Seu GPS já falhou?

 

GPS no celular é a tendência para o usuário Foto - Bernardo Dantas DP/D.A.Press
GPS no celular é a tendência para o usuário Foto – Bernardo Dantas DP/D.A.Press

A informação correta é uma ferramenta essencial na mobilidade. Não saber o roteiro dos deslocamentos, por exemplo, não só é perda de tempo, mas também razão de muito estresse. Quando foi criado o GPS (Global Positioning System), um dispositivo que teve origem no departamento de defesa dos Estados Unidos, cuja função é de identificar a localização de um determinado ponto no globo terrestre por meio do receptor, parecia que nenhum endereço ficaria mais desconhecido aos olhos dos sinais enviados por satélite.

E, de fato, do ponto de vista da capacidade do equipamento, ele até consegue fazer o seu papel. Mas há um outro viés, menos tecnológico, mas igualmente importante: a atualização dos dados nos mapas das cidades. É ai que o GPS acaba deixando muita gente na mão. E nem é culpa dele.

O Diario acompanhou o taxista Ricardo Paiva, 54 anos, em um trajeto relativamente simples do Centro do Recife ao bairro de Boa Viagem. A Rua Professor José Ferreira de Melo, que tem endereço cadastrado no mapa do GPS usado pelo taxista, deveria ter sido localizada sem maiores problemas, mas algumas situações escaparam da exatidão do equipamento.

Na Avenida Dantas Barreto, o sistema nos indicou a seguir em frente, mas o sentido não era permitido e o motorista fez a conversão à esquerda na Avenida Nossa Senhora do Carmo. Na altura do Cabanga, o GPS orientou mais uma vez a seguir em frente em um trecho onde houve alteração devido as intervenções da Via Mangue e mais uma vez o motorista seguiu orientação própria. Também em Boa Viagem, o GPS indicou pegar a Avenida Domingos Ferreira à esquerda para retornar ao Centro, mas a via sofreu modificação de sentido desde 2004.

Apesar das falhas, chegamos ao destino no número indicado no equipamento. “Mesmo com esses problemas, ele acerta em mais de 90% dos casos, se o CEP da rua estiver cadastrado no mapa. A gente só tem que prestar atenção para não entrar em uma rua com sentido diferente porque ele não consegue acompanhar as mudanças no trânsito”, disse o taxista.

E quando a rua não está cadastrada ou o GPS identifica uma via de mesmo nome em outro lugar e faz confusão nos endereços. Quem passou por uma experência semelhante foi o fotógrafo João Fernandes, 29 anos. Ele comprou um GPS para chegar a tempo aos eventos que costuma cobrir como free-lance e já passou por maus bocados. “Certa vez em precisei chegar a um evento e acabei me perdendo. O endereço não batia com o lugar que o GPS indicava. Eu tive que sair perguntando”, revelou.

Pontos fracos

A deficiência na atualização dos mapas é um dos pontos fracos da base de dados usada pelos navegadores que disponilizam o serviço por meio do GPS. Na capital pernambucana, somente em 2013 foram realizadas 20 intervenções que alteraram o sentido de várias vias.

“As empresas que fornecem os mapas digitais precisam fazer a atualização constantemente das informações, do contrário não funcionam adequadamente”, revelou o diretor da SegSat, Sérgio Baptista, cuja empresa faz rastreamento de veículo por meio do GPS. Apesar das limitações, o empresário defende o equipamento. “Antigamente muita gente viajava usando um mapa de revista e hoje em dia não é mais necessário”.

O cientista em computação André Ferraz comenta que a tendência é de haver melhora na qualidade dos sinais de satélite. “Atualmente o GPS depende dos satélites norte-americanos, mas já está sendo estudada a possibilidade de usar satélites russos”. Mesmo assim, segundo ele, a atualização dos mapas vai precisar ser feita de forma sistemática. “O usuário precisa aprender a escolher o tipo de navegador que oferece o serviço com a melhor atualização”, orientou.

Fonte: Diario de Pernambuco (Tânia Passos)

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Aplicativos simplificam a vida de caroneiros e motoristas, agregando economia e novas amizades ao dia a dia - Arte - Rafael Aderson/DP
Aplicativos simplificam a vida de caroneiros e motoristas, agregando economia e novas amizades ao dia a dia – Arte – Rafael Aderson/DP

Por

Carine Carvalho

Polegar apontado para o alto, braços estendidos, pés e horas na estrada. É assim ainda mas, agora, pegar carona ficou fácil e mais seguro. Aplicativos criativos e úteis estão saindo do forno dos inventores e simplificando a vida de caroneiros e motoristas. Mas as benesses dessa troca vão além da companhia, pois dá até para economizar um troco.

E aproveitando o slogan “imagine na copa”, pode servir até aos turistas, caso as pessoas vençam a desconfiança e adotem essa possibilidade de transporte. Apps, como o WeGo, podem ajudar nesse projeto. Os criadores dessa ferramenta estimam uma economia de, no mínimo, 40% nos gastos com transporte na adoção do carro compartilhado. Apesar do medo, é preciso conhecer o sistema, que oferece um mínimo de segurança para os adeptos. Vale arriscar?

Os apps são recomendados para pessoas que querem compartilhar a viagem de carro. A iniciativa vale para aliviar o trânsito, mas também fazer novos amigos para encarar a hora do rush. A segurança é uma preocupação constante entre os caroneiros, afinal é difícil saber as intenções do motorista que abre a porta.

Mas como a ideia das novas tecnologias é facilitar nossa rotina, as empresas criaram um sistema onde passageiro e motorista são avaliados. Assim, é possível escolher com quem você irá viajar de acordo com reputação dos candidatos. Também é feita uma análise dos cadastros.

Na Europa, os aplicativos de carona já são muito populares. Existem também páginas do Facebook que usam o mesmo esquema para oferecer carona universitária, como descreve a estudante Vanessa Eufrásio. “Na verdade isso não é novo por aqui, só existe sem a ajuda dos apps. Pago em torno de R$ 20 pra percorrer cerca de 200km.

Sai barato pra todo mundo além das amizades que faço com a galera. Pego carona faz dois anos e até hoje nunca tive nenhum problema, mesmo não conhecendo os caroneiros. As ofertas e pedidos de caronas são feitos através de um grupo de email e/ou Facebook”, comentou.

Como funciona
A maioria dos apps são gratuitos. É preciso fazer o download e se cadastrar. Geralmente quem dirige e quer oferecer uma vaga, cadastra o destino, hora de saída e chegada, além de uma sugestão de “doação” para as despesas da viagem. Quem busca a carona, encontra os carros disponíveis para a data e o destino desejado e contribui com o valor, o que pode ser feito com cartão de crédito por meio dos apps.

Saiba mais

Conheça os apps

Zaznu ( “partiu” em hebraico)
App estreou com mais de 6 mil motoristas interessados em dar caronas. É preciso preencher uma ficha, que será avaliada pela equipe, que saberá se candidato tem passagens pela polícia. A página do Facebook será checada. Uma atualização pretende unir passageiros e motoristas com gostos afins.

Wego
O aplicativo também controla os pagamentos que você fez ou recebeu e ajuda a organizar as contas com o transporte no final do mês.

Karona
Gratuito, o sistema funciona em todo Brasil, sugerindo candidatos para uma tomada de decisão mais segura de acordo com a reputação de cada usuário. Você também pode refinar suas buscas, através de filtros como idade, estado civil, sexo, fumante e até entrar em contato com os usuários.

Unicaronas
Iniciativa de dois ex-estudantes da Unicamp para ajudar os alunos. Facilita a comunicação entre estudantes que estão procurando caronas com aquelas que estão oferecendo. Pernambucanos: inspirem-se.

Fonte: Vrum

Pedestres podem ser multados?

Pedestre atravessando foram da faixa  Foto - Alcione Ferreira DP/D.A.Press
Pedestre atravessando foram da faixa Foto – Alcione Ferreira DP/D.A.Press

Sim. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê multa para o pedestre que desobedecer algumas determinações. De acordo com o Artigo 254, aquele que não atravessar a via na faixa, passarela ou passagem subterrânea pode ser multado. A legislação ainda estabelece que é proibido permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido. Também é passível de multa o pedestre que atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para esse fim.

Mas é importante salientar que o pedestre sempre terá prioridade sobre os veículos, mesmo que não haja semáforo em uma faixa destinada à travessia. Havendo semáforo, a cor da luz determina a prioridade. Mas, se o sinal muda antes do fim da travessia, os motoristas devem aguardar que o pedestre conclua a passagem. A penalidade prevista para quem cometer uma dessas situações descritas é a aplicação de uma multa de 50% do valor de uma infração de natureza leve.

No entanto, as autoridades competentes nunca encontraram uma maneira para colocar isso em prática. A legislação prevê a punição para o pedestre infrator, mas a lei não é regulamentada. Há uma dificuldade dos agentes de trânsito formalizarem uma notificação para o cidadão que cometa uma infração. Segundo o Artigo 267 do CTB, a penalidade ao pedestre também pode ser convertida em advertência, sendo ela transformada na participação do infrator em cursos de segurança viária, depois de análise a critério da autoridade de trânsito.

Fonte: Vrum

Confira o teste do carro voador chinês e comece a sonhar com ele

Talvez fosse necessário ele voar um pouco mais alto como nos filmes de ficção, mas o teste já mostra o que poderemos vir a ter no futuro. Mesmo em baixa altitude, aqui ele já nos livraria dos buracos e alagamentos. Acompanhe abaixo a reportagem do Portal Mobilize

A sucursal da Volkswagen na China apresentou um modelo de carro voador que pode ser usado para transporte pessoal. O carro foi apresentado em Pequim, no projeto People’s Car Project, que visa mostrar o que há de mais novo no mercado automobilístico mundial.

A Volkswagen chinesa recebeu cerca de 120 mil projetos de carros voadores e escolheu apenas três para desenvolver um protótipo. Entre eles está o Hover Car, um carro voador de forma oval, com espaço para duas pessoas.

Feito de fibra de carbono, o Hover Car não emite poluentes e usa redes magnéticas para flutuar sobre o chão. O carro também conta com um sofisticado sistema de prevenção de colisões, que avalia o fluxo do trânsito e de pedestres. Ele também realiza manobras, reduz a velocidade e ativa os freios de emergência sem a intervenção do motorista.

Fonte: Portal Mobilize (Via Opinião e Notícia)

 

BRT da Região Metropolitana do Recife já tem nome. Conheça outros

 

 

BRT da Região Metropolitana do Recife recebe nome de Via Livre
BRT da Região Metropolitana do Recife recebe nome de Via Livre

Recife – Via Livre

O Sistema de Transporte Rápido por Ônibus da Região Metropolitana do Recife, também conhecido como BRT (Bus Rapid Transit) ganhou nome próprio: Via Livre. A logomarca nas cores azul, vermelha e verde reproduz as cores do Sistema Estrutural Integrado (SEI). O nome traz em si uma das principais características do sistema BRT, de ter uma via livre para o ônibus passar. No caso dos dois corredores de transporte da RMR: Leste/Oeste e Norte/Sul, irão compartilhar o corredor com ônibus convencionais e em alguns trechos o sistema irá se integrar ao tráfego misto, no caso do centro do Recife. Não se pode dizer que a via ficará inteiramente livre para o ônibus, mas é, sem dúvida, um avanço importante para o sistema de transporte público de passageiros. A expectativa é que os testes comecem no dia 4 de abril em um trecho do Leste/Oeste. Somente em maio, todo o sistema deverá operar, segundo o cronograma da Secretaria das Cidades.

Em Curitiba o BRT é denominado de Rede Integrada de Transporte (RIT) - Foto - Prefeitura de Curitiba/Divulgação
Em Curitiba o BRT é denominado de Rede Integrada de Transporte (RIT) – Foto – Prefeitura de Curitiba/Divulgação

Curitiba – RIT (Rede de Transporte Integrada)

O Sistema Integrado de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana garante a integração físico-tarifária de 14 municípios da Grande Curitiba. Sua estrutura define a RIT – Rede Integrada de Transporte. Para dar prioridade ao transporte coletivo, a RIT conta com 81 km de canaletas exclusivas, garantindo a circulação viária do transporte coletivo. As linhas da RIT são caracterizadas por cores e capacidade dos veículos.

Em Belo Horizonte o BRT recebeu o nome de Move
Em Belo Horizonte o BRT recebeu o nome de Move

Belo Horizonte ( Move)

Este ano o BRT MOVE vai operar nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Vilarinho e na Cristiano Machado, beneficiando 700 mil pessoas diariamente. Na Área Central, o BRT MOVE vai circular nas avenidas Paraná e Santos Dumont. A implantação do BRT está sendo feita em etapas. A segunda fase prevê o início da operação da estação Pampulha, no corredor Antônio Carlos Pedro I. Na última etapa começam a circular os ônibus do MOVE nas estações Vilarinho e Venda Nova. Quando o sistema inteiro estiver funcionando o BRT vai transportar mais de 900 mil passageiros por dia.

Em Bogota, o BRT recebeu o nome de Transmilênio - Foto - Tânia Passos DP/D.A.Press
Em Bogota, o BRT recebeu o nome de Transmilênio – Foto – Tânia Passos DP/D.A.Press

Bogotá (Transmilênio)

A rede do TransMilenio está inspirada na Rede Integrada de Transporte de Curitiba, mas com algumas melhorias que permitiram ao TransMilenio contar com uma capacidade de carregamento de passageiros superior à de Curitiba. A principal melhoria é que os ônibus transitam por canaleta segregada, sem cruzamentos em nível, com duas faixas em cada direção, permitindo assim ultrapassagem entre os veículoso que possibilitou a operação de linhas expressas na faixa adicional, conseguindo atingir velocidades de operação maiores que as de Curitiba.

Multas a estrangeiros: sistema único de infrações pode ser a solução

Multas de trânsito para estrangeiros - Foto: Reprodução/ Internet
Multas de trânsito para estrangeiros – Foto: Reprodução/ Internet

Por

Mariana Czerwonka

Em Santa Catarina, o Detran tem realizado blitze semanais nas vias e rodovias para orientar condutores estrangeiros sobre como proceder no trânsito e o que fazer no caso de infração.

Os motoristas estrangeiros que cometem alguma infração de trânsito durante sua passagem pelo Brasil devem quitar suas multas antes de deixar o país, ao passar pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que os condutores de fora do país paguem seus débitos antes de cruzar a fronteira. Entretanto, se a notificação não for entregue até o fim da estadia, ou o visitante não parar na PRF, acaba indo embora sem quitar o valor.

A coordenadora de Infrações do Detran/PR, Marli Batagini, explica que a fiscalização é igual para condutores brasileiros e estrangeiros em nosso país, eles estão sujeitos às mesmas penalidades. “Ao cometer uma infração o condutor é autuado e cadastrado normalmente. A diferença está no fato de que eles devem parar na Polícia Rodoviária Federal para quitar o valor. Caso a multa ainda não esteja no sistema, o condutor pagará na próxima vez que passar pelo local para sair do Brasil”, afirma.

A maior dificuldade segundo o advogado da Perkons, empresa especializada em gestão de trânsito, Vanderlei Santos, está na falta de controle efetivo dos veículos que ingressam no país, que deveriam ser registrados em uma base de dados única. “Isso permitiria que eventuais infrações fossem associadas a este veículo e que na saída do país fossem consultadas essas informações, permitindo cobrar os valores relativos às multas por desrespeito às regras de trânsito”, explica.

Vanderlei destaca que no Rio Grande do Sul as multas por infrações de trânsito cometidas, no último ano, por estrangeiros e não pagas superam os R$ 20 milhões, havendo uma inadimplência de 96%. No Paraná seriam mais de R$ 10 milhões. Já em Santa Catarina das 5.941 multas registradas para estrangeiros em 2013, somente 184 foram pagas, inadimplência também de 96%. O fato de muitos carros de estrangeiros não serem parados ao passarem pela fronteira contribui para esse quadro.

Vanderlei frisa que a PRF tem dificuldade de abordar todos os veículos na saída, pois a fiscalização é feita por amostragem. “Esse problema poderia ser resolvido com leitores automáticos de placas (OCR) que informariam os veículos com infrações imediatamente, permitindo parar apenas aqueles com pendências. Mas é preciso haver uma base nacional de dados para inserir as informações dos veículos estrangeiros que ingressarem por qualquer fronteira, que as autoridades de trânsito registrem as infrações cometidas nessa base e, por fim, que um sistema permita a consulta rápida e eficiente aos dados”, analisa.

Em alguns países, existe a exigência de registro de todos os veículos que entram no seu território e a consulta na fronteira, quando os mesmos estão saindo. Existindo débitos, a saída é proibida temporariamente, para que as multas sejam quitadas.

Locadoras de veículos têm trabalho para fazer o controle

As locadoras de veículos precisam tomar algumas medidas para que as multas recebidas por estrangeiros não deixem de ser quitadas: são aceitos apenas documentos originais e o turista deverá portar cartão de crédito próprio, com limite disponível para débito de caução/garantia. Além disso, deverá portar carteira de habilitação válida e, no caso de estrangeiros, apresentar o passaporte.

O presidente Executivo da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), João Claudio Bourg, esclarece que após a emissão da notificação pelo órgão de trânsito, a locadora identifica o condutor a partir do contrato de locação e dos documentos apresentados por ele. “O comunicado ao cliente é feito normalmente por e-mail. No contrato de locação, já consta a assinatura dele autorizando a cobrança de multas de trânsito. Assim, ocorrendo infração a locadora fará o pagamento da multa e poderá cobrar o locatário com acréscimo de uma taxa administrativa, por infração cometida”, esclarece.

Ainda assim, existem casos pontuais de estrangeiros que deixam de pagar as infrações. “Os motivos geralmente são cancelamento ou algum problema com o cartão de crédito do cliente. Caso não haja acordo entre as partes, fica a critério da locadora a busca por seus direitos jurídicos. Há ainda a possibilidade de cobrança da dívida num eventual retorno do cliente ao Brasil, em sua próxima locação de veículo”, destaca.

Fonte: Portal do Trânsito (Com informações da Assessoria de Imprensa)

Carro voador tem protótipo lançado em Pequim. Quando chega aqui?

Vista aérea do trânsito em Pequim - Foto - reprodução internet
Vista aérea do trânsito em Pequim – Foto – reprodução internet

Foi apresentado em Pequim, na China, um modelo inovador no setor automobilístico. O carro é capaz de flutuar sobre o chão. A empresa Volkswagen foi a empreendedora do projeto, que é apenas um protótipo. As informações são de agências internacionais.

A sucursal da Volkswagen no país, recebeu, segundo as informações, recebeu aproximadamente 120 mil projetos propostos para fazer um carro voador. A empresa escolheu somente três deles e os usou para desenvolver o carro.

O carro voador é chamado de Hover Car. Ele tem a forma oval e espaço para levar duas pessoas. O veículo foi apresentado no projeto People’s Car Project, onde são mostradas as novidades para o setor de automóveis.

Além de flutuar, o carro não emite poluentes e é fabricado a partir de fibras de carbono. Ele poderá flutuar por que utiliza redes magnéticas. O protótipo também tem outras inovações que visam facilitar a vida dos motoristas.

O Hover Car está equipado com um sistema que previne colisões, avalia o fluxo do trânsito de outros veículos e de pedestres. O carro também é capaz de realizar manobras, reduzir a velocidade e ativar os freios de emergência sem a intervenção dos condutores. O protótipo também pode ser movido por uma espécie de joystick.

Fonte: Portal do Trânsito

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Pare, um pedestre quer atravessar

 

 

pedestre rua

Por

Henrique Oliveira de Azevedo

“É descabido parar o fluxo de veículos de uma avenida para uma só pessoa atravessar!”. Um amigo me disse isso há algumas semanas e a frase não me saiu da cabeça. Dirigindo para casa, em uma rua com grande fluxo de veículos, observei uma pessoa sozinha tentando atravessar. Não parei. E me lembrei da frase de meu amigo. Poucos metros depois, vi mais uma pessoa sozinha tentando atravessar a avenida. Também não parei. Em seguida, outra pessoa. Novamente, não parei. Mas pensei: “Se tivesse parado para a primeira pessoa atravessar a rua, as três teriam atravessado…

Nossas avenidas são barreiras quase intransponíveis, não fosse o auxílio de equipamentos como sinaleiras ou passarelas. Mas tais equipamentos não atendem nem um terço das necessidades da população. Primeiro, a maioria das sinaleiras da cidade de Salvador existem apenas para regular o trânsito: fecham as vias para o cruzamento de carros e não dispõem de temporizador para pedestre. Um exemplo disso é a sinaleira da Garibaldi, próxima à entrada de Ondina. Para o fluxo de quem está na via, ela abre para os carros que estão no retorno, mas não dá tempo para os pedestres atravessarem a avenida no longo trecho após a sinaleira. Ou seja, trata-se de uma sinaleira para carros, não para pedestres.

Figura 2: Mapa da Av. Garibaldi e Av. Adhemar de Barros. Composição própria.

As passarelas da cidade, além de poucas, exigem um aumento muito grande no esforço físico para atravessar uma pequena distância entre dois lados de uma avenida. Além de aumentar muito o deslocamento da pessoa, exige uma subida em rampa acentuada, fora de qualquer norma para acessibilidade.

Em muitos pontos da cidade, há uma demanda por travessia não atendida por nenhum equipamento. E estes pontos são extremamente perigosos para atravessar. Os pedestres muitas vezes correm sérios riscos, pois só conseguem atravessar correndo entre os carros. Imaginem se os pedestres são gestantes, idosos, obesos, crianças, deficientes físicos ou mesmo jovens carregando algum objeto maior ou mais pesado!

Toda essa falta de equipamentos necessários reduz ou impossibilita muitas pessoas de fazerem o deslocamento a pé. E ainda as obriga a utilizar como alternativa o carro, a moto ou o táxi, aumentando a quantidade de veículos nas ruas e assim piorando o trânsito.

Figura 3: Mapa Av. Paralela na altura da Av. Pinto de Aguiar. Composição própria.

Um exemplo prático: um jovem que mora no Condomínio dos Securitários, na Av. Pinto de Aguiar, e estuda no Colégio Salesiano D. Bosco, se tivesse facilidade de travessia, poderia ir andando para a escola. São apenas 1.250m de distância no plano (ver trilha verde no mapa acima). Entretanto, o estudante acaba usando outro meio de transporte, pois a travessia para o pedestre naquele lugar é muito complicada sem sinaleiras ou passarelas. A passarela mais próxima da casa de nosso estudante fictício aumentaria o percurso dele em 800 metros, com subidas e descidas (trilha vermelha).

Figura 4: Mapa Av. Bonocô/Ogunjá e seus pontos de difícil travessia. Composição própria.

Como sofrem as pessoas que moram próximas às avenidas sem equipamentos para facilitar suas travessias diárias! Outro ponto que chama a atenção é a avenida Bonocô, nas proximidades da entrada do Ogunjá. Os moradores do Condomínio Pedras do Vale e da Rua Rodolfo Pimentel, para chegar ou sair de casa, precisam fazer a travessia da avenida. Sempre que circulo por lá, vejo alguém tentando atravessar naquele ponto.

Figura 5: Pessoa tentando atravessar próximo ao Cond. Vale das Pedras.
Imagem do Google Street View.

O trânsito faz parte de um sistema que tem que ser fluido e eficiente, mas só representa 20% do sistema. Quando se investe só nele, estamos comprometendo o funcionamento dos outros 80% do sistema, que perdem em eficiência. Vale lembrar que a pesquisa de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Salvador 2013 mostra que de todos os deslocamentos realizados na cidade, menos de 20% são feitos de carro e os demais são a pé ou de transporte público. Por isso, a excessiva fluidez do trânsito compromete muito a mobilidade dos demais meios, principalmente do pedestre e do ciclista. E todo usuário de transporte público é também pedestre nos deslocamentos até o ponto de ônibus.

Figura 6: Pessoas atravessando a via sem a existência de equipamento de apoio.
Imagem Google Street View.

Figura 7: Bancos e ciclovia instalados em canteiro central sem acesso para as pessoas.
Imagem Google Street View.

Quanto mais se investe na fluidez do tráfego, mais se gera congestionamento. E quanto mais se investe em outros modos, aumentando as possibilidades para os meios não motorizados e priorizando o pedestre, o transporte público, a redução da velocidade máxima dos carros e as facilidades para as travessias dos pedestres, mais pessoas poderão deixar seus carros em casa e optar por um meio de transporte mais saudável, econômico e ecológico. Essa é uma tendência em todos os grandes centros do mundo, a exemplo de Nova Iorque, Barcelona e Amsterdã.

 Fonte: Portal Mobilize 

CNH popular amplia para 18 mil oportunidades em Pernambuco

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Estão abertas as inscrições para a edição 2014 do Programa Carteira de Habilitação Popular (CNH Popular), uma iniciativa do DETRAN-PE e da Secretaria das Cidades. É uma oportunidade para 18 mil pernambucanos realizarem gratuitamente todas as etapas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Em comemoração a seis anos de existência, o CNH Popular amplia seu público-alvo e traz como nova opção a Renovação de CNH, além da tradicional oferta da Primeira Habilitação, Adição e Classificação de Categoria da Carteira de Motorista. As inscrições são feitas exclusivamente pelo site do DETRAN-PE: www.detran.pe.gov.br. As inscrições já estão abertas e seguem até 21 de abril.

Este ano, aumentarão as chances de pessoas desempregadas serem selecionadas pelo CNH Popular. Isto porque elas poderão concorrer a uma das vagas independentemente do tempo de desemprego (antes era necessário estar desempregado há no mínimo um ano).

Em seu novo formato, o Programa investe no poder da CNH de ressocialização e de redução dos índices de violência, incluindo entre os contemplados os socioeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE), aos quais serão destinadas 5% das vagas. Este mesmo percentual tem sido reservado, desde 2008, para egressos do sistema penitenciário.

Estudantes e pessoas de baixa renda continuam sendo alvos prioritários do Programa, sendo a eles destinadas 90% do total de vagas. 20% do total de vagas vão para os alunos matriculados no Ensino Fundamental ou Médio da Rede Pública do Estado de Pernambuco, incluindo aqueles que obtiverem melhor classificação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Pessoas beneficiadas por programas assistenciais como o Bolsa Família e o Chapéu de Palha tem direito a 25% das 18 mil vagas do CNH Popular.

“O objetivo das mudanças é aumentar a adesão ao CNH Popular, dando mais oportunidade os candidatos. Além disso, o CNH Popular contribui para reduzir os índices de violência, pois foca os grupos sociais expostos à criminalidade, proporcionando-lhes igual oportunidade de acesso às ações do Governo.”, explica a Diretora de Operações do DETRAN, Amanda Machado.

No total, 20% das vagas do CNH Popular serão preenchidas por candidatos à primeira habilitação; 10% serão voltadas para candidatos a Renovação da CNH, 15% serão destinadas aos candidatos à adição de categoria. A maior porcentagem, 55%, irá para os candidatos à mudança de categoria da CNH. As vagas são equitativamente distribuídas entre a Região Metropolitana e o Interior do Estado.De 2008 a 2013, o Programa investiu mais de cem milhões de reais, sendo cerca de 20 milhões investidos no processo de 1ª Habilitação.

Como Funciona o CNH Popular:

O processo de admissão ao Programa é dividido em três fases:

1.   Março e abril de 2014 – Inscrição e seleção dos candidatos

2. A partir de maio de 2014  – Divulgação do ranking de selecionados e início da etapa de convocação dos selecionados, mediante comprovação dos dados cadastrais.

Ao fazer sua inscrição, o candidato preenche um cadastro onde informa dados que permitirão sua alocação num dos grupos contemplados pelo Programa. Além dos dados pessoais, devem ser informados o número de dependentes do candidato, a situação empregatícia, valor da renda, dentre outros.

Finalizadas as inscrições, é disponibilizada e divulgada, no site do DETRAN/PE, a relação dos 18.000 selecionados de acordo com a ordem de classificação por segmento.

Depois, começa a fase de convocação – Os candidatos convocados comparecem ao DETRAN/PE munidos da documentação exigida para cada segmento beneficiado, tendo em vista comprovar as informações prestadas no ato da inscrição.

Fonte: Detran – PE

BR- 101 vai se preparar para receber o BRT da 4ª perimetral na RMR

 

Obras de requalificação na BR-101 serão iniciadas nas imediações do Viaduto Diper I - Foto - Teresa Maia DP/D..A.Press
Obras de requalificação na BR-101 serão iniciadas nas imediações do Viaduto Diper I , em Paulista – Foto – Teresa Maia DP/D.A.Press

As obras da 4ª perimetral na BR-101 começam hoje. A requalificação da rodovia federal é o primeiro passo para a implantação do futuro corredor de BRT, no trecho que passa pelos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife, Paulista e Abreu e Lima, também conhecido como contorno Recife.

Orçada em R$ 216 milhões, a requalificação inclui a remoção de todas as placas de concreto e do antigo asfalto, além do revestimento do acostamento e capinação. Essa etapa prevista para demorar dois anos é apenas uma preparação para a implantação do sistema BRT na perimetral, que não está licitado e não há mais previsão da Secretaria das Cidades, que deve deixar a missão para o próximo governo.

Principal via de contorno do Recife, a BR-101 é hoje a imagem do abandono. O volume médio diário de tráfego na via é de 36 mil a 58 mil veículos por dia, sendo 20% de caminhões de carga. A via, que já funciona como trecho urbano, recebe 13 linhas de ônibus, que transportam mais de 120 mil passageiros por dia.

“A BR-101 hoje é utilizada pela população como uma via urbana e não mais como uma rodovia, o que eleva a importância desta obra para a Região Metropolitano do Recife”, ressaltou o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

As placas de concreto serão substituídas e o acostamento irá receber revestimento Foto - Teresa Maia DP/D.A.Press
As placas de concreto serão substituídas e o acostamento irá receber revestimento Foto – Teresa Maia DP/D.A.Press

O projeto de requalificação será iniciado no trecho que engloba o viaduto Diper I até a ponte sobre o Rio Paratibe, no município de Paulista, totalizando dois quilômetros de extensão. A escolha dos trechos que vão entrar em obra levou em conta a redução de transtornos no trânsito durante a Copa do Mundo.

A ideia é priorizar as áreas que possuem vias secundárias ou pistas locais, que poderão ser usadas como alternativas de fuga para os veículos. É o caso do trecho que entra em obras hoje. Os motoristas que trafegam no sentido Norte/Sul terão a pista local e mais a faixa da esquerda da rodovia. As obras serão concentradas na pista da direita e no acostamento.

O segundo trecho da obra de 2,4 km será a partir da divisa do município de Paulista até a Ponte sobre o Rio Beberibe com prazo previsto de setembro a dezembro deste ano. E o terceiro e último trecho com os 26,3km restantes só deve começar em janeiro de 2015 e com previsão de ser concluída em dezembro do mesmo ano. O cronograma da obra depende da remoção da tubulação da Copergás.

Dos recursos que serão aplicados nessa primeira etapa, R$ 182 milhões são oriundos do governo federal e R$ 34 milhões do governo do estado. Já a obra do futuro corredor de transporte, que aguarda licitação, prevê 38 estações de embarque e desembarque, novas passarelas para pedestres, viadutos, pontes, elevados, ciclovia e a reconstrução do TI da Macaxeira.

Fonte: Diario de Pernambuco (Tânia Passos)