PRF apreende caminhões com excesso de peso na BR-101

 

Caminhões de carga - Foto - PRF/Divulgação

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou ontem (31)  no quilômetro 94 da BR 101 Sul, dois caminhões do tipo caçamba com mais de 38 toneladas em excesso de peso. Muitas estradas brasileiras estão em estado precário e um dos principais fatores é  o excesso de peso dos caminhões.

Agentes da PRF  verificaram que os caminhões abordados transportavam pedra “rachão”  para o município de Cabedelo, na Paraíba. O peso excedente,  identificado através das notas fiscais,  foi de 21.700 quilos em uma das caçambas e na outra 16.510 quilos. Os veículos foram autuados e  levados para a unidade operacional da PRF situada no quilômetro 91 da BR 101 Sul, município do Cabo de Santo Agostinho, onde ocorreram o transbordo da carga em excesso.

Segundo a PRF, a irresponsabilidade de alguns  caminhoneiros que insistem em carregar cargas acima do peso permitido,  além de prejudicar o pavimento das rodovias coloca em perigo a vida dos próprios caminhoneiros e de terceiros. Atenta e este grave problema a PRF mantém fiscalização e tenta coibir este tipo grave de infração.

Fonte: PRF

Registro nacional de acidentes. Quando teremos?

Acidente - Foto - Hélder Tavares DP/D.A.Press

Por

Márcia Pontes

Eis um problema antigo no Brasil que, pelo jeito, ainda está longe de ser resolvido: a atualização dos dados estatísticos de acidentes de trânsito. Nem falo em fidelidade aos dados existentes, pois sabe-se que as estatísticas são elaboradas sempre com base nas ocorrências oficialmente registradas, o que faz com que a realidade dos acidentes, mortos e feridos seja sempre bem maior e preocupante do que a que se apresenta.

Os anuários estatísticos, por exemplo, estão sendo atrasados, defasados. Só no site do Denatran as últimas informações são de 2009. No site do Departamento de Polícia Rodoviária Federal as atualizações são só até 2011.

O banco de dados do Ministério da Saúde (DATASUS) parece ser o mais atualizado, no entanto, a interface não é das mais simples, ao passo que as estatísticas do DPVAT levam em conta a data do pagamento da indenização. Com isso, ficam de fora das estatísticas todos os acidentados de trânsito que não entraram com o pedido (e não são poucos).

Como educadora de trânsito as variáveis em que tenho mais interesse são, justamente, aquelas em que há menos dados estatísticos oficiais e atualizados para responder às seguintes perguntas: quantos motoristas embriagados são flagrados pela fiscalização ou se envolvem em acidentes em nível nacional? Quantos menores de 18 anos na mesma circunstância?´Qual a faixa etária atualizada dos condutores que se envolvem em acidentes?

No entanto, uma área específica é aquela em que os dados parecem inexistentes: a imperícia. Trabalho desde 2008 com condutores em processo de habilitação e habilitados que não dirigem por causa do medo e de outras dificuldades e nunca vi uma estatística oficial e atualizada sobre acidentes provocados por imperícia.

Quaisquer buscas pelos bancos de dados da internet mencionam a imperícia como uma variável das mais importantes; autoridades dão entrevistas afirmando que a imperícia é uma das maiores causas de acidentes de trânsito, mas quando se procura os fundamentos das afirmações não existem dados estatísticos confiáveis e robustos sobre isso.

Parece óbvio que nos dois primeiros anos com a habilitação os motoristas novatos se envolvam mais em acidentes, mas cadê os números? O que se tem feito em termos de estatísticas é analisar a faixa etária dos condutores e concluir que quanto menos idade, menos experiência e mais acidentes. Mas, do ponto de vista científico e de um estudo sério sobre o assunto, não se pode embasar qualquer estudo com base em suposições, por mais óbvias que pareçam a muitos.

Nos próprios municípios em que se pode criar uma base de dados estatísticos atualizados devido ao melhor controle e registro dos boletins de ocorrência os boletins costumam ter 5 páginas, mas o que se informa à população e aos estudiosos do assunto ainda é muito pouco.

É claro que o Brasil é muito grande, que nem todos os acidentes são registrados, que as estatísticas ainda tem furos porque muitas vítimas saem com vida do local, mas morrem nos hospitais, o que acaba gerando outro tipo de estatística.

Corre-se o risco de criar uma celeuma sem tamanho só de se falar na criação de uma base de dados nacional integrada e atualizada assim como o Registro Nacional de Informações de Infrações de Trânsito (RENAINF) ou Registro Nacional de Condutores Habilitados (RENACH).

Mas, como levar a sério as ações preventivas e educativas de trânsito e a própria leitura da realidade dos acidentes e suas consequências se todo profissional envolvido e a própria sociedade não sabe a faixa etária dos condutores envolvidos, quantos motoristas embriagados provocam acidentes diariamente e quantos acidentes são por imperícia?

Tente fazer um estudo sério sobre os acidentes por imperícia no Brasil e sua relação com a formação de novos condutores e vai entender bem o que estou falando.

Enquanto não se atualizar os dados estatísticos sobre acidentes de trânsito no Brasil vai continuar esse imbróglio, esse desencontro de informações e essa mania de se analisar uma realidade tão séria a partir de recortes cotidianos.

Não adianta fazer estatísticas por dever de ofício, sem saber o que fazer com a leitura dos dados.

É com base nos dados estatísticos que os profissionais do trânsito fazem a leitura do contexto dos acidentes e seus impactos na população, na saúde, em outras áreas, para elaborar as ações corretivas, educativas e preventivas. Mas quando esses dados são insuficientes, como é que faz? Como esperar mais do que lamentar os mortos e feridos?

Uma coisa é certa: se não se implantarem campanhas sérias para prevenção e incentivos de aprendizagens de comportamentos seguros e defensivos no trânsito, essa realidade não muda! E para isso, precisamos de dados estatísticos fartos, atualizados e precisos. Mas também precisamos saber o que fazer com eles.

Será que a criação de uma base nacional estatística de acidentes de trânsito com informações sobre faixa etária, condutores embriagados, menores ao volante, tempo de carteira, sexo, escolaridade e demais variáveis não resolveria o problema do desencontro e falta de atualização dos dados?

Pelo menos, para quem leva a segurança no trânsito a sério e precisa dessas informações para embasar tecnicamente a leitura da realidade e propor ações educativas, corretivas e preventivas.

Fonte: Portal do Trânsito

Inexperiência está entre as maiores causas de acidente

 

 

“Ao entrar num veículo que pesa uma tonelada, em média, o motorista precisa ter a consciência de que não pode dirigir com a mesma displicência de quem abre a geladeira para pegar água”, alerta o chefe de comunicação nacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Fabiano Moreno. Essa simples analogia explica uma das três maiores causas de acidentes nas rodovias de todo o país: a negligência. Somada à imprudência e à imperícia, estes fatores humanos respondem por cerca de 90% das ocorrências. O restante se divide em más condições das vias (6%) e falhas mecânicas (4%).

De acordo com dados da PRF, somente no período de festas de fim de ano (entre 21 e 25/12/2012) foram atendidos 3027 acidentes nas rodovias federais. Desse total, 222 pessoas perderam a vida. Entre as diversas tipificações de acidentes, as colisões frontais são uma das mais graves e tendem a resultar em óbitos. “Esse tipo de acidente ocorre quando o veículo invade a contramão, quando há perda de controle do veículo ou cansaço do motorista. Mais uma vez, uma das três principais causas de acidentes”, pontua Moreno.

Mudança de comportamento

Para evitar acidentes ou minimizar as consequências em casos inevitáveis, é preciso reconhecer as três principais falhas humanas e buscar modificá-las.Negligência – descaso, displicência. Atender ao telefone enquanto dirige, não usar cinto de segurança ou trafegar com pneu desgastado são alguns exemplos por parte do motorista. Do órgão responsável pela via, a negligência pode ser verificada quando deixa de fazer a conservação, manutenção ou reparo do pavimento e/ou sinalização.

Imprudência – atitude precipitada, sem levar em consideração a cautela. Entre os exemplos estão o desrespeito aos limites de velocidade, consumo de bebida alcoólica ao conduzir, avanço de sinal entre outros.
Imperícia – falta de habilidade, ausência de qualificação técnica (teórica e/ou prática) para dirigir proveniente de treinamento inadequado do condutor. Nesse caso, o motorista não está capacitado para usar determinado tipo de veículo, tem reações impróprias diante de situações adversas ou não sabe como proceder em caso de emergência.

Esta última modalidade revela um traço preocupante na formação de motoristas, pois as autoescolas não simulam situações em rodovias para os futuros condutores. “E não é interessante que isso aconteça mesmo, seria um grande risco. A velocidade que se imprime na rodovia é muito maior que em vias urbanas e o tempo de resposta que o motorista deve ter é muito menor. Ainda há agravantes, como a falta de iluminação à noite, chuva, neblina etc”, observa Moreno.

Outro complicador é a dificuldade em constatar a imperícia que, segundo Moreno, está disfarçada. “O que a gente nota é que o motorista geralmente superestima o seu veiculo, a sua habilidade de dirigir. Todos dizem que são excelentes motoristas e subestimam os riscos. Passam a apostar na sorte e o trânsito vira uma roleta russa”, considera.

A gerente de comunicação da Perkons – empresa especializada em tecnologia para segurança e gestão integrada de tráfego –, Maria Amélia Franco, tem visão complementar. “Além da imprudência, também há a questão da inexperiência em dirigir em rodovias. Para conquistar a carteira de habilitação o condutor precisa estar apto a enfrentar as adversidades do trânsito, tanto em áreas urbanas, como em rodovias. Porém, este aprendizado deveria ser criteriosamente regulamentado pelo Contran retratando da melhor forma possível a realidade que enfrentará o futuro condutor”, pondera.

Uma das alternativas apontadas para o futuro motorista que vai encarar o desafio de dirigir em rodovia é o simulador de direção. O Contran deu o prazo até 30 de junho de 2013 para as autoescolas se adaptarem para inclusão de 5h/aula simuladas. Maria Amélia acredita que o assunto merece atenção. “Nos simuladores não há risco real do aumento da velocidade, que chega a 110 Km/h.

Mas ainda é necessário aumentar o tempo nos aparelhos e ter especificadas todas as condições que devem ser experimentadas pelo aluno, em especial nas áreas rurais. Considerar apenas condições climáticas, de luminosidade (dia e noite) e da intensidade do tráfego não é suficiente”, diz a especialista da Perkons. Saber como agir em situações de interrupção inesperada da via, como queda de cargas de caminhões, desvio de buracos, animais e pedestres na pista, ultrapassagens, curvas com problemas de traçado, aquaplanagem, entre outras ocorrências, também é fundamental.

Múltiplas variáveis

No entanto, nenhum acidente de trânsito é resultado de apenas uma variável ou um condicionante, mas pelo menos de dois dos quatro fatores: por exemplo, o veículo, a via, o condutor e o ambiente imediato. Além da inexperiência dos motoristas, a má geometria das vias ainda está no percurso. A pesquisa CNT de Rodovias 2012 leva em conta a responsabilidade desse fator na capacidade de executar curvas e conduzir em condições atmosféricas desfavoráveis.

O estudo apontou que quase 50% das rodovias são classificadas como ruim e péssima. No caso de tráfego em trechos de rodovias consideradas como péssimas ou ruins, a engenheira especialista em trânsito, Lúcia Brandão, pondera que os condutores tendem a dirigir seus veículos com maior cuidado em função dos riscos de quebras e de acidentes (que são facilmente percebidos pelos condutores). “Esse comportamento faz com que o risco de acidentes diminua sensivelmente, o que pode ser constatado através das estatísticas de acidentes de trânsito para esses trechos. Mas devemos lembrar que as rodovias em situações de extremo descaso, ‘coincidentemente’, são os trechos com menor movimentação de veículos, considerando sua localização na rede de rodovias do país”, alerta Lúcia.

Fonte: Segs.com (via Portal do Trânsito)

PRF inicia operação Independência

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou hoje  a Operação Independência. A ação, que termina na noite do domingo (9) para a segunda-feira (10), tem como objetivo garantir a segurança ao longo das rodovias federais brasileiras. Para a fiscalização de trânsito vão ser utilizados radares móveis e bafômetros para o cumprimento da Lei Seca, segundo informou a assessoria de comunicação da PRF.

A operação, ainda de acordo com a assessoria da PRF, vai combater outros crimes que sejam cometidos nas estradas federais.

As infrações de ultrapassagem em locais proibidos e a utilização do cinto de segurança, além de motocicletas e ciclomotores que também vão ser fiscalizados. De acordo com a PRF, para garantir o êxito da operação, as viaturas vão ficar em pontos estratégicos que não serão divulgados e as rondas intensificadas.

Para dar maior agilidade ao trânsito, a PRF explicou que vai restringir o tráfego de veículos com grande largura, comprimento e altura em rodovias de pista simples nos horários de maior movimentação.

Quem for flagrado desrespeitando essas restrições será enquadrado no Código de Trânsito Brasileiro, que prevê, para quem comete esse tipo de infração, multa de natureza média. Ainda de acordo com a PRF, a restrição na quinta-feira (6), vai ser aplicada das 16h às 22h, na sexta-feira (7), das 6h ao meio-dia, e no domingo (9), das 16h à meia-noite.

Dicas de segurança

A Polícia Rodoviária Federal orienta os motoristas que pretendem viajar neste feriadão de 7 de setembro que, antes de pegar a estrada, façam uma revisão preventiva do veículo, como a verificação de funcionamento do veículo, estepe, chaves de roda, farol, limpador de para-brisas. Para a PRF, conhecer o itinerário também é importante.

A orientação é que o motorista programe a sua viagem e não fuja ao roteiro estabelecido. A polícia ressalta que está presente ao longo dos 68 mil km de rodovias e estradas federais, pronta para tirar quaisquer dúvidas dos motoristas que trafegam pelas estradas federais. Outra alternativa é ligar para o telefone 191.

Fonte: Portal do Trânsito

Pistola de radar vai multar até 30 carros por minuto

 


Uma pistola-radar capaz de capturar imagens a 220 metros de distância é a nova arma usada pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) para coibir irregularidades e aumentar a segurança no trânsito das rodovias do estado do Rio de Janeiro. É o Radar Trucam, um equipamento eletrônico móvel com sensor a laser. Em formato de um revólver, o equipamento identifica imagens de até três tipos de veículos — motos, carros, ônibus e caminhões — por segundo.

Formado por mira a laser, medidor de velocidade, câmera de vídeo digital e gravador de imagens, o radar tem capacidade de fazer até 30 autuações por minuto.

Só em maio deste ano, 1.119 multas foram aplicadas nas estradas estaduais pela Trucam. E outras 694, pelos patrulheiros rodoviários apenas com o talão de infração eletrônico.

Ao todo são 10 equipamentos disponibilizados pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DRE-RJ) ao BPRv. Desde que adotou a pistola, em dezembro, e com uso intensivo a partir de abril, o batalhão registrou redução de acidentes. A maioria é provocada por excesso de velocidade e tráfego pelo acostamento.

“Excesso de velocidade é a infração mais cometida e que mais causa acidentes. Em via engarrafada, programamos a pistola para flagrar veículo no acostamento. Se há menos carros, verificamos velocidade”, explica o tenente-coronel Oderley Souza, comandante do BPRv. Segundo ele, o uso da pistola inibe quem costuma burlar as leis de trânsito. “Ao avistar um agente com a pistola, o condutor evitará a irregularidade. Não queremos multar, mas prevenir acidentes”, afirmou.

Infrações dobraram em um mês
Desde dezembro do ano passado, os 660 policiais rodoviários do estado estão sendo treinados para utilizar a pistola-radar. Segundo o BPRv, o uso do novo equipamento se intensificou a partir de abril, quando 606 multas por excesso de velocidade e tráfego pelo acostamento — infrações gravíssimas — foram aplicadas. Em maio, o número quase dobrou: 1.119.

Quem dirigir pelo acostamento será multado em R$ 574,61. O valor é o mesmo para o condutor que estiver acima da velocidade permitida.

Redução de acidentes
Das 10 pistolas em uso, sete ficam posicionadas em rodovias estaduais que levam à Região dos Lagos, por conta do maior número de acidentes. Segundo o BPRv, no feriado da Semana Santa, em abril, houve redução de 34,57% no número de acidentes em relação ao mesmo período de 2011. No de Corpus Christi, em junho, a redução foi de 24,27 %.

Fonte: O Dia Online (Via Portal do Trânsito)

 

Um terço dos acidentes nas rodovias são de colisões frontais

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lança no Paraná, uma operação para enfrentar o mau hábito de ultrapassagem proibida nas rodovias federais do Estado. A Operação terá duração de um mês, com a finalidade de coibir acidentes com mortes e feridos graves, principalmente os acidentes conhecidos como “colisão frontal”.

A medida foi tomada depois do último feriado prolongado, de Corpus Christi, quando das 14 mortes em BRs, quase a metade foi resultado de colisões frontais. O Paraná foi o Estado com o maior número de mortes durante o feriado em todo o País. Na madrugada da última terça-feira, novo acidente na BR-277, no Oeste paranaense, deixou um saldo de 15 mortos.
Entre janeiro e abril deste ano, das 278 mortes em acidentes de trânsito nas rodovias federais do Paraná, cerca de 37% foram em acidentes do tipo “colisão frontal”. As ultrapassagens indevidas, assim como o excesso de velocidade, são duas das maiores causas de acidentes com mortes neste mesmo período.

Segundo o Chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da PRF no Paraná, Inspetor Ricardo Schneider, “as colisões frontais não acontecem por problemas estruturais das rodovias, mas em trechos com boas condições, onde o motorista consegue atingir maior velocidade com seu veículo. A maioria dos acidentes graves é causado por imprudência e por desrespeito às normas de trânsito, ou seja, por atitudes inadequadas dos motoristas. A Operação ultrapassagem segura é justamente para coibir estas atitudes”.

Inspetor Schneider diz ainda que “além da Operação, que terá duração de um mês, o combate às ultrapassagens proibidas será uma prioridade na fiscalização de trânsito realizada pela PRF no Paraná e será feita de forma contínua, durante todo o ano”. Após um mês de Operação, os resultados serão analisados e a Operação poderá ser aprimorada e realizada novamente.

O Código de Trânsito Brasileiro estabelece em seu artigo 29, entre outras obrigações, que: “todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário.” Isso significa que mesmo que faça uma ultrapassagem em local permitido, o condutor deve ter a certeza que de está fazendo esta manobra sem colocar em risco a sua vida e as vidas dos demais usuários das rodovias.

Fonte: Bem Paraná (Via Portal do Trânsito)

Cinto de segurança também no banco traseiro

 

Diario de Pernambuco

Por Tânia Passos

Foi no final da década de 1950 que o sueco Nils Bohlin inventou o cinto de segurança de três pontos. Quase quatro décadas depois, em 1997, o atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB) tornou obrigatório o uso do cinto para todos os ocupantes do carro, seja nas rodovias ou em áreas urbanas. Mas ainda tem muita gente que não leva em conta a importância do equipamento de segurança. Principalmente no banco traseiro do veículo. No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou um total de 2.938 notificações pela falta do cinto de segurança. A infração aparece entre as seis mais cometidas pelos motoristas que circulam nas rodovias federais que cortam o estado. Na capital pernambucana, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) registrou, em 2011, 4.204 infrações pela falta do uso do equipamento.

O “esquecimento” faz vítimas. Em 2011, a PRF registrou 138 acidentes onde pelo menos um ocupante não usava o cinto de segurança. Esses acidentes resultaram em 118 feridos e 31 mortos no estado. Pelo artigo 167 do CTB, a falta do cinto de segurança é uma infração grave. A multa é de R$ 127,69 e mais cinco pontos na carteira. A presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), Simíramis Queiroz, chama atenção para os ocupantes do banco traseiro. “Os passageiros que sentam no banco de trás, muitas vezes não se sentem obrigados a usar o cinto e passam a ser uma arma letal para quem está na frente com o cinto”, alerta Simíramis. Ela lembra que com o impacto, o passageiro do banco de trás pode esmagar quem estiver na frente.

A turismóloga Ana Cláudia Melo Pinho, 30 anos, mãe de Natália, 9, e Luís Pedro,4, ensina as crianças desde cedo a usar o cinto. “Eles entram no carro e já colocam o cinto”, revelou a mãe. Natália de 9 anos, sabe usar o cinto de três pontos, mas o irmão Pedro ainda precisa de ajuda. Aliás, pela idade, ele deveria usar a cadeirinha. A obrigatoriedade da cadeirinha infantil é uma determinação da Resolução nº 277 do Contran. Cada equipamento é destinado a uma faixa etária, que varia de zero a 7,5 anos. As crianças acima de sete anos e meio já podem sentar no banco usando apenas o cinto de segurança, mas somente se estiverem no banco de trás do veículo. No banco da frente só é permitido o transporte de maiores de 10 anos de idade.

Cuidado

O dentista Flávio Seabra, 36, levou o filho Felipe, 4, ao shopping e não esqueceu da cadeirinha. “Quando ele tiver maior a gente põe o assento para facilitar a colocação do cinto”, ressaltou a mãe Bárbara Seabra, 37. Ainda, segundo Simíramis Queiroz, também é importante observar a capacidade de cada veículo. “A quantidade de passageiros definida pelo fabricante independe de peso, tamanho e idade. Não adianta dizer que uma criança de dois anos vai no colo. Ela também conta como passageiro”, explicou. O CTB também determina o uso do cinto de três pontos, mas na maioria dos carros, o cinto traseiro, no assento intermediário (do meio), é de apenas dois pontos. “Isso só vai mudar quando a legislação exigir que o fabricante faça a adequação. O cinto de dois pontos ainda é muito usado no Brasil”, disse

Noventa e seis acidentes, 11 mortos e 64 feridos nas estradas

 

Noventa e seis acidentes, com 64 feridos, 11 mortos e 186 veículos envolvidos. Esse foi o balanço da Operação Semana Santa, realizada da zero hora da quinta-feira passada até a zero hora de hoje, nas rodovias federais que cortam Pernambuco. Os números foram divulgados na manhã desta segunda-feira, com uma média de 24 acidentes, 16 feridos e 2,75 mortos e 46,5 veículos envolvidos por dia.

Dos 96 acidentes registrados, cerca de 32% (31) ocorreram na BR 101, 31% (30) na BR 232 e 9% (09) na BR 104. Os tipos de acidentes mais frequentes foram colisão traseira (37), colisão lateral (19) e colisão transversal (10).

No ano passado, a mesma operação contabilizou 185 acidentes, com 85 feridos, cinco mortos e 260 veículos envolvidos. Na ocasião, a média foi de 37 acidentes, 17 feridos, um morto e 53,8 veículos envolvidos por dia de operação.

Este ano foram realizados 499 testes de alcoolemia, com 16 motoristas autuados e poto presos depois que o índice de alcoolemia atingiu ou superou 0,30 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões.

Os patrulheiros realizaram durante o período 44 serviços de auxílio a usuários, 970 autos de infração fora os registros por radar fotográfico, 3.539 fiscalizações de veículos, 11 recolhimentos de CNHs e 38 retenções de veículos.

Durante a Operação Semana Santa, a PRF prendeu 14 pessoas, 12 por crimes de trânsito (dirigir em estado de embriaguez; omissão de socorro e dirigir sem CNH). Os demais foram presos por possuírem mandados de prisão em aberto.

Ultrapassagem: o grande risco nas estradas

 


Mariana Czerwonka

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, grande parte dos acidentes graves em rodovias federais acontece devido a ultrapassagens irregulares. Em feriados, essas tragédias tem um elevado crescimento, pois com o aumento do número de veículos em rodovias, aumenta também os casos de imprudência, acidentes e mortes.

“Colisões com veículos que vêm em sentido contrário são gravíssimas e geralmente resultam em várias mortes”, alerta Elaine Sizilo, especialista em trânsito.

Dados da Polícia Rodoviária Federal apontam que no ano passado, durante a Semana Santa, foram registrados 70 acidentes causados por ultrapassagens irregulares em rodovias federais, causando 21 mortes. No ano, foram quase três mil mortes, que poderiam ser evitadas caso alguns cuidados fossem tomados.

“Quando o condutor vai realizar uma ultrapassagem existem inúmeras variáveis que devem ser levadas em consideração, a avaliação errada de qualquer uma delas pode levar a um acidente”, explica Sizilo. Para a especialista, as ultrapassagens só devem ser realizadas em locais permitidos, em plenas condições de segurança e visibilidade e pela esquerda.

Cuidados
Quem optar por ultrapassar um veículo deve em primeiro lugar não “colar” no veículo da frente para não perder o ângulo de visão e certificar-se de que há espaço suficiente para a manobra. “A atenção e o cuidado são fundamentais nessa hora, o condutor deve ter certeza que a ultrapassagem não representa risco para ninguém”, diz Sizilo.

Além disso, é necessário conferir pelos retrovisores a situação do tráfego atrás do próprio veículo, não esquecendo os pontos cegos. Se tiver alguém iniciando uma manobra para ultrapassar, o condutor deve facilitar e aguardar outro momento. Se todas as condições forem favoráveis, incluindo potência suficiente do veículo para realizar a manobra, o motorista então deve sinalizar e ultrapassar.

O retorno à faixa também é importante, para isso, deve-se conferir pelo retrovisor da direita, sinalizar e entrar, procurando não obstruir a via.

“Jamais deve-se ultrapassar em curvas, túneis, viadutos, aclives, lombadas, cruzamentos e outros pontos que não ofereçam segurança”, conclui Sizilo.

Campanha
O Ministério das Cidades lança hoje uma campanha nacional de trânsito com o objetivo de alertar os motoristas para os riscos de acidentes durante as viagens no feriado da Semana Santa. O foco da campanha são as ultrapassagens.

O slogan da campanha é: “no trânsito você é responsável pela vida de quem vai e pela vida de quem vem”. A ideia é conscientizar o motorista sobre as consequências das suas decisões na condução do veículo tanto para sua vida como para a dos outros. A campanha mostra que o trânsito é uma responsabilidade coletiva, além de alertar o motorista sobre a necessidade de conduzir o veículo de maneira segura.

A veiculação da campanha na mídia será do dia dois ao dia oito de abril, quando o fluxo de veículos nas estradas e rodovias aumenta. As peças publicitárias desta campanha são comerciais de televisão e rádio, além de painéis, taxidoor e busdoor. Também foram criadas peças para a internet.

 

Fonte: Portal do Trânsito

Folia com menos acidentes e mortes

 

 

Diario de Pernambuco

Por Raphael Guerra

 

As campanhas de conscientização junto aos motoristas para não beber ao pegar as estradas surtiram bons resultados no estado neste último carnaval. Nos cinco dias de folia, foram 112 acidentes contabilizados pela Polícia Rodoviária Federal em Pernambuco (PRF/PE). No carnaval do ano passado, houve o registro de 179 acidentes, com 12 mortes. O balanço geral, com os números consolidados, será divulgado na manhã de hoje, mas a PRF antecipou que contabilizou três mortes em um único acidente com motos, em Belo Jardim, no Agreste pernambucano.

E não houve trégua para os motoristas nos principais focos de folia entre Recife e Olinda. Balanço parcial divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontou que 5.704 motoristas foram abordados nas blitze realizadas pela Operação Lei Seca. Destes, apenas dez foram autuados em flagrante por estarem embriagados. O número de carros apreendidos não foi divulgado. Para dar conta das fiscalizações 24 horas por dia, quatro equipes se reverzaram.

O número de feridos em acidentes também caiu, segundo balanço parcial da PRF. Neste ano, até a madrugada de ontem, 85 vítimas. No ano passado, foram 100. Nas blitze realizadas nas estradas, 4.261 veículos foram fiscalizados. Policiais rodoviários federais aplicaram 655 multas. Pelo menos seis pessoas foram presas por apresentarem nível de teor alcoólico no sangue. Também tiveram as carteiras de habilitação apreendidas. Em 2011, no mesmo período, foram 19 prisões em flagrante.

Fatal

As três mortes nas estradas registradas no carnaval foram numa colisão frontal entre duas motos, na BR-232, Km 188, na noite da última terça-feira. De acordo com as investigações realizadas no local, Luiz Carlos dos Santos Mendes, de 25 anos, que conduzia uma moto, teria perdido o controle do veículo. A moto bateu em outra que era conduzida por João Batista da Silva Marques, 44. Uma mulher, de identidade desconhecida e aparentando cerca de 30 anos que estava na garupa da moto de Luiz Carlos, também foi atingida pelo impacto. Os três morreram na hora.

Saiba mais

Balanço parcial carnaval

Polícia Rodoviária Federal (PRF-PE)

2012

112 acidentes
3 mortes
85 feridos
4.261 veículos fiscalizados
655 multas
6 prisões por embriaguez

2011

179 acidentes
12 mortes
100 feridos
2.786 veículos fiscalizados
1.278 multas
19 prisões por embriaguez

Operação Lei Seca – SES

5.704 motoristas abordados em blitze
392 motoristas multados
5.718 testes de alcoolemia realizados
10 condutores autuados em flagrante