Elevado em Ouro Preto terá obras iniciadas


Começam nesta quarta-feira,16, as obras de construção do elevado de Ouro Preto, em Olinda. A intervenção está integrada ao Corredor Exclusivo de Ônibus Norte Sul, eixo que saí do Terminal Integrado de Igarassu e vai até o TI de Joana Bezerra, com bifurcação para o centro do Recife e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB), responsável pela implantação de 100 km de corredores exclusivos do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), na Região Metropolitana do Recife, que serão entregues até julho de 2013.

O início da intervenção será marcada pela visita do secretário das Cidades, Danilo Cabral, às 10h30, no local.O Secretário aproveita para vistoriar as obras dos viadutos dos Bultrins, há 1 km do local. Os viadutos estão sendo construídos para facilitar o trânsito para o tráfego misto da área, priorizando o transporte individual. No local, foi montada uma estrutura para a construção do empreendimento que caminha de forma acelerada com o apoio de tecnologia de ponta, utilizando máquinas e profissionais especializados para o procedimento. A intervenção está em um momento importante que começa de forma mais acelerada a partir da instalação das vigas e pilares.

Fonte: Secretaria das Cidades

As estações do projeto de navegabilidade do Recife

O vídeo mostra como será o projeto de navegabilidade do Recife e a integração dos barcos com o metrô e os ônibus com uma única passagem. Dos três corredores previstos e que são mostrados no vídeo, apenas dois foram contemplados: Oeste e Norte. O corredor Sul, que tem um apelo principalmente turístico ficou de fora do Pac Mobilidade. Mesmo assim, o projeto irá trazer um novo panorama na concepção do transporte público no Recife.

Semáforos inteligentes no Recife

Diario de Pernambuco
Por Tânia Passos

Um semáforo com 100% de autonomia de energia, que seja também capaz de mudar a programação semafórica de acordo com a demanda de fluxo e que consiga interagir com os corredores de ônibus e os veículos de emergência. O semáforo “verde”, como está sendo chamado, começou a ser desenvolvido há quatro meses pela empresa pernambucana Serttel, que presta serviço à CTTU e à Companhia de Engenharia de Trágefo (CET) de São Paulo.

O desenvolvimento do software está sendo feito em parceria com o Centro de Tecnologia do Nordeste (Cetene), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A previsão é que o software fique pronto até o fim do ano. A otimização do tempo dos semáforos ajudará na melhoria do fluxo, mas atuará também na segurança. O equipamento tem condições de captar a presença do pedestre e o sinal do pedestre pode permanecer vermelho, caso a câmera enxergue um carro em alta velocidade, por exemplo.

A inteligência do semáforo será sem dúvida um ganho na engenharia do tráfego do município, mas há ainda fatores externos que causam danos aos equipamentos. Um semáforo quebrado causa transtorno no trânsito. Imagine quando há várias ocorrências ao mesmo tempo. O Recife dispõe de 643 semáforos. A CTTU registra uma média de 20 ocorrências por dia e nos dias de chuva esse número triplica.

Um painel eletrônico na central de monitoramento da CTTU avisa quando e onde há semáforos com problema. “Antes das baterias, o número de ocorrências no período de chuva era maior”, revelou Nelson Nogueira, gerente de sinalização semafórica da CTTU. Um total de 210 semáforos do Recife recebeu baterias para compensar a falta de energia. Em seis meses elas foram acionadas por 700 horas. As baterias desenvolvidas pela Serttel, a pedido da presidente da CTTU, Maria de Pompéia, têm autonomia de quatro horas. Além do Recife, o equipamento começou a ser usado em São Paulo.

A meta, no entanto, é conseguir 100% de autonomia de energia. “Hoje conseguimos armazenar quatro horas com fornecimento de energia da prestadora de serviço. Nós queremos fazer isso com a energia solar”, afirmou o presidente da Serttel, Angelo Leite. Ele reconhece que os fatores externos prejudicam o desempenho do equipamento. Há duas questões que são recorrentes: problemas no fornecimento de energia e entrada de água. No primeiro a autonomia de energia solar resolverá. No caso da água, a manutenção tem que ser constante”, reconheceu Angelo Leite.

Encontrar o sinal verde e o trânsito fluindo é a alegria de qualquer motorista, mas o software que está em desenvolvimento quer priorizar os corredores de ônibus e os veículos de emergência. “Iremos instalar sensores em ambulâncias do Samu para quando ele se aproximar de um semáforo, o equipamento acelerar ou retardar a programação do tempo para facilitar a passagem do veículo de emergência”, explicou. Segundo ele, a mesma lógica será feita para os corredores de ônibus.

“Se houver muitos ônibus no corredor, o semáforo privilegiará o transporte público”. Matemático e programador dos tempos dos semáforos do Recife, o gerente de sinalização semafórica da CTTU, Nelson Menezes, 56 anos, ainda olha com desconfiança para os computadores “pensantes”. “Já houve uma experiência na Herculano Bandeira e Antônio de Góes do semáforo inteligente e não deu certo. O computador é burro. Conserta uma rua e atrapalha outra. Ele não atua em rede”.

Segundo Antônio Leite, o software em desenvolvimento trabalhará em rede. “Ele terá que fazer a leitura em rede. Não adiantaria nada resolver o problema de uma via e prejudicar todas as outras”. Para o especialista em mobilidade urbana e dirigente da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), César Barros, a melhora dos semáforos ajudará nos fluxos, mas não resolverá os congestionamentos. “É uma briga por segundos. O fluxo aumenta, mas o problema é que há carro demais. Outras frentes precisam atuar para restringir os veículos nas ruas”.

Veja como vai ficar o centro do Rio com bonde moderno

Uma das estrelas do Porto Maravilha – programa de revitalização da zona portuária da capital carioca – o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), orçado em R$ 1,1 bilhão, está mais próximo de sair do papel e chegar às ruas do centro da cidade. Na última semana, foi aprovada pelo governo federal a liberação de R$ 500 milhões em recursos do Orçamento Geral da União (OGT).

Para garantir os R$ 600 milhões restantes, serão abertas no início do próximo mês audiência e consulta públicas a fim de preparar a licitação para escolha da concessionária responsável pelo projeto. O edital deverá ser lançado até agosto.

“Já temos os estudos de viabilidade, o cronograma e todas as autorizações exigidas para começar as intervenções necessárias na região. O início da contratação das obras está previsto para janeiro de 2013”, afirma o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Jorge Arraes.

O veículo leve contempla não só a região do Porto, como também parte considerável do centro da cidade. Pontos de grande ciculação, como a Avenida Rio Branco, a Cinelândia e o aeroporto Santos Dumont, também receberão estações do novo bonde.

O sistema do VLT, ou bonde moderno, como foi apelidado na Cdurp, terá seis linhas distribuídas em 42 estações ao longo de 30 quilômetros de vias, sendo 26 quilômetros de vias de ida e volta e quatro quilômetros de via singelas. A distância média entre as estações será de 400 metros e a expectativa é de que o tempo de espera entre um trem e outro varie entre 5 e 15 minutos, dependendo da linha. Cada vagão comporta até 450 passageiros.

O sistema de pagamento será similar ao de países da Europa que já adotaram o VLT. Ao entrar no trem, o próprio passageiro deverá validar seu bilhete. A estimativa da CDURP é que a passagem custe em torno de R$ 3 e o novo modal deverá integrar o sistema do Bilhete Único.

 

Fonte: Portal IG – http://economia.ig.com.br/2012-05-14/veja-como-vai-ficar-o-centro-do-rio-com-bonde-moderno.html

Discussão de pedágio urbano também no centro do Rio

A Comissão de Viação e Transportes realizará, na terça-feira (15), audiência pública para debater o valor dos pedágios cobrados nas rodovias federais que cortam o estado do Rio de Janeiro. Os deputados vão discutir o acórdão nº 2927/2011, do Tribunal de Contas da União (TCU), que trata do desequilíbrio econômico dos contratos de concessão decorrentes da 1ª Etapa do Programa de Concessões das Rodovias Federais.

O relatório aprovado pelo TCU aponta aumento indevido das tarifas ao logo do tempo. De acordo com o tribunal, a tarifa cobrada do motorista deve ser apenas suficiente para arcar com a prestação do serviço e garantir a continuidade dele.

No acórdão, aprovado no fim do ano passado, o TCU determinou à ANTT que adote metodologia adequada na recomposição do equilíbrio econômico-financeiro nos contratos da primeira etapa do programa de concessões de rodovias federais.

O encontro é uma iniciativa do deputado Hugo Leal (PSC-RJ). O parlamentar disse que a expectativa é de que a redução da tarifa seja de 15% a 20% nos valores cobrados dos motoristas que viajam do Rio para Petrópolis, do Rio para Teresópolis, na Ponte Rio-Niterói e na Baixada.

Foram convidados:
– representante da Auditoria do Controle Externo do TCU;
– a superintendente de Exploração de Infraestrutura Rodoviária da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Mário Mondolfo.

A audiência será realizada às 14 horas, no Plenário 11.

 

Fonte: Agência Câmara

Quem olha o pedestre?

Coluna Mobilidade Urbana – publicada no Diario de Pernambuco no dia 14.05.12

Por Tânia Passos

A acessibilidade dos passeios é uma condição essencial de cidadania em qualquer lugar do mundo. Um direito inquestionável da mobilidade dos pedestres, que são integrantes do trânsito. Não sei quem inventou que calçada tem dono. Na verdade, seu espaço só é “privatizado” quando ocupado irregularmente.

O passeio é um espaço público que deve se manter livre e em condições ideais de circulação. Mas, depois que inventaram que o dono do imóvel é responsável pela manutenção das calçadas, embora o proprietário já tenha impostos mais do que suficientes, acabou ficando com essa bomba, espertamente repassada pelos gestores públicos.

Alguém já ouviu falar em dono de carro ser responsável pela manutenção das vias? Fora a taxa tapa-buraco, que aliás foi derrubada pela justiça, os motoristas não tem essa obrigação. E, embora sejam responsáveis pelo acréscimo indiscriminado de veículos nas vias urbanas, que trazem os mais diversos prejuízos na mobilidade e ao meio ambiente, eles não pagam nenhum centavo a mais por isso a não ser os custos com o próprio veículo. E sabe o que eles ganham? Toda atenção do poder público, seja com vias cada vez mais largas ou viadutos. E quem olha para o pedestre?

Somente no Pac da Mobilidade, o estado está recebendo R$ 2,4 bilhões para investir em obras viárias. Nenhuma fatia para as calçadas. A boa notícia é que o governador Eduardo Campos deverá anunciar melhorias em 50 quilômetros de calçadas do Recife. É um passo importante, uma vez que um terço da população da Região Metropolitana se desloca a pé. Essa contribuição será bem vinda. Mas é preciso também modificação na legislação.

A lei municipal de calçadas, aprovada desde 2003, coloca a responsabilidade da manutenção na conta do proprietário. E não é. Cabe ao poder público, que também cuida das ruas para os carros, cuidar das calçadas para os pedestres e isso precisa ficar claro de uma vez por toda. Ao proprietário cabe cuidar do espaço e não danificar.

Quem sabe possam ser criadas alternativas de descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)  para quem cuidar melhor da calçada. Mas que sirva de estímulo, bem diferente de jogar a responsabilidade para o proprietário do imóvel, que nunca foi e nunca será dono do passeio que é de todos. Que lei é essa?

Bicicleta elétrica ainda patina na legislação


Mesmo apontada como uma das principais soluções para o trânsito nas grandes cidades, inclusive Curitiba, a bicicleta elétrica ainda patina na legislação sobre a regulamentação de seu uso. Ainda não ficou claro como os municípios devem considerá-la e há equívocos sobre de que forma os usuários precisam se comportar no trânsito. Enquanto isso fica a pergunta: “trata-se de veículo de propulsão humana com ajuda elétrica ou um veículo automotor com ajuda humana?”.

“O tratamento que somos obrigados a dar às bicicletas elétricas é de ciclomotor, que tem legislação própria”, afirma o secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo, citando determinação do Código Brasileiro de Trânsito. A lei prevê que a condução destes veículos exige habilitação específica, uso de equipamentos de segurança, registro do veículo, tráfego em vias ao invés de calçadas e ciclovias, e ainda punição para possíveis crimes de trânsito. De acordo com o Detran, nenhum centro de formação de condutores no estado oferece formação para a autorização para conduzir ciclomotores (ACC). Isto porque a procura é baixa e o motorista habilitado na categoria A tem permissão para conduzi-los.

Além disso, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece que os municípios são os responsáveis por fiscalizar, registrar, licenciar, aplicar as penalidades e arrecadar as multas decorrentes de infrações deste tipo de veículo. No entanto, Araújo aponta outro problema que complica ainda mais. “Nenhum município tem condição de formar o cadastro para registro e licenciamento das bicicletas elétricas”, diz. Com a falta de registro fica impossível vincular a multa a uma placa do veículo.

Regulamentação
As bicicletas elétricas foram parar na Câmara de Curitiba, onde tramita um projeto de lei para a regulamentação da circulação destes veículos. De autoria da vereadora Julieta Reis (DEM), a proposta equipara as bicicletas elétricas às comuns e libera o uso das ciclovias. O argumento da vereadora é que os veículos não “ultrapassam 25 km/h e funcionam junto à propulsão humana aos ciclomotores”.

Venda sem restrições nas lojas
Porém, na avaliação do secretário Marcelo Araújo, a solução para o impasse que está se desenrolando em todo o País deve vir das instâncias federais. Só assim será possível definir exatamente em qual categoria de veículos serão encaixadas as bicicletas elétricas e quais serão as responsabilidades dos condutores.

Enquanto não se define a regulamentação, as lojas vendem as bicicletas elétricas como as tradicionais, sem restrições ao condutor. “Explicamos que a regulamentação pode acontecer”, afirma o montador da loja E-leeze, Egon Otto Zulauf. De acordo com ele, a procura pelos veículos aumenta a cada dia. Mais de 200 bicicletas elétricas foram vendidas pela loja e estão em circulação na cidade.

Fonte: Paraná-Online (Via Portal do Trânsito)

Protesto em defesa da Praça do Parnamirim

Um protesto de um grupo de manifestantes em defesa da Praça do Parnamirim, Zona Norte do Recife, serve no mínimo para reflexão. Um recuou feito pela Prefeitura do Recife na praça para melhoria do fluxo do trânsito da Zona Norte causou indignação. Reduzir praças ou passeios para abrir mais espaço para os carros não é solução para os problemas viários. Restringir o uso do automóvel e criar outras opções de modais, inclusive para o pedestre, é o caminho que vem sendo apontado por especialistas do mundo todo.

Vídeo mostra o projeto da Via Metropolitana Norte

Acompanhe os detalhes do novo projeto de mobilidade apresentado pelo governo do Estado – a Via Metropolitana Norte, um corredor para carros, ônibus e ciclistas, com 10,1 quilômetros de extensão, que representará uma importante solução viária para as cidades de Olinda e Paulista, no Norte da Região Metropolitana do Recife.

A Via Metropolitana Norte começará na interseção da Segunda Perimetral com a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, passará sobre a Rodovia PE-15, seguirá pelo bairro de Jardim Fragoso até chegar à Rodovia PE-01, na altura da ponte sobre o Rio Paratibe, mais conhecida como Ponte do Janga, no limite de Olinda com a cidade de Paulista. Toda a via está orçada em R$ 400 milhões – recursos do PAC da Mobilidade – e tem prazo de execução de dois anos. A previsão é de que parte das obras comece ainda no segundo semestre e o restante no início do próximo ano.