Uma conta difícil de bater. Como atender, de forma satisfatória, a demanda de passageiros nos ônibus coletivos, nos horários de pico? A resposta parece óbvia: aumentar o número de ônibus. Para as empresas de transportes não é tão simples assim. Os custos aumentam e há uma queda significativa da demanda fora dos horários de pico.
Pode até ser, mas em Bogotá, na Colômbia, eles encontraram mais ou menos a receita. Quando o movimento cai, parte da frota para. É economia de combustível, menos desgaste para o veículo e carros a menos no trânsito.
La, da frota do transmilênio de 1.295 veículos, 40% para quando reduz a demanda.O sistema dispõe de sete grandes terminais em pontos estratégicos da cidade com área de estacionamento para os veículos, espaço de lazer para os funcionários, restaurante, oficina e bomba de combustível.
Nos horários de pico vai todo mundo para a rua. Mas uma questão que precisa ser levada em conta é como funciona a carga horária dos motoristas? Pois é, a alternativa que eles encontraram é aparentemente simples.
Dividiram o horário dos motoristas, nos dois horários de maior movimento.Ou seja, eles chegam pela manhã e trabalham até por volta das 10h, retornando às 17h. Mas lá, eles não tem sindicato. Aqui talvez fosse mais difícil encontrar uma solução desse tipo. Será?