Talvez fosse necessário ele voar um pouco mais alto como nos filmes de ficção, mas o teste já mostra o que poderemos vir a ter no futuro. Mesmo em baixa altitude, aqui ele já nos livraria dos buracos e alagamentos. Acompanhe abaixo a reportagem do Portal Mobilize
A sucursal da Volkswagen na China apresentou um modelo de carro voador que pode ser usado para transporte pessoal. O carro foi apresentado em Pequim, no projeto People’s Car Project, que visa mostrar o que há de mais novo no mercado automobilístico mundial.
A Volkswagen chinesa recebeu cerca de 120 mil projetos de carros voadores e escolheu apenas três para desenvolver um protótipo. Entre eles está o Hover Car, um carro voador de forma oval, com espaço para duas pessoas.
Feito de fibra de carbono, o Hover Car não emite poluentes e usa redes magnéticas para flutuar sobre o chão. O carro também conta com um sofisticado sistema de prevenção de colisões, que avalia o fluxo do trânsito e de pedestres. Ele também realiza manobras, reduz a velocidade e ativa os freios de emergência sem a intervenção do motorista.
Engenheiros chineses encontraram uma forma inovadora de agilizar o transporte ferroviário. Eles projetaram um sistema que permite o embarque e o desembarque dos passageiros sem que o trem pare na estação.
O sistema é simples e engenhoso. Na estação, há um compartimento que funciona como plataforma de embarque e desembarque. Ao passar, o trem carrega esse compartimento, permitindo a entrada dos passageiros.
Na estação seguinte, o mesmo compartimento é liberado com os passageiros que vão desembarcar. Assim, o trem nunca precisa parar. Ele só recolhe e libera os compartimentos de embarque e desembarque em cada estação.
Fonte: Exame ( Maurício Grego) – Via Portal Mobilize
O vídeo abaixo mostra como funciona o projeto chinês:
Enquanto o Brasil incentiva a venda de carros novos com redução do IPI, a China está limitando as vendas. Confira abaixo a reportagem do Portal EcoD.
Na tentativa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs), a capital da China, Pequim, tomou a seguinte decisão: reduzir em cerca de 40% o limite para vendas de carros novos em 2014 – afirmou nota publicada pelo governo local.
Para se ter ideia, os altos níveis de poluição obrigaram a China a, praticamente, paralisar no mês de outubro um importante centro urbano com uma população de 11 milhões de habitantes: a cidade de Harbin.
Ainda de acordo com o documento divulgado pelo governo, até 2017, Pequim permitirá a emissão de 150 mil novas placas de carro, por ano, o que representa uma queda de 90 mil. Com isso, a comercialização de automóveis estará limitada a 600 mil unidades – menos que o total vendido na cidade apenas em 2010.
A China pretende limitar as vendas de veículos em mais oito cidades. Atualmente, a regra já funciona para Xangai, Guangzhou e Guiyang, além de Pequim, onde os compradores têm que participar de leilões de placas ou de sorteios.
Além disso, o governo emitirá uma proporção maior de placas a compradores de veículos com novas motorizações, que precisam de menores quantidades de gasolina ou utilizem energias alternativas. Isso pode beneficiar montadoras de carros elétricos, como a BYD.
Na Noruega
Apesar de não ter a comercialização de carros novos limitada, a Noruega tem atualmente um automóvel elétrico como líder de vendas: o Nissan LEAF. Em outubro, 716 LEAFs foram emplacados, o que tornou o veículo mais popular que o Toyota Auris e o Volkswagen Golf, com uma fatia de mercado de 5,6%, segundo a companhia Opplysningsraadet for Veitrafikken (OFV), que compila dados sobre vendas de carros no país europeu.
Os números marcam o segundo mês seguido em que o carro elétrico domina as vendas no país, que encoraja as vendas desses veículos menos poluentes com incentivos fiscais, isenções de taxas de congestionamento, acesso a vias de transporte público e estacionamento grátis.
No total, os automóveis elétricos responderam por 7,2% das vendas de carros em outubro no país, mais que o dobro dos 3,4% do ano anterior.
Mobilidade é atualmente uma das principais preocupações e fontes de dores de cabeça de quem vive nas grandes cidades. Longas distâncias, desgaste físico e, principalmente, o estresse causado pelos engarrafamentos tornaram-se motivos mais do que suficientes para que cada vez mais pessoas optem por outros meios de transporte que não os veículos individuais.
Recente artigo publicado pelo jornal “The New York Times” aborda a questão do crescente desinteresse dos jovens por carros, o que tem preocupado as montadoras. De acordo com pesquisas da General Motors, a geração entre 18 e 24 está valorizando mais ter qualidade de vida do que investir na compra de um carro próprio.
Renata Prudente, de 21 anos, encaixa-se no perfil descrito acima. Bicicleteira assumida, conta que seus pais queriam presenteá-la com um carro quando entrou na faculdade, aos 19, mas ela não quis. “Eu ando de bicicleta pela cidade. Gosto da liberdade que a bike me dá. Não preciso me preocupar com estacionar o carro ou fugir do trânsito. Além disso, andar de bicicleta é mais saudável. Quando preciso sair de carro por algum motivo específico, posso combinar com meus pais de usar o carro deles”, explica a jovem.
A jornalista paulistana Mariana Portiz, de 36 anos, também optou por não andar de carro. Mas para ela o motivo foi outro. Mariana dirige desde os 18 anos, quando tirou carta e ganhou seu primeiro automóvel, mas uma briga de trânsito há alguns anos fez com que ela repensasse como estava se comportando em sociedade e buscasse novos caminhos:
“O trânsito sempre me irritou muito. E eu sempre peguei muito trânsito porque trabalhava longe de casa. Até que, certo dia, voltando do trabalho e atrasada para um compromisso, levei uma fechada. Saí do carro e bati boca com o outro motorista, e ele comigo. Foi uma baixaria, e depois eu só conseguia me arrepender. Estava mais nervosa, estressada e triste do que nunca”.
A saída encontrada para lidar com o estresse causado pelos longos engarrafamentos enfrentados diariamente foi abandonar o carro. “Aos poucos, consegui me organizar para trabalhar de casa. O bairro onde moro é ótimo, tem tudo perto. Assim, consigo fazer 90% das minhas obrigações e atividades a pé”.
Dois anos depois, Mariana está mais saudável, caminha diariamente, não sofre mais de estresse. Vendeu seu carro e, aos finais de semana, anda de táxi ou carona. “Evitar esse tipo de aborrecimento para mim é importante e por essa razão investi nisso. Hoje, não contribuo mais para o trânsito caótico, não perco tempo com engarrafamentos e sou mais feliz e tranquila”, finaliza.
O publicitário João Pedro Menezes, 27 anos, decidiu deixar o carro na garagem antes de ter uma crise de estresse. Passou a se locomover de metrô para ir e voltar do trabalho. “Em determinado momento, percebi que o que mais me atrapalhava era a minha preguiça de sair de casa e o preconceito com o transporte público”, conta ele, que, andando de metrô, economiza todos os dias cerca de 40 minutos para ir e para voltar do trabalho.
Além do tempo economizado, João também diz que a opção pelo transporte coletivo resultou em economia para ele, que não gasta mais tanto com gasolina. “Deixei o carro para usar em dias de chuva, quando preciso carregar coisas ou quando tenho algum compromisso após o expediente”, conta.
O caso do executivo de TI Rafael Junqueira, 29 anos, ilustra bem uma nova postura frente à mobilidade. Ele optou por mudar-se para um endereço bem próximo ao de seu emprego, e não leva mais do que 5 minutos para chegar ao trabalho: “Como eu gastava 3 horas por dia nos deslocamentos, ou 72 horas por mês, percebi que a cada mês eu perdia mais que um final de semana, uma insanidade. Não compensa nem física nem financeiramente”. E ele acrescenta: “Hoje eu chego mais disposto no trabalho, rendo mais e, na hora de voltar, é só alegria, e não mais um tormento”.
O caminho para o desenvolvimento sustentável nas cidades certamente não é percorrido de carro, pois são inúmeras as provas de que ele anda na contramão do ideal de mobilidade urbana sustentável e saúde. Por isso, na tentativa de que as pessoas ganhem mais qualidade de vida e respirem um ar mais limpo, a China – que abriga cidades altamente poluídas – irá restringir a venda de automóveis.
A alternativa, já adotada em quatro cidades (Pequim, Xangai, Guangzhou e Guiyang), é o sorteio mensal de emplacamentos. Os números impressionam: só em janeiro deste ano, por exemplo, 1,4 milhão de pessoas competiram por 18.653 novas placas, segundo a comissão municipal de transporte.
Agora, a expectativa é que mais oito cidades limitem o comércio, subtraindo 400 mil novos veículos das ruas.
Fato é que as ruas do país asiático receberam 13 milhões de carros novos no ano passado. Assim, há que se pensar e agir cada vez mais em, além de restringir a comercialização de carros, proporcionar condições favoráveis ao transporte sustentável.
Great City é a nova cidade ecológica e sustentável que a China está construindo como modelo para todo o país. 100% livre de automóveis, o centro urbano em construção pretende provar que é possível combinar uma elevada densidade populacional com o respeito ao ambiente. A construção deverá estar completa por volta de 2021.
O projeto está sendo desenvolvido pelo escritório de arquitetura Adrian Smith + Gordon Gill Architecture, dos Estados Unidos, segundo informações do site WebUrbanist. “Desenhamos uma cidade verticalizada, densa, que reconhece e aceita a paisagem envolvente”, explica Gordon Gill, um dos responsáveis pelo projeto. “
A Great City vai demonstrar que a concentração populacional não tem de alienar as pessoas do ambiente”, acrescenta, ao lembrar que a cidade terá apenas 1,3 quilômetros quadrados e população de mais de cem mil pessoas.
Segundo os arquitetos, a distância de qualquer ponto da cidade a outro ponto será de cerca de 15 minutos a pé. Um passeio até ao centro a partir de qualquer área da Great City não demorará mais de 10 minutos, o que vai incentivar a preferência pelas caminhadas em detrimento das viagens de carro. Os automóveis deverão ser apenas a escolha de quem pretender fazer longas viagens, fora da cidade.
De acordo com as previsões, a Great City deverá usar 48% menos energia e 58% menos água do que uma cidade convencional com o mesmo número de habitantes. Também produzirá 89% menos resíduos e menos 60% de emissões de carbono, segundo os arquitetos.
Um bom exemplo disso é a instalação “Green Pedestrian Crossing” (Faixa de Pedestres Verde), criada por Jody Xiong (da agência DDB) para a Fundação de Proteção Ambiental da China, com o objetivo de incentivar os deslocamentos a pé ao invés do uso do carro dentro das cidades.
Como você pode ver nas fotos, e no vídeo abaixo, um grande painel (12,6m x 7m) com uma árvore seca desenhada foi colocado em uma avenida movimentada de Xangai. Nos dois lados das calçadas, foram fixadas grandes esponjas encharcadas de tinta verde lavável e eco-friendly. Assim, cada pedestre que se prepara para atravessar a rua passa pela esponja e sai, literalmente, pintando o caminho de verde. Cada passo representa o nascimento de uma nova planta na imensa árvore, fazendo referência aos benefícios que a caminhada pode trazer para todos.
A instalação fez tanto sucesso em Xangai que foi reproduzida em sete principais avenidas da metrópole chinesa e, depois, em mais 132 ruas em 15 cidades pelo país. No total, estima-se que mais de 3,9 milhões de pessoas tenham participado da ação e despertado para a reflexão sobre seu modo de se deslocar na cidade.
Algumas cidades podem transformar a tarefa de dirigir um carro num verdadeiro inferno. Trânsito pesado, insegurança e motoristas que põem suas próprias vidas e as vidas alheias em perigo, são apenas alguns dos problemas nestas 10 cidades que a CNN escolheu como sendo as piores cidades do mundo para se dirigir. São Paulo, claro, está na lista.
Pequim, China
Com mais de três milhões de veículos em suas ruas, a capital chinesa é extremamente caótica. Muitas das regras báscias de trânsito, como marcações de pistas, sinais de “pare” e prioridades, são simplesmente ignoradas por todos os motoristas. Os engarrafamentos podem ser infernais, e viaturas e ambulâncias têm muita dificuldade de passar por eles, já que os motoristas pouco se importam com o barulho das sirenes. Em agosto do ano passado, um engarrafamento monstruoso durou nada menos do que duas semanas.
Nova Délhi, Índia
Nova Déli, capital da Índia, ilustra o ambiente especial e caótico que se vive no país. Poucos são os estrangeiros que se aventuram no trânsito assustador da cidade, e os que fazem, encaram um concentrado de caminhões, riquixás, carros, motos, bicicletas, vacas e até elefantes. Nenhum espaço deixa de ser aproveitado e todos tentam se ultrapassar. Retrovisores, aliás, são retirados dos carros, para que os motoristas se concentrem apenas no que se passa na frente deles.
Manila, Filipinas
Mudanças de faixa totalmente inesperadas, motoristas que não estão nem aí para faróis vermelhos, não tiram a mão da buzina e jamais usam a seta, são algumas das surpresas que você pode encontrar dirigindo nas ruas de Manila, capital das Filipinas. As péssimas condições da pavimentação e uma sinalização quase inexistente contribuem para que Manila esteja na lista de piores cidades do planeta para se dirigir.
Cidade do México, México
A capital do México tem mais de 22 milhões de habitantes e um trânsito digno de uma cidade tão grande e caótica. Obras permanentes que colaboram a piorar o trânsito insuportável, engarrafamentos onde os motoristas passam horas para voltar para casa, agentes de trânsito incompetentes e assaltos nos faróis encontram-se entre as principais reclamações dos habitantes da Cidade do México.
Joanesburgo, África do Sul
Maior cidade da África do Sul, Joanesburgo é também uma das mais inseguras do planeta. O perigo se ilustra no trânsito da cidade, com uma rotina de ataques, sequestros e assaltos à mão armada. Há alguns anos, a cidade atraiu o holofotes mundiais com sistemas de segurança que incluíam lâminas afiadas e até lança-chamas que saíam de baixo dos automóveis, atacando os delinquentes. Além de assaltos, Joanesburgo tem um trânsito caótico, com condutores irresponsáveis e muitos engarrafamentos.
Lagos, Nigéria
As regras de trânsito parecem não existir em Lagos, capital da Nigéria. Faróis vermelhos são invisíveis aos olhos dos motoristas de Lagos, a noção de “sentido proibido” não parece um conceito válido, o estado das ruas e estradas é lamentável e o caos cria engarrafamentos intermináveis. Os motoristas são tão imprudentes que as autoridades até pensaram na ideia de acompanhar as multas de trânsito com análises psiquiátricas dos infratores. Para piorar, assaltos à mão armada e sequestros são muito frequentes, e os agentes de trânsito fazem vista grossa a qualquer infração por propinas insignificantes.
São Paulo, Brasil
O trânsito infernal de São Paulo é tão característico da cidade quanto o Parque do Ibirapuera, o MASP ou sua famosa garoa. Os engarrafamentos não param de bater recordes, e a cidade simplesmente para assim que chove. Os paulistanos perdem incontáveis horas de suas vidas bloqueados no trânsito na hora de voltar para casa, numa cidade que tem cada vez mais carros. O rodízio, o investimento em transporte público e outras medidas ainda não conseguiram dar conta deste problema, um dos maiores da metrópole que o mundo mira como a capital da América Latina.
Moscou, Rússia
Os costumes dos habitantes da cidade ao volante são bem perigosos. Ninguém parece se importar com a sinalização, com faróis vermelhos e, muito menos, com limitações de velocidade, já que parece como se todos sempre aceleram ao máximo seus veículos na primeira oportunidade.
Toronto, Canadá
Maior cidade do Canadá, Toronto é conhecida por enfrentar alguns dos piores congestionamentos de trânsito do planeta. A rodovia 401 é a mais transitada do continente, com dezoito pistas e mais de meio milhão de motoristas diários. Obras que aparecem constantemente nas estradas, limitações de velocidade, além do grande número de carros, fazem com que os habitantes de Toronto encarem longos trajetos na hora de voltar para casa.
Mônaco
O pequeno principado de Mônaco consegue ter mais automóveis por habitante do que os Estados Unidos, país automobilístico por excelência. O grande problema do trânsito de Mônaco não é ter engarrafamentos e sim a impossibilidade de achar uma vaga para estacionar. Para piorar, Mônaco tem uma grande concentração de automóveis de luxo do planeta, e qualquer arranhão pode virar uma grande dor de cabeça. Em 2011, uma condutora (dirigindo um luxuoso Bentley), conseguiu bater, em um único acidente, em uma Mercedes, uma Ferrari, um Porsche e um Aston Martin. Imagine o prejuízo!