Cantor Pedro Leonardo fará campanha de trânsito

 

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), visitou o cantor Pedro Leonardo no Hospital Sírio Libanês na zona central de São Paulo. Na ocasião, Ribeiro o convidou para participar da próxima campanha de trânsito a ser realizada pelo ministério. No encontro, que durou cerca de 20 minutos, o cantor aceitou o convite e falou dos planos para voltar a cantar. “Tenho muito a dizer”, afirmou.

Ribeiro quer que Pedro participe da campanha publicitária do Ministério das Cidades fazendo um alerta aos motoristas sobre os riscos de acidentes nas ruas e estradas durante os feriados, quando um grande número de pessoas aproveita para viajar de carro.

O cantor Leonardo, pai de Pedro, participou da mesma campanha e a visita do ministro foi uma forma de agradecimento ao sertanejo por não ter cobrado cachê para protagonizar a propaganda. A primeira parte da campanha foi ao ar de 3 a 10, para o feriado de Corpus Chisti. A segunda está sendo veiculada no Norte e Nordeste, de 11 de junho até 31 de junho, período em que há um aumento de 80% de veículos nas estradas nestas regiões por contas das festas juninas.

“Fiquei bastante animado com a visita. É bom poder ver um jovem como ele, que teve o apoio de todo o Brasil, da maneira que está. Queremos vê-lo em breve no palco. Aproveitamos e fizemos um convite para fazer a próxima campanha de trânsito, que é fundamental”, afirmou o ministro das Cidades.

Ribeiro contou ainda sobre a conversa que teve com Pedro no quarto do Hospital Sírio Libanês. “Ele está muito animado. Conversamos sobre a vida, sobre as coisas que acontecem e os propósitos. Ele foi resgatado em um momento de extrema dificuldade. Desejei sucesso e restabelecimento o mais rápido possível. Conversamos de futebol também. Ele está feliz da vida por causa do Corinthians”, brincou o ministro.

O acidente
Pedro Leonardo, 24 anos, sofreu um grave acidente de carro na manhã do dia 20 de abril, em Minas Gerais, entre as cidades de Araporã e Tupaciguara. O cantor estava sozinho no veículo e foi levado inconsciente para o hospital em Itumbiara, Goiás, onde submeteu-se a uma cirurgia para retirada de baço. Com traumatismo craniano e trauma abdominal, o filho do cantor sertanejo Leonardo foi colocado em coma induzido. No mesmo dia, ele foi transferido para a UTI do Instituto Ortopédico de Goiânia.

Na madrugada do dia 23, o cantor teve uma parada cardíaca de seis minutos e os médicos conseguiram reverter o quadro. Além disso, precisou passar por sessões de hemodiálise. Três dias depois, Pedro Leonardo foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Na noite do dia 20 de maio, o cantor acordou do coma ao ser instigado pela mãe a falar.

No processo de sua recuperação, no dia 22 de maio, Pedro passou por uma cirurgia de pouco mais de três horas para corrigir uma fratura na perna esquerda e foi transferido da Unidade Semi-Intensiva para o quarto no dia 3 de junho. Não há previsão de alta, mas antes ele terá que se submeter a uma nova cirurgia.

Filho do cantor Leonardo e de Maria Aparecida Dantas, Pedro se lançou na carreira de cantor ao lado do primo Thiago, filho de Leandro, em 2002. Seguindo os passos dos pais, eles gravaram o álbum Toque de Mágica, tendo a faixa homônima como a principal música de trabalho da época.

No mesmo ano, a dupla aceitou um convite da Globo para participar do projeto Jovens Tardes durante duas temporadas, o que serviu também para aumentar a divulgação do trabalho dos dois. Depois, Pedro começou também a traçar sua carreira como ator. Ele já atuou nos filmes Cine Gibi, Dois Filhos de Francisco e Um Menino Muito Maluquinho.

Sua última aparição de destaque foi no reality show da Record, A Fazenda, em 2009. Na vida pessoal, o jovem é pai de Maria Sophia, do relacionamento com a arquiteta Thais Gebelein. A menina é a primeira neta do cantor Leonardo.

Fonte: Terra Brasil (Via Portal do Trânsito)

Dirigir após beber é mais comum entre os 25 e 44 anos

 

Pesquisa do Ministério da Saúde realizada nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal apontou que 4,6% dos entrevistados admitiram dirigir após beber qualquer quantidade de bebida alcoólica. O hábito é mais comum entre os 25 e 44 anos (27,9%). Para os homens, em qualquer faixa etária, a proporção é maior (8,6%) do que para as mulheres (1,2%). Os dados são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011). No total, foram entrevistadas 54.144 pessoas em 2011.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o resultado da pesquisa é muito preocupante e exige o reforço das ações para a redução de mortes e lesões no trânsito, em todo o país. “Medidas legislativas como o Código de Trânsito Brasileiro e a Lei ‘Seca’ têm sido muito importantes para a prevenção dos acidentes de transporte terrestre. Por isso, é fundamental implementar e fortalecer essa Lei, reforçar a fiscalização, além de adotar medidas de comunicação e educação de forma continuada e sistemática”, avalia o ministro.

Entre as capitais, o hábito entre homens de beber qualquer quantidade de bebida alcoólica e dirigir é mais comum em Florianópolis (16,5%), Palmas (15,9%), Curitiba (12,9%), Goiânia (12%) e Porto Velho (11,8%). As capitais com os menores percentuais para o sexo masculino são Belém (5%), Rio de Janeiro (5%), Manaus (6,3%), Rio Branco (6,7%) e Recife (7%).

Entre as mulheres, a capital com maior percentual também é Florianópolis (3,3%), representando mais do que o dobro do percentual do conjunto das capitais do país (1,2%). Em segundo lugar está o Distrito Federal (2,4%), seguido por Vitória (2,1%).

Quando considerada a população geral, sem distinção de sexo, Florianópolis também se destaca com o maior percentual de pessoas que admitem beber antes de dirigir, chegando a 9,6% – mais que o dobro do percentual nacional (4,6%). Belém foi a cidade que teve a menor proporção (2,5%)

Fonte: Girassol (Via Portal do Trânsito)

Acidentes fatais com motos aumentam entre mulheres

 

Embora os homens sejam maioria nos acidentes fatais com motocicleta no Brasil (90%), a quantidade de mulheres que perdem a vida nesse tipo de acidente vem aumentando cada vez mais. O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revela que, de 1996 a 2010, a quantidade de vítimas fatais do sexo feminino em acidentes com motocicletas cresceu 16 vezes, enquanto o número de homens que morreram nesses acidentes aumentou 13 vezes no mesmo período.

“Temos mais um motivo para defender uma conduta cada vez mais cuidadosa no trânsito e que a fiscalização seja rigorosa para salvarmos mais vidas”, enfatiza o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrando que cerca de 80% das vítimas fatais têm entre 15 e 39 anos.

Um dos fatores preponderantes é o aumento da frota de motocicletas, meio de transporte utilizado por 10,2 mil dos 41 mil brasileiros que perderam a vida no trânsito em 2010. “Especialmente em cidades com menos de cem mil habitantes, tem aumentado o número de motociclistas, inclusive do sexo feminino, tornando as mulheres mais vulneráveis aos acidentes de trânsito”, observa Alexandre Padilha.

Outro agravante é apontado pela pesquisa Vigitel (Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2010. Os dados mostram que o percentual de homens que afirmaram ter dirigido após o consumo abusivo de álcool ainda é superior ao das mulheres – 3% contra 0,2% -, porém o consumo abusivo de bebidas alcoólicas por mulheres vem apresentando tendência de crescimento. “Embora o homem esteja mais vulnerável a este tipo de acidente porque costuma ser mais agressivo ao dirigir, as mulheres também devem ficar atentas para não associar álcool e direção”, considera a coordenadora de vigilância e prevenção de violências e acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva.

Além da associação entre direção e bebida alcoólica, a coordenadora lembra que o excesso de velocidade e direção imprudente também são fatores de risco. “Acidentes tornam-se ainda mais graves quando os motociclistas não utilizam equipamentos de proteção, como capacetes, casaco com proteção, calçados apropriados (botas, sapato fechado) e ainda desrespeitam a sinalização e fazem ziguezague entre os carros”, adverte.

Abuso de álcool é maior entre os jovens
A pesquisa Vigitel 2010 também mostra que, em ambos os sexos, a frequência do consumo abusivo de bebidas alcoólicas aumenta com a escolaridade. Com relação a faixa etária, a frequência foi maior entre os mais jovens, alcançando mais de 30% dos homens e mais de 10% das mulheres entre 18 e 44 anos de idade.

O ministro Alexandre Padilha reforça a importância da prevenção e da fiscalização da Lei Seca, que reduziu drasticamente a tolerância da relação álcool e direção, defendendo também fiscalização mais rigorosa quanto ao uso de capacete e colete refletor por motociclistas. “Houve uma redução de até 30% nas regiões que tiveram uma ação mais eficaz na fiscalização”, esclarece, lembrando que o Ministério da Saúde apoia projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que aumentam a pena de motoristas alcoolizados e a anulação de qualquer parâmetro mínimo de nível alcoólico ao volante. Propostas como essas estão contidas no Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020. Para o ministro da Saúde, outros projetos também avançam nesse sentido, como a obrigatoriedade de apresentação de carteira de motorista para a compra de motos e a padronização nacional dos boletins de informação de acidentes de trânsito.

Ações
O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com um conjunto de ações de promoção de saúde e paz no trânsito, de prevenção e vigilância de acidentes, violências e seus fatores de risco. Para a prevenção e promoção da saúde, os ministérios da Saúde e das Cidades assinaram em maio de 2011 o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida, com a meta de estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos.

Outra iniciativa é o Projeto Vida no Trânsito, lançado em junho de 2010, que visa reduzir lesões e óbitos no trânsito em municípios selecionados por uma comissão interministerial. Para inicio do projeto, as cidades escolhidas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). As cidades selecionadas devem desenvolver experiências bem-sucedidas na prevenção de lesões e mortes provocadas pelo trânsito e que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras. “A meta para os próximos anos é expandir este projeto para todas as capitais brasileiras, assim como outros municípios, o que será feito em parceria com as secretarias de saúde de Estados, do Distrito Federal e de municípios”, adianta Marta Silva.

Fonte: Agência Saúde

Acidentes de trânsito: Por que não diminuem?

Segundo dados do Ministério da Saúde, por ano mais de 40000 pessoas morrem no trânsito do Brasil. Além disso são gastos mais de US$ 141 mil com o tratamento destas vítimas.

A Tecnodata Educacional, editora de materiais didáticos para o trânsito, contribuindo em divulgar estas estatísticas estarrecedoras veicula diariamente em seu site um resumo dos principais jornais brasileiros com notícias sobre o trânsito. “Desde que iniciamos este trabalho, não ficamos um dia sem ler histórias tristes sobre acidentes de trânsito”, afirma Elaine Sizilo, pedagoga responsável pelos materiais didáticos da Tecnodata.

Para os especialistas da área a solução deve ser agir em três esferas: engenharia, fiscalização e principalmente, educação, pois 90% dos acidentes são causados por falhas humanas.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é obrigatório que todas as escolas do país ensinem sobre o trânsito. “Esta é a teoria, porém a nossa experiência mostra que poucas escolas colocam em prática a lei da obrigatoriedade. Nós já estamos tendo resultados positivos com o Sistema Educando Crianças para o Trânsito, como é o caso de Jaraguá do Sul em Santa Catarina e outros municípios brasileiros, mas precisamos de apoio tanto do governo federal como de estaduais e municipais”, conclui Sizilo.

Fonte: Portal do Trânsito

Pernambuco integra o Projeto Vida no Trânsito


O governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde, lançou, em junho de 2010, o Projeto Vida no Trânsito, uma ação interministerial desenvolvida em parceira com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Bloomberg Philanthropies, fundação internacional de promoção de atividades na área social. O principal objetivo do Projeto é reduzir lesões e óbitos no trânsito em municípios selecionados por uma comissão interministerial;

No último dia 22, foi publicado no Diário Oficial da União nº 245, seção 1,a Portaria nº 3023, de 21 de dezembro de 2011 que autoriza repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Capitais, por meio do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde, para implantação de Política de Promoção da Saúde na ampliação e sustentabilidade das ações do Projeto Vida no Trânsito.

O Ministério da Saúde pretende fortalecer o trabalho intersetorial para implementação das ações que possam reduzir as lesões e mortes pelo trânsito, de acordo com o que foi definido no dia 11 de maio de 2011, quando foi lançado o Pacto Nacional para Redução de Acidentes no Trânsito, em parceria com o Ministério das Cidades. Por isso, uma das decisões efetuadas foi ampliar o Projeto Vida no Trânsito para todas as capitais e o Distrito Federal para o repasse financeiro.

O objetivo é que estados trabalhem em conjunto com os municípios e auxilie na implantação, implementação, monitoramento e avaliação do Projeto.
Foram destinados para o Recife R$ 250 mil e outros R$ 250 mil para o estado. Agora resta saber de que forma esses recursos serão aplicados?

Fonte: Ministério da Saúde e Diário Oficial da União