Greve dos motoristas de ônibus causa tumulto nos terminais

 

 

Terminais de ônibus lotados de passageiros, com poucos ônibus à disposição. Esquema policial reforçado. Tumulto nos terminais da Macaxeira e Joana Bezerra. Neste último, usuários arrancaram o vidro da saída de emergência de um veículo, para facilitar a entrada dos passageiros. Nas ruas, trânsito mais livre, com poucos coletivos circulando. Este é o quadro registrado no início da manhã desta quarta-feira no Recife por conta da greve de 24 horas dos motoristas de ônibus.

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Motoristas de ônibus do Recife decidem paralisar

 

Rodoviários decidem entrar em greve de advertência de 24 horas, a partir da zero hora desta quarta-feira. Na última assembleia, eles decidiram por uma paralisação de 100% da categoria. Caso a adesão se confirme, isso significa que cerca de  3 mil ônibus  deixaram de circular e consequentemente mais de 2 milhões de pessoas ficarão  prejudicadas e terão dificuldades para conseguir transporte.

A categoria volta a negociar na quinta no Ministério do Ttrabalho  para decidir se a paralisação continua e os motivos por ela impostos. Este ano, a pauta de reivindicações dos rodoviários é composta por 108 reivindicações, sendo o reajuste salarial a principal delas. Desta vez, a categoria quer um aumento de 27% do piso. Com isso, os motoristas passariam a receber R$ 2 mil e cobradores e fiscais teriam um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do valor oferecido aos motoristas.

Os rodoviários tiveram três encontros  com Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Pernambuco e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco, mas não chegaram a nenhum acordo.  Como de costume, no mês de julho acontece o dissídio coletivo para que a categoria avalie as possibilidades de reajuste salarial sem que haja greve. As primeiras reuniões aconteceram nos últimos dia 12 e 19. Os representantes discutem juntos, mas a possibilidade de greve dos ônibus não foi descartada.

Atualmente, circulam pela Região Metropolitana do Recife 360 linhas de ônibus, operadas por 18 empresas privadas. São 2,9 mil veículos realizando, em média, 24.350 viagens por dia que beneficiam aproximadamente 2,2 milhões de usuários diariamente.

Com informações da redação do Diario de Pernambuco e do Blog Meu Transporte

Idoso deve escolher a porta de desembarque no ônibus, defende projeto

 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou  Projeto de Lei 4057/08, do deputado Leonardo Vilela (PSDB-GO), que assegura aos idosos o direito de escolher a porta de desembarque dos ônibus.

O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) já estabelece a prioridade de embarque no sistema de transporte coletivo, mas não trata do desembarque (que o projeto acrescenta). Pela lei, são consideradas idosas as pessoas com 60 anos ou mais.

O relator Ricardo Tripoli (PSDB-SP) deu voto pela constitucionalidade e juridicidade do projeto.

Como o projeto foi analisado em caráter conclusivo e teve aprovação nas comissões de Viação e Transportes; e de Seguridade Social e Família, seguirá agora para o Senado, caso não haja recurso para que sua tramitação continue no Plenário.

 

Fonte: Agência Câmara

Curitiba perde usuários do transporte público e Recife ganha

Curitiba, que tem o melhor sistema de transporte público do país, está perdendo usuários para o transporte individual. Em quatro anos, a demanada caiu cerca de 14 milhões de usuários. Na Região Metropolitana do Recife, mesmo não tendo ainda um sistema de transporte com o mesmo padrão de Curitiba, houve uma evolução na demanda. Segundo a empresa Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, a Região Metropolitana do Recife passou de 1,8 milhão de usuários em 2010 para 2 milhões em 2012.

A capital do Paraná  é a única capital das regiões Sul e Sudeste do país que perde passageiros do sistema de ônibus. Entre 2008 e 2011, a cidade registrou uma redução de 14 milhões de usuários pagantes transportados – o número de passageiros passou de 323,50 milhões para 309,50 milhões. Nas outras capitais a quantidade de pessoas que utilizam o transporte público coletivo aumentou ou, pelo menos, manteve-se estável.

Em Florianópolis, capital de Santa Catarina, por exemplo, a demanda pelo sistema de transporte permanece a mesma. O vice-prefeito, que também ocupa o cargo de secretário municipal de Transportes, João Batista Nunes, revela que na última década a cidade permaneceu com uma média de 5,3 milhões de passageiros por mês. No ano, são aproximadamente 63,6 milhões de usuários. “A quantidade de passageiros não está caindo. Pelo contrário, há alguns meses temos registrado até um aumento de cerca de 50 mil usuários mensais”, afirma.

Em Porto Alegre, de acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), são constatados pequenos acréscimos anuais no número de passageiros – a cada ano, há um aumento de 100 mil viagens diárias. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, em 2009, a média era de 1 milhão de passageiros transportados por dia e, atualmente, é de 1,2 milhão. Por mês são 36 milhões de usuários na capital gaúcha.

Explicação
Dois fatores podem explicar a queda de passageiros em Curitiba, na opinião do presidente executivo da Associação Nacional de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha: o aumento do poder aquisitivo da população e a falta de investimento público no setor. “São fatores presentes em todas as grandes cidades. Nos últimos dez anos houve uma redução de 30% no número de pessoas que usam o sistema de transporte público coletivo nos principais centros urbanos do país”, ressalta.

Cunha defende que os governantes estimulem o uso do transporte coletivo e não o do carro – ao contrário do que ocorre hoje com a redução de impostos sobre veículos novos. O incentivo viria a partir de investimentos. “Caso contrário, haverá uma nova e grande redução na quantidade de passageiros no Brasil todo”, avalia.

De acordo com a Urbs, que gerencia o sistema de ônibus de Curitiba, a tendência de perda de passageiros pode ser revertida com melhorias que já estão sendo implantadas. O diretor de Transportes da Urbs, Antônio Carlos Araújo, afirma que haverá um “desafogamento” na região sul da cidade com algumas obras. “O Terminal do Tatuquara, que começou a ser construído recentemente, é uma solução.

O desalinhamento das canaletas no sentido norte-sul, previsto para 2013, também contribuirá para diminuir o tempo de viagem”, diz. Araújo ainda destaca a Central de Controle Operacional (CCO), que começou a funcionar no mês passado e visa a monitorar o trânsito. Em casos de congestionamento e acidentes, por exemplo, os motoristas serão avisados em tempo real, por painéis, sobre as condições do tráfego. “Até o próximo ano, devemos ter todas as informações sobre rotas disponíveis para o usuário”.
Déficit

Valor da passagem não cobre custos do transporte

Quando o assunto é a situação financeira do transporte público municipal, as capitais registram realidades distintas. Florianópolis vive situação parecida com a de Curitiba, em que o preço da passagem é inferior ao valor que seria necessário para cobrir o total de gastos. Em 2012, por exemplo, a tarifa técnica (que equilibra custos e arrecadação) na capital paranaense foi calculada em R$ 2,79, mas a prefeitura decidiu cobrar R$ 2,60 por usuário. O que resulta em um prejuízo de R$ 0,19 por passageiro.

Na capital catarinense, a passagem custa R$ 2,70, mas deveria ser de R$ 2,85 caso a prefeitura não subsidiasse R$ 0,15 por passageiro. “Mesmo assim há um déficit de R$ 0,18 por passagem”, revela o vice-prefeito e secretário de Transportes do município, João Batista Nunes. Segundo ele, está em andamento uma nova licitação para evitar um prejuízo estimado em R$ 1,7 milhão por mês. “A gente está tentando fazer com que uma empresa assuma o transporte de uma forma que a passagem não suba e o prejuízo não ocorra”, diz Nunes.

Em Porto Alegre, segundo a assessoria da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o sistema é elaborado para se autossustentar, pois não é subsidiado. A passagem na capital gaúcha é de R$ 2,85. No entanto, a proposta da EPTC era que o valor fosse para R$ 2,88. Dessa forma, o reajuste, sancionado em janeiro deste ano, pode estar R$ 0,03 abaixo do valor ideal da passagem para custear o transporte.

Equilíbrio
Em São Paulo a situação é diferente da encontrada nas capitais do Sul. Os valores arrecadados são suficientes para custear as despesas. De acordo com a assessoria de imprensa da SPTrans, em março deste ano foram arrecadados R$ 495,8 milhões – mesmo valor das despesas. Em fevereiro, o sistema arrecadou e gastou R$ 420,6 milhões.

Já em Belo Horizonte, desde 2008, com o início dos novos contratos de concessão, a gestão dos custos e das receitas do sistema é de responsabilidade das concessionárias. “A concessionária faz a proposta de operação e a BHTrans avalia a proposta a partir dos requisitos estabelecidos no contrato. Depois ela fiscaliza o serviço – não existe remuneração. O acompanhamento é realizado de quatro em quatro anos para avaliar o equilíbrio econômico”, explica a assessoria de imprensa da BHTrans. Em outras palavras, cabe às empresas contratadas fazer com que a receita cubra as despesas.

Fontes: Gazeta do Povo, Blog Meu Transporte e Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano.

Cidades brasileiras já usam GPS e conexões 3G para monitorar o sistema de transporte público

 

Cidades como São Paulo, Curitiba e Vitória já desfrutam das facilidades e os passageiros podem consultar os horários de ônibus online. Na capital pernambucana os ônibus já dispõem de GPS, mas o sistema de monitoramento foi suspenso e uma nova licitação será feita. A previsão dos passageiros acompanharem o horários dos ônibus na Região Metropolitana do Recife só em 2013.

Quem depende do transporte público para se locomover pela cidade sabe que nem sempre a tabela de horários é cumprida pelos motoristas de ônibus. Às vezes, os veículos já começam o itinerário atrasados e, na maioria dos casos, o trânsito é o grande vilão da história. Inspiradas pelo problema, algumas cidades brasileiras já tentam minimizar os contratempos para o pessoal que usa o sistema.

A solução encontrada pelas prefeituras é o rastreamento de cada veículo através de dispositivos GPS. Em Curitiba, São Paulo, Vitória, Belo Horizonte e algumas outras cidades, a tecnologia já foi ou está sendo testada e pretende informar aos passageiros quanto tempo ele vai precisar esperar até o embarque. Mas, e como essa coisa toda funciona?

São Paulo
Cada cidade possui um sistema único. Em São Paulo, onde o transporte por ônibus presta serviço a 6 milhões de pessoas diariamente, as linhas são rastreadas e o passageiro pode ver na internet o exato local onde o veículo se encontra.

Dessa forma, os paulistanos podem se programar antes mesmo de sair de casa e não perder tempo esperando no ponto. Quem preferir também pode rastear o seu ônibus pelo celular. Na loja de aplicativos para smartphones Android, é possível encontrar alguns títulos com a mesma função.

O sistema começou a funcionar oficialmente no final de março deste ano, e todos os 15 mil veículos que operam em São Paulo já estão sendo monitorados. No entanto, o site Olho Vivo ainda não disponibiliza para os passageiros as informações de todas as linhas da cidade. Para a estudante Gabriela Alves, a novidade é muito útil porém pouco divulgada. “Esse sistema só funciona na internet e pouca gente sabe que existe. Para deixar o acesso mais fácil, tinha que ter um aplicativo oficial para celular”, sugere.

Fazendo um contraponto ao número limitado de linhas cobertas pelo serviço, Gabriela afirma que o Olho Vivo não falhou nas vezes em que ela precisou utilizar o site. “Nas poucas vezes que eu usei, ele foi bem preciso”, revela.

Curitiba
Na maior cidade do sul do país, além do rastreamento por GPS, os veículos da frota curitibana também contam com conexão com a internet através da rede 3G. Uma central de informações processa os dados e mostra o tempo para chegada dos ônibus através de painéis de LCD ou letreiros luminosos próximos os pontos de parada.

O sistema está em teste em dois terminais de ônibus da cidade e, por enquanto, monitora uma linha de grande fluxo e três com pouca circulação. De acordo com a URBS (empresa que administra o transporte na cidade), até o início do ano que vem os 22 terminais de Curitiba vão ganhar quase 700 painéis luminosos. As estações-tubo também vão receber os equipamentos.

Nos veículos, estão sendo instalados pequenos computadores equipados com Linux e adaptadores GPS/3G da Ericson. Com isso, o motorista pode obter informações da rota e caminhos alternativos em casos de lentidão. Na fase de testes, o sistema está utilizando os serviços de internet da operadora Vivo.

Além disso, a cidade também está testando um sistema de monitoramento interno por câmeras nos veículos e nos terminais. Nos novos biarticulados da cidade, com cerca de 30 metros de comprimento, o problema da pouca visibilidade das últimas portas para o motorista vai ser sanado com esses equipamentos. O condutor vai poder enxergar quem está saindo e entrando no veículo e, provavelmente, as mochilas de mais ninguém vão ficar passeando do lado de fora do ônibus.

Belo Horizonte e Vitória
A capital mineira começou a testar o sistema de rastreamento por GPS no transporte coletivo em 2009. No entanto, somente no ano passado a cidade resolveu retomar a instalação dos equipamentos. Por lá, estão sendo instalados totens que informam o tempo para a chegada do ônibus em vários pontos da região central da cidade. O sistema é similar ao de Curitiba, mas pretende disponibilizar os equipamentos na rua, enquanto na capital paranaense os painéis estarão nos terminais ao lado de cada parada de ônibus.

Em Vitória, são 63 linhas monitoradas e a forma de consulta é via internet. Assim como em São Paulo, o passageiro deve visitar o Ponto Vitória e escolher no mapa o ponto de ônibus que deseja consultar. Porém, na capital do Espírito Santo, a comunicação dos veículos com a central de dados pode ter intervalos de até 20 minutos. Dessa forma, algum local congestionado pode deixar a previsão bastante deturpada.

Outras cidades do país também entraram na onda do GPS e estão monitorando suas frotas. No entanto, na maioria delas o sistema apenas serve de referência para que os condutores não atrasem a viagem. Nestes casos, as informações ainda não são repassadas para os passageiros. Se você utiliza o sistema de transporte público de uma dessas cidades, nos conte como anda a qualidade dos serviços de informações e se eles realmente funcionam como prometido.

Fonte: Tecmundo (Via Portal do Trânsito)

Começam as obras de mais duas estações no Corredor Leste Oeste

A Secretaria das Cidades inicia nesta terça-feira, as obras de mais um trecho do corredor exclusivo de ônibus Leste Oeste. A intervenção irá contemplar a construção de duas estações, sendo a primeira em frente ao Supermercado Extra e a segunda em frente ao Conjunto Residencial Jardim Primavera, na Avenida Caxangá. O eixo Leste Oeste faz parte do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB), responsável pela implantação de 100 km de corredores exclusivos do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), na Região Metropolitana do Recife, que serão entregues até o final de 2013.

Com o início de mais esta etapa, as paradas 08 e 14 serão desativadas alterando o ponto de embarque e desembarque de 21 linhas de ônibus. Em ambos os casos, as paradas provisórias serão fixadas nas calçadas da via, próximas aos pontos que estarão em reforma. O trânsito para o tráfego misto continuará funcionando.

Os passageiros serão informados das mudanças por meio de cartazes fixados nos ônibus e nas paradas desativadas. Divulgadores também estarão no trecho em que a mudança será realizada distribuindo folhetos. Outras informações sobre o itinerário das linhas podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento ao Cliente do Grande Recife, pelo telefone 0800 081 0158.
Histórico:A obra do Corredor LesteOeste está sendo executada pelo consórcio Mendes Jr./Servix e teve início com a construção das primeiras duas estações em frente ao Caxangá Golf Club, essas duas estações serão finalizadas em julho. Essas estações receberão todos os passageiros que circularão no local e substituirão as paradas de ônibus de toda a Avenida Caxangá. As estações terão 35 metros de comprimento e 3,6 metros de largura.
Corredor Leste-Oeste: Com uminvestimento de R$ 145 milhões (PAC COPA e Tesouro Estadual), o corredor será responsável pelo transporte de cerca de 126 mil passageiros/dia no trecho que vai da Praça do Derby (em Recife) até o Terminal Integrado de Camaragibe, atravessando a avenida Caxangá. Com 12,3 km de extensão, o corredor vai passar por 22 estações e atender aos Terminais Integrados da Terceira Perimetral, que será construído no cruzamento da Avenida Caxangá com a General San Martin; de Camaragibe; e da Quarta Perimetral, na BR-101.
Segue o abaixo detalhamento da operação.

Lista das linhas envolvidas na mudança:
020 – Candeias / Dois Irmãos
303 – Curado II / Caxangá (BR-232)
330 – Casa Amarela / CDU (TRT)
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
432 – CDU / Várzea
431 – Cidade Universitária
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
469 – Camaragibe / CDU
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU

Lista de paradas provisórias a serem implantadas:

Estação 8 (Próximo ao Supermercado Extra)

1.Sentido cidade/subúrbio – em frente ao Supermercado Extra
Linhas:
330 – Casa Amarela / CDU (TRT)
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
432 – CDU / Várzea
431 – Cidade Universitária
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU

2. Sentido subúrbio/cidade – em frente a Assembleia de Deus
Linhas:
330 – Casa Amarela / CDU
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
431 – Cidade Universitária
432 – CDU / Várzea
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
440 – CDU / Caxangá / Boa Viagem
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU

Estação 14 (Próximo ao Conjunto Residencial Jardim Primavera)

1.Sentido cidade/subúrbio – em frente ao Caxangá Golf Club

2. Sentido subúrbio/cidade – em frente ao Bar da Cabidela

Linhas:
020 – Candeias / Dois Irmãos
303 – Curado II / Caxangá (BR-232)
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
469 – Camaragibe / CDU
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby

 

Fonte: Secretaria das Cidades

Reforço dos ônibus para a greve dos metroviários hoje

O Grande Recife Consórcio de Transporte montou um esquema de reforço emergencial de ônibus para dar suporte aos usuários do metrô durante a greve dos metroviários, a ser deflagrada, oficialmente, às 22h de hoje. O reforço terá início a partir das 5h desta terça-feira (15/05).
A operação especial inclui o reforço de quatro linhas normais, a criação de duas linhas emergenciais, mudanças e prolongamentos de itinerários, estocagem de veículos, e monitoramento intensivo da equipe de fiscalização do Grande Recife. 

No serviço convencional, quatro linhas que circulam nas áreas atendidas pelo metrô (troncos centro e sul) serão reforçadas com mais 20 veículos e 218 viagens a mais. São elas: 161-Brigadeiro Ivo Borges, 166-Cajueiro Seco/Afogados, 115-TI Aeroporto/TI Afogados e 363-Curado IV. Av.01.

Nos terminais integrados de Joana Bezerra, Jaboatão, Barro, Afogados e Camaragibe, foram criadas emergencialmente as linhas Jaboatão/Barro e Joana Bezerra/Afogados/Barro. Ambas irão operar com 13 veículos (três na linha Jaboatão/Barro e 10 na linha Joana Bezerra/Afogados/Barro), suprindo os atendimentos feitos pelo Metrô habitualmente.

Outro reforço especialmente criado para atender a demanda será a o prolongamento da linha Camaragibe/CDU, que teve seu itinerário ampliado até o Terminal Integrado do Barro. Nesta linha, operam oito coletivos.

Estocagem – Os terminais integrados de Camaragibe, Barro, Afogados e Jaboatão contarão com uma frota de 25 veículos estocados para serem utilizados de acordo com a demanda apresentada. Se necessário, a fiscalização irá deslocar coletivos para qualquer linha em que for detectada a demanda.

O Grande Recife salienta que enquanto a greve durar, o reforço da frota de ônibus estará nas ruas para atender a demanda de usuários.

Os usuários podem obter informações sobre o esquema emergencial pelo 0800.081 01 58 ou www.granderecife.pe.gov.br.

Quadro de reforço

Linhas criadas para funcionar durante a greve:

Jaboatão/Barro
Joana Bezerra /Afogados/Barro

Linhas com reforço:

Brigadeiro Ivo Borges
Cajueiro Seco / Afogados
Curado IV.AV.01
TI Aeroporto/TI Afogados

Terminais com estocagem:

Jaboatão
Afogados
Barro
Camaragibe

Itinerário das linhas especiais:

Joana Bezerra/Afogados/Barro:

Itinerário: Joana Bezerra/Barro

TI Joana Bezerra; Av. Agostinho Gomes; TV. Do Raposo; Rua Imperial; Rua da Paz; estrada dos remédios; TI Afogados; Estrada dos Remédios; Rua São Miguel; Av. José Rufino; ROD. BR 101; TI Barro.

Jaboatão/Barro

Itinerário:

TI Jaboatão, Pça Gal Dantas Barreto; Av. Gal Manoel Rabelo, Rua Falcão Lacerda; Av. Dr. José Rufino; ROD BR 101; Alça de acesso ao TI do Barro – Av. Dr. José Rufino; Rua Falcão Lacerda; Av. Gal Manoel Rabelo; Pça Gal Dantas; TI Jaboatão.

Itinerário da linha Camaragibe/CDU

Itinerário:

TI Barro; BR 101; girador da reitoria; Av. Leopoldo Lins; Av. Professor Luiz Freire; Rua Isaac Buril; Av. Afonso Olindense; Av. caxangá; PE 005, Av. Belmiro Correia, TI Camaragibe.

 

Fonte: Grande Recife

Rotina de acidentes nos ônibus da RMR

 

 

Além da lotação e do medo de assaltos, os passageiros que andam de ônibus pelo bairro de São José agora têm que se preocupar com mais um problema: os frequentes acidentes entre coletivos.

Um mês após dois ônibus se chocarem no cruzamento da Avenida Dantas Barreto com a Rua Imperial, em uma colisão que feriu sete pessoas, uma nova batida terminou com oito feridos na Avenida Sul. Por volta das 8h45 de ontem, um veículo da empresa Vera Cruz se chocou na traseira de um coletivo da Metropolitana que estava parado em um ponto de ônibus na pista exclusiva.

O Grande Recife Consórcio informou que só se pronunciará sobre os acidentes e possíveis providências após receber os laudos da CTTU e do IC sobre a última ocorrência, que também será investigada pela Delegacia da Boa Vista.

O ônibus da Metropolitana, da linha Vila Tamandaré, aguardava o desembarque de passageiros quando foi atingido por um veículo da linha UR-3 – Pantanal, da Vera Cruz, que estava a 50km/h no momento da colisão, segundo o IC.

“Ele (o motorista da Vera Cruz) disse que o Sol atrapalhou sua visão e ele não conseguiu calcular a distância”, informou o condutor Gilbério Lins de Aragão, que dirigia o outro coletivo. Gilbério. José Patrício Gomes, 51 anos, foi retirado das ferragens pelo Corpo de Bombeiros e levado pelo Samu ao Hospital da Restauração. Ele passa bem.

A cobradora do ônibus da Metropolitana, Maria do Carmo Paulino, 50, também foi encaminhada ao HR. Seis passageiros foram levados a UPAs com ferimentos leves.

Agreste

Dezesseis estudantes se feriram em um acidente com um ônibus escolar em Belo Jardim, ontem à tarde. Segundo testemunhas, o freio do ônibus falhou e o veículo capotou pelo menos três vezes. Os estudantes e o motorista foram encaminhados ao Hospital Júlio Alves de Lira e não correm risco de morte.

Usuários de ônibus sem informações

Diario de Pernambuco

Por Tânia Passos

Informação é uma ferramenta fundamental na mobilidade. Saber, por exemplo, qual ônibus pegar para chegar a um determinado lugar, em tese, seria básico. Mas na prática é uma verdadeira ginástica.

Não por acaso, cerca de 85% das viagens de ônibus ao centro do Recife, segundo a última atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), em 2008, não têm como destino o Centro. Os usuários vão ao local para fazer o transbordo porque sabem que lá vão encontrar linhas para qualquer lugar da região metropolitana.

Reduzir a demanda do centro e o tempo gasto pelo usuário é um dos desafios do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano. E antes de entrarmos no mérito das tecnologias disponíveis, mas ainda não acessíveis, vale ressaltar que a velha e boa escrita já faria uma grande diferença. A maioria das 6.238 paradas cadastradas nos 14 municípios da RMR não dispõe de nenhuma informação das linhas que passam por elas.

Os itinerários do nosso sistema de transporte público são conhecidos por quem é acostumado a fazer o mesmo trajeto todos os dias e teve que decorar. No entanto, podem se transformar numa verdadeira incógnita para quem muda de itinerário ou faz determinado percurso pela primeira vez. “A grande massa transportada é formada pelos trabalhadores e estudantes. Para quem é de fora ou não conhece o itinerário, a estratégia será melhorar a comunicação”, afirmou a diretora de operações do Grande Recife, Taciana Ferreira.

Na Conde da Boa Vista, encontramos a aposentada Maria Madalena de Araújo, 63, que saiu do Pina com destino a Casa Amarela e desceu do ônibus no Centro para mudar de condução. “Não saberia outro jeito de chegar até lá”, afirmou.

Problema cultural

O consultor em transporte público e especialista em mobilidade urbana Germano Travassos lembra que a cultura das linhas voltadas para a região central é uma característica comum das cidades. “O primeiro anseio das pessoas é a ligação com o centro, que é a primeira nucleação. Com o crescimento surgem outras áreas polinucleadas, mas a configuração original permanece. E não é fácil mudar de uma hora para outra ”, explicou Travassos.

De acordo com a diretora de Operações do Grande Recife, a inversão da lógica do fluxo para o Centro só deverá ocorrer com o funcionamento dos 23 terminais do Sistema Estrutural Integrado (SEI). “Hoje, 60% das linhas são complementares e 40% do SEI. Nós queremos inverter isso e a demanda para o Centro será reduzida”, afirmou.

A demanda e a redução no tempo de viagem é um dos aspectos. O outro, igualmente importante, é a qualidade da informação disponível para o usuário, que tanto pode optar pelo SEI como para uma das linhas complementares, de acordo com o seu destino. “Nós não dispomos ainda de um roteirizador que poderá fornecer as informações ao usuário das linhas e os horários”, afirmou.

Saiba mais

Os números do transporte público da RMR

6.238paradas de ônibus estão cadastradas na RMR

390linhas de ônibus operam na RMR

3 milônibus circulam na RMR

14municípios integram a RMR

2,1 milhõesde passageiros são transportados por dia

900 mil passageiros são transportados pelo SEI

Fonte: Grande Recife