Novas regras para destino de carros apreendidos e não reclamados

 

Depósito de carro do Detran - PE - Foto - Juliana Leitão DP/D.A.Press
Depósito de carro do Detran – PE – Foto – Juliana Leitão DP/D.A.Press

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou há pouco proposta que altera o modelo atual de destinação dos veículos apreendidos ou removidos e não reclamados por seus proprietários. A proposta aprovada é o substitutivo da Comissão de Viação e Transportes ao Projeto de Lei 2145/11, do deputado Laercio Oliveira (SDD-SE). Uma das principais alterações promovidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97) livra o futuro comprador do bem no leilão administrativo de eventuais débitos remanescentes do veículo.

A medida já foi aprovada pela Comissão de Viação e Transportes e, como tramita de forma conclusiva, segue para o Senado, a menos que haja recursos para análise em Plenário.

Substitutivo
A proposta aprovada é o substitutivo da Comissão de Viação e Transportes. O texto original determinava somente que os veículos abandonados em vias públicas ou nos pátios dos órgãos de trânsito seriam doados a instituições filantrópicas e conselhos tutelares. O substitutivo aproveita dispositivos da proposta original e do PL 2979/11, apensado ao 2145/11.

Pelo texto, só serão removidos de circulação veículos com problemas técnicos para os quais não haja solução imediata ou não seja possível conserto rápido em oficinas. No caso de remoção do veículo, o texto reduz de 90 dias para 60 dias o período que o proprietário tem para reclamar o direito sobre o bem, após o qual ele será encaminhado a leilão.

A nova regra propõe a realização de leilão eletrônico caso o veículo não seja reclamado no prazo, abrangendo duas categorias: veículo conservado, que apresenta condições de segurança para trafegar; e sucata, quando não está apto a trafegar.

Caso não haja oferta igual ou superior ao valor da avaliação, o lote será incluído no leilão seguinte, quando então será arrematado pelo maior lance, desde que por valor não inferior a 50% do valor avaliado.

Ainda segundo o texto, mesmo classificado como conservado, o veículo que for levado a leilão por duas vezes e não for arrematado será leiloado como sucata.

Destinação dos valores arrecadados
Inicialmente, os valores arrecadados serão utilizados para o custeio da realização do leilão. Já os valores remanescentes pagarão as seguintes despesas:
– remoção e estada;
– tributos vinculados ao veículo;
– credores trabalhista, tributários e titulares de crédito com garantia real;
– as multas; etc…

Caso os valores arrecadados sejam insuficientes para quitar os débitos, a situação será comunicada aos credores, sem prejuízo da cobrança do proprietário anterior.

Por fim, a proposta define o prazo de cinco anos para a prescrição do direito do antigo proprietário de reclamar o valor remanescente arrecadado em leilão de veículo a ele pertencente, ao fim do qual a quantia será transferida para o fundo destinado à segurança e educação de trânsito, como já prevê o CTB hoje.

Fonte: Agência Câmara

Motos superam carros em dez estados

Motos no Recife - Foto - Blensa Souto Maior DP/D.A.Press
Motos no Recife – Foto – Blensa Souto Maior DP/D.A.Press

Em dez estados brasileiros, já há mais motos do que carros circulando pelas ruas, conforme comprovou levantamento feito com base em números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Nove deles ficam nas regiões Norte e Nordeste: Acre, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Ceará, Maranhão, Paraíba e Piauí. O único estado fora desse eixo a entrar na lista é o Mato Grosso. O curioso é que, em algumas unidades da federação, essa diferença não é irrisória. No Maranhão, por exemplo, as motos (684,5 mil) são mais do que o dobro do número de carros (329 mil).

Coincidentemente, também em dez estados brasileiros, há mais motos do que carteiras emitidas para motoristas que dirigem esse tipo de veículo. Novamente, Norte e Nordeste, onde, no interior, as motos andam substituindo outros meios de locomoção, foram as principais regiões onde esse fenômeno foi registrado. Isso aconteceu em Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Na lista também estão Minas Gerais e Pará.

Para chegar a essa conclusão, O GLOBO cruzou dois tipos de dados do Denatran: total de carteiras de habilitação para motociclistas em fevereiro de 2013 (última estatística disponível) e o número de motos em dezembro de 2012, já que não havia estatísticas dos meses do início do ano. Nesses dez estados, o número de carteiras em fevereiro de 2013 era menor do que a quantidade de motos que já estavam nas ruas em dezembro do ano passado.

“De acordo com as estatísticas dos departamentos estaduais de trânsito, alguns municípios realmente apresentam um número maior de veículos do que de habilitados, mas as ações de fiscalização que os Detrans realizam também são para coibir este tipo de atitude”, afirma Maria Cristina Hoffmann, coordenadora-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Denatran.

O lavrador Domingos Alves de Sousa, de 63 anos, fazia parte da estatística dos que tinham moto, mas não carteira de motorista para conduzi-la. Ele morreu na madrugada de 14 de novembro no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) em consequência de traumatismo cranioencefálico que sofreu na colisão de sua moto com um cavalo, na estrada do povoado Boqueirão, na zona rural do município de Boa Hora (a 109 km de Teresina).

Seu filho, José Francisco da Conceição, de 24 anos, disse que Domingos Alves comprou a motocicleta dois meses antes, por R$ 3 mil, e que ainda estava pagando as prestações. Segundo ele, o pai não tinha carteira de habilitação e não usava capacete.

“Ele nem pensou em tirar a carteira de condutor. Ele só andava de bicicleta e ia para a lavoura a pé porque era perto, mas ele se aposentou, ganhou um pouco mais e comprou a moto. Estava feliz com ela”, conta José Francisco.

A Região Nordeste é, justamente, a que apresentou maior aumento no número de óbitos envolvendo acidentes com moto na comparação entre 2003 e 2011: 65%, segundo dados do Ministério da Saúde.

“O aumento do número de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas no Brasil preocupa não só os órgãos de trânsito do país. A Organização Mundial da Saúde está convencida de que os motociclistas são os principais responsáveis pelos acidentes. Consideramos que 70% das causas de acidente são devido a fatores humanos”, diz Maria Cristina.

Entre esses acidentes ocorridos por conta de fatores humanos está o do lavrador José Roberto Camelo da Silva, de 31 anos. Ele morreu na enfermaria do HUT, no dia 9 de novembro, em consequência de um acidente com sua motocicleta na estrada que liga o município de Alto Longá (a 80 km de Teresina) onde residia, a São João da Serra, no norte do Piauí.

Sua mulher, Maria da Cruz Alves da Silva, contou que José Roberto foi beber em um bar. Ela alertou para que o marido não bebesse porque tinha que levá-la, junto com a filha, para casa. O lavrador enfatizou que se garantia. O casal ia para um seresta e amigos levaram Maria da Cruz e a filha de moto. José Roberto foi sozinho em sua motocicleta, sem carteira de habilitação e sem capacete.

“Quando estávamos na estrada, meu marido passou em alta velocidade por nós. Na primeira curva da estrada, ele passou, não aconteceu nada. Na segunda curva, ele caiu com a motocicleta e bateu a cabeça” lembra Maria da Cruz, que tem três filhas e está grávida de três meses.

Fonte: Portal do Trânsito

Especialista defende criação de órgão nacional para a mobilidade urbana

 

Engarrafamento Recife Foto - Blenda Souto Maior DP/D.A.Press
Engarrafamento Recife Foto – Blenda Souto Maior DP/D.A.Press

Crescimento da frota de veículos muito acima do crescimento da população brasileira deve agravar ainda mais o problema da mobilidade urbana. A opinião é do engenheiro civil e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Severino Soares Silva, que participou de debate sobre o tema no Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados. O especialista defendeu a criação de um órgão nacional para analisar os problemas e apontar as soluções para o setor.

Severino Silva assinalou que enquanto a população do Brasil cresceu 12% de 2000 até 2010, a frota de veículos aumentou 114% no mesmo período. “Hoje, no País, ocorrem 200 milhões de deslocamentos em carros, motos, ônibus e caminhões por dia. O custo desses deslocamentos – em termos de tempo perdido, poluição, acidentes e investimento – é gigantesco”.

“O que nos falta é uma ilha de excelência pensante para resolver a mobilidade urbana, criar um plano de mobilidade urbana para o Brasil, onde a União, mais estados e municípios possam interagir de outra forma, de maneira que tenham cabeças pensantes voltadas só para essa questão”, assinalou o especialista.

Na opinião de Severino Silva, o Brasil precisa resgatar algo na linha da extinta Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU), que, na década de 70, atuava em conjunto com o Grupo Executivo para Implantação de Política de Transportes, o Geipot, – ambos vinculados ao Ministério dos Transportes.

Reflexos negativos
De acordo como o consultor, o problema tende a ter reflexos negativos na produtividade das pessoas e das empresas, no meio ambiente urbano e, consequentemente, na qualidade de vida da população.

O engenheiro civil também afirmou que a Lei da Mobilidade Urbana (12.587/12), sancionada em 2012, não é suficiente, porque define diretrizes e o que deve ser feito na área de transportes, mas não aponta quem vai fazer, nem como fazer. Ainda na opinião de Severino Silva, a maior parte dos municípios não têm pessoas capacitadas para gerenciar a mobilidade urbana.

O relator sobre o tema mobilidade urbana do Centro de Estudos, deputado Ronaldo Benedet (PMDB-SC), vai elaborar um relatório com sugestões de especialistas e propostas legislativas.

Ronaldo Benedet informou o que vai destacar no texto a revisão do modelo de transporte, que na opinião dele é individual. “Só a base de automóveis e motocicletas, que causam os grandes congestionamentos, poluição, males gravíssimos. Para mim, o mais importante, é trabalhar de forma científica e técnica, criar, no Brasil, em nível federal, principalmente, um corpo técnico a exemplo do que já foi o Geipot e a EBTU, que eram organismos que pensavam o transporte e a mobilidade urbana no Brasil, que nós não temos mais hoje.”

Ronaldo Benedet também ressaltou que esse corpo técnico especializado é necessário para criar condições para que o Brasil tenha transporte coletivo de qualidade, para que as pessoas aceitem deixar em casa carros e motos para usar ônibus, metrôs e trens urbanos.

No mês passado, em palestra sobre o mesmo assunto, o professor da Universidade de Brasília (UnB) Paulo César Marques defendeu mais políticas públicas para o transporte coletivo.

Fonte: Agência Câmara

Venda de bicicleta com manual de circulação do trânsito

Venda de bicicleta poderá ser vinculada à entrega de manual de circulação no trânsito - Foto - Annaclarice Almeida DP/ D.A.Press
Venda de bicicleta poderá ser vinculada à entrega de manual de circulação no trânsito – Foto – Annaclarice Almeida DP/ D.A.Press

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira proposta que obriga os fabricantes e importadores de bicicletas a fornecer aos compradores um manual com normas de circulação e infrações contidas no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97), além de informações sobre direção defensiva e primeiros socorros.

O texto aprovado é o substitutivo de deputado Carlos Roberto (PSDB-SP) ao Projeto de Lei 1493/11, do deputado Mauro Mariani (PMDB-SC). O relator incluiu no substitutivo a obrigatoriedade de a nota fiscal informar o número de série da bicicleta, medida prevista no PL 6159/13, do deputado Major Fábio (DEM-PB), que foi apensado ao PL 1493. A intenção é facilitar a identificação de bicicletas furtadas e coibir a prática.

Roberto argumentou que os dois projetos são meritórios e, por isso, optou por apresentar um texto que associasse as duas medidas. “Os benefícios sociais advindos da aplicação de suas disposições compensam largamente os custos impostos aos fabricantes e comerciantes, e podem contribuir efetivamente para promover maior educação de trânsito e consequentemente uma maior segurança para todos os condutores de veículos, inclusive os ciclistas”, avaliou.

Fonte: Agência Câmara

Carro compartilhado vira moda na Europa

 

Trânsito no centro de Paris - créditos: Mal Langsdon/Reuters/ reproduçãoGrandes montadoras e locadoras de carros encontraram um novo nicho de negócio. Em vez de permitir que a popularidade do compartilhamento de carros afete suas vendas, essas empresas estão se unindo e abrindo novas companhias na esperança de segurar os clientes que têm e conquistar uma nova onda de admiradores.

A Daimler e a gigante de aluguel Europcar uniram forças para criar a Car2Go, enquanto a BMW se associou à Sixt para formar a DriveNow. Ambas oferecem um serviço baseado em tecnologia e inspirado no Zipcar, que pertence à locadora Avis.

Nosso negócio principal nos anos 1970 era vender carros. No fim dos 70 e nos 80, veio a grande inovação de leasing e financiamento”, disse Tony Douglas, chefe de marketing e vendas da BMW. “Agora você pode pagar pelo uso de um carro. É como o setor de música. Antes você comprava um álbum, hoje pode pagar por música executada.”

Executivos do setor preveem uma mudança enorme na maneira como as pessoas, em especial nas grandes cidades, pensam a locomoção. O futuro da mobilidade, acredita ele, será “multimodal”, com os cidadãos usando smartphones para planejar itinerários combinando carros, bicicletas, transporte público e caminhada.

“Nós pensamos que este é o futuro”, disse Robert Henrich, diretor-presidente da Daimler Mobility Services, que inclui a Car2Go. “Consumidores jovens não conseguem mais imaginar a vida sem smartphones, e precisamos fazer parte do mundo do smartphone.”

No ano passado, cerca de 2,3 milhões de motoristas em todo o mundo estavam associados a algum serviço de compartilhamento de carros, um número que se espera que vá crescer para 26 milhões até 2020, disse Martyn Briggs, especialista em mobilidade no grupo de consultoria Frost & Sullivan.

Cerca de dois terços provavelmente usarão serviços baseados em pontos fixos, como Zipcar, enquanto um terço usará a nova abordagem sem retorno, em que os carros não têm um local de permanência estabelecido.

O crescimento do novo setor está sendo ajudado por fatores como mobilidade urbana e a forte queda de venda de carros para jovens, que não veem motivo para serem donos de um veículo. O consumidor ligado em tecnologia quer flexibilidade na relação com o transporte.

 Tendências

A Zipcar, que opera nos Estados Unidos e na Europa, aluga o carro por hora e requer que o veículo seja devolvido a uma vaga de estacionamento designada num momento previamente acertado. Já as “novatas” Car2Go e DriveNow cobram por minuto, e deixam os carros em qualquer vaga na cidade quando tiverem encerrado o uso. Os motoristas geralmente usam os veículos para viagens rápidas, só de ida, que não precisam ser planejadas com antecedência.

As companhias negociam direitos de estacionamento com governos municipais para permitir que seus veículos se espalhem livremente numa área designada, geralmente dentro dos limites de uma cidade. Quando os consumidores querem um carro, eles usam um smartphone para localizar o mais próximo e um cartão de inscrição para liberar seu uso.

As duas companhias, cuja abordagem requer GPS e uma conexão de internet em cada carro, começaram na Alemanha, onde são extremamente visíveis e populares, particularmente entre jovens.

“Em quase toda cidade grande, você vê esses veículos parados por toda parte, e pode entrar num deles e levá-lo”, disse Thorsten Wagner, porta-voz do Instituto Automotivo de Administração da Escola de Administração Europeia em Oestrich-Winkel, Alemanha.

Um aluno recentemente se queixou para ele de uma variante local que requeria que os usuários devolvessem os veículos a um ponto de estacionamento designado. Na visão do aluno, segundo Wagner, isso não é compartilhamento de carros, pois é “inflexível demais”. (Tradução de Celso Paciornik)

Fonte: The New York Times (via Portal Mobilize)

Trânsito muda neste sábado em 31 ruas de Boa Viagem, Zona Sul do Recife

Rua Maria Carolina, em Boa Viagem passa a ter um único sentido - Foto - Blenda Souto Maior - DP/D.A.Press
Rua Maria Carolina, em Boa Viagem passa a ter um único sentido – Foto – Blenda Souto Maior – DP/D.A.Press
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) vai realizar, a partir deste sábado (23), intervenções de mudança de sentido, manutenção na sinalização horizontal e vertical e implantação de carga de descarga em 31 vias do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. As vias fazem ligação entre as avenidas Conselheiro Aguiar e Engenheiro Domingos Ferreira.
As alterações fazem parte do Projeto Bairro Legal, implantado nos bairro do Pina e Boa Viagem em agosto passado, e tem como principal objetivo melhorar a mobilidade de todo o bairro e permitir o tráfego sem retenções nas ruas envolvidas.
Para fiscalizar as vias e monitorar o tráfego, agentes da CTTU ficaram nos pontos. Arte-educadores vão informar e alertar pedestres e motoristas que trafegam pelo bairro sobre as mudanças feitas. A sinalização horizontal implantada e as 130 placas de sinalização também indicam a nova circulação da área.
Confira as ruas alvo da ação e as mudanças que receberão:
– Rua Zeferino Galvão – Mudança de sentido
A via, que era mão-dupla, passa a permitir o fluxo no sentido Avenida Engenheiro Domingos Ferreira/Avenida Conselheiro Aguiar
– Rua Henrique Capitulino – Manutenção na sinalização
O estacionamento, que era proibido dos dois lados, fica permitido apenas do lado esquerdo da via
– Rua Professor Eduardo Wanderley Filho – Mudança de sentido
A via, que era mão-dupla, passa a permitir o fluxo no sentido Avenida Engenheiro Domingos Ferreira/Avenida Conselheiro Aguiar
– Rua Tenente João Cícero – Mudança de sentido
A via, que era mão-dupla, passa a permitir o fluxo no sentido Avenida Conselheiro Aguiar/Avenida Engenheiro Domingos Ferreira. Também haverá a implantação de local para carga e descarga na via
– Rua Maria Carolina – Mudança de sentido
A via, que era mão-dupla, passa a permitir o fluxo no sentido Avenida Conselheiro Aguiar/Avenida Engenheiro Domingos Ferreira
– Rua Faustino Porto – Proibição de estacionamento do lado esquerdo da via em determinados horários: dias úteis entre 6h e 20h e sábado entre 6h e 14h
– Rua José Trajano – Mudança de sentido
A via, que era mão-dupla, passa a permitir o fluxo no sentido Avenida Conselheiro Aguiar/Avenida Engenheiro Domingos Ferreira
– Rua Pedro Bérgamo – Manutenção na sinalização
Além disso, haverá a implantação de local para carga e descarga do lado direito da rua
– Rua Carlos Pereira Falcão – Mudança de sentido
A via, que era mão-dupla, passa a permitir o fluxo no sentido Avenida Conselheiro Aguiar/Avenida Engenheiro Domingos Ferreira
– Rua Desembargador João Paes – Implantação de local para carga e descarga do lado esquerdo da via
– Rua Coronel Sérgio Cardim – Inversão de sentido
A via, que permitia o fluxo no sentido Avenida Conselheiro Aguiar/Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, passa a ser no sentido contrário. O estacionamento também passa a ser proibido do lado esquerdo da via
Confira as ruas que receberão manutenção na sinalização:
Rua Jornalista Adeth Leite
Rua Jornal Vanguarda
Rua Arthur Muniz
Rua Senador Hélio Coutinho
Rua Jornalista Francisco de Almeida
Rua Dona Benvinda de Farias
Rua Professor José Brandão
Rua Padre Bernardino Pessoa
Rua Antônio Falcão
Rua Mamanguape
Rua Félix de Brito
Rua Ernesto de Paula Santos
Rua Padre Carapuceiro
Rua Dália
Rua Bruno Veloso
Rua Ribeiro de Brito
Rua Dom José Lopes
Rua Coronel Benedito Chaves
Rua Professor Aloísio Pessoa de Araújo
Rua Barão de Souza Leão
Prazo
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) deverá fazer, a cada semana, até o fim do ano, uma mudança importante nas vias.
Confira as mudanças já realizadas este ano pela CTTU:
23 de fevereiro: Proibição de giro à esquerda na Agamenon Magalhães com Odorico Mendes
01 de abril: Proibição de dois giros à esquerda na Av. Beberibe
06 de maio: Mudança no trânsito na Rua Isaac Salazar, Tamarineira
29 de julho: Modificações no trânsito do bairro de Casa Forte, no entorno do Hiper Bompreço. As ruas Leonardo Bezerra Cavalcanti, João Tude de Melo e Nestor Silva passaram por mudanças para melhorar a mobilidade do bairro
02 de setembro: Implantação de mais um binário nas ruas Padre Luiz Marques Teixeira e João Dias Martins, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da cidade, vias que fazem a ligação entre as ruas Barão de Souza Leão e Marquês de Valença
12 de outubro: Implantação de um binário nas ruas Doutor Genaro Guimarães e Raimundo Freixeira, em Casa Amarela, Zona Norte da cidade. Além da proibição de estacionamento da Rua Irmã Lúcia, no mesmo bairro
19 de outubro: Inversão do sentido da Rua Setúbal, em Boa Viagem, na Zona Sul
26 de outubro: proibição de giro à esquerda no cruzamento das ruas 13 de Maio e Palmares, em Santo Amaro
09 de novembro: Implantação de binário nas ruas dos Arcos e Marquês de Tamandaré, no Poço da Panela, Zona Norte da cidade. Além da proibição de estacionamento na Rua Soares de Azevedo, no mesmo bairro.
Com informações da CTTU

O transporte interbairros do Recife não consegue atrair usuários do carro

Transporte complementar no Recife - Foto - Alcione Ferreira DP/D.A. Press
Transporte complementar no Recife – Foto – Alcione Ferreira DP/D.A. Press

Ter um ônibus na porta de casa fazendo o trajeto que você deseja não é exatamente a realidade da maioria nem a função do transporte público, segundo os especialistas. Na maioria das vezes, é preciso ir aonde o meio de deslocamento está. Em uma cidade como o Recife, porém, o desestímulo ao uso do transporte público naturalmente gerado pela falta de linhas entre bairros é agravado por problemas como calçadas inadequadas, insegurança no trajeto e desinformação sobre as linhas.

O sistema interbairros da capital tem sete linhas que transportam 45,5 mil pessoas por dia. A lei que regula o transporte complementar proíbe a circulação no centro expandido. Assim, áreas como Boa Vista, Santo Amaro, Ilha do Leite, Santo Antônio e São José não dispõem de serviços desse tipo. O agravante é que o último estudo para medir as demandas nas origens e nos destinos foi feito em 1997.

A estudante Beatriz Oliveira prefere caminhar longas distâncias a usar o ônibus - Foto - Alcione Ferreira DP/D.A.Press
A estudante Beatriz Oliveira prefere caminhar longas distâncias a usar o ônibus – Foto – Alcione Ferreira DP/D.A.Press

A estudante Beatriz Oliveira, 20 anos, mora na Ilha do Leite e trabalha na Boa Vista. De casa para o trabalho a caminhada é longa, mas o transporte coletivo não compensa. “Eu teria que pegar ônibus na Agamenon ou na Conde da Boa Vista e mesmo assim precisaria caminhar muito até o trabalho. Prefiro ir a pé, enquanto não compro um carro”, revelou. A funcionária pública Maria Tereza Araújo, 33, que mora na Madalena e trabalha na Boa Vista, só usa o carro. “Não sei nem se tem ônibus nesse percurso”, afirmou.

transp complementar2

De Jardim São Paulo, a dona de casa Maria Augusta Gouveia tem dificuldade para visitar a irmã que mora no Barro, uma área vizinha. O metrô fica a 1 km, mas da estação à casa da irmã ela teria que andar mais 3 km. “A opção é pegar um ônibus na Avenida Recife para ir à Estância e pegar outro ônibus para o Barro”, revelou.

Consultor em mobilidade urbana, o engenheiro Germano Travassos defende que as linhas existentes são suficientes. “O Recife é bem servido, mas em muitos casos é preciso pegar mais de um ônibus. Isso acontece em outros lugares do mundo. Eu diria que precisamos melhorar as informações”, ressaltou.

Migração
Para o professor do Departamento de Engenharia Civil da UFPE Maurício Andrade, o Sistema Estrutural Integrado (SEI), principal base do transporte público da RMR, não consegue atender a todas as necessidades de deslocamento. “O SEI sozinho não é suficiente para atender as demandas e muita gente acaba migrando para o carro”, opinou.

Também especialista em mobilidade, o engenheiro César Cavalcanti chama atenção para a importância de atualizar informações da pesquisa de origem e destino. “Não há como entender a atual demanda sem pesquisa. Não se pode ficar na base do ‘achismo’”, afirmou.

Fonte: Diário de Pernambuco (por Tânia Passos)

Depois do metrô, ônibus poderão receber bicicletas no Recife

Bicicleta dentro do metrô do Recife - Foto - Paulo Paiva DP/D.A.Press
Bicicleta dentro do metrô do Recife – Foto – Paulo Paiva DP/D.A.Press

Primeiro o metrô abriu espaço para a bicicleta, pelo menos nos finais de semana e feriados, agora há possíbilidade de ônibus e até táxis se adaptarem para receber a magrela. No Espírito Santo, a ideia já foi implantada. Acompanhe as reportagens no Recife e Espírito Santo.

Recife:

Os ônibus e demais veículos com capacidade igual ou maior que 30 passageiros, e tenham a finalidade de explorar as linhas de transporte coletivo no Recife, deverão reservar espaço e instalar equipamentos adequados ao transporte de bicicletas. Isso é o que dispõe o projeto de lei número 373/2013, de autoria do vereador Raul Jungmann (PPS), que está tramitando na Câmara Municipal e encontra-se em fase de receber emendas. A presença dos equipamentos nos ônibus, no entendimento do vereador, facilitará a adoção da bicicleta como meio de transporte, possibilitando que um número muito maior de pessoas a utilize no seu dia a dia, e não somente como opção de lazer.

O projeto de lei está sendo analisado nas comissões de Legislação e Justiça; e de Meio Ambiente, Transportes e Trânsito, para análise emissão de pareceres. A matéria determina que os veículos, mesmo tendo a obrigatoriedade de instalar os equipamentos para as bicicletas,  não poderão cobrar a mais pelo transporte delas. “No mundo todo, buscam-se alternativas sustentáveis para a mobilidade urbana. Ponto consensual é o de que os automóveis são o maior problema no trânsito das grandes cidades. Incentiva-se, dessa forma, o uso de bicicletas e outros meios não poluentes para o transporte”, disse o vereador.

Raul Jungmann entende que os efeitos do projeto de lei, caso a matéria seja aprovada, irão beneficiar os trabalhadores que fazem uso da bicicleta como meio regular de transporte, por ser mais econômico. “Outro consenso nas discussões sobre mobilidade é a convergência dos modais. A bicicleta pode ser usada, assim, de maneira complementar ao transporte público, dando mais alternativa aos usuários, e viabilizando a sua utilização por mais pessoas.

Fonte: Redação/DP

Vitória/ES:

Ônibus para bicicletas circulam no ES e ciclistas apontam problemas

Bicicletas dentro do ônibus no Espírito Santo - Foto - reprodução
Bicicletas dentro do ônibus no Espírito Santo – Foto – reprodução

Os ônibus adaptados para bicicletas começaram a circular entre Vitória e Vila Velha, pela Terceira Ponte, nesta segunda-feira (18). Os primeiros usuários do Bike GV aprovaram a ideia, mas apontaram detalhes a serem modificados para melhorar o funcionamento do sistema.

Entre os pontos a serem revistos estão a substituição da escada por uma rampa e a implantação de estruturas que deem melhor fixação às bicicletas. Os ciclistas também reclamaram do valor cobrado: R$ 1,25. A Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb/GV) garantiu que todas as sugestões serão avaliadas para possíveis reajustes.

Os veículos vão transportar ciclistas e bicicletas pela Terceira Ponte, local que não possui ciclovias. Os coletivos, que receberam o nome de BikeGV, têm estrutura para carregar até 17 bicicletas e 17 passageiros, sendo cinco sentadas. O trajeto é apenas para deixar os ciclistas nas ciclovias mais próximas dos dois municípios, eles não circulam por outros pontos. A passagem custará R$ 1,25 e é paga diretamente ao motorista.

Os ônibus vão começar a circular às 6h, cada um partindo de um município, e o último horário de circulação é 20h30. As saídas são a cada meia hora em horários de pico e de 45 em 45 minutos no restante do dia. Com o trânsito intenso na Terceira Ponte, as primeiras viagens do dia sofreram atraso. Os ônibus partem da Praça da Ciência, em Vitória, e da Avenida Carioca, ao lado do Terminal de Vila Velha.

Prós e contras
A ideia agradou os ciclistas, que há algum tempo exigiam uma alternativa para a falta de ciclovia na ponte que liga as cidades, mas eles apontam ajustes. “A gente precisava realmente de ter esse trajeto, de ter como o ciclista atravessar. Eu fazia 19 quilômetros de Vitória para Vila Velha e agora vou fazer quatro ou cinco quilômetros. Mas só isso não vai resolver.

Precisamos de ciclovias na Terceira Ponte para solucionar o problema de quem vai de Vitória a Vila Velha, e vice e versa, todos os dias. Além disso, quem usa bicicleta é quem não pode, em muitas vezes pagar por transporte público, então cobrar R$ 1,25 por um trecho de 3 quilômetros é muito caro”, disse o estudante Rafael Darrouy.

Já para o representante comercial Edgar Bettazzone, o sistema beneficiou quem pedala por hobby ou esporte. “Está sendo uma ‘mão na roda’ para a gente que é ciclista, que quer pedalar em Vitória”, contou.

Mas além dos benefícios, outras falhas também já foram percebidas logo no primeiro dia de funcionamento. “As bicicletas modificadas, que são para corrida, ficam um pouco desconfortáveis, ficam soltas, explicou o assistente social Fabricio Barcelos.

A implantação de uma rampa, no lugar da escada, também facilitaria a entrada e saída dos passageiros com suas “magrelas”.  Além disso, para alguns ciclistas, essa é apenas uma solução provisória para a atual situação do trânsito capixaba. “Se tivesse ciclovia seria muito melhor, mas esse passo é importante. Como o primeiro passo de um projeto importante, pode melhorar bastante sim”, disse o estudante Rafael Oliari.

De acordo com a diretora de operações de Ceturb, Rosane Giuberti, todas as propostas serão recebidas e avaliadas. “Nós vamos estar monitorando, recebendo todas as informações, principalmente desse público alvo que a gente pretende atingir. Então todas as sugestões vão ser avaliadas e a gente vai fazer os ajustes necessários”.

Fonte: Portal Mobilize

Automóvel, o cigarro do futuro

Metade dos domicílios brasileiros já dispõe de pelo menos um veículo - Foto - reprodução/internet
Metade dos domicílios brasileiros já dispõe de pelo menos um veículo – Foto – reprodução/internet

Por

Isaac Edington

A questão real é esta: motorista, você não está no congestionamento, você é o congestionamento. Os carros são responsáveis por congestionamentos, essa é a conclusão do estudo Indicadores de Mobilidade Urbana, da Pnad, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Isso parece óbvio para você? E, de fato, é. Segundo o Ipea, mais da metade dos domicílios brasileiros já dispõe de pelo menos um veículo para atender os deslocamentos de seus moradores, com forte tendência de crescimento da posse desse bem verificada nos últimos anos, principalmente depois que o governo passou a incentivar a compra de automóveis.

Se, por um lado, isso indica que a população está tendo acesso a carros, por outro significa grandes desafios para as cidades e seus sistemas de mobilidade, com reflexos diretos sobre a degradação das condições de mobilidade de todos. Viu? É óbvio.

Se continuarmos incentivando a compra de veículos, cada vez mais domicílios terão acesso ao veículo privado, já que quase metade deles ainda não possui automóvel. Um dos grandes desafios das metrópoles brasileiras é atuar fortemente para reverter essa situação. E, para tanto, é necessário inicialmente reconhecermos o óbvio. Não dá para continuar simplesmente colocando mais carros nas ruas e achar que tudo se resume a novas obras de infraestrutura como a única solução.

Do contrário, novos viadutos serão apenas caminhos mais rápidos de se chegar a novos congestionamentos, deixando os motoristas e passageiros cada vez mais estressados. Transporte público de qualidade e eficiente, políticas públicas e ações de estímulo a pedestres e ciclistas, implantação de sistemas públicos de bicicletas compartilhadas, hoje já presentes em mais de 500 cidades ao redor do mundo, de Dubai ao Havaí, e, agora, em Salvador, também são apontados como importantes para tornar as cidades lugares melhores, como relatou a conceituada revista britânica The Economist:

“As comunidades que têm investido em projetos para pedestres e para bicicletas têm se beneficiado com a melhoria da qualidade de vida, população saudável, maiores valores imobiliários locais e redução da poluição atmosférica. Assim, como o transporte público de massa modificou o desenvolvimento dos subúrbios das cidades, o aluguel de bicicletas está moldando os centros urbanos de maneira sutil.”

No entanto, no Brasil, o governo tributa mais as bicicletas do que os carros. Estudo divulgado pela Tendências Consultoria, realizado para a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), mostra que o imposto que incide sobre as bicicletas no país é de 40,5%, em média, contra 32% dos tributos no preço final dos carros. A falta de incentivo fica clara na comparação do IPI: a alíquota do tributo federal é de 3,5% para carros populares, ante 10% para as bicicletas produzidas fora da Zona Franca de Manaus.

Com isso, o Brasil tem umas das bicicletas mais caras do mundo. Caso a situação atual não encontre novos rumos, estaremos muito perto de concretizar a profecia do urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba: “O carro é o cigarro do futuro”. Levando-se em conta a poluição proveniente dos veículos movidos a gasolina, óleo diesel e outros combustíveis, é inevitável a necessidade que países precisem adotar em futuro próximo medidas em favor da sustentabilidade também nessa área. Não há outra alternativa.

Assim como cigarros, os carros serão gradativamente proibidos nos locais públicos. Isto já acontece em várias cidades da Europa, Estados Unidos e Ásia, onde circular de carro pelo centro é um privilégio de poucos. O deslocamento diário será feito em um transporte público otimizado, seguro, e de qualidade. O automóvel será usado em viagens e para o lazer e não para ir e voltar todo o dia do trabalho.

Qualquer movimento diferente desse significa cidades caóticas, poluídas e cidadãos estressados e doentes. Mobilidade urbana no século 21 baseia-se no tripé infraestrutura, planejamento urbano e mudanças comportamentais, tanto dos gestores como dos usuários. É um esforço que depende do avanço dos “três pés” ao mesmo tempo.

Fonte: A Tarde (Via Portal Mobilize)

Zona Verde ocupa estacionamento no centro de São Paulo

 

Zona Verde ocupa vaga de dois carros em São Paulo
Zona Verde ocupa vaga de dois carros em São Paulo – Foto – reprodução internet

As “Zonas Verdes” foram inspiradas nos “parklets” criados em São Francisco, nos Estados Unidos, e surgem como forma de converter o espaço de estacionamento de automóvel na via pública em área recreativa temporária. O objetivo central do projeto é estimular a discussão das cidades para as pessoas e o uso do solo com equidade.

Este conceito inclui instalar áreas de lazer e convívio entre as pessoas em espaços anteriormente ocupados por carros, bem como em áreas que podem ativar determinadas ruas, bairros ou cidades.

Pesquisa realizada com cerca de 1.000 usuários durante a primeira etapa, realizada durante o Design Weekend em Agosto de 2013 em dois endereços: Rua  Amauri – Itaim e Rua Maria Antônia na Vila Buarque – Centro de São Paulo revelou a importância do desenvolvimento de áreas permanentes para o pedestre. O projeto teve 100% de aceitação tanto para pedestres , quanto para motoristas.

A cidade de São Paulo possui 37 mil vagas de zonas azuis, sendo que 32 mil são destinadas exclusivamente para automóveis particulares sem prioridade, o número de automóveis registrados no Detran-SP superam a casa dos 7 milhões de unidades, atualmente cerca de 1.500 carros zeros são incorporados diariamente na frota circulante de São Paulo.

Na prática,o número de vagas é insuficiente para atender uma demanda de automóveis na cidade de São Paulo, o  que teoricamente poderia ser negativo para a intervenção, porém o resultado mostrou-se bastante positivo na prática, os motoristas tem a exata noção de que mesmo que dobrasse  o número de estacionamentos, ainda assim eles seriam insuficientes para atender a demanda crescente de estacionamentos.

O número de pessoas com respostas contra a criação de novos estacionamentos de carro é praticamente o mesmo entre motoristas e pedestres, 88% para  quem não tem carro e 77% de quem possui carro ( são contra a criação de mais estacionamentos zonas azuis).

Apenas 5% de quem tem carro e 2% de quem não tem foram favoráveis  da ampliação dos estacionamentos de zonas azuis na cidade.  No entanto para  100%  das pessoas consultadas sobre  o uso de zonas azuis, foram favoráveis  para criação de “Zonas Verdes” permanentes  no espaço de dois automóveis, todos eles  consideraram Excelente ou Boa a iniciativa.

A pesquisa também identificou que na faixa etária dos  26 a 31 anos, contem  o grupo com maior motorização ( 98% de proprietários de carro) , no entanto é o grupo que menos utiliza o carro, com cerca de 78% utilizando o carro apenas uma vez por semana e 22 % utilizando  2 ou mais vezes por semana. Isso demonstra que os mais jovens tem uma percepção diferente de cidade e faz o uso mais racional do carro.

Fonte – Instituto Mobilidade Verde (via Portal Mobilize)