Taxistas de Paulista querem circular em Olinda e Recife no carnaval

 

 

 

Taxistas lotados na cidade do Paulista realizam uma carreata na manhã desta quinta-feira. Os motoristas seguem em cortejo pela PE-2, deixando o trânsito lento no Paulista-Olinda.

Eles querem que o município do Paulista seja incluído no acordo com as cidades de Olinda e Recife para que os taxistas também possam circular pelas cidades durante o carnaval. Os manifestantes pretendem seguir até a sede da Prefeitura de Olinda e em seguida para a sede da Prefeitura do Recife, no Cais do Apolo.

Este ano, a frota de táxi circulante entre os municípios de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes pretende oferecer quase oito mil táxis para os usuários. Jaboatão foi incluído no acordo só este ano. Com o convênio, os taxistas de Jaboatão não têm livre acesso à Olinda e só podem circular nas ruas do Recife.

A frota compartilhada de táxi teve início em 2009 entre Recife e Olinda. Pela lei, os táxis só podem pegar passageiros nas cidades onde estão lotados, podendo apenas levá-los para outros municípios, mas retornando com o carro vazio. O convênio temporário permite uma flexibilização, mas há algumas regras: os taxistas não podem fazer ponto nas cidades vizinhas. É permitido apenas que ele transporte passageiro e retorne também com passageiro. O acordo começa a valer na semana pré-carnavalesca.

Em São Paulo quem ouvir som alto no ônibus será expulso

 

Os vereadores de São Sebastião, cidade do litoral norte de São Paulo, aprovaram por unanimidade nesta terça-feira: ouvir som alto no ônibus, sem fone de ouvido, está proibido. O projeto de lei – que falta ser sancionado pelo prefeito – prevê que os infratores sejam convidados a se retirar do veículo. Se não saírem, será acionada a força policial.

“As pessoas, principalmente os idosos não são obrigados a ouvirem som alto, já que há a opção de cada um ouvir a música que deseja utilizando fone de ouvido”, argumenta o criador do projeto, o vereador Amilton Pacheco, ao site ca Câmara local.

Em dezembro, a Câmara de Porto Alegre, no RS, aprovou projeto de lei semelhante. A diferença é que lá o infrator pagaria multa de R$ 43,00 a R$ 216,00.

FONTE: Trânsito Manaus

A hora e a vez da bicicleta

 

 

A Lei 12.587/2012, publicada em 04/01/2012 e que começa a vigorar em 100 dias após sua publicação traz como uma das diretrizes o privilégio do transporte não motorizado sobre o motorizado, e do transporte coletivo sobre o individual.  A tradução mais simples dessa diretriz é que para quem optar pelo transporte individual terá deve ser estimulado ao uso da bicicleta, e quem optar pelo transporte motorizado deverá ser estimulado ao uso do transporte coletivo.  Por consequência o estímulo a esses dois modais implica no desestímulo ao veículo motorizado individual – o automóvel.

Um dos fatores amplamente comentados como negativo teria sido a demora na tramitação da Lei, que se deu ao longo dos últimos 17 anos, porém ao nosso ver essa demora foi extremamente oportuna para adesão a essa  diretriz.  Nos últimos 20 anos é que foi permitida a importação de veículos o que possibilitou o acesso de um bem que até então era privilégio de poucos. Para concorrer à altura a indústria nacional precisou oferecer qualidade e tecnologia à altura, e somado a isso diversas políticas econômicas, representadas por benefícios tributários na fabricação e facilidades de financiamento (inclusive arrendamento mercantil – leasing – para pessoa física) estimulou a compra do primeiro automóvel novo.

Nesse período nos parece que seria inoportuna e desleal a concorrência. O foco era a compra do carro, e isso teve um preço: as cidades estão abarrotadas de carros. Quem deixaria de comprar um carro, mesmo sem ter dinheiro no bolso para usar um ônibus ou uma bicicleta, considerando o conforto e a privacidade diante do custo.

A realidade agora é outra.  As cidades começam a impor restrições ao uso das vias,  com rodízio, restrições a áreas de estacionamento e quando existente sendo rotativo e pago (expressamente instituído em 1998 pelo Código de Trânsito), engarrafamentos, entre outros fatores.  Tudo isso nos faz concluir que a demora na tramitação da Lei a fez vir no momento mais oportuno para adesão ao transporte não motorizado.  O trânsito, o meio ambiente (poluição e ruídos) e a saúde agradecem. É a hora e a vez da bicicleta.

Fonte: Blog do Trânsito