Por
Marcelo Araújo
O assunto é bastante espinhoso, e nada simples. Tendo sido o primeiro Secretário de Trânsito de Curitiba, e já passado o período de quarentena, e na condição de Presidente da Comissão de Trânsito, Transporte e Mobilidade da OAB/PR tenho a obrigação de me manifestar sobre o assunto ‘INDÚSTRIA DE MULTA’.
A primeira coisa, ao meu ver, é definir claramente o que se entende por Indústria de Multa, pois se for autuar fatos tipificados como infração de trânsito é o cumprimento da Lei nos termos do Art. 280 do CTB, e não fazer isso é prevaricar. Também não acredito que essa rotulação possa ser feita sem o apontamento de casos concretos que tenham se configurado como desvio de condutas, qual seja, agentes que tenham feito autuações de fatos que não existiram, ou que equipamentos tenham sido manipulados para flagrar o que não existiu ou que apagaram o que existiu.
O próprio Prefeito já se manifestou no sentido que não ficou provada qualquer irregularidade no contrato da atual prestadora cujos equipamentos estão sendo objetos de ‘ocupação’.
Gostaria de convidar formalmente o Secretário para um debate sobre o assunto, visto que a OAB não foi convidada a participar das discussões. A primeira declaração do Secretário causou um desconforto muito grande perante os agentes de trânsito, tanto que já no dia seguinte houve agressão e desrespeito ao trabalho deles, que culminou em processo judicial.
Fonte: Portal do Trânsito
Leia mais:
http://www.esmaelmorais.com.br/2013/05/vem-ai-novo-modelo-de-multa-eletronica-em-curitiba/
http://portaldotransito.com.br/blog/post/a-suposta-industria-da-multa-e-a-sua-materia-prima
Só vou dizer que não é indústria da multa quando usando a premissa transparência, os radares fixos forem indetificados, pois não se trata de blitz onde ao meu ver tem todo o direito de ter o elemento surpresa.
Mostrar de forma ampla o cronograma de revisões dos equipamentos, pois não adiante a entidade pública dizer que adquiriu o equipamento conforme requisitidos legais se legislação especifíca obriga manutenções periódidas que não podem ultrapassar um ano justamente para garantir que os registros em equipamentos medidores de velocidade não autuem de forma errada porque o equipamento não estava devidamente calibrado.
As pessoas responsáveis pelas autuações, dependendo do caso, advertirem focando nesta situação a questão educacional, claro, podendo checar se o indivídio já fez ato errado.
Por fim, darem o exemplo. Já vi vários agentes de trânsito em motos com a viseira levantada sem usar óculos, bem como os policiais, vi hoje três nessa falta; falando ao celular; com braço exposto na porta.
Se não fazem isso, é indústria da multa, sim.
Com poucas palavras, Existe uma grande diferença entre infração e industria de multa, pois se não existe-se todo este monitoramento a condição do transito e a fluides não iria prestar de forma alguma, pois não iria ter uma educação no transito pois ás pessoas não se respeitam de forma alguma principalmente no transito,então o que eu vejo é que Pernambuco esta faltando pessoas qualificada para garantir uma boa instalação dos equipamentos nos lugares mas rentável e com uma certa carência;esta faltando aqui em Pernambuco, Eng. de Trafego.
Não há dúvidas que as lombadas eletronicas, são sim uma fachada para indústria de dinheiro, porque não põe passarelas? Isto é mobilidade?
Para mim, tudo oq o governo faz focando apenas na arrecadação de dinheiro e não investe com o mesmo empenho na melhoria da infraestrutura, é indústria da multa SIM! Façam Blitz que quiserem, coloquem quantos radares quiserem, encha de guardas para darem multas aos infratores, não quero que ninguém cometa prevaricação, mas ao menos nos dêem ruas, rodovias e BRs decentes, sem buracos, com espaço suficiente para que o trânsito possa fluir! Basta de só tomarem medidas que possam arrecadar dinheiro!!!
Sem dúvidas, a sociedade brasileira é a mais sem vergonha e golpista do mundo. Esse é um dos piores e mais mal caráter argumentos já inventados por essa sociedade tolerante e conivente com o crime: “indústria da multa”!
Se a cretinice dessa pobre e ignorante sociedade parasse para pensar por apenas um único segundo na imbecilidade que muitos figurões repetem sobre esse bordão, veriam o quão sem vergonha é viver falando em indústria da multa.
Fala-se como se os meios de detecção invetassem ou forjassem algo, quando o que detectam são indivíduos delinquentes que insistem em quebrar regras mínimas para que se consiga viver com um mínimo de harmonia e dignidade em grupo, em sociedade. Regras essas que evitam que verdadeiros animais irracionais em forma humana, que por motivos dos mais torpes e mal caráter, insistem em continuar a querer quebrar as regras, e que só o fazem por conta de viverem numa sociedade conivente e apática a todo tipo de delito, e que só acorda quando alguma coisa acontece com um dos seus, mas aí quando despertam, quando saem de seu torpor, porque algo aconteceu com algum dos componentes de seu clã! descobrem que é tarde demais mas aí sentirão na pele o que é o peso da impunidade e da indiferença dos outros com sua dor, assim como fizeram quando outros passaram por igual situação.
Pobre, egoísta, individualista, conivente, apática e maldita sociedade brasileira!!!
Por fim, gostaria de lembrar aos golpistas que não existe indústria da multa, pois se não houvesse a delinqüencia da infração, não existiria a detecção do erro e CONSEQÜENTE MULTA!
assino embaixo Carlos Newman!e bote hipocrisia nisso.mas como temos uma imprensa feita de gente espertíssima,nada vai mudar.pelo contrário,vem piorando.o q aconteceu sexta em Recife foi um belo recado para a nossa sociedade Recifense.mas os caras não aprenderam.continuam com seu individualismo podre!