Metrorec faz mapeamento de novas linhas no Recife

Metrô Recife - Arquivo/DPPor

Tânia Passos

Imagine sair de Boa Viagem de metrô até a Praça do Carmo, em Olinda. O percurso inimaginável hoje faz parte de uma das dez possibilidades de expansão do metrô do Recife, a partir de estudos internos do Metrorec. Também entre as possibilidades está uma linha entre Cajueiro Seco e a Cidade Universitária. Ao todo, 12 linhas passariam a atender o Recife e cidades metropolitanas. Seria metrô ou VLT para todo o lado. O corpo técnico do metrô estuda as linhas possíveis, mas que dificilmente sairão do papel. No caso de uma mudança na aposta da matriz de transporte, entretanto, o cenário de hoje pode ganhar um novo desenho.

Mapa metrô recife - CBTU/Divulgação
As duas linhas existentes estão inseridas no Sistema Estrutural Integrado (SEI), mas não conseguem resolver problemas de mobilidade. O metrô ficou praticamente de costas para a cidade. De acordo com o gerente de manutenção do Metrorec, Bartolomeu Carvalho, tanto a linha Centro quanto a Sul estiveram atreladas a vetores de crescimento. “A Linha Centro pretendia estimular o crescimento na área Oeste da cidade, com a implantação do Terminal Rodoviário e um centro administrativo, que não chegou a ser implantado. Isso poderá mudar com a cidade da Copa”, disse.

Já a linha Sul aproveitou a existente para atender o vetor de crescimento de Suape. “O momento agora é de olhar metrô e VLT como opções de mobilidade. Nós temos estudos internos, mas somos um órgão operador. Não elaboramos projetos. A iniciativa fica com os gestores públicos”, afirmou.

Mapa 12 linhas no metrô do Recife - Arte/DP
Um dos maiores defensores do modelo ferroviário, o engenheiro e professor da UFPE Fernando Jordão, acredita que para mudar a matriz de transporte é preciso troca de paradigma do gestor. “Se ele acreditar que o transporte ferroviário é a melhor opção a longo prazo, os investimentos que são considerados caros valerão a pena”, afirmou. Ele conta que o metrô do Recife foi inaugurado em 1985 com quatro trens e 25 composições, e até hoje esses veículos estão em operação. “A vida útil de um ônibus é de sete anos. Isso significa que em 28, a frota do Recife mudou quatro vezes”, observou Jordão.

Por partes
Na concepção da melhoria do transporte público, a especialista em mobilidade Regilma Souza acredita que é preciso começar pela defesa de corredores exclusivos para os ônibus. Esses espaços podem ser usados por BRT ou VLT, onde puderem ser feitas mudanças. “É preciso melhorar o transporte onde puder. Mas não teremos metrô ou VLT em tudo: os R$ 50 bilhões não dariam”.

Segundo Regilma, o VLT é mais compatível com a demanda hoje, mas quando não for possível, deve dar prioridade ao ônibus e manter o espaço preservado para o futuro. “No caso da Avenida Agamenon Magalhães, havia um projeto de VLT. Então, mesmo que seja ocupado pelo BRT, nada impede que no futuro mude para VLT”, afirmou. Bartolomeu Carvalho disse que o Metrorec apostava no VLT para os corredores do SEI, mas acabou não acontecendo. “Esperávamos VLT na Caxangá, Avenida Agamenon Magalhães e na BR-101, no contorno Recife, mas a opção rodoviária prevaleceu”.

Dois VLTS batem durante manobra para abastecer no Recife


O incidente ocorreu no sábado de carnaval, mas a notícia não chegou a ser divulgada.De acordo com o gerente de Operações do Metrorec, João Dueire, Os dois trens estavam acoplados e tinham sido levados por um maquinista para abastecer.

Segundo Dueire houve o desacoplamento dos trens. “A gente acredita que o maquinista quando percebeu que o primeiro  trem, onde ele estava, ficou mais leve deve ter reduzido a velocidade e o segundo trem que fazia o movimento da inércia bateu na traseira do outro”, revelou. Não houve feridos no incidente e segundo João Dueire não há necessidade de abrir sindicância para apurar o fato.

A máscara frontal do VLT danificado vai ser refeita pelo fabricante. “O trem é feito de vidro e fibra e trincou em várias partes. Nós já fizemos o pedido ao fabricante”, revelou o gerente de operações.

O incidente não deverá alterar o cronograma para as operações regulares da linha do VLT Cajueiro Seco/Cabo de Santo Agostinho, que já opera nos finais de semana. “O VLT já está operando nessa linha e teve uma participação importante no carnaval. A previsão é que a operação diária seja iniciada em março”, revelou.

Dos sete VLTs adquiridos pelo Metrorec, somente três irão operar na linha inicialmente. “Nós já estamos com os trens prontos para operar. Esse incidente não modifica em nada nosso cronograma”. Já a linha Sul, que aguarda novos trens para iniciar a operação da integração do metrô com o Terminal Tancredo Neves, depende da conclusão do treinamento dos maquinistas.

De acordo com o gerente de manutenção, Bartolomeu Carvalho, o treinamento será concluído em 30 dias. “Para fazer a integração com o Tancredo Neves será necessário mais um trem. Passando de seis para sete tres operando na Linha Sul”, revelou. Além dos VLTs, o Metrorec adquiriu 15 trens para reforçar as linhas Sul e Centro. Nenhum dos novos trens ainda entrou em operação.

A imagem da foto não corresponde aos veículos do incidente e serve apenas para ilustrar.

Terminal Tancredo Neves, ainda sem data

 

Ainda não foi dessa vez. A expectativa para a inauguração dos terminais Tancredo Neves e Cajueiro Seco é grande para os usuários da Lin ha Sul do metrô. Os dois equipamentos já estão prontos, mas aguardam a chegada dos novos trens da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Ao todo foram comprado 15 trens. O primeiro deles chega em novembro aqui no Recife, mas já está em São Paulo aguardando liberação para ser trazido para o Recife.

De acordo com o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, Nelson Menezes, a inauguração dos dois terminais está diretamente ligada à chegada dos trens. O alerta da capacidade esgotada da linha Sul, com a atual frota de trens, somente com a inauguração do Terminal Aeroporto, foi suficiente para o estado frear a inauguração dos dois terminais. A versão só foi finalmente divulgada depois que o próprio governador Eduardo Campos admitiu as razões do “atraso” para a entrega dos terminais.

A previsão é que os 15 trens sejam entregues até fevereiro de 2013, mas antes de serem liberados eles precisam passar por testes. A expectativa é que os testes não demorem tanto como os do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), que faz a linha Cajueiro Seco/Cabo de Santo Agostinho. O equipamento se encontra em testes nos finais de semana com o uso de passageiros, depois de passar um bom tempo carregando sacos para simular o peso da carga, mas durante a semana o trem díesel volta a circular. Depois de experimentar o VLT ninguém quer mais saber do trem a díesel. A questão é saber o que a CBTU está esperando para oficializar a operação.  Já os trens da linha Sul começam a circular em 2013. De que mês?

CBTU não cede e greve dos metroviários continua



Reunidos em Brasília no Tribunal Superior do Trabalho, os representantes da empresa e dos trabalhadores sentaram pela terceira vez, deste o início da greve, no dia 14 de maio. Desta vez, intermediados pela ministra do TST, Maria Cristina Peduzzi, a reunião resultou em uma proposta da CBTU, 2% de reposição, porém, se quer a ministra concordou com o índice apresentado. Próxima reunião entre partes, está agendada para semana que vem, até lá, a greve continua.

 

Essa nova reunião abriu um novo momento nesses 23 dias de paralização nacional dos metroviários. A empresa que até então não se mostrava disposta a abertura de negociações, apresenta agora um índice que serve de base para conversações. No entanto, com a negativa dos sindicatos, a ministra Maria Cristina interviu afirmando que caso o impasse fosse para julgamento na justiça, o resultado não seria um índice menor que o da inflação do último período, 5,13%. Recomendando que a companhia reveja a posição e realize uma nova rodada de negociação com os sindicatos.

 

Já os sindicalistas, após negar o indicativo de índice apresentado, reafirmou a disposição dos trabalhadores em permanecerem paralisados, enquanto não for disponibilizada uma porcentagem a altura do que está sendo reivindicado pela categoria. Mesmo recebendo a garantia da manutenção das atuais conquistas, que não serão mexidas. Até a próxima terça-feira, quando se dará nova rodada de negociações, garantem os dirigentes sindicais que a greve continua como esta.
Fonte: INFOSIND

 

Curitiba se rende ao VLT

Curitiba também se rendeu ao Veículo Leve sobre Trilho. A cidade que é referência no uso do BRT (Transporte Rápido por Ônibus), também irá adotar o sistema de transporte sobre trilhos.

Mas isso não significa que o BRT esteja descartado. Na verdade é mais um modal a ser agregado no sistema de transporte público da cidade. E lá o preço da passagem segundo o prefeito Luciano Ducci (PSB) será o mesmo do ônibus, ou seja R$ 2,50. As obras começam em 2012 e devem ser concluídas até 2016.

A primeira linha terá 14km e 13 pontos de parada, entre o bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e a Estação das Flores, no Centro da cidade.Uma empresa escolhida pela prefeitura vai administrar o metrô. A concessão será por 30 anos.

Os cinco vagões terão capacidade para transportar 1.450 passageiros de uma vez – o equivalente a seis ônibus expressos.O traçado do metrô é praticamente o mesmo que o de uma canaleta para ônibus biarticulados. Quando as obras estiverem concluídas, o espaço na superfície, hoje ocupado por veículos do transporte coletivo, vai se tornar ciclovia e pista para pedestres.

Com informações do G1

 

Briga pelo VLT promete esquentar em PE

Diario de Pernambuco

Por Kléber Nunes

A discussão sobre qual o modal deve ser utilizado no corredor que será construído na BR-101 até 2014 promete esquentar nos próximos dias. Ontem, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) apresentaram, em entrevista coletiva à imprensa, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Com capacidade para transportar 150 mil pessoas, o sistema de transporte é a alternativa dos órgãos para o novo corredor.Na próxima semana, a proposta será apresentada em audiência pública na Câmara dos Vereadores. Faltando menos de três anos para a Copa do Mundo e já com o Bus Rapid Transit (BRT) escolhido pelo Governo do Estado como modal, técnicos da CBTU garantem que há tempo hábil para implantação do novo trem.

Veículo Leve sobre Trilho foi apresentado como melhor modal para o corredor da BR-101

O VLT que já é comum em países da Europa, como Espanha e França, ainda é uma novidade no Brasil. Apenas o estado do Ceará implantou o sistema. Esta semana, o modal também foi escolhido por Salvador (BA).

Recife, o VLT já está em fase de testes. Próximo ano, ele será implantado na Linha Sul do metrô, ligando Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, ao Cabo de Santo Agostinho, e vai operar com sete trens. A partir de março, o percurso de 18 quilômetros, hoje feito em 47 minutos pelo trem a diesel, passará a ser apenas de 22 minutos com o VLT, que é movido a biodiesel, tem ar-condicionado e é monitorado por GPS.

A CBTU já iniciou as obras de recuperação dos trilhos, de duas pontes e a duplicação do trecho entre as estações Pontezinha e Santo Inácio, no Cabo. Estão previstas ainda a construção de duas pontes com passagens destinadas à travessia de pedestre sobre os rios Pirapama e Jaboatão.

Em parceria com o Governo do Estado, o órgão pretende estender o sistema até Suape. “Estamos esperando apenas a aprovação dos custos para a captação de recursos”, disse o gerente operacional de comunicação e marketing da CBTU, Justiniano Carvalho.O custo de implantação do VLT, na BR-101, está orçado em R$ 890 milhões. Um valor superior ao BRT, estimado em R$ 480 milhões.

De acordo com Carvalho, as vantagens do modal compensa o investimento. “Seriam 13 trens para atender ao corredor, com duração de até 40 anos. Sem falar que ele é sustentável e barato para o usuário”, afirmou. A passagem do VLT tem como base a Tarifa Social, atualmente custando R$ 1,50.

A proposta do VLT foi apresentada à secretaria das Cidades. Porém, o órgão não pretende mudar o projeto do BRT, que já está pronto e em análise pelo Dnit. “O BRT atende às necessidades da população. Está proibido pensar em investimentos mais caros que demorarão a dar um retorno por causa da crise do mercado internacional”, justificou o secretário executivo de Mobilidade Flávio Figueiredo.

 

 

 

VLT: Porque descartar?

A discussão pode ter demorado a chegar, mas é preciso levar em conta que estamos falando não apenas da Copa de 2014, mas principalmente de um meio de transporte para o futuro da mobilidade do Recife e Região Metropolitana. Para quem hoje não tem nada, o BRT (Transporte Rápido por Ônibus), pode parecer o supra sumo da solução. E de fato, é um modal que tem exemplos de sucesso em  Curitiba e Bogotá, mas já revela problemas de superlotação.

Mas podemos ter melhor. Os países do primeiro mundo apostam principalmente no sistema ferroviário. É mais caro mesmo, mas com tempo de vida útil e de capacidade operacional incomparáveis, sem falar no conforto e rapidez. Também teria mais condições de atrair o usuário do carro com mais eficiência do que o ônibus.

Demoramos a implementar a discussão. A própria CBTU-Metrorec ficou praticamente apagada durante todo o processo de definição dos modais, onde o monotrilho parecia ser a única dúvida.

Olhando para a Copa estamos com o tempo apertado para a execução. Além disso, o próprio governador já havia decidido pelo BRT  para a BR-101. Aliás, esse trecho foi o primeiro a ser definido. O estado já afirma como certa a escolha e descarta de vez o VLT, segundo a reportagem abaixo de Ana Cláudia Dolores. O que é uma pena. Porque descartar?

VLT que esteve em fase de testes entre as estações de Cajueiro Seco e do Cabo. Imagem: GEORGE ANTONY/DIVULGAÇÃO

Diario de Pernambuco

Por Ana Cláudia Dolores

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através do Metrô do Recife (Metrorec), sugeriu à Secretaria das Cidades o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como alternativa ao Bus Rapid Transit (BRT) que será implantado no corredor exclusivo a ser construído na BR-101.

A CBTU/Metrorec já vinha realizando estudos sobre a viabilidade do VLT no trecho entre o Terminal Integrado da Macaxeira e a estação de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, e apresentou essas conclusões ao titular da pasta, Danilo Cabral. Apesar de ser um investimento mais caro, a principal vantagem do VLT sobre o BRT, segundo a CBTU, estaria na maior capacidade de transporte de passageiros: 150 mil, por dia, contra 110 mil do BRT.

Os estudos feitos pela CBTU foram mostrados pelos metroviários e pela equipe técnica do Metrorec ao secretário Danilo Cabral na semana passada. Segundo o gerente de manutenção da CBTU/Metrorec, Bartolomeu Carvalho, a proposta seria implantar o VLT a partir do TI da Macaxeira, passando pelo Hospital das Clínicas, Universidade Federal e terminal do Barro até chegar a Cajueiro Seco.

 

A frota utilizada seria de 13 VLTs, cada um com capacidade para 800 passageiros. “Quem mora em Boa Viagem e estuda na Federal, por exemplo, poderia pegar o metrô na Linha Sul e seguir até Cajueiro Seco para, de lá, concluir o trajeto no VLT. O mesmo para quem sai de Igarassu, Paulista e Abreu e Lima e quer ir para a Zona Sul. Esse pegaria o VLT integrando na Macaxeira. Essa solução melhoraria o trânsito não apenas na BR-101, como também na Avenida Recife”, ponderou.

O custo de implantação do VLT seria de R$ 890 milhões. Um valor bem superior ao BRT, que está estimado em R$ 480 milhões. No entanto, Carvalho argumenta. “O VLT é mais confortável, mais seguro e polui menos. Além disso, ele atenderia a demanda dos próximos 40 anos. É um transporte que tem sustentabilidade”.

Apesar de ver a proposta da CBTU com bons olhos, a secretaria das Cidades não cogita mudar o projeto do BRT, que já está pronto e em análise no Dnit. “Mesmo com capacidade de transporte menor, o BRT atende as necessidades da população num horizonte de até 20 anos. Hoje, ficou proibitivo pensar em investimentos mais caros que demorarão a dar um retorno por causa da crise do mercado internacional”, justificou o secretário executivo de Mobilidade Flávio Figueiredo.


Saiba mais

BRT (Bus Rapid Transit)

O valor para implantação é de R$ 480 milhões

Terá capacidade para transportar 110 mil passageiros/dia

O projeto foi pensado para atender a demanda futura de 15 a 20 anos

Se a demanda subir, terá que passar por novas obras para implantar outro modal
que suporte a quantidade e passageiros

VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)

O valor para implantação seria de R$ 890 milhões

Teria capacidade para transportar 150 mil passageiros/dia

O projeto foi pensado para atender a demanda futura de 30 a 40 anos

Aumentando a demanda, não será preciso construir outra ferrovia, apenas aumentar o
número de composições

Semelhanças

Tanto o BRT quanto o VLT usariam um corredor exclusivo a ser construído no canteiro central
da BR-101 e teriam estações, assarelas, viadutos e elevados Nos dois sistemas, a passagem
é paga antes do embarque e os ois tipos de veículos têm ar-condicionado

 

 

 

VLT na BR-101, quem diria?

Depois que o governador Eduardo Campos bateu o martelo na definição do modal para o corredor da BR-101, também chamado contorno do Recife, definindo o modelo BRT (Transporte Rápido por Ônibus), entra em cena uma nova discussão sobre o Veículo Leve sobre Trilho (VLT).  E Porque não?

Quase no fim do segundo tempo, eis que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) – Metrorec decidiu trazer à tona o projeto idealizado para a BR 101, apartir do VLT. Na verdade, o projeto já existia. Não sei, ao certo, porque eles ficaram tão quietinhos enquanto os empresários de ônibus ganhavam espaço na definição dos três corredores de tráfego: BR-101, Norte/Sul e Leste/Oeste.

Foram meses para o governador decidir se o monotrilho entraria nos corredores exclusivos de transporte público de massa.Mas o VLT não aparecia nas possibilidades, a não ser para a Estação de Cajueiro Seco ao Cabo de Santo de Agostinho e em Suape.Até mesmo o que se pensava inicialmente do VLT na Agamenon Magalhães acabou caindo no esquecimento.

Pois bem, no último dia 26 de setembro, o secretário das Cidades, Danilo Cabral recebeu a visita, por meio do Sindicato dos Metroviários, do gerente regional de manutenção da CBTU-Metrorec, Bartolomeu Carvalho, que apresentou slides, vídeos e plantas de toda extensão que vai da Estação de Cajueiro Seco até o Terminal da Macaxeira.

Na apresentação, o secretário das Cidades, Danilo Cabral e o executivo de Mobilidade, Flávio Figueiredo, questionaram o motivo pelo qual, a CBTU não fez essa apresentação há mais tempo. Bartolomeu afirmou que todo traçado do BRT, apresentado pelo PROMOB, foi copiado do projeto original já apresentado pela CBTU no PPA (Plano Plurianual) 2012-2015, do governo federal.  Pode até ser, mas parece não ter sido o suficiente.

Agora existem pelo menos dois fortes fatores para reverter o que já foi, em tese, definido: o tempo e uma nova decisão política. Mas nada que não possa ser feito.