Diario de Pernambuco
Por Kléber Nunes
A discussão sobre qual o modal deve ser utilizado no corredor que será construído na BR-101 até 2014 promete esquentar nos próximos dias. Ontem, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) apresentaram, em entrevista coletiva à imprensa, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Com capacidade para transportar 150 mil pessoas, o sistema de transporte é a alternativa dos órgãos para o novo corredor.Na próxima semana, a proposta será apresentada em audiência pública na Câmara dos Vereadores. Faltando menos de três anos para a Copa do Mundo e já com o Bus Rapid Transit (BRT) escolhido pelo Governo do Estado como modal, técnicos da CBTU garantem que há tempo hábil para implantação do novo trem.
O VLT que já é comum em países da Europa, como Espanha e França, ainda é uma novidade no Brasil. Apenas o estado do Ceará implantou o sistema. Esta semana, o modal também foi escolhido por Salvador (BA).
Recife, o VLT já está em fase de testes. Próximo ano, ele será implantado na Linha Sul do metrô, ligando Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, ao Cabo de Santo Agostinho, e vai operar com sete trens. A partir de março, o percurso de 18 quilômetros, hoje feito em 47 minutos pelo trem a diesel, passará a ser apenas de 22 minutos com o VLT, que é movido a biodiesel, tem ar-condicionado e é monitorado por GPS.
A CBTU já iniciou as obras de recuperação dos trilhos, de duas pontes e a duplicação do trecho entre as estações Pontezinha e Santo Inácio, no Cabo. Estão previstas ainda a construção de duas pontes com passagens destinadas à travessia de pedestre sobre os rios Pirapama e Jaboatão.
Em parceria com o Governo do Estado, o órgão pretende estender o sistema até Suape. “Estamos esperando apenas a aprovação dos custos para a captação de recursos”, disse o gerente operacional de comunicação e marketing da CBTU, Justiniano Carvalho.O custo de implantação do VLT, na BR-101, está orçado em R$ 890 milhões. Um valor superior ao BRT, estimado em R$ 480 milhões.
De acordo com Carvalho, as vantagens do modal compensa o investimento. “Seriam 13 trens para atender ao corredor, com duração de até 40 anos. Sem falar que ele é sustentável e barato para o usuário”, afirmou. A passagem do VLT tem como base a Tarifa Social, atualmente custando R$ 1,50.
A proposta do VLT foi apresentada à secretaria das Cidades. Porém, o órgão não pretende mudar o projeto do BRT, que já está pronto e em análise pelo Dnit. “O BRT atende às necessidades da população. Está proibido pensar em investimentos mais caros que demorarão a dar um retorno por causa da crise do mercado internacional”, justificou o secretário executivo de Mobilidade Flávio Figueiredo.
A criaçao de sistemas de transportes VLT atende melhor a necessidade de nosso transporte publico. Mesmo com custos superiores ao sistema de onibus, atende claramente melhor o usuario, tamyo por transportar maior quantidade de usuarios por viagem quanto nao contribuira para aumentar ainda mais os congestionamentos hoje ja existentes. Para mim, este sistema seria ainda melhor para o transporte do corredor oeste e um Sul Norte sobre a Av Agamenon Magalhaes, Av, Domingos Ferreira e Av. Norte.
Tânia,
Infelizmente, não passará de um sonho!
Quem sabe nos próximos 15 anos, tenhamos um transporte “melhor”
O VLT é um sistema bom sim, mas se limitam sobre outras situações na sua defesa ou crítica. Os corredores previstos aqui na região metropolitana incluem integrações. O da Caxangá, por exemplo, é pequeno e VLTs, dependendo do tamanho, pois há diversos, requerem espaço para manobras – digo, curvas, superior ao dos ônibus. Outra, como já venho batendo na tecla, usá-los em tráfego misto seria uma grande problema.
VLT no Leste-Oeste sofreria críticas pelos ambientalistas, pois teriam que destroir todo o canteiro central que tem várias árvores se o trajeto fosse no mesmo nível dos demais veículos e ainda que fizessem um elevado, seria muito longo, logo caro, e bastante alto, novamente, por conta das árvores.
O Norte-Sul foi divido em duas partes, com novo trajeto na primeira, pois a segunda depende de outra obra – Via Mangue.
Não explicaram porque o Leste-Oeste só irá até o Derby quando se fala a parte da Av. Conde da Boa Vista como parte desse hoje. Para mim, a praça do Derby, como o projeto prevê, será um integração cujos demais veículos deixarão de circular, ou que será um problema no futuro, pois por onde circularão a grande quantidade de veículos que querem ir para a Boa Vista. Recordo que a eliminação do giro à esquerda aumentou o fluco na rua ao lado do Spettus e ali já recebe veículos querem ir para o sentido Olinda vindos da Zona Oeste.
VLT só prestaria na BR-101, estação do Metrô Lago da Paz até o Recife Antigo, poderia substituir todo o trecho do trem a diesel entre TIP e Cabo/Suape.
Leste-Oeste, devido a quantidade de integrações, é melhor ônibus mesmo.
Exato Arnaldo!!! Mas infelizmente,quem manda é o dinheiro,quero dizer,os empresários de empresas de ônibus,que não estão nem aí,se o usuário vai ter conforto,se vai ter ar-condicionado,se as viagens vão ser mais rápidas,eles não estão nem aí,à não ser para aumentar as passagens,que já é um absurdo!!!! Podem mostrar vários projetos,mais eu duvido,que eles mudem de ideia,e coloquem VLT,um transporte de tarifa barata,que atenderia muito bem à população recifense…..Mas vamos torcer,não é????
Acho difícil aceitarem a proposta do VLT. Nos bastidores, o veículo que vai rodar nos corredores até já foi escolhido. Será o Viale BRT da Marcopolo, sem Ar e com a tradicional janela aberta utilizada por nossos ônibus. O argumento dado pelos empresários é o alto custo de manutenção dos equipamentos.
esse VLT é igualzinho ao de Maceió, porque a compania de trens é a mesma
O sistema de transporte público da região metropolitana,está uma vergonha, em Recife o SEI ,não está atendendo dentro do que foi planejado,os ônibus não oferecem conforto.
Não são climatizados,os ônibus não têm suspensão a ar,montados em chassis de caminhão.
Porque o gov. Eduardo Campos deveria analizar melhor o projeto do VLT para o corredor NORTE/SUL,BR 101 e os demais corredores.BRT ,siginifica mais poluição,vida útil menor dos ônibus,devido a mal conservação das nossas estradas.
O GOV.não deveria ceder as pressões dos empresas de ônibus, e mudar o projeto para VLT eletrico. Ter compromisso com o meio ambiente é obrigação de todo governante.
Querem que os engarrafamentos acabem mais criam projetos que anda pra trás esse BRT é um atraso de vida…
não tem sentido um vlt de cajueiro p/o cabo o incomodo de ser transportado no pinga-pinga continua. só vai mudar com uma linha norte-sul, de igarassu ate suape passando por BRs e PEs.