Olinda substitui os semáforos quarentões


Diario de Pernambuco

Por Tânia Passos

Onda verde nos semáforos de Olinda, ainda não. Os modelos quarentões dos semáforos existentes na cidade começaram a ser substituídos por equipamentos mais modernos com tecnologia LED, o mesmo adotado no Recife. Mas a onda verde que sicroniza os semáforos no mesmo tempo de sequência para aumentar a velocidade das vias ainda não é possível perceber.

E há algumas razões para isso. As noves vias previstas para receberem os equipamentos novos ainda não tiveram a substituição em toda a extensão. A prioridade é nos principais cruzamentos. A tática da secretaria de Trânsito é fazer uma onda verde com a intervenção dos agentes de trânsito nos horários de pico. Mesmo que o semáforo esteja fechado o agente autoriza a passagem dos carros para garantir a fluidez.

A expectativa é que até o fim do ano, os 75 grupos semafóricos da cidade estejam renovados. Até agora houve a troca em 40 grupos de semáforos. Cada um com 4 semafóros. Na Avenida Getúlio Vargas há trechos onde houve a susbtituição, mas grande parte da via permanece com os modelos antigos.

A Getúlio Vargas é uma via de mão dupla cortada por vários cruzamentos e faz a ligação com o município de Paulista e Recife. Há tempo merece um olhar diferenciado, mas o trânsito no local ainda é confuso principalmente com os giros para entrada de veículos nas vias do entorno, mesmo sem semáforo.

De acordo com o secretário de Trânsito, Adriano Max a maior preocupação é com a fluidez das saídas da cidade. Na Rua do Sol que dá acesso a Sigismundo Gonçalves e por ela chega a Agamenon Magalhães e Cruz Cabugá, a sicronia dos semáforos foi feita a partir do cruzamento da Rua do Sol até as proximidades do Convento de Santa Teresa. “Mais de cem mil carros circulam na via por dia e para aumentar a fluidez nós usamos também agentes de trânsito nos horários de pico”, explicou o secretário.

Segundo Adriano Max com a velocidade alcançada os carros que saem de Olinda acabam impactando no trânsito da Agamenon Magalhães. “A nossa velocidade é maior que o tempo dos semáforos da Agamenon e a sua calha não suporta o tráfego da onde verde que vem de Olinda e engarrafa”, afirmou.