A era dos carros elétricos no Recife

 

Carro elétrico nas ruas do Recife Foto Paulo Paiva DP/D.A.Press
Carro elétrico nas ruas do Recife Foto Paulo Paiva DP/D.A.Press

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Rosália Vasconcelos

Entra em operação, no próximo dia 15, o sistema de compartilhamento de carros elétricos do Recife, primeira cidade brasileira a receber o Car Sharing. No primeiro mês o projeto funciona em fase de teste e apenas três veículos movidos à bateria serão colocados nas ruas. Eles poderão ser retirados em três estações localizadas nas ruas do Apolo (no prédio do Porto Digital) e Bione (em frente ao Cesar), ambas no Bairro do Recife, e na Rua do Lima, em Santo Amaro.

De acordo com a gerente de projetos do Porto Digital, Cidinha Gouveia, nessa fase inicial foram selecionados 20 usuários para utilizar o compartilhamento dos carros elétricos. “A cada mês vamos permitir que mais 20 pessoas usem o sistema, até que em março abrimos para toda a população”, explica. A medida é necessária para que o Porto Digital possa avaliar o sistema e reajustar detalhes.

Para quem for utilizar o carro elétrico pela primeira vez, terá que fazer o cadastro pessoalmente no escritório do Porto Digital para receber instruções e assinar um termo de responsabilidade, para eventuais cobranças por danos ou multas. Em seguida, será necessário baixar o aplicativo Porto Leve, dispositivo que vai permitir a retirada do veículo nas estações de compartilhamento.

Para usar o carro elétrico será necessário fazer um plano mensal no valor de R$ 30, a ser debitado no cartão de crédito. Além desse valor, o usuário paga uma taxa extra de R$ 20 por cada corrida de 30 minutos. Caso o motorista ultrapasse esse tempo, será cobrado R$ 0,75 por cada minuto adicional. As estações funcionam das 8h às 18h e o carros poderão ser devolvidos até as 19h.

Assim como funciona com as bicicletas compartilhadas, o aplicativo Porto Leve mostra as estações do projeto e o usuário precisa indicar a estação de origem para que o sistema verifique se há carros disponíveis naquele local. Também será preciso informar o destino, para garantir que haja vaga quando for devolver o carro. Cada estação conta com duas vagas exclusivas para os veículos elétricos. Segundo Cidinha Gouveia, além dessas vagas, ainda serão disponibilizadas áreas especiais nas vias públicas para os carros do Porto Leve.

“Se o motorista da reserva optar em oferecer carona para um usuário também cadastrado no sistema, o valor será dividido pelos dois”, explica Gouveia. Segundo ela, o compartilhamento de rota será possível porque antes da retirada do carro o usuário informará em qual estação devolverá o automóvel. O próprio sistema, gerenciado à distância pela Serttel, verificará se há outra pessoa interessada na rota e o motorista precisará esperar até 15 minutos pelo caroneiro. Cada veículo contará com um chip que vai se comunicar com o sistema de controle, informando quando o carro for retirado.

O modelo ZD, da empresa chinesa Zhidou, tem capacidade para duas pessoas, é automático e roda até 100 km com a bateria totalmente carregada. Para utilizar o carro, é preciso ter idade superior a 18 anos e possuir carteira de habilitação válida, além de cartão de crédito.

Em março de 2015, o sistema ganhará outras três novas estações de compartilhamento, na Prefeitura do Recife, Casa da Cultura e Praça do Derby. Para 2015, a ideia também é implantar estações no Shopping RioMar e no Aeroporto Internacional dos Guararapes, favorecendo turistas que vêm ao Recife a negócios, já que eles também poderão ser mensalistas.

“Esperamos que, com a consolidação da ideia, o poder público veja seu valor e resolva expandi-la, como aconteceu com o aluguel de bicicletas que hoje já tem mais de 70 estações”, pontua o diretor do Porto Digital, Francisco Saboya.

O compartilhamento de carros elétricos faz parte do Porto Leve, projeto que desenvolve soluções para a mobilidade urbana do Porto Digital. “É uma forma de incentivar o compartilhamento do veículo para diminuir a quantidade de carros nas ruas e, assim, contribuir com a preservação ambiental”, afirma o Diretor Executivo do Porto Digital, Leonardo Guimarães.

Na Europa, cada exemplar do car sharing retira entre seis e nove veículos tradicionais das ruas. A experiência também mostra que, comparado a um carro particular, os veículos sustentáveis gastam 4,5 vezes menos em cada quilômetro rodado. Alimentados por energia limpa, ainda evitam a utilização de combustíveis fósseis e contribuem para a redução da poluição atmosférica.

O CARRO
Passado todo esse processo, basta ligar o veículo, cuja direção não é hidráulica. “É como um carro automático. Não há marcha, apenas freio e acelerador. Mas a principal diferença é mesmo o silêncio. Por se tratar de um carro elétrico, parece que está desligado”, conta Cidinha Gouveia, Gerente de Projetos do Porto Digital. Os carros, 100% elétricos, são equipados com ar condicionado e demoram seis horas para serem carregados. Cada exemplar alcança até 60 km/h.

Principais vantagens do sistema de compartilhamento de carros elétricos:

•Evitar a necessidade de aquisição e manutenção de carro próprio;
•Racionalizar o uso do carro, reduzindo distâncias percorridas (experiências de outros países mostraram redução de cerca de 4,5 vezes do custo por quilômetro, em comparação com veículos particulares);
•Favorecer uma mobilidade mais inteligente (o usuário usa os meios mais adequados de transporte para cada viagem);
•Cada carro de car sharing, num sistema amplo, evita entre 6 e 9 carros particulares;
•Incentivar adesão de outros modos mais sustentáveis (transporte público, caminhar e bicicleta);
•Redução do trânsito e do congestionamento associado;
•Liberação de espaço de estacionamento;
•Menor consumo de combustível;
•Redução das emissões de CO2;
•Eficiência energética;
•Melhoria no impacto meio ambiental;
•Redução da poluição local: ruído e emissões de poluentes locais;
•Uso de fontes de energia diferentes ao petróleo no setor transporte

 

Carros elétricos despontam como alternativa de transporte nas cidades

 

Carros elétricos despontam como alternativa de transporte nas cidades

Ao chegar em casa após o trabalho, o condutor estaciona o carro na garagem e o conecta a uma tomada. Durante a madrugada, o equivalente a umas oito horas, o veículo fica parado enquanto carrega a bateria na rede elétrica. A situação, que parece ser de um filme futurístico, é real e pode se tornar uma cena comum no Brasil nos próximos anos. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, os carros elétricos já fazem parte do cotidiano dos motoristas.

O que pouca gente sabe é que eles não são uma ideia nova. São mais antigos, inclusive, que os veículos movidos a combustíveis fósseis como a gasolina. Em 1890, os carros elétricos atingiram seu auge porque se apresentavam como solução mais adequada para o transporte coletivo – a baixa emissão de ruídos, por exemplo, não assustava cavalos e pedestres.

As estradas eram ruins e as distâncias percorridas, curtas. A autonomia – capacidade para circular sem precisar de uma nova recarga – dos carros não precisava ser alta. Essas características fizeram com que veículos de passeio, utilitários e ônibus elétricos começassem a ser produzidos – e aprimorados – na França, Alemanha e nos Estados Unidos.

Mas a descoberta do petróleo, no início do século XX, colocou em xeque a utilização desse meio de locomoção. A autonomia reduzida – entre 50 km e 100 km, a demora na recarga das baterias, o preço e a escassa rede de atendimento passaram a ser um diferencial na hora de escolher um meio de transporte. Resultado: a preferência passou para os veículos convencionais.

O carro elétrico voltou a ser viável partir da crise do petróleo na década de 70 e, recentemente, por ser uma alternativa de transporte mais sustentável. “Esse veículo apresenta uma contribuição muito significativa para a redução do consumo de combustíveis fósseis, diminui a emissão de gases poluentes e traz melhorias no que diz respeito à mobilidade urbana”, explica à Agência CNT de Notícias o diretor presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Pietro Erber.

De volta à cena da indústria automobilística brasileira, os elétricos (VEs) chegaram ao país em 2007, mas ainda não atraem os clientes. Em 2011, por exemplo, um levantamento do Instituo Delloite, divulgado em agosto, aponta que apenas 72 modelos foram licenciados no país, enquanto 34,8 milhões de veículos leves, caminhões e ônibus convencionais saíram das concessionárias.

No entanto, segundo a pesquisa, o mercado tem potencial para crescer. Quando questionados sobre a compra do próximo veículo, 30% dos brasileiros afirmam que provavelmente comprariam um VE, enquanto 56% consideram a possibilidade. Para que a mudança aconteça, os entrevistados revelam que a autonomia, o tempo de carga e o preço ainda são fatores importantes na hora da compra.

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Vantagens e desvantagens
Apesar de ter melhorado nos últimos anos, a distância percorrida pelos elétricos com uma única recarga, de aproximadamente 200 km, ainda preocupa. “No carro a bateria, essa capacidade é satisfatória para o sujeito que circula na cidade, que se desloca de casa para o trabalho. Mas os consumidores são resistentes aos carros que não lhe oferecem segurança para fazer uma viagem mais longa”, destaca Erber, da ABVE.

Para o diretor-geral do Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), Jayme Buarque de Hollanda, essa autonomia é suficiente porque é inferior à média utilizada pela maioria das pessoas. “Se imaginarmos um trabalhador que circula pela cidade, de um local para outro, 100 km é uma quantidade razoável. Ao final do dia, você chega em casa e põe o carro para carregar”, defende.

O tempo de recarga, ainda elevado, é outro impasse. “Não há condições de ter um carro elétrico se não existirem pontos de carregamento. É preciso criar uma infraestrutura para estimular as vendas. Cabe ao governo acelerar a padronização das tomadas e instalá-las nas garagens dos condomínios, prédios comerciais, estacionamentos e em postos de carregamento rápido nas ruas”, sugere Erber.

Enquanto essas mudanças não chegam, ele avalia que “a tendência, pelo menos no início, será a opção por carros pequenos, de uso urbano e com uma autonomia razoável”. Segundo Erber, os VEs serão adaptados com uma bateria menor, menos potente e mais barata: “os carros devem ser compactos e leves, o que representa vantagens sob o ponto de vista da mobilidade urbana”.

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Mais uma solução viável, indica o especialista, seria a adoção de outra categoria de veículo: o híbrido. Movido a eletricidade ou a combustível, ele surge como alternativa a quem busca mais autonomia e não quer depender apenas da bateria instalada no modelo elétrico.  Enquanto a distância média percorrida a cada abastecimento ou recarga é de 600 km ou 200 km, respectivamente, o carro híbrido roda até 700 km.

A eficiência energética do elétrico é maior. Enquanto o motor a combustão rende 15% e desperdiça o restante em calor e fumaça, o elétrico queima aproveita 85%. “É o equivalente a trocar um carro que faz 10 km/l por um que roda 20 km/l. O VE utiliza um processo mais eficiente de uso da energia”, explica o engenheiro eletricista da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável da Itaipu Binacional, Márcio Massakiti Kubo.

Os motores elétricos também reduzem a poluição e, por consequência, trazem benefícios à saúde. Segundo o professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, a adoção do modelo é uma das ações viáveis para solucionar o problema do trânsito nas cidades. Mas ele adverte que se a frota mudar, fica resolvida a questão da poluição, mas não a da mobilidade. “É preciso buscar uma análise mais integrada”, destaca.

Nesse sentido, Saldiva sugere, por exemplo, a adoção de ônibus elétricos ou híbridos para o transporte coletivo, sistemas eficientes de uso e desocupação do solo, políticas de utilização mais eficientes dos combustíveis e de mobilidade. “A cidade tem que oferecer uma mescla de alternativas. Os carros sempre terão espaço e o veículo elétrico será a melhor alternativa de transporte individual”, afirma o especialista.

 

Fonte: Agência CNT

Acidente com carro elétrico deixa dúvida sobre segurança do veículo

Em uma sociedade que busca maneiras ecologicamente corretas de se locomover, carros elétricos parecem uma saída interessante, já que não emitem poluentes. Isso é digno de nota, mas recentes incidentes com veículos elétricos parecem ter colocado em “xeque” o seu status de “carro do futuro”.

Em Woodside, na Califórnia, um proprietário deixou o seu veículo Fisker Karma no estacionamento e foi fazer compras. Quando retornou, o carro estava em chamas. Aparentemente, o modelo entrou em combustão sem nenhuma interferência externa.

Outros veículos do mesma empresa (todos elétricos) foram recolhidos no ano passado por causa de uma falha que também poderia causar incêndios nos carros. Felizmente, não ocorreram fatalidades no último incidente, mas esse é um fato que não deixa de assustar os donos desse tipo de veículo.

A Fisker divulgou um comunicado informando que está investigando as causas do incidente, já deixando claro que o incêndio não começou na área do motor do Karma, problema que motivou o recall dos carros no ano passado.

Até carros de corrida ficaram em chamas

Engana-se quem pensa que apenas os carros normais têm esse tipo de problema. Próximo da data do acidente em Woodside, aconteceu no Colorado a famosa corrida Pikes Peak. O carro elétrico dirigido pelo piloto Nobuhiro “Monster” Tajima teve um desempenho excelente durante três dias de corrida.

FONTE: Tecmundo

Carro elétrico japonês tem autonomia de 351 km

 

A fabricante japonesa SIM-Drive anunciou na última semana o veículo elétrico com a maior autonomia já registrada. Chamado de SIM-WIL, o carro tem capacidade para rodar até 351 quilômetros em uma mesma carga.

O modelo é fruto de um trabalho em conjunto feito entre a montadora japonesa e a francesa PSA Peugeot Citroën e foi apresentado na última quarta-feira (28) em Tóquio, no Japão. Esta é a segunda edição de um veículo elétrico lançado pela empresa.

O design do automóvel é bastante contemporâneo e em seu formato geral chega a lembrar o Leaf, modelo elétrico da Nissan. O SIM-WIL possui 4,25 metros de comprimento, 1,71 metros de largura e 1,55 metros de altura e capacidade para carregar até cinco pessoas.

O fato de ser um carro elétrico não limita a potência do modelo japonês, que possui velocidade máxima de 180 km/h, consumindo 99,7 Wh/km. Além disso, são necessários apenas 5,4 segundos para que ele acelere de zero a 100 km/h, tornando-o equivalente aos modelos a combustão.

A bateria incorporada no SIM-WIL é a Panasonic 18650, com capacidade total de 35,1 kWh, levando somente três horas para atingir a carga total no modo rápido. Quando plugada a uma tomada tradicional, de 220v, a recarga leva até 12h.

A autonomia de um carro elétrico é o principal empecilho para a sua popularização. Por isso, este é o grande destaque do carro japonês e também deve ser este o diferencial do modelo frente a outros concorrentes, como o Nissan Leaf, que percorre apenas 160 km a cada recarga, e o Volt, da Chevrolet, que tem autonomia de 64 km.

Fonte>  Blog Ciclovivo

Ciclovias e carros elétricos dão a Bolonha prêmio de mobilidade sustentável

Com 130 quilômetros de ciclovias, uma rede de pontos de recarga para carros eléctricos e uma ampla zona pedestre, a cidade italiana de Bolonha ganhou o prémio da Semana Europeia da Mobilidade de 2011. Bolonha deixou impressionado o júri da Semana Europeia da Mobilidade 2011 com a forma como viveu o Dia Europeu Sem Carros, alargado a um fim-de-semana. 

A cidade italiana instalou uma série de pontos de recarga para veículos elétricos e adoptou um plano de expansão da rede urbana de ciclovias para 130 quilómetros, segundo um comunicado da Comissão Europeia, divulgado terça-feira. Durante a Semana da Mobilidade foi criada no centro da cidade uma extensa zona pedestre, aberta a artistas de rua, vendedores a retalho e associações desportivas e visitada por mais de 60.000 pessoas.

Para promover a mobilidade sustentável, Bolonha promoveu passeios de bicicleta, acções de formação para ciclistas e demonstração de reparações de bicicletas, jogos, passeios e uma exposição de veículos eléctricos.

O painel independente de peritos no domínio da mobilidade decidiu ainda distinguir as cidades de Larnaca (Chipre) e Zagreb (Croácia) com menções honrosas. A primeira criou um “banco de bicicletas” para facilitar a manutenção e a reutilização destas e promoveu exposições, conferências e comprometeu-se a tornar uma das artérias do centro em zona pedestre. Zagreb lançou um projecto para melhorar a sua infra-estrutura de transportes sustentáveis.

“Com as cidades e os seus habitantes a sofrerem cada vez mais com o tráfego congestionado e a poluição, é particularmente oportuno passar dos veículos particulares para outros meios de transporte”, disse o comissário europeu responsável pelo Ambiente, Janez Potočnik. “As cidades de Bolonha, Larnaca e Zagreb encontraram formas criativas de tornar permanentemente mais sustentáveis as suas infra-estruturas de transportes. Faço votos para que inspirem outras cidades nesse sentido.”

Este ano, a Semana Europeia da Mobilidade decorrerá de 16 a 22 de Setembro e o tema será “Mobilidade na direcção certa”. Em 2011 o evento contou com a participação de 2268 cidades de todo o mundo.

Por que o Brasil ainda ficará longe dos carros elétricos e híbridos

Ao lado do Paraguai, o Brasil é o único país do mundo no qual dá para abastecer o tanque de um carro com 100% de álcool hidratado. Entre os grandes fabricantes de automóveis, é um dos raros em que as montadoras locais ainda não produzem nenhum carro elétrico – e nem ao menos híbridos – nas linhas de montagem. E essa situação não deve mudar, pelo menos nos próximos anos.

“Não há a menor chance de um carro elétrico ser produzido em fábricas brasileiras enquanto o governo não der incentivos para que isso aconteça”, diz Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan.

Como se não bastasse, a taxação para híbridos e elétricos acaba de aumentar no Brasil. Em mais uma de suas bordoadas para aumentar a arrecadação, o governo decretou que para um Toyota Prius o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) subiu de 13% para 43%. Para um carro elétrico, como o Nissan Leaf, aumentou de 25% para 65%.

Outro problema é a falta de pontos para reabastecer carros desse tipo nas cidades brasileiras. “Para viabilizar a chegada de carros elétricos, a prefeitura de Paris está instalando algo como 5 mil pontos de recarga na cidade”, diz Ghosn.

Para o futuro, a bola da vez no Brasil continua a ser o etanol. Era movido com ele, o primeiro automóvel desenvolvido por Henry Ford e também os primeiros motores criados pelo alemão Rudol Diesel, cujo sobrenome batiza até hoje um dos derivados de petróleo, movidos a óleo de amendoim. Mas, pelo menos há boas notícias para combustíveis verdes e recicláveis no horizonte.

FONTE: Trânsito Manaus