS
RUA VITORIANO EBLA – JARDIM SAO PAULO
RUA ATOR ELPIDIO CAMARA – JARDIM SAO PAULO
RUA OSORIO BORBA – JARDIM SAO PAULO
RUA PAULO PARISIO – JARDIM SAO PAULO
RUA FREI FELIX DE OLIVOLA – JARDIM SAO PAULO
RUA ALFREDO DUARTE FILHO – JARDIM SAO PAULO
RUA DR GUSTAVO PINTO – JARDIM SAO PAULO
RUA DOM PEDRITO – AREIAS
RUA SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE – AREIAS
RUA DR VILAS BOAS – AREIAS
RUA ARRUDA BELTRAO – AREIAS
RUA PARENTE VIANA – AREIAS
RUA MIL NOVECENTOS E ONZE – JARDIM SAO PAULO
RUA DR DEVALDO BORGES – JARDIM SAO PAULO
RUA JOAO ALVES CARNEIRO – JARDIM SAO PAULO
RUA JOSE DE ALMEIDA SEIXAS – JARDIM SAO PAULO
RUA DO TROLEY – MANGUEIRA
AV. IZABEL DE GOES – AREIAS
RUA PEDRO MELO –  SAN MARTIN
RUA PANGARE – JARDIM SAO PAULO
RUA IMACULADA – JARDIM SAO PAULO
RUA JOAO DE ANDRADE – JARDIM SAO PAULO
RUA ITAI – JARDIM SAO PAULO
RUA REAL – JARDIM SAO PAULO
RUA REALEZA – JARDIM SAO PAULO
RUA LUIZ GUIMARAES – POÇO
RUA JOAO CAUAS – POÇO
RUA DR LUIZ RIBEIRO BASTOS – POÇO
RUA ENGENHEIRO OSCAR FERREIRA – POÇO
RUA PAULO DE PAULA LOPES – POÇO
RUA OLIVEIRA GOES – POÇO
RUA MONSENHOR LOBO – POÇO
RUA JOAO TEOBALDO DE AZEVEDO – POÇO
RUA JORGE DE ALBUQUERQUE – POÇO
RUA GIL CARNEIRO DA CUNHA – CASA FORTE
RUA FERNANDOPOLIS – CASA AMARELA
RUA MANOEL CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE – CASA AMARELA
RUA CURUPAITI – CASA AMARELA
RUA DR TOME DIAS – CASA AMARELA
RUA JORNALISTA TRAJANO CHACON – ILHA DO LEITE
RUA DES ANTONIO GUIMARAES – ILHA DO LEITE
RUA ESPERANTO – ILHA DO LEITE
RUA MINAS GERAIS – ILHA DO LEITE
RUA SENADOR JOSE HENRIQUE – ILHA DO LEITE
RUA DR JOAO ASFORA – ILHA DO LEITE
RUA ELVIRA CARREIRA DE OLIVEIRA – ILHA DO LEITE
RUA PACIFICO DOS SANTOS – PAISSANDU
AV.  PORTUGAL – PAISSANDU
RUA SAO FRANCISCO –  PAISSANDU
RUA DOS PRAZERES – COELHOS
RUA BISPO CARDOSO AYRES – BOA VISTA
RUA MARQUES AMORIM – BOA VISTA

 

 

Ciclista e pedestre, sem vez

 

Talvez na pressa pouca gente perceba, mas na Rua João Lira, ao lado do Parque 13 de Maio, no centro do Recife, uma imagem que traduz bem a preferência pelos veículos e a total falta de atenção com o pedestre e o ciclista.

Nesta imagem, a fotógrafa Alcione Ferreira flagrou uma cena em que o ciclista pedala ao lado dos carros, mas cadê a calçada do pedestre? Ela simplesmente não existe. Infelizmente não é um caso isolado. Temos “n” situações desse tipo.

Outro caso emblemático é a Avenida Norte, um importante corredor de tráfego, onde o pedestre não tem vez. Ao longo da via, há calçadas com  desníveis enormes e espaços sem continuidade do passeio. É o nosso Recife, mas pode ser diferente.