Enviar mensagens enquanto dirige já é o maior motivador de acidentes

celular2O envio de mensagens pelo celular ao volante não é uma exclusividade do brasileiro. E o perigo dessa prática também não. Segundo pesquisa do departamento de direção geral de tráfego da Espanha, 4 milhões de motoristas espanhóis reconhecem que utilizam o aplicativo Whatsapp enquanto dirigem.

O instituto também apurou que 87% dos entrevistados afirmaram ver outros motoristas enviando mensagens constantemente ou ocasionalmente. Mas o dado mais alarmante é que 51,74% dos acidentes com lesões são causados por falta de atenção na condução gerada pelo uso do celular, responsabilidade mais alta que o uso de drogas ou álcool ao volante.

O Whatsapp é um aplicativo de mensagem por texto ou áudio utilizado em telefones celulares com maior penetração no mundo. Na Espanha, em fevereiro de 2014, o App era utilizado por 25 milhões de pessoas. No Brasil, o número ultrapassa os 38 milhões de usuários, o que pode ser um indício de que os números de acidentes podem ser ainda maiores por aqui.

Na Espanha o uso de celular ao volante também é passível de multa (200 euros ou cerca de R$ 600) e acarreta acúmulo de pontos na carteira de habilitação. O departamento de trânsito espanhol está intensificando as campanhas educativas para inibir essa atitude, como a criação da “Stop Chatear”, para alertar aos motoristas sobre o problema. Além do site stopchatear.com, a campanha tem perfil em diversas redes sociais.

Fonte: Portal do Trânsito

Obras de mobilidade do Recife deixam o pedestre na rua

 

Obras do corredor Norte/Sul na Avenida Cruz Cabugá atrapalhham mobilidadde do pedestre Foto Alcione Ferreira DP/D.A.Press
Obras do corredor Norte/Sul na Avenida Cruz Cabugá, no Recife, atrapalhham mobilidadde do pedestre – Foto Alcione Ferreira DP/D.A.Press

O Recife se transformou literalmente em um canteiro de obras e se pra quem está de carro a vida não tem sido nada fácil, para o pedestre a situação é bem pior. Duas importantes obras que vão ajudar a melhorar a mobilidade na cidade estão trazendo transtornos aos pedestres durante a sua execução. Embora os transtornos sejam consequência óbvia em qualquer obra, cuidados com a segurança dos transeuntes devem ser prioridade. Mas tem se tornado comum cenas de pessoas caminhando pela pista espremidas entre carros e tapumes.

Obras de drenagem e melhoria das calçadas na Rua Princesa Isabel, no Recife, deixam os pedestres na rua - Foto - Alcionne Ferreira DP/D.A.Press
Obras de drenagem e melhoria das calçadas na Rua Princesa Isabel, no Recife, deixam os pedestres na rua – Foto – Alcionne Ferreira DP/D.A.Press

Na Avenida Cruz Cabugá estão em construção seis estações do corredor Norte/Sul. Em um dos trechos nas imediações da Rua Araripina, a obra de alargamento da pista está isolada da calçada até a pista de rolamento. E o pedestre na rua. “A gente tentou passar por dentro, mas não foi permitido e voltei para a rua”,contou a operadora de telemarketing, Maria Regilma Santos, 24 anos. Já na altura da Câmara do Recife, a estação central que está em obras também serve de ponto de travessia dos pedestres. “A orientação é que tenha um espaço seguro para o pedestre. No caso do trecho que teve a calçada interditada foi em razão de demolições no local. Nesse caso, o ideal era o pedestre usar a calçada do lado contrário”, explicou o secretário executivo da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel.

Pedestre ujsa a rua para conseguir passar com o carrinho de bebê na Rua Marquês do Pombal, Santo Amaro - Foto - Alcione Ferreira DP/D.A.Press
Pedestre ujsa a rua para conseguir passar com o carrinho de bebê na Rua Marquês do Pombal, Santo Amaro – Foto – Alcione Ferreira DP/D.A.Press

Obras para melhoria da calçada, também trazem transtorno ao pedestre é o caso da Rua Marquês do Pombal, em Santo Amaro. Embora tenha sido instalado um corredor que poderia ser usado pelos pedestres não há sinalização e o espaço é dividido com os trabalhadores da obra e placas da própria obra. “Eu passei com o carrinho do bebê pela rua mesmo. Não havia como passar”, revelou a dona de casa Livilane Urbano, 19. Em outra obra do município, na Rua Princesa Isabel, os pedestres têm a opção de seguir pela calçada destruída ou pela pista. “A orientação que foi feita às empreiteiras é destinar um espaço para os pedestres. Vamos providenciar para que seja corrido”, afirmou o gerente geral de obras públicas do município, Ricardo Fausto

A bicicleta ainda sem espaço seguro no trânsito do Recife

 

os risco de se pedalar no trânsito do Recife - Foto Alcione Ferreira DP/D.A.Press
os risco de se pedalar no trânsito do Recife – Foto Alcione Ferreira DP/D.A.Press

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Alice Souza

Ciclistas e perigo. As ações de incentivo ao uso de bicicleta na Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda não distanciaram essas duas palavras, que quase sempre andam juntas em meio à falta de segurança para o uso do modal. Entre 2012 e 2013, o número de ciclistas acidentados atendidos no Hospital da Restauração (HR) aumentou 36%. Deve crescer ainda mais neste ano, segundo projeção do Comitê de Prevenção aos Acidentes com Moto (Cepam).

Um problema agravado pela falta de consciência de que o ciclista é parte e não obstáculo do trânsito. O Diario acompanhou um trajeto de 40 minutos e 6 km do estudante de direito Denis Meneses, 25 anos, de casa à faculdade. O percurso da Várzea ao Prado expõe os perigos que ameaçam quem usa a bike, como ciclofaixas apagadas e trechos de intenso fluxo de ônibus, sem área segregada para ciclistas.

É uma rotina longe do ideal de transporte agradável e tranquilo. Exemplos mais recentes têm nome e sobrenome. Kléber Cristiano Cavalcanti e José Ferreira da Silva entraram na estatísticas de mortes no trânsito em março. Kléber foi atropelado por um carro na Avenida Recife e José atingido por um ônibus no Cabanga. Ambos iam para casa de bicicleta.

Por trás dos números, uma malha cicloviária limitada e falta de consciência dos motoristas. Certa vez, um condutor de ônibus por pouco não inseriu o estudante Denis na conta das mortes. “Eu estava parado no sinal e pedi para ele manter distância até a minha saída, mas acelerou para cima de mim”. No boletim de ocorrência, o motorista afirma que o ciclista “se jogou” no veículo. O gráfico Aldênio Alves, 39, ressalta que a insegurança é frequente. “Já tive uma bike destruída pelo carro de um motorista impaciente”.

O coordenador de políticas da Associação Metropolitana dos Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), Cezar Martins, credita os acidentes ao modo de planejar o trânsito e à ausência de campanhas. “O pedestre e o ciclista também precisam respeitar, mas em uma cidade pensada para carros é difícil. Às vezes, o ciclista anda na contramão para evitar uma via de alta velocidade”, explica.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que cabe aos órgãos gestores dar segurança aos ciclistas e registrar seus veículos. Na prática, isso não acontece, abrindo precedente para se pensar no ciclista como parte externa ao trânsito. “Há prioridade para registrar, licenciar e multar quem pode trazer mais consequências à segurança (os condutores de carros)”, explicou a presidente do Conselho Estadual de Trânsito, Simiramis Queiroz.

Ela afirma, porém, que isso não impede os órgãos de atuar. “O segmento está sendo contemplado. Estamos dando espaço aos ciclistas e intensificando as ações de educação. Esperamos contrapartida. Todos têm que pensar como cidadão e cumprir as normas”, acrescentou Simiramis.

Fonte: Diario de Pernambuco

Batom e direção não combinam

 

Para enfrentar bem o trânsito das cidades é preciso muita concentração. Uma distração, por menor que seja, pode causar uma batida e dores de cabeça.
Estatísticas apontam que as mulheres são mais cuidadosas, causam menos acidentes graves e, dependendo da faixa etária, costumam ser beneficiadas pelas seguradoras.

Mas como a mulher é multitarefa, dificilmente fica paradinha e atenta dentro do carro em um congestionamento. E se está indo para o trabalho ou a uma festa, qualquer sinal vermelho é oportunidade para passar um batom e lápis e dar uma olhadinha no espelho para organizar o penteado. Só que esses segundos de falta de atenção ao trânsito podem ser perigosos.

Conforme explica Jaime Soares, gerente de Auto da Porto Seguro, aproveitar a parada do trânsito para fazer a maquiagem amplia a chance de a mulher ser abordada por uma pessoa má intencionada. “Ao distrair-se o condutor dá condições para que um estranho se aproxime do seu automóvel sem que ele perceba, colocando em risco sua segurança pessoal, seus pertences (como bolsas, notebook, etc.) e até mesmo o roubo do veículo”, alerta.

Sendo assim, evite baixar a guarda e não deixe pequenos objetos à vista sobre os bancos. E Jaime lembra que esse tipo de distração pode provocar pequenas batidas. A mulher pode ter a falsa impressão de que o trânsito voltou a fluir normalmente quando, na verdade, ainda está lento. “As famosas pequenas batidas na traseira do veículo à frente sempre geram aborrecimento.”

Só no celular!

Outro problema é o celular. Tudo bem que a gente vê muitos homens por aí tagarelando ao celular enquanto dirige, mas também tem muita mulher indo pelo mesmo caminho. “O ato de dirigir, por si só, já nos ocupa toda a atenção. E numa fração de segundos podemos estar diante de situações inesperadas, mesmo em ruas de pouco movimento”, alerta Antonio Cesar Costa, consultor da Oficina Brasil.

Ele exemplifica: “Pode haver uma criança que se desvencilha da mãe e atravessa em nosso caminho, uma pessoa de mais idade que muitas vezes atravessa sem a devida atenção, um motociclista que faz uma manobra mais arriscada etc. O certo é estacionar o carro, atender ao telefone e só depois seguir caminho.”

A condutora também precisa escolher bem o que vestir antes de entrar no carro. Saltos que podem ficar presos entre os pedais e pulseiras que enroscam no câmbio podem provocar acidentes graves. “Use roupas confortáveis, que possibilitem os devidos movimentos. Casacos pesados, por exemplo, dificultam a trocar a marcha do veículo ou o manuseio do volante”, explica Jaime, da Porto Seguro.

Os calçados precisam ficar presos aos nossos pés e não ter a sola lisa. Dessa forma, Jaime não aconselha o uso de salto alto, pois o salto pode quebrar e travar os pedais de freio, embreagem ou acelerador. “Uso de chinelos, rasteirinhas e tamancos também não é recomendado. Podem escorregar dos pés, comprometer a condução do automóvel e, em casos mais extremos, causar acidentes.”

Remédios e direção

Mulher também sempre tem um remedinho para curar tudo, mas é importante lembrar que a combinação medicamento e direção não é nada legal. Segundo Mika Yamaguchi, farmacêutica e Consultora Técnica da Biotec Dermocosméticos, a mulher deve evitar os medicamentos que afetam principalmente o sistema nervoso central.

“Eles diminuem o nosso reflexo motor e causam sonolência, tontura entre outros sintomas, diminuindo muito as nossas respostas frente aos obstáculos”, explica. “Esse tipo de medicamento sempre deve ser tomado com orientação médica. E leia a bula, pois ela dará uma noção de quanto tempo o medicamento terá efeito”, completa. Se você estiver ingerindo outro tipo de substância, avise o especialista, pois pode ocorrer interação medicamentosa e outros efeitos colaterais.

Fonte: Vila Mulher (Via Portal do Trânsito)

Ciclistas entregues à própria sorte

 

 

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Tânia Passos

O Recife inicia uma nova fase no transporte não motorizado com o primeiro serviço de aluguel de bicicletas na cidade e um número surpreendente de mais de 700 inscritos já no primeiro dia. Isso só reforça o quanto a cidade tem demanda por esse tipo de transporte.

Aproveitar essa tendência é uma decisão sábia de qualquer gestor público. Mas está também na hora de passarmos para um outro patamar: apostar em campanhas educativas que ajudem a implantar a cultura de que ser amigo do ciclista agrega valores sociais e ambientais. Junto a isso, uma boa sinalização de redução de velocidade, respeito à distância de 1,5 metro e ainda implantar ciclorrotas, onde não for possível instalar ciclovias.
O fato é que ser ciclista hoje no Recife, embora politicamente correto, ainda é um risco. E os acidentes, mesmo pouco noticiados, estão virando rotina e tirando vidas. Na primeira semana de janeiro, um ciclista foi atropelado no Viaduto das Cinco Pontas e morreu. Também este mês, um ciclista foi atropelado no Viaduto Capitão Temudo.

O impacto destruiu o capacete e o ciclista experiente, que guiava um grupo, chegou a subir uns dois metros e sobreviveu a queda. Nos dois casos, os motoristas não reduziram a velocidade e tampouco respeitaram a distância. Não por acaso, os viadutos não dispõem de nenhum tipo de sinalização. Não foram feitos para as bicicletas. Na verdade, os motoristas acreditam que o espaço é só deles. Não há compartilhamento e o ciclista é o invasor. Sempre foi assim. Mas pode começar a ser diferente. É hora de passarmos para uma nova fase.

Navegabiliadade em risco

 

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Tânia Passos

Quando o governo do estado anunciou a aprovação do projeto de navegabilidade dos rios Capibaribe e Beberibe, dentro do PAC Mobilidade, parecia, enfim, que a opção hidroviária finalmente iria ser incorporada como modelo de transporte público no Recife. Mas o projeto corre o risco de não acontecer por causa de uma “barbeiragem” da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH), que considerou suficiente o estudo de impacto para a construção das estações e o plano de controle ambiental apresentado pela Secretaria das Cidades. A CPRH só não contava que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), cumprindo o seu papel, exigisse também um estudo de impacto ambiental da própria dragagem, afinal o rio é a parte mais importante nessa equação. O resultado disso é que o governo está agora com um pepino nas mãos.

Tem um projeto pronto, recursos disponíveis e de mãos atadas para começar as obras de dragagem. A expectativa era que o rio estivesse navegável até junho de 2014, mas agora tudo é uma incerteza. O governo tem dois caminhos: insistir que o plano de controle ambiental já é suficiente, como supõe a CPRH, ou fazer o dever de casa e contratar um estudo de impacto da dragagem. Hoje a CPRH deverá se posicionar em relação à recomendação do MPPE. Tudo indica que o órgão ambiental será contra o posicionamento do MPPE e dará licença para as obras começarem. Na prática, isso não encerra a questão. O MPPE pode entrar com uma ação pedindo a suspensão da dragagem e essa novela poderá se estender por muito mais tempo. Quem perde somos todos nós!

 

Fonte: Coluna Mobilidade Urbana (Diario de Pernambuco)

Quando o passageiro é o culpado

 

Barulho, desordem, brigas, passageiros que passam mal, crianças pequenas desacompanhadas e excesso de lotação. Estas são algumas situações que podem afetar diretamente o motorista do veículo, comprometendo a capacidade de concentração no trânsito.

A capacidade intelectual do ser humano atualmente está classificada em oito inteligências: a da comunicação, a do raciocínio lógico, a da noção de espaço, a da coordenação motora, a do autoconhecimento e compreensão, a de se relacionar, a de se situar no meio ambiente e a da distinção e interpretação dos sons. “Para cada tarefa que realizamos utilizamos várias destas inteligências. A habilidade de dirigir exige a utilização de todas elas”, explica Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.

Por isso, ela recomenda que “antes de começar o percurso, o motorista deve evitar condições adversas como estas, nunca transportar mais pessoas do que o veículo comporta, não permitir que as pessoas desviem a sua atenção e colocar as crianças corretamente no banco de trás, com cinto de segurança e dispositivo de retenção adequado para cada idade”. Ainda segundo a especialista, qualquer uma destas alterações pode afetar o estado psicológico e emocional do motorista e afetar a capacidade de dirigir com segurança.

Na moto
Na moto, pilotar carregando passageiros exige muito mais responsabilidade. “O transporte de crianças menores de sete anos em motos é proibido por lei”, afirma Sizilo.

Para levar passageiros, a moto deve ser equipada com assento apropriado, pedaleira para o passageiro, equipamentos de proteção-como os do piloto-, pressão extra nos pneus e nova regulagem do farol e dos espelhos.

O passageiro da moto deve receber sempre as seguintes instruções. “O passageiro deve subir depois do piloto, não deve tirar os pés das pedaleiras nas paradas, segurar o piloto na cintura ou quadril, manter as pernas longe do escapamento, acompanhar a inclinação e os movimentos do corpo do piloto, evitar movimentos desnecessário e segurar mais firmemente nas arrancadas e freadas”, conclui Sizilo.

Fonte:Portal do Trânsito

Acidente com carro elétrico deixa dúvida sobre segurança do veículo

Em uma sociedade que busca maneiras ecologicamente corretas de se locomover, carros elétricos parecem uma saída interessante, já que não emitem poluentes. Isso é digno de nota, mas recentes incidentes com veículos elétricos parecem ter colocado em “xeque” o seu status de “carro do futuro”.

Em Woodside, na Califórnia, um proprietário deixou o seu veículo Fisker Karma no estacionamento e foi fazer compras. Quando retornou, o carro estava em chamas. Aparentemente, o modelo entrou em combustão sem nenhuma interferência externa.

Outros veículos do mesma empresa (todos elétricos) foram recolhidos no ano passado por causa de uma falha que também poderia causar incêndios nos carros. Felizmente, não ocorreram fatalidades no último incidente, mas esse é um fato que não deixa de assustar os donos desse tipo de veículo.

A Fisker divulgou um comunicado informando que está investigando as causas do incidente, já deixando claro que o incêndio não começou na área do motor do Karma, problema que motivou o recall dos carros no ano passado.

Até carros de corrida ficaram em chamas

Engana-se quem pensa que apenas os carros normais têm esse tipo de problema. Próximo da data do acidente em Woodside, aconteceu no Colorado a famosa corrida Pikes Peak. O carro elétrico dirigido pelo piloto Nobuhiro “Monster” Tajima teve um desempenho excelente durante três dias de corrida.

FONTE: Tecmundo

O risco de mandar mensagens de texto ao dirigir

Por Mariana Czerwonka

Com a crescente popularidade dos smartphones, as mensagens de texto estão se tornando o método preferido de comunicação para muitos brasileiros. Na verdade, um jovem que tenha entre 18 e 24 anos recebe e envia em média mais de 40 mensagens por dia, de acordo com um recente estudo do Pew Research Center, um centro de pesquisas norte- americano. E muitos desses textos são enviados ou recebidos, por quem está atrás do volante. “O jovem dirige de forma mais arrojada, no sentido de aceitar mais os riscos na direção”, diz Dr. David Duarte Lima, professor da Universidade de Brasília (UnB) David Duarte Lima, doutor em Segurança de Trânsito.

Este tipo de distração fere um dos princípios da direção defensiva que é a atenção, pois o condutor perde o foco do que está fazendo e não enxerga os perigos à sua volta. “O estado precisa investir mais em educação para que as pessoas sejam mais atenciosas no trânsito”, afirma o professor.

Estudos comprovam que falar ao celular enquanto dirige aumenta em 400% o risco de acidentes, mas nem todos que falam ao celular se acidentam. “A pessoa fala uma vez e não se acidente, fala duas vezes e não se acidenta, inconscientemente ela vai pensar que pode falar e dirigir. Isto é um grande problema, uma falsa resposta”, explica Dr. David.

Para o professor, o cidadão precisa ser conscientizado. “Aquele que fala ao celular enquanto dirige não é um bandido, é uma pessoa comum, um pai de família ou um trabalhador que precisa ser sensibilizado para ter atitudes corretas na direção de um veículo”, diz.

Segundo estatísticas, no Brasil, de cada dez mil pessoas que usam o celular enquanto dirigem apenas uma é flagrada.

Fonte: Portal do Trânsito