Mudanças para melhorar o trânsito

 

A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) vai investir R$ 1,5 milhão para implementar dez medidas que pretendem melhorar a mobilidade da cidade até o final de 2012. A segunda etapa do Plano de Ações para o Trânsito foi lançada ontem com propostas que vão da criação de binários e eliminação de giros à esquerda em corredores viários à ampliação e qualificação dos serviços prestados pelos táxis e pelas linhas complementares de ônibus. Outras oito ações foram previstas para 2013, inclusive com orçamento garantido de R$ 10 milhões, mas a decisão sobre se serão ou não executadas caberá ao futuro gestor da PCR. A primeira parte do plano foi executada entre maio de 2011 e junho de 2012 e custou R$ 18 milhões.

Uma das ações voltadas para melhorar a fluidez do tráfego na Zona Sul é a restrição da circulação de caminhões com mais de seis metros de comprimento, em Boa Viagem e no Pina, nos horários de pico, ou seja, das 6h30 às 9h e das 17h às 20h. A proibição será de segunda a sexta-feira nas avenidas Herculano Bandeira, Domingos Ferreira, Conselheiro Aguiar, Boa Viagem e Engenheiro Antônio de Goes. A medida, que deverá começar a valer em setembro de 2012, já agrada os motoristas. “Essa restrição vai ser boa porque o caminhão deixa o trânsito mais lento e causa engarrafamentos”, observou o taxista Cristóvão Leão da Silva, 39 anos.

O prazo para a proibição da circulação dos veículos de carga é o mesmo para a mudança de sentido na Rua Jornalista Francisco de Almeida, também em Boa Viagem. A via servirá como rota alternativa para desafogar o trânsito na Domingos Ferreira, no lado Oeste, complementando o binário da Francisco da Cunha com a Nelson Hungria. Também em setembro ficará proibido fazer o giro à esquerda na Avenida Agamenon Magalhães com a Odorico Mendes. Quem quiser seguir para Campo Grande terá como opção cruzar a Agamenon ou fazer o retorno por baixo do viaduto em frente à fábrica Tacaruna.

Outra ação que a CTTU pretende concluir ainda neste ano é a elaboração de um estudo para criar os táxis acessíveis, que seriam veículos adaptados para cadeirantes. Para isso, será preciso revisar a legislação desse transporte no município e abrir novas permissões. O estudo deve ficar pronto em outubro. “A ideia é termos veículos grandes que possam levar também pessoas com mobilidade reduzida de forma confortável. Essa foi uma demanda que partiu da nossa percepção de que a prestação do serviço para esse público está deixando a desejar”, declarou a presidente da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa. Ainda em relação aos táxis, serão acrescentados 20 novos veículos à frota atual, de 60 carros, para atender os passageiros que desembarcam no Aeroporto do Recife.

Multa para pedestres ainda depende de regulamentação

As regras de trânsito não se aplicam apenas aos motoristas. Os pedestres que descumprem as normas estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) também estão sujeitos a multas e autuações. O problema é que embora essa penalidade esteja prevista em lei, na prática ela ainda não se aplica. Isso porque há 14 anos, desde quando o CTB foi instituído, os órgãos que atuam no controle de trânsito aguardam uma regulamentação por parte do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) sobre a forma como será aplicada a autuação de pedestres que descumpram as proibições estabelecidas na Lei Federal 9.503, de 23 de setembro de 1997.

De acordo com o artigo 254 do CTB, os pedestres são proibidos de permanecer ou andar na pista de rolamento; andar fora da faixa própria ou cruzar pistas de rolamento em viadutos, pontes e túneis; atravessar a via dentro das área de cruzamento; utilizar a via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, e desobedecer à sinalização de trânsito específica. As exceções valem apenas nos casos onde existe uma permissão específica em relação a essas restrições. A multa prevista para quem desobedecer essas proibições corresponde a 50% do valor da infração de natureza leve, o que corresponde a R$ 26,60.

Segundo a Urbes – Trânsito e Transporte, que é o órgão responsável pela fiscalização e aplicação de multas dentro dessa modalidade de infração, nenhum pedestre foi autuado em Sorocaba pelos agentes de trânsito porque até o momento o Contran não regulamentou a forma como ela será aplicada, não possibilitando a realização dessa autuação.

O engenheiro de Trânsito, Adalberto Nascimento, reconhece que a aplicabilidade da legislação no que se refere à multa de pedestres é muito complicada e é justamente por esse motivo que ainda hoje não foi regulamentada. Além dos custos operacionais para a emissão da multa, que não seriam cobertos pelo valor cobrado, ele afirma que a forma de abordagem e identificação do infrator, inclusive com o endereço para o envio da multa, seriam inconsistentes. “A não ser se cada pessoa tivesse um chip de identificação, mas o custo desse sistema seria ainda maior e completamente fora da realidade do nosso país”, comenta.

Campanhas educativas

Na avaliação do engenheiro, a educação para a o trânsito ainda é o caminho mais eficiente e barato para se reduzir o número de acidentes no trânsito. Mas para que isso ocorra, ele afirma, é preciso que esse trabalho não se limite a campanhas pontuais, como acontece com a Semana do Trânsito. “A educação para o trânsito deveria ser uma disciplina escolar, como já acontece em outros países, pois assim se cria uma cultura desde a infância de que essas regras devem ser respeitadas, tanto da parte do motorista quanto do pedestre”.

Nascimento afirma que embora muitos projetos de tráfego urbano contemplem todos os dispositivos de segurança para proteger o pedestre, como passarelas, faixas e semáforos, nem sempre eles são utilizados adequadamente. Como exemplo disso, ele cita os casos de atropelamentos ocorridos em rodovias, como na Raposo Tavares, em que pedestres são atropelados ao tentarem cruzar a pista. Outro ponto defendido por Adalberto Nascimento é que as campanhas de conscientização passem a mostrar imagens reais dos efeitos da imprudência no trânsito, tanto de pedestres como motoristas, para que as pessoas possam ser impactadas e passem a adotar uma postura mais preventiva.

A Urbes – Trânsito e Transportes informou que mantém campanhas de educação para o trânsito que incluem a orientação dos pedestres sobre a importância de realizar uma travessia segura. “A recomendação é de atenção, seja para pedestres ou condutores e, notadamente para condutores, que respeitem o limite de velocidade estabelecido, bem como para que evitem avançar o sinal de parada”, esclarece a Urbes em nota.

Pedestres reclamam

Apesar da ausência de regulamentação na aplicação de multas para pedestres, a maioria das pessoas afirma estar ciente das normas que devem ser obedecidas por quem caminha no trânsito e que procura seguir, mas que isso nem sempre é recíproco por parte os motoristas. A dona de casa Creuza de Campos, 65 anos, garante que sempre procura as faixas de pedestres ou um local seguro para atravessar a rua. Mas diz que, ainda assim, fica um pouco insegura ao atravessar o semáforo, mesmo quando ele fica vermelho para o tráfego de veículos. “Eu espero todos os carros pararem antes de atravessar, pois já vi muitos carros e motos avançarem mesmo com o sinal fechado”. Mas ela reconhece que muitas pessoas também abusam se arriscando nas travessias das ruas.

O aposentado José Carlos de Oliveira Machado, 58 anos, considera que o problema maior no trânsito é que as pessoas quando estão dirigindo esquecem que também são pedestres em muitas situações. “Se cada um fizesse a sua parte, certamente o número de acidentes reduziria bastante”. Como motorista, ele garante que procura ter esse comportamento que espera de outros condutores quando está caminhando pelas ruas. Ele não considera, porém, que a melhor solução não é a multa. “Já temos multas demais.”

Embora tenha conhecimento das infrações previstas por lei para os pedestres, a dona de casa Maria Aparecida Gomes, 39 anos, acredita que o maior problema que observa no trânsito da cidade ainda é a falta de respeito dos motoristas nas travessias de pedestres. Ela conta que tirou a sua habilitação quando morava na Espanha e fica impressionada com a diferença de comportamento no Brasil. “Na Espanha os motoristas são obrigados a parar na faixa de pedestre, mesmo quando não existe semáforo, além de dar preferência na passagem para os pedestres em cruzamentos”, cita. Quando está na direção, Maria diz que tenta seguir essas regras, mas que nem sempre consegue, pois corre o risco de ter a traseira do seu carro atingido por quem vem atrás. “Infelizmente é uma questão de comportamento coletivo que precisa ser revisto”, reclama.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul (Via Portal do Trânsito)

Vídeo mostra o formato final da navegabilidade do Capibaribe

A assinatura do edital da dragagem do Rio Capibaribe é o primeiro passo para implantação do projeto. O cronograma prevê o início da dragagem no mês de outubro com 18 meses para ser concluída e em janeiro de 2013 a licitação das estações de embarque com 15 meses para execução. Se tudo correr de acordo com o cronograma, teremos o rio navegável em 2014. veja o vídeo institucional com os dois ramais que serão atendidos no PAC Mobilidade: Oeste e Norte.

Viadutos da Agamenon em novo debate

 

O governador Eduardo Campos falou pela primeira vez sobre a polêmica dos viadutos da Avenida Agamenon Magalhães. De acordo com o governador a prioridade do projeto  é garantir velocidade no corredor exclusivo do ônibus. Ele admitiu, no entanto, que os viadutos podem ser substituídos, desde que seja apresentado um projeto melhor,  capaz de garantir velocidade no corredor. “Vamos buscar o consenso, ouvir especialistas e ficar abertos a outros projetos que garantam a fuidez do corredor”, afirmou.

Pelo projeto do governo do estado,   a velocidade média atual (Olinda / Boa Viagem), que é de 20,9 km/hora vai passar para 30,3 km após a construção dos viadutos, sendo o maior ganho no trecho entre a Avenida Rui Barbosa e o cruzamento com a Rua Buenos Aires, cuja velocidade atual em horário de pico é de 5 km por hora e subirá para 18km/h – velocidade quase quatro vezes maior. No trecho Boa Viagem / Olinda, a velocidade média que hoje é de 18,2 km/hora passará para 33,7 km/hora, o que significa um ganho de 54% na velocidade média do trecho. Nesse sentido, no entanto, o ganho maior será no cruzamento com a Rua Paissandu, cujos carros passarão de 7km/h para 40 km/hora – 175% de ganho na velocidade do trecho.

O governador disse ainda que irá aguardar o resultado do estudo de circulação que será elaborado pela empresa que venceu a licitação. Em setembro será concluído o projeto executivo do ramal do Norte/Sul que passará pela Agamenon Magalhães.

E a navegabilidade no Recife dá os primeiros passos

O projeto de navegabilidade do Rio Capibaribe dá nesta quarta-feira o primeiro passo. Esta tarde, o governador Eduardo Campos assina o edital para dar início às obras de dragagem. A solenidade está marcada para as 16h, no auditório Tabocas do Centro de Convenções, onde funciona provisoriamente a sede do governo do estado.
O objetivo é tornar o rio navegável após a remoção de lixo, escombros de antigas construções e de parte da vegetação. A primeira fase das obras vai começar no bairro de Casa Forte, seguindo até Apipucos. Ao todo, serão dragados 17 quilômetros do rio, das proximidades da BR-101, passando pelos bairros do Parque Santana (Casa Forte/Poço da Panela), Torre, Derby, área central do Recife e Tacaruna (divisa entre Recife e Olinda).

A ação faz parte do programa Rios da Gente, orçado em R$ 289 milhões, para proporcionar a navegabilidade de 13,9 km do Rio Capibaribe por meio de embarcações adequadas ao transporte de massa. Serão duas rotas: a Oeste, com 11 km de extensão, que vai da BR-101 ao centro do Recife e a Norte, com 2,9 km de extensão, do centro do Recife até Olinda, nas proximidades do Shopping Tacaruna.

O edital de licitação será publicado no Diário Oficial e nos jornais de grande circulação na edução desta quinta-feira e os trabalhos serão coordenados pela Secretaria das Cidades.

As 10 melhores cidades do mundo para pedalar

 

A revista norte-americana AskMen elaborou o ranking das 10 melhores cidades mundiais para trafegar com bicicletas. O texto começa lembrando a relação amorosa que os Estados Unidos mantêm com o automóvel, ainda um símbolo de status, mas também um dinossauro: a elevação dos preços de combustíveis e a “moda ambientalista” começam a trazer de volta uma invenção de mais de 120 anos, a velha e simples bicicleta, diz o texto, lembrando que a bike começa a ser incluída nos planos de transporte urbanos da maioria das grandes cidades.

A reportagem lembra que apesar das inúmeras vantagens da bicicleta, o seu uso cotidiano exige adaptações na infraestrutura urbana. E cita Paris, que tem sua rede pública de bikes, a Velib’, mas que ainda é muito extensa e frenética para ser considerada realmente “amigável” aos ciclistas.

Mas, explica a matéria, há outros locais do planeta que há muito tempo criaram condições para a circulação segura e eficiente das magrelas: A número 1 é quase óbvia, Amsterdã, na Holanda, onde 40% das viagens diárias são feitas de bike. A segunda capital mais amigável é Copenhague, na Dinamarca. Lá, 32% das pessoas vão trabalhar diariamente de bicicleta.

A terceira colocada é uma surpresa: Bogotá, aqui na Colômbia, mas o tráfego de bikes somente é maior nos dias em que a prefeitura fecha cerca de 113 km de vias para os ciclistas. Curitiba, no Brasil, foi apontada como a 4ª melhor do mundo, sabe-se lá porque. Talvez os curitibanos possam explicar.

Na sequência, vêm, Portland (EUA), Montreal (no verão, claro), Basel (Suíça), Barcelona (Espanha), Beijing (China), e Trondheim (Noruega), em décimo lugar.
Se quiser ler o original, acesse http://www.askmen.com/top_10/travel/top-10-bicycle-friendly-cities.html

 

Fonte: AskMen – Via Portal Mobilize

Cinto e cadeirinha para animais no carro

 

Levar bichos de estimação soltos no carro  é proibido. Mas, muitos motoristas ignoram a lei, aumentando os riscos de acidentes. Dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) mostram que aumentou o número de veículos autuados devido a presença de animais soltos no interior. Somente no primeiro trimestre deste ano foram registradas 241 ocorrências contra 179 no mesmo período de 2011.

Especialistas recomendam levar os bichos presos a cintos ou cadeiras adequados pra eles. Os produtos são de nailon e vem com fivelas para serem colocadas no prendedor do cinto de segurança. Animais maiores devem ser levados em caixas e sempre no banco de trás. Nas lojas, os equipamentos variam de R$ 17 a R$ 200.

 

Via Portal do Trânsito

Tecnologia japonesa para transporte inteligente do Rio

 

Especialistas japoneses vão passar quase um ano no Rio para desenvolver diretrizes para implementação do Sistema de Transportes Inteligente – tecnologia capaz de informar à população, em tempo real, a situação da mobilidade para a Região Metropolitana. Esse seria o primeiro Plano Diretor de Tecnologia de Informação para Transportes do Rio, que deve ficar pronto até maio de 2013.

Os engenheiros do grupo Nippon Koei estão baseados na sede da Secretaria de Transportes, onde está sendo feito o trabalho de coleta e armazenamento de dados sobre o trânsito no Grande Rio e nos modais de transporte. O líder da missão japonesa, Hideo Tsuji, disse que o foco inicial é na análise do trânsito e transporte no Rio.

– Nosso objetivo é conhecer como funciona o sistema de trânsito do Rio e Todo o projeto é custeado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão e desenvolvido em parceria com a Prefeitura, Estado e União.

– O convênio permitirá que a Região Metropolitana avance para um patamar de organização viária de excelência, através de um sistema tecnológico idêntico ao modelo em operação em Tóquio. O Rio mais uma vez sai na frente – afirmou o secretário de Transportes, Julio Lopes.

Via Portal do Trânsito

Oportunidades x investimentos

 

Há muitos questionamentos sobre o legado da Copa do Mundo para as cidades que estão recebendo investimentos na melhoria da infraestrutura, em especial, no sistema viário. Mas é inegável que se trata de uma oportunidade única em décadas. A questão é como esses investimentos estão sendo aplicados e de que forma as cidades se planejaram para direcionar suas ações.

No caso de Recife, o que conta a favor são os estudos elaborados no Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU). Os corredores de transporte e as perimetrais, que receberão investimentos foram pensados dentro de uma lógica da circulação e integração com o sistema de transporte público. Nem todas fizeram isso.

O Rio de Janeiro talvez esteja perdendo uma grande oportunidade de mudar a dinâmica de circulação com os investimentos que está recebendo para a Copa do Mundo e a Olimpíada. Há uma certa inquietude por parte dos especialistas em relação às escolhas que estão sendo feitas no direcionamento dos recursos.

Ninguém entendeu ainda porque o corredor TransOeste, o primeiro a entrar em operação, tenha sido feito onde foi. O corredor com pista exclusiva para ônibus e estações de embarque e desembarque em nível e com pagamentoantecipado, um luxo só, foi instalado em uma área pouco habitada. Na verdade, há trechos enormes de nada em um corredor que terá 56 quilômetros depois de concluído. O trecho não estava previsto no PDTU, mas o município alega que quer direcionar o crescimento para aquela área.

Outro questionamento que se faz é em relação ao corredor da TransBrasil, na Avenida Brasil, que hoje já tem uma demanda de 1,2 milhão de passageiros. Para se ter uma ideia, o corredor exclusivo de ônibus mais antigo de Curitiba tem uma demanda cinco vezes menor e a cidade já planeja um metrô prevendo um milhão de usuários em 2044. Há outros elementos, no entanto, que precisam ser observados: tempo e dinheiro. Decidir em cima dessas duas premissas limita em muito as opções.

O corredor da 4ª perimetral do Recife, por exemplo, caberia um metrô, mas os especialistas concordam que o ônibus com corredores exclusivos irá cumprir a sua função, por um determinado período, e no futuro o modal poderá ser substituído, mas o corredor não irá nascer com sua demanda estrangulada como é o caso da TransBrasil. O que temos hoje e o legado que será deixado, dependerá das escolhas que estão sendo feitas, mas dificilmente teremos de uma só vez a chance de mudar como a que estamos tendo agora.

Rio de Janeiro, metrópole em movimento

 

 

Por

Tânia Passos

Na terceira reportagem da série metrópole em movimento, trouxemos o exemplo do Rio de Janeiro. A capital carioca também optou pelo sistema BRT (Transporte Rápido por Ônibus) para melhorar a mobilidade. A cidade, no entanto, enfrenta graves problemas em relação ao tamanho da frota de 2,5 milhões de veículos, 6,3 milhões de habitantes e a própria geografia do município.

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