Engarrafamento de curiosos nos acidentes

 

Por mais que os veículos tenham espaço para seguir em frente, o trânsito sempre fica congestionado, mesmo após pequenos acidentes. Tudo isso por causa daquela desaceleradinha causada pela curiosidade irresistível

Não se sabe até hoje se a curiosidade de fato matou o gato. Porém, ela atrasa a vida de muita gente. Acidentes nas principais ruas de uma grande cidade comprovam isso. Por mais que os veículos tenham espaço para seguir em frente, o trânsito sempre fica congestionado, mesmo após pequenos acidentes. Tudo isso por causa daquela desaceleradinha causada pela curiosidade irresistível.

O professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ Paulo Cezar Ribeiro admite que também desacelera para observar acidentes. Operador da CET-Rio desde 1998, Queiroz, de 46 anos, já cansou de apitar para acelerar os curiosos que atravancam as vias do Rio de Janeiro.

Hoje ele trabalha no Centro de Operações, mas em seus tempos “de pista” não foram raras as vezes em que testemunhou o ápice do “curioso do trânsito”: parar e descer do carro para ver o drama alheio mais de perto.

– Você é obrigado a ameaçar autuar o veículo se ele não sair. As pessoas ficam “mas eu só to dando uma olhada” e você tem que falar “você está atrapalhando muito, olha para trás!” – conta o operador, mais do que acostumado a ouvir sua mãe ser xingada por motoristas, com ares de revolta.

Quanto pior o acidente, mais curioso fica o cidadão. E mais feia é a careta que faz depois de observá-lo. Se tem bombeiro envolvido, então… Nem os operadores da CET-Rio resistem.

– Mas aí é para ver se o bombeiro já está acabando o trabalho para poder liberar a pista – explica, sério, Valmir.

De qualquer forma, o diretor de operações da CET-Rio, Joaquim Dinis, orienta os operadores já na sua palestra de recepção ao órgão com uma ordem muito enfática: nunca olhem para o acidente. Por causa de fenômenos como esse, há cerca de um ano, a CET-Rio começou a colocar operadores em ambos os lados de uma rua quando há um acidente, para tentar dar urgência a quem passa já com aquela desculpa na ponta da língua: “é só uma olhadinha”.

Para a mestre em Psicologia e professora da PUC Tatiana Paranaguá, a espiada inevitável na tragédia ao lado é como “uma aproximação segura da morte”.

– A gente sabe que todo mundo vai morrer. Então,observar o acidente é como uma constatação de que o outro morreu, mas “eu estou vivo” – analisa.

Para quem não gosta de se envolver com a obscuridade da mente humana, Paulo Cezar faz uma continha rápida para tentar entender o motivo matemático que o levou a perder tanto tempo na ida ao trabalho, na Coppe/UFRF, na Ilha. Segundo ele, passam cerca de 95 mil carros por dia naquela pista. Naquele momento da manhã, deveriam estar passando pelo menos quatro mil por hora. A velocidade normal é de 90 Km/h, mas, com a paradinha para saciar a curiosidade, digamos que ela diminui para 40 Km/h. Consideremos também que cada carro ocupa 5,5 metros de pista.

Com a diminuição da velocidade pela metade, digamos que, em vez de quatro mil, passaram dois mil veículos por hora na pista. Se multiplicarmos 5,5 por dois mil, descobrimos que faltaram 11 quilômetros de pista para acomodar os veículos que passaram. E aí está o motivo matemático do engarrafamento. Portanto, para Paulo César, mais do que a curiosidade, a culpa do engarrafamento é a saturação do sistema.

– Com a redução da capacidade da pista, como o sistema está operando no limite, qualquer perturbação dá um reflexo enorme, que vai se espalhando pela cidade – opina.

Fonte: D24am.com (Via Portal do Trânsito)

O papel dos pais na redução de acidentes de trânsito com jovens


De todos os perigos que os adolescentes podem enfrentar, beber está entre os piores. O álcool representa uma grave e potencial ameaça. Pesquisa divulgada nos EUA, mostra que os adolescentes que bebem têm maior probabilidade de: morrer em um acidente de carro, engravidar, tornar-se um alcoólatra e tentar o suicídio.

Os pais têm uma participação fundamental nessa fase dos filhos, mas para isso é importante que tenham as ferramentas necessárias para conversar com as crianças sobre o álcool.

A pesquisa realizada pela Universidade Estadual da Pensilvânia aponta que o álcool é a droga mais usada pelos jovens, mais do que todas as drogas ilegais combinadas. No entanto, o resultado mostra que há um descompasso quando se trata da relação pais X filhos: um em cada cinco adolescentes bebe com frequência, mas apenas um em cada 100 pais acreditam que a bebida pode ser um problema para o seu filho.

A suposição mais comum entre os pais é “meus filhos são bons meninos, e eu posso confiar que eles vão tomar as decisões corretas”, mas a pesquisa mostra que a comunicação clara e contínua sobre o álcool é fundamental na prevenção das tragédias envolvendo os menores.

Para a especialista em trânsito e pedagoga, Elaine Sizilo, os pais devem conversar com seus filhos constantemente sobre os perigos de beber. Não só sobre beber e dirigir, mas sobre todos os perigos do ato de beber. “Educá-los, impor limites, monitorar o paradeiro, e, o mais importante, tentar explicar, através do diálogo, as consequências que este ato pode trazer para a vida deles. Esta é uma tarefa diária que não pode ser esquecida”, diz Sizilo.

A conclusão da pesquisa é que os pais são a principal influência sobre as decisões de seus filhos sobre se devem ou não beber álcool. “Dar o exemplo ainda é o melhor dos ensinamentos”, conclui Sizilo.

Fonte – Portal do Trânsito

O perigo de deixar criança sozinha no carro

Por

Mariana Czerwonka

Muitos já ouviram falar de tragédias que aconteceram depois de pais deixarem crianças e até bebês sozinhos dentro do carro. Uma criança pode morrer de insolação em um dia de temperatura amena, beirando os 23 graus. Há uma razão médica para que isso aconteça, seus organismos são diferentes dos de adultos. O corpo de uma criança pode aquecer cinco vezes mais rápido que um de adulto.

Segundo o NHTSA, órgão americano de segurança, a temperatura dentro de um carro pode subir 20 graus em apenas 10 minutos. Ainda, conforme o órgão, em um dia em que esteja fazendo 26º, a temperatura no interior de um automóvel fechado, pode rapidamente chegar a 40º.

A insolação acontece quando o organismo perde a capacidade de regular sua temperatura interna, parando de transpirar. Os sintomas são perda de consciência, falta de ar, desmaios, vertigens, extremidades arroxeadas, fortes dores de cabeça e delírios.

As estatísticas são difíceis no Brasil, mas desde 1998, mais de 500 crianças em todos os EUA morreram de hipertermia, quando desacompanhado em um veículo. Mais da metade destas mortes ocorreu porque o responsável esqueceu que a criança estava no carro ou caminhão.

Trânsito
Além do perigo de insolação, crianças sozinhas no carro podem representar uma ameaça para a segurança do trânsito. “As crianças tendem a querer imitar o pai e a mãe, movendo o volante, o câmbio, e por um descuido podem dar partida no veículo ou até mesmo soltar o freio de mão, o que pode causar um acidente”, afirma Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.

O cuidado principal, nesses casos, é não deixar o pequeno sozinho no veículo. “Não existe hipótese nenhuma que justifique essa negligência. A única forma de evitar uma tragédia é não deixá-lo sozinho no carro”, diz Elaine.

Crime
A especialista lembra ainda que o artigo 133 do Código Penal prevê que “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, é incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono” caracteriza crime de abandono de incapaz.

Neste artigo, ainda segundo Sizilo, o Código Penal não defende apenas crianças, mas idosos ou quaisquer pessoas que estejam desprovidas de consciência e não possam responder por seus atos

Fonte: Portal do Trânsito

Motoristas devem dirigir com portas travadas e vidros fechados

 

 

Você sabe como evitar uma situação de perigo no trânsito ao volante? Ou como chegar e sair de casa sem se expor ao risco de ser assaltado? Descubra em mais um capítulo do manual de sobrevivência nas grandes cidades, com Rodrigo Pimentel e Diógenes Lucca.

Os números da violência mostram que não se pode bobear ao volante. Diante disso, como se prevenir de uma abordagem em um semáforo? Como chegar e sair de casa em segurança? E se a prevenção falhar e o bandido anunciar o assalto, o que você pode fazer para não sair ferido?

Diógenes Lucca e o consultor Rodrigo Pimentel saíram pelas ruas de São Paulo e uma simples ronda comprovou o quanto as pessoas andam desprevenidas.

Segundo os especialistas, a falha mais comum entre os motoristas é dirigir com os vidros abertos e falando ao celular. Pimentel afirma que o assaltante quer velocidade na ação e por isso prefere os carros com janelas abertas. Por isso o alerta: portas sempre travadas e vidros fechados.

Os especialistas também dão dicas para diminuir o risco de assalto no semáforo. Segundo Pimentel, a melhor conduta quando os carros estão parando é reduzir a marcha para evitar ficar parado no sinal.

Outro momento em que as pessoas também ficam muito vulneráveis é quando estão chegando ou saindo de casa ou do trabalho. Os especialistas garantem que o tempo para entrar ou sair do carro pode fazer toda a diferença para a segurança. “A primeira coisa a ser feita é não deixar a chave em um lugar muito difícil. Já fica na mão ou no bolso, de fácil acesso”, diz Lucca.

Os especialistas ressaltam que, se apesar de todas as precauções os bandidos anunciarem o assalto, é preciso manter a calma e tentar não fazer nada.

“A partir deste momento, tudo que você fizer deixa de ser uma antecipação e passa a ser uma reação. Primeira coisa: coloque as mãos em uma situação que ele possa ver. Isso sinaliza uma rendição”, explica Pimentel.

Fonte: Agência de Notícias – Jornal Floripa (Via POrtal do Trânsito)

Flagrante: Motociclista passeia com quatro crianças em uma moto

Vídeo mostra flagrante que desrespeita todas as normas de segurança do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), motociclista, sem capacete transporta quatro crianças em uma moto. A menor delas em cima do tanque do combustível. O flagrante foi feito por um cinegrafista amador em uma das ruas do bairro Setúbal, Zona Sul do Recife.

As armadilhas das bocas de lobo


Um risco constante para quem dirige nas vias urbanas é se deparar com bueiros no meio da rua. Eles são usados como pontos de inspeção de galeria pluvial ou caixas de visitas para técnicos das companhias telefônicas ou elétricas. A importância deles é indiscutível, mas a localização e a falta de manutenção se tornam verdadeiras armadilhas.

Há dois aspectos a se discutir. O primeiro, no caso do Recife, é que não existe um plano diretor do nosso subterrâneo, então os bueiros são instalados de forma aleatória, seja no meio da rua, ou nas laterais. E, o segundo ponto é a  péssima manutenção.

E aí são dois problemas: a ausência da tampa, na maioria das vezes, se torna um risco para o motorista atolar a roda do carro no buraco ou provocar um acidente.  E também em relação ao pavimento, que não acompanha o mesmo nível da tampa e, com o aumento das camadas de asfalto, acaba ficando abaixo e passa  a ser um buraco em pontencial.

O pior é que não existe uma legislação para regulamentar o uso do espaço subterrâneo. Algum político se habilita?