Começam as obras de mais duas estações no Corredor Leste Oeste

3 Replies to “Começam as obras de mais duas estações no Corredor Leste Oeste”

1. Esse corredor vai a passo de tartaruga. As duas já em construção agora dão sinais que a estrutura de acomodação dos passageiros está sendo implantada e vai completar um ano.

   Um blog de Camaragibe questiona o porquê de até então nada ocorrer nesta cidade e pelo visto vai demorar, até porque pelo que vi do projeto básico v.2 disponível na net, terão que construir uma via paralela a principal para viabilizar o corredor e não prejudicar o tráfego misto que é grande.

   Ainda, acredito que essa demora nas obras se dá pelo aguardo de medidas de alguma ente do governo, pois onde serão feitos os elevados e o túnel, árvores serão derrubadas, sinais precisarão ser deslocados, o tráfego misto terá que ser desviado em parte para outro local, logo não é tão simples e como se vê, a medida que as novas estações entram em construção, o tráfego misto vai piorando já que receberá os ônibus cortando de um lado para o outro para fazer embarque/desembarque.

2. VLT também para os corredores do Recife. Este sim é que açao para soluçao do transporte nas cidades brasileiras.
   Este caminho que vc anuncia para Av. Caxangá e outras, em seu blog nao é soluçao é apenas um pauliativo com o agravante de ser caríssimo.

   Vamos tirar o chapéu para a notícia a seguir:

   Veja como vai ficar o centro do Rio com bonde moderno

   Edital para construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será lançado em agosto e obras devem começar em 2013

   Carla Falcão, iG Rio de Janeiro | 14/05/2012 13:22:13- Atualizada às 14/05/2012 17:46:13

   Texto:

   Uma das estrelas do Porto Maravilha – programa de revitalização da zona portuária da capital fluminense – o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), orçado em R$ 1,1 bilhão, está mais próximo de sair do papel e chegar às ruas do centro da cidade. Na última semana, foi aprovada pelo governo federal a liberação de R$ 500 milhões em recursos do Orçamento Geral da União (OGT).
   Foto: DivulgaçãoVLT deverá interligar estações de metrô, barcas, rodoviária e aeroporto
   Para garantir os R$ 600 milhões restantes, serão abertas no início do próximo mês audiência e consulta públicas a fim de preparar a licitação para escolha da concessionária responsável pelo projeto. O edital deverá ser lançado até agosto.

   “Já temos os estudos de viabilidade, o cronograma e todas as autorizações exigidas para começar as intervenções necessárias na região. O início da contratação das obras está previsto para janeiro de 2013”, afirma o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Jorge Arraes.

   O veículo leve contempla não só a região do Porto, como também parte considerável do centro da cidade. Pontos de grande ciculação, como a Avenida Rio Branco, a Cinelândia e o aeroporto Santos Dumont, também receberão estações do novo bonde, como mostram imagens inéditas que o iG conseguiu.

3. Arnaldo Arruda,

   caso você não saiba, aqui na região metropolitana o VLT será empregado em substituição aos trens a diesel numa variante maior.
   A implantação de um sistema VLT é mais cara que a de um BRT/TRO dependendo do tipo de VLT, pois este é um termo genérico. O piso tem que receber preparo para suportar a carga bem como os trilhos, logo não difere dos ônibus. O VLT ainda tem problema com inclinações por ser um veículo sobre trilho, então não pode ser aplicado em todo local e se precisar subir alguma coisa, terá que empregar velocidade maior e a rampa deverá ser mais longa para garantir a inclinação suportável. Me admira o Rio implantar um VLT em pontos por onde pedestres passam e em trechos de tráfego misto. Lá o povo deve respeitar mais veículos sobre trilho, pois aqui o vemos é gente atirando pedras no trem a diesel bem como veículos e pessoas ignorando a preferência.
   Outra, dotar a Caxangá – Leste/Oeste – de VLT pela observância dessa via, precisaria que os trilhos ficassem em nível mais alto que o tráfego misto, pois quando chove é comum a via alagar, afora outros pontos como a Benfica por exemplo. VLT tem componentes em nível mais baixo que estariam mais vulneráveis aos alagamentos, diferente dos ônibus que sem muito problema conseguem enfrentar até 0,5m de água.
   O povo fala em adotar isso ou aquilo como algo supostamente melhor, mas nem sempre a topografia, eficiência do sistema de águas pluviais, respeito da população viabilizam. Se diz que o VLT tem uma vida maior, pode agregar mais vagões, etc, mas as empresas de ônibus são obrigadas a renovar a frota ao cumprir um determinado período, há ônibus bem mais confortáveis que VLT e maiores também – biarticulados. Caso não tenha ainda visto, o VLT que entrará no lugar dos trens a diesel tem poucos assentos para os passageiros, logo é transporte para a grande maioria ficar em pé. Quem imagina transporte público melhor como maior facilidade de ir sentado cairá do cavalo, ainda mais no VLT e esse do Rio, por ser estreito, não deve ter muitos assentos se for para transporta mais pessoas. A vantagem dele será mais pelo ganho de tempo já que o percurso corta caminho por onde veículos comuns não circulam.