Eles nunca fizeram parte de um estudo de circulação e tampouco de estatística sobre origem e destino, mas nunca deixaram de estar lá. Os ciclistas sempre ficaram à margem do sistema viário do Recife, mas seja por modismo ou bandeira política eles começam a dar as caras. Que seja! O importante é que se façam vistos como uma das apostas nos deslocamentos e não apenas de lazer.
Há muitos caminhos a serem percorridos de todos os lados até que possamos perceber o Recife como uma cidade “amiga da bicicleta”. Mas alguns passos estão sendo dados. Pela primeira o sistema cicloviário faz parte de um plano diretor, que promete ampliar o número de ciclovias na cidade. Hoje temos apenas 28km e potencial para cerca de 2 mil km, segundo o Instituto da Cidade Pelópidas Silveira. E a própria Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) está ampliando a inserção de ciclofaixas, a exemplo do binário Encanamento/Arraial. É verdade que são necessários ajustes, mas isso é próprio de quem busca acertar e a CTTU com certeza ficará sensível às sugestões dos cicloativistas, que sabem o que é melhor para eles.
É importante que não se criem ciclovias ou ciclofaixas da mesma forma como implantaram rampas para cadeirantes em quase toda esquina para “atender” ao discurso da mobilidade, mas na maioria das vezes inacessíveis. Como disse, temos um longo caminho a percorrer, mas talvez o passo mais importante seja fazer com que o ciclista se sinta inserido dentro do sistema de trânsito. Ainda não há estudos de quantos são e para onde vão? O certo é que eles estão nas vias e cada vez menos invisíveis que antes.
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) decidiu adiar, para fevereiro de 2013, a fiscalização das exigências previstas na Lei 12.009/2009, Resoluções do CONTRAN e correlatas (Confira nota oficialhttp://tinyurl.com/cxnbkpm), que regulamentam o exercício da profissão de motofretista (motoboy). As medidas, que entrariam em vigor amanhã (04 de agosto) prevêem uma série de medidas para motoboys como a utilização de equipamentos individuais de proteção e placa na categoria de aluguel (vermelha). Estima-se que entre 20 e 30 mil profissionais atuam na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Entre as exigências, os condutores devem ser maiores de 21 anos, estar habilitados na categoria ‘A’ há pelo menos dois anos, possuir curso de especialização em motofretista, adaptar a motocicleta com antena corta-pipas e aparador de pernas e usar colete refletivo e equipamentos de proteção individuais como cotoveleiras, joelheiras e luvas. Além disso, a placa deverá ser registrada na categoria ‘Aluguel’ (placas vermelhas) e passar por vistoria semestral. O transporte de material não poderá mais ser realizado em mochilas, mas apenas em baús ou grelhas e a entrega de botijões de água e gás só poderá ser feitas em side-car ou reboque.
A Legislação, sancionada em 2009, concedeu dois anos para a adaptação dos motoboys de todo o país. Entretanto, em agosto do ano passado, o Governo Federal ampliou o prazo por mais um ano ao constatar que a classe não havia se organizado para assumir a profissionalização da categoria. Nas novas exigências, os empregadores que utilizarem serviços de motoboys não adequados à Lei também serão penalizados pela Consolidação das Leis do Trabalho. Para tanto, os organismos de fiscalização irão repassar ao Ministério Público do Trabalho as informações sobre profissionais irregulares flagrados nas vias realizando entregas em nome de empresas.
Fiscalização educativa– A corrida para a regularização gerou uma demanda reprimida junto ao SEST/ SENAT, órgão credenciado pelo Governo Federal apto a ministrar o curso de motofretista. Até meados de julho, apenas 408 profissionais haviam concluído o curso. Sendo assim, o DETRAN irá realizar fiscalizações de cunho educativo até fevereiro para orientar os motoboys sobre as novas regras, que visam preservar a saúde dos condutores profissionais sobre duas rodas.
Campanha – o DETRAN-PE prepara uma campanha de esclarecimentos junto à classe. Apesar de ter promovido reuniões com as entidades de classe e o Ministério Público do Trabalho desde o início de julho, as regras ainda suscitam muitos questionamentos junto aos motociclistas. Para dirimir as dúvidas e promover o estímulo à regularização, a autarquia irá distribuir 50 mil cartilhas em blitze nas vias e em ações junto a empresas alimentícias e farmácias, além de outros setores do empresariado que utilizam os serviços da classe. “Todos os avanços que pudermos fazer em relação à regularização serão valiosos para a redução de acidentes e danos”, revela Fátima Bezerra, presidente do DETRAN-PE.
Estima-se que o emprego de Equipamentos Individuais de Proteção (EPIs – como cotoveleiras e joelheiras), o emprego de mata-cachorro e corta-pipa, além da proibição de carregar conteúdos em mochilas/ baús afixados ao corpo reduzam os acidentes e danos com motociclistas. As medidas fazem parte das metas propostas pelo Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco(CEPAM), programa de Governo que reúne diversas entidades em um esforço coletivo para a redução de vítimas de acidentes com veículos de duas rodas.
O que diz a Lei
O motoboy deve ter, no mínimo, 21 anos de idade e possuir habilitação na Categoria ‘A’(para motociclistas) há, pelo menos, dois anos.
Obrigatoriedade de cursos especializados para profissionais que trabalham como MOTOFRETISTAS/MOTOBOYS. Em Pernambuco, os cursos são ministrados pelo SEST/ SENAT. O curso possui duração de 30 horas/ aula. Outras informações podem ser obtidas pelos (81) 2119.0228/ 0229/ 0230/ 0233
Registro como veículo da Categoria de Aluguel(placas vermelhas);
Instalação de protetor de pernas (mata-cachorro), fixado no chassi do veículo, destinado a proteger a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do CONTRAN;
Instalação de aparador de linha (antena corta-pipas), nos termos de regulamentação do CONTRAN;
Inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança. A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas também devem estar de acordo com a regulamentação do CONTRAN.
Em que multas os motoboys podem incorrer?
Art. 231. Transitar com o veículo:
VIII – efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente:
VIII – transportando carga incompatível com suas especificações ou em desacordo com o previsto no § 2o do art. 139-A desta Lei;
IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a atividade profissional dos mototaxistas:
Infração – grave; (R$ 127,69)
Penalidade – multa;
Medida administrativa – apreensão do veículo para regularização
Trinta e uma novas estações. É o que a rede de metrô e trens de São Paulo ganhará até o fim de 2014, segundo projeção apresentada esta semana pela Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos. O número chama a atenção, especialmente se comparado ao ritmo de expansão do sistema nos últimos anos, muito mais modesto.
De janeiro de 2010 para cá, por exemplo, apenas nove paradas abriram as portas. Mas, nos próximos 29 meses, ou seja, antes do término da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), a previsão é de que o total de estações em operação cresça 20%, chegando a 184.
Caso a promessa se concretize, crescerá em 33% o número de passageiros do Metrô e da CPTM, o que representa um acréscimo de 2,4 milhões de pessoas por dia nos trens. Hoje, o volume diário gira em torno de 7,2 milhões de usuários. Os investimentos até 2015 chegarão a R$ 45 bilhões.
Serão três linhas novas, duas de monotrilho – a extensão da 2-Verde, na zona leste da capital, e a 17-Ouro, na sul, e uma de trem, até o Aeroporto de Guarulhos, na Região Metropolitana. Descontadas as estações desses ramais que farão conexão com paradas já existentes, juntos eles responderão pela maioria das novas construções, 16.
As demais ficarão em linhas do Metrô já em funcionamento: a 4-Amarela, que receberá cinco novas estações, e a 5-Lilás, que terá o acréscimo de só uma. Na CPTM, são esperadas mais nove paradas. As informações constam de um mapa da rede metropolitana de transportes publicado nos sites do Metrô e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
Nos últimos dias, a imagem foi compartilhada pela EMTU nas suas páginas oficiais no Twitter e no Facebook. Em um comentário, a companhia informou, em resposta a um internauta, que “as linhas que estão no mapa têm previsão para até 2014”.
Mas há quem desconfie desse prazo. A universitária Renata Zioli Dias, de 19 anos, estuda há três no Mackenzie, na região central, e diz que já desistiu de esperar a abertura da estação que ficará ao lado da faculdade, na Linha 4-Amarela, em construção desde 2004.
“Quando entrei, especulavam que a estação ia abrir no ano seguinte. O tempo passou e parece que vou sair do Mackenzie e ela ainda não vai estar pronta.” De fato, Renata se forma em 2013, ano anterior ao previsto para a entrega de Higienópolis-Mackenzie.
As primeiras estações a serem inauguradas, conforme as projeções do governo do Estado, são Adolfo Pinheiro, na Linha 5 do Metrô, e Vila Aurora, na Linha 7-Rubi da CPTM, que atrasará dois anos devido a problemas com o consórcio responsável pelas obras. As duas devem abrir no ano que vem. Também em 2013, no segundo semestre, deve sair a primeira parte do monotrilho da Linha 2.
O diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Rogério Belda, diz que a expansão torna a rede mais integrada. “Quando existe uma rede é muito mais fácil ir por outro caminho quando há uma falha em certa linha.” Segundo ele, o aumento do número de usuários é normal. “Quanto mais crescerem os congestionamentos nas ruas, mais gente vai usar o trem e o metrô.”
Corredores
O mapa de 2014 também revela que o governo espera entregar cinco novos corredores de ônibus da EMTU. Eles atenderão cidades como Cajamar, Itapevi, Cotia, Arujá, Guarulhos e Itaquaquecetuba. Um ficará na Avenida Jacu-Pêssego, zona leste, e terá 26,6 km.
O período eleitoral é uma ótima oportunidade para discutir propostas, inclusive na área de mobilidade. Nós estamos trazendo de uma só vez as edições dos 10 cadernos do Fórum Desafios para o Trânsito do Amanhã, publicados no Diario de Pernambuco. Aqui o internauta poderá conferir a versão flip, imprimir, enviar ou mesmo fazer o download do PDF para ler no e-book do seu tablet. Seja bem-vindo e navegue sobre as discussões dos desafios e alternativas para a nossa mobilidade.
Um novo estudo norte-americano, realizado pelo National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), mostra que 5% dos veículos envolvidos em acidentes naquele país estavam com problemas nos pneus. A conclusão do estudo é de que veículos com pneus vazios têm três vezes mais probabilidade de se envolver em um acidente.
“Os freios param as rodas, mas são os pneus que param o veículo e por isso devem sempre estar em bom estado”, diz Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal. Ainda segundo a especialista um veículo com problemas nos pneus tem menor chance de evitar uma colisão, devido a maior distância percorrida entre a freada e a parada total do veículo, também conhecida como distância de frenagem.
Segundo o estudo estes problemas são aumentados em condições adversas como a chuva, por exemplo. Durante ou após as chuvas, a água acumulada sobre a pista pode provocar situações especiais de perigo como a aquaplanagem, fenômeno no qual os pneus não conseguem remover a lâmina de água e, literalmente, perdem o contato com a pista.
A aquaplanagem ocorre pela combinação dos seguintes fatores: excesso de água na pista, velocidade incompatível e pneus com profundidade de sulco insuficientes, ou popularmente chamados de carecas. “Durante a aquaplanagem, a direção fica repentinamente leve e o condutor perde o controle do veículo”, explica Sizilo.
Pneus com profundidade de sulcos menor que 1,6 mm, já são considerados “carecas” e o seu uso é totalmente desaconselhado. “Além de aumentar o risco de aquaplanagem, pneus neste estado comprometem a segurança em curvas e frenagens e podem estourar a qualquer momento”, afirma Sizilo.
Para a especialista este estudo serve para comprovar a necessidade de manter adequadamente a manutenção e calibragem dos pneus. “O motorista deve calibrar os pneus regularmente, obedecendo às recomendações do fabricante. Além disso, é necessário fazer o balanceamento das rodas e alinhamento da direção, sempre que trocar os pneus ou notar vibrações no veículo e oscilações no volante. O estepe também deve estar em perfeitas condições”, conclui Sizilo.
O Projeto de Lei 4049/12 de autoria do deputado Davi Alves (PR-MA), obriga os órgãos executivos de trânsito dos estados e do Distrito Federal a informar com 90 dias de antecedência sobre o vencimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Também deverão ser comunicadas eventuais infrações cometidas pelo condutor no ano anterior, a quantidade e data de vencimento dos pontos anotados na carteira.
Silva Júnior argumenta que, em virtude do prazo de validade extenso da habilitação – de cinco anos – muitos condutores se esquecem da data de vencimento e deixam de tomar as providências necessárias para a renovação. “Isso pode resultar em sérios problemas, pois conduzir com documento vencido é infração gravíssima”, afirma.
O deputado também sustenta que os motoristas muitas vezes perdem a noção dos pontos já acumulados na CNH no prazo de doze meses e são surpreendidos com a suspensão do direito de dirigir. “O intuito do projeto, portanto, é facilitar a vida do condutor”, acrescenta.
Tramitação
A proposta terá análise conclusiva das comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Nesta quarta-feira serão alterados os pontos de parada de 21 linhas, no sentido subúrbio/cidade, e 20 linhas, no sentido cidade/subúrbio. A interdição acontece em virtude das reformas em uma estação de embarque/desembarque, localizada na Avenida Caxangá. A obra, executada pela Secretaria das Cidades, faz parte do Corredor Leste Oeste. O Consórcio instalará paradas provisórias para atender aos usuários da localidade.
A mudança ocorrerá na Estação 05, próxima ao Supermercado Extrabom. As paradas provisórias serão fixadas nas calçadas da via, próxima ao ponto que estará em reforma, no sentido cidade/subúrbio e vice – versa. As modificações serão informadas aos usuários por meio de cartazes fixados nas plataformas desativadas.
As informações sobre o itinerário das linhas e paradas provisórias podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento ao Cliente, pelo telefone 0800.081.0158, ou através de consulta pelo site www.granderecife.pe.gov.br.
Lista das linhas envolvidas na mudança:
020 – Candeias / Dois Irmãos
303 – Curado II / Caxangá (BR-232)
330 – Casa Amarela / CDU (TRT)
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
432 – CDU / Várzea
431 – Cidade Universitária
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
469 – Camaragibe / CDU
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU
Paradas provisórias implantadas:
Estação 5
Sentido subúrbio/cidade – Em frente ao CERPE e Casa de Tintas
Total de linhas afetadas: 21 linhas
Lista das linhas:
330 – Casa Amarela / CDU
416 – Roda de Fogo
421 – Torrões
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
431 – Cidade Universitária
432 – CDU / Várzea
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
440 – CDU / Caxangá / Boa Viagem
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU
Sentido cidade/subúrbio – Em frente a JR. Agropecuária e Casa do Criador
Total de linhas afetadas: 20 linhas
Lista das linhas:
330 – Casa Amarela / CDU (TRT)
416 – Roda de Fogo
421 – Torrões
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
432 – CDU / Várzea
431 – Cidade Universitária
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU
Na manhã desta quarta-feira (01/08) serão alterados os pontos de parada de 21 linhas, no sentido subúrbio/cidade, e 20 linhas, no sentido cidade/subúrbio. A interdição acontece em virtude das reformas em uma estação de embarque/desembarque, localizada na Avenida Caxangá. A obra, executada pela Secretaria das Cidades, faz parte do Corredor Leste Oeste. O Consórcio instalará paradas provisórias para atender aos usuários da localidade.
A mudança ocorrerá na Estação 05, próxima ao Supermercado Extrabom. As paradas provisórias serão fixadas nas calçadas da via, próxima ao ponto que estará em reforma, no sentido cidade/subúrbio e vice – versa. As modificações serão informadas aos usuários por meio de cartazes fixados nas plataformas desativadas.
As informações sobre o itinerário das linhas e paradas provisórias podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento ao Cliente, pelo telefone 0800.081.0158, ou através de consulta pelo site www.granderecife.pe.gov.br.
Lista das linhas envolvidas na mudança:
020 – Candeias / Dois Irmãos
303 – Curado II / Caxangá (BR-232)
330 – Casa Amarela / CDU (TRT)
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
432 – CDU / Várzea
431 – Cidade Universitária
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
469 – Camaragibe / CDU
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU
Paradas provisórias implantadas:
Estação 5
Sentido subúrbio/cidade – Em frente ao CERPE e Casa de Tintas
Total de linhas afetadas: 21 linhas
Lista das linhas:
330 – Casa Amarela / CDU
416 – Roda de Fogo
421 – Torrões
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
431 – Cidade Universitária
432 – CDU / Várzea
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
440 – CDU / Caxangá / Boa Viagem
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU
Sentido cidade/subúrbio – Em frente a JR. Agropecuária e Casa do Criador
Total de linhas afetadas: 20 linhas
Lista das linhas:
330 – Casa Amarela / CDU (TRT)
416 – Roda de Fogo
421 – Torrões
422 – Monsenhor Fabrício
423 – Engenho do Meio
425 – Barbalho (Detran)
432 – CDU / Várzea
431 – Cidade Universitária
433 – Brasilit
437 – Caxangá (Conde da Boa Vista)
442 – Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445 – Tabatinga
446 – UR-07
448 – Jardim Petrópolis
450 – Camaragibe (Conde da Boa Vista)
459 – Loteamento Santos Cosme e Damião
460 – Camaragibe (Príncipe)
480 – Camaragibe / Derby
481 – Timbi / Derby
920 – Rio Doce / CDU
Com uma frota de três mil ônibus, o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da RMR transporta por dia dois milhões de usuários. Desses, 800 mil estão na rede integrada, o que significa 40% do total de usuários. O percentual ainda é muito pouco se levarmos em conta a dimensão e importância da malha idealizada para a integração. Uma das razões é justamente a demora na implantação efetiva do Sistema Estrutural Integrado (SEI).
Quando o SEI estiver operando com todos os terminais, a estimativa é duplicar o número de usuários integrados. Para se ter uma ideia, em Curitiba com uma frota de 1,9 mil ônibus, o número de passageiros transportados chega a 2,3 milhões por dia com 95% do sistema integrado. O que reforça um maior grau de eficiência no sistema é o número de viagens realizadas por dia.
As obras dos corredores das perimetrais ainda não foram iniciadas. A 2ª e 3ª perimetrais serão executadas pelo município. Já a 4ª perimetral pelo estado. As três com recursos do PAC Mobilidade. As perimetrais não fazem parte da agenda da Copa de 2014. Elas só não podem ser ignoradas como foram até agora. Saiba Mais
A malha viária do SEI
Radiais
1- Avenida Mascarenhas de Morais (contemplada com o metrô)
2- Rua José Rufino (contemplada com o metrô)
3- Avenida Abdias de Carvalho (não contemplada)
4- Avenida Caxangá (em obras do corredor Leste/Oeste)
5- Avenida Presidente Kennedy (em obras para um corredor exclusivo)
6- Avenida Norte (não foi contemplada)
7- PE-15 (em obras para o corredor Norte/Sul)
Perimetrais
1ª Perimetral: Avenida Agamenon Magalhães (contemplada com o Norte/Sul)
2ª Perimetral: passa pela Estrada dos Remédios, Água Fria e Avenida Beberibe ( obra do município contemplada pelo PAC Mob)
3ª Perimetral: Sai da Estação Tancredo Neves, passa pelas avenidas Recife, San Martin e Norte (obra do município contemplada pelo PAC Mob)
4ª Perimetral: BR-101, no contorno Recife (obra do estado contemplada pelo PAC Mob)
Terminais/ Inauguração
TI PE-15 – 1992
TI Macaxeira- 1992
TI Recife – 1994
TI Joana Bezerra – 1994
TI Afogados – 1994
TI Barro – 1994
TI Jaboatão – 1994
TI Camaragibe – 2002
TI Cavaleiro – 2004
TI Caxangá – 2008
TI Pelópidas – 2009
TI Cabo de Santo Agostinho – 2009
TI Aeroporto – 2012
* Outros 11 terminais serão entregues até 2014
Fonte: Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano
Coluna Mobilidade Urbana (publicada no Diario de Pernambuco no dia 30.07.12)
Por Tânia Passos
A proibição da operação de carga e descarga em vias da Zona Sul, entre elas a Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, a partir de setembro, conforme a segunda etapa do plano de ações para o trânsito – da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) – deverá melhorar o fluxo na mais importante via do bairro no sentido cidade. A Conselheiro Aguiar tem um papel até mais importante do que a Avenida Boa Viagem, porque atua também como corredor para o transporte público, embora bastante maltratado.
Digo isso porque a faixa que deveria ser destinada para os ônibus, ao lado da calçada, onde estão as paradas, todo mundo faz o que quer na via. Ela é quase tudo, menos dos ônibus. Difícil entender que um corredor com o porte da Conselheiro ainda comporte duas praças de táxi para atender dois hotéis na avenida. Os táxis ficam estacionados na faixa por onde, em tese, o ônibus deveria trafegar.
E não é só isso. Em praticamente toda a extensão da avenida não há sinalização de proibido estacionar. Então é muito comum os carros fazerem fila na faixa que deveria ser dos ônibus. Há também trechos demarcados com cones e até placa móvel de proibido estacionar pelos proprietários de estabelecimentos comerciais, que na falta do poder público atuam como “gestores” da faixa de rolamento.
Numa tentativa de melhorar a fluidez da avenida, a CTTU disponibilizou duplas de agentes de trânsito em quase todos os quarteirões da Conselheiro Aguiar. Uma cena que até bem pouco tempo era difícil de ser vista. Mas qual o papel deles na via, além de evitar que os motoristas fechem o cruzamento? Não há como saber. Em geral eles estão conversando e talvez não possam fazer muito se não há uma sinalização sobre as regras a serem cumpridas.
O resultado é que nada mudou com a presença dos agentes. E na prática, das quatro faixas da avenida só as duas do meio ficam livres. As outras duas laterais estão ocupadas demais com outros “afazeres”, que não são de proporcionar a fluidez do fluxo.
Mas ainda tenho esperança de que o plano funcione e que não apenas a operação de carga e descarga seja proibida, mas os estacionamentos de veículos particulares também. Alguém precisa dizer que táxi em importantes corredores de tráfego é coisa do passado. A avenida poderia, quem sabe, ganhar sinalização e faixa exclusiva para os ônibus. É pedir muito? Não, mas quem sabe um dia alguém dê jeito na Conselheiro.
Há quase três décadas o Recife desenhava a sua malha viária metropolitana com sete vias radiais e quatro corredores perimetrais. Os nomes podem até parecer estranhos, mas basta entender que a malha viária foi pensada como um leque com as vias perimetrais (horizontais) fazendo ligação com radiais (verticais) formando uma rede. Foi assim que teve início a lógica do transporte metropolitano da cidade numa rede estruturada para 23 terminais e absorvendo o transporte dos 14 municípios da Região Metropolitana do Recife. O conceito foi plantado em 1985 e é hoje um dos maiores trunfos para a melhoria do transporte público na cidade. Isso será mostrado nessa que é a última reportagem da série Metrópole em movimento.
Não por acaso, o Recife é uma das raras metrópoles do país que dispõe de um sistema metropolitano integrado, onde o usuário se desloca dentro do sistema com apenas uma passagem. “O SEI é invejado por muitas cidades”, assegura o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, Nelson Menezes. A empresa é responsável por gerir o transporte metropolitano e dos municípios consorciados. Apesar disso, a capital pernambucana ainda não é referência em transporte público e é fácil entender a razão. A maior parte das intervenções planejadas para o SEI não saiu do papel. O maior avanço foi em relação a construção de terminais de integração. Dos 23 previstos, sete foram construídos na década de 1990 e outros sete foram entregues entre 2002 e 2012. E até 2014, o sistema irá dispor de 25 terminais de integração, dois a mais do que estava previsto.
Enquanto estava sendo construído, o sistema viário que possibilitaria um deslocamento mais rápido e eficiente dos coletivos nas radiais e perimetrais foi deixado para trás. Das quatro perimetrais planejadas, dispomos apenas da primeira: a Avenida Agamenon Magalhães, que foi inaugurada no final da década de 1960. As outras três perimetrais estão incluídas no PAC Mobilidade, que tem prazo de execução até 2016.
Nas radiais, a situação é menos crítica. Das sete, duas foram contempladas com as linhas Centro e Sul do metrô, as avenidas Mascarenhas de Morais e José Rufino. Duas já funcionavam com corredores exclusivos: a PE-15 e a Avenida Caxangá, que estão incluídas respectivamente nos corredores Norte/Sul e Leste/Oeste. As duas vias estão recebendo um novo formato para se adequar aos moldes do BRT (sigla inglesa para Transporte Rápido por Ônibus). A radial da Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, está em obras para dispor de um corredor de ônibus.
Estão de fora, por enquanto, as avenidas Norte e Abdias de Carvalho, que também são radiais. “A gente está com a faca e o queijo na mão. Agora é a vez de apostar nos corredores e não parar”, ressaltou a engenheira Regilma Souza, que participou da criação do SEI. O intervalo longo entre o que foi planejado e o que ainda falta ser executado afeta diretamente o usuário do sistema.