O vídeo mostra o projeto arrojado que está sendo proposto para Salvador. É uma integração dos diversos modais: ônibus, metrô, trem e ciclovia. Fazendo ligação da Avenida Paralela até o aeoroporto.
E as mobilizações na defesa do VLT continuam. O deputado Estadual Silvio Costa Filho (PTB), presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da Assembléia Legislativa e demais parlamentares que integram a comissão, irão conhecer na próxima segunda-feira (17), às 10h, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A visita será na estação Cajueiro Seco do Metrô, em Jaboatão dos Guararapes.
Os deputados irão conhecer o novo trem VLT, modal moderno que constitui-se em uma alternativa para solução dos problemas da mobilidade urbana da Região Metropolitana do Recife.
Com capacidade para transportar 150 mil pessoas, o sistema de transporte é a alternativa dos órgãos para o corredor viário da BR-101. O VLT já está em fase de testes e será implantado na Linha Sul do metrô, ligando Cajueiro Seco, em Jaboatão, ao Cabo de Santo Agostinho, e vai operar com sete trens.
A partir de março, o percurso de 18 quilômetros, hoje feito em 47 minutos pelo trem a diesel, passará a ser apenas de 22 minutos com o VLT, que é movido a biodiesel, tem ar-condicionado e é monitorado por GPS.
A CBTU já iniciou as obras de recuperação dos trilhos, de duas pontes e a duplicação do trecho entre as estações Pontezinha e Santo Inácio, no Cabo. Estão previstas ainda a construção de duas pontes com passagens destinadas à travessia de pedestre sobre os rios Pirapama e Jaboatão.
Curitiba também se rendeu ao Veículo Leve sobre Trilho. A cidade que é referência no uso do BRT (Transporte Rápido por Ônibus), também irá adotar o sistema de transporte sobre trilhos.
Mas isso não significa que o BRT esteja descartado. Na verdade é mais um modal a ser agregado no sistema de transporte público da cidade. E lá o preço da passagem segundo o prefeito Luciano Ducci (PSB) será o mesmo do ônibus, ou seja R$ 2,50. As obras começam em 2012 e devem ser concluídas até 2016.
A primeira linha terá 14km e 13 pontos de parada, entre o bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e a Estação das Flores, no Centro da cidade.Uma empresa escolhida pela prefeitura vai administrar o metrô. A concessão será por 30 anos.
Os cinco vagões terão capacidade para transportar 1.450 passageiros de uma vez – o equivalente a seis ônibus expressos.O traçado do metrô é praticamente o mesmo que o de uma canaleta para ônibus biarticulados. Quando as obras estiverem concluídas, o espaço na superfície, hoje ocupado por veículos do transporte coletivo, vai se tornar ciclovia e pista para pedestres.
Vídeo mostra a dificuldade de uma mãe para levar a filha cadeirante a uma escola, por causa das péssimas condições das calçadas. A cena é em São Paulo, mas bem que poderia ser no Recife.
Quando será que o poder público vai entender que precisa assumir a responsabilidade dos passeios? Se um terço da população da Região Metropolitana do Recife se desloca a pé porque o direito a essa Mobilidade é ignorada. Carros ganham vias pavimentadas, túneis e viadutos, enquanto os pedestres e cadeirantes são deixados em último plano.
Pernambuco bem que poderia copiar essa ideia: Em São Paulo, os motoristas que se envolverem em acidentes de trânsito sem vítimas, podem registrar a ocorrência pela internet, por meio da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil.
Quem não tiver acesso à rede pode continuar registrando as ocorrências nas unidades da Polícia Militar. Somente no Recife são registrados uma média de 30 a 40 acidentes por dia
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o objetivo da medida é proporcionar mais conforto aos motoristas e reduzir as demandas nas unidades da PM que atualmente fazem esse tipo de registro.
No ano passado, o CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) registrou 143.788 ocorrências de acidentes de trânsito sem vítimas.
Além dessas ocorrências, a Delegacia Eletrônica registra furto de veículos, desaparecimento e encontro de pessoas, furto e perda de documentos, celulares e placas de veículos.
No registro online, o motorista deverá informa local, horário e endereço da ocorrência e indicar o tipo de acidente – choque, colisão, capotamento, engavetamento ou tombamento. Depois, deve cadastrar os dados das pessoas e veículos envolvidos. Por último, o motorista deve narrar como ocorreu a ocorrência.
De acordo com a SSP, a delegacia eletrônica, criada em 2.000, é responsável pelo registro de 23,3% dos boletins de ocorrência. Em 2010 foram mais de 580 mil ocorrências registradas por meio dessa ferramenta.
A pesquisa sobre poluição veicular divulgada pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), no mês passado, revela que, nos últimos 15 anos, a frota de automóveis no país cresceu 7% ao ano e a de motocicleta 15%.
No mesmo período, houve uma perda de 30% da demanda do transporte público. Não é preciso muito esforço para entender que há uma corrida para o transporte individual e a principal razão disso é que o nosso transporte público não está atendendo às necessidades de mobilidade. Seja de locomoção, conforto, acessibilidade e pontualidade.
Mesmo com o crescimento da frota veicular, uma Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, revela que apenas metade dos domicílios brasileiros possui carro ou motocicleta, ou seja, ainda há espaço para o crescimento de automóveis no país.
E a tendência é que a renda dessa outra metade melhore e a indústria está de olho nesse mercado. De 2011 até 2015, a estimativa de investimentos pelos fabricantes de automóveis é de 19 bilhões de dólares, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A proliferação de carros brancos nas ruas parece não ser passageira. Uma pesquisa realizada pela fabricante de tintas PPG Industries indica que a cor se tornou a mais popular no mundo, deixando a cor prata para trás.
Segundo a pesquisa, a cor prata permaneceu na liderança por uma década até este ano. No entanto, de acordo com os dados obtidos pela PPG, 21% dos veículos produzidos em 2011 foram tingidos de branco. Os carros nas cores preta e prata aparecem empatados em segundo lugar, com 20% cada.
A cor branca é bem aceita na América do Norte, enquanto que o preto lidera na Europa e o prata domina a frota asiática. No Brasil, os carros brancos começaram a ganhar adeptos recentemente, principalmente entre os consumidores de carros de luxo. Até os motoristas de praças como São Paulo, em que a cor é associada aos táxis, se renderam à tonalidade.
A discussão sobre qual o modal deve ser utilizado no corredor que será construído na BR-101 até 2014 promete esquentar nos próximos dias. Ontem, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) apresentaram, em entrevista coletiva à imprensa, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Com capacidade para transportar 150 mil pessoas, o sistema de transporte é a alternativa dos órgãos para o novo corredor.Na próxima semana, a proposta será apresentada em audiência pública na Câmara dos Vereadores. Faltando menos de três anos para a Copa do Mundo e já com o Bus Rapid Transit (BRT) escolhido pelo Governo do Estado como modal, técnicos da CBTU garantem que há tempo hábil para implantação do novo trem.
Veículo Leve sobre Trilho foi apresentado como melhor modal para o corredor da BR-101
O VLT que já é comum em países da Europa, como Espanha e França, ainda é uma novidade no Brasil. Apenas o estado do Ceará implantou o sistema. Esta semana, o modal também foi escolhido por Salvador (BA).
Recife, o VLT já está em fase de testes. Próximo ano, ele será implantado na Linha Sul do metrô, ligando Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, ao Cabo de Santo Agostinho, e vai operar com sete trens. A partir de março, o percurso de 18 quilômetros, hoje feito em 47 minutos pelo trem a diesel, passará a ser apenas de 22 minutos com o VLT, que é movido a biodiesel, tem ar-condicionado e é monitorado por GPS.
A CBTU já iniciou as obras de recuperação dos trilhos, de duas pontes e a duplicação do trecho entre as estações Pontezinha e Santo Inácio, no Cabo. Estão previstas ainda a construção de duas pontes com passagens destinadas à travessia de pedestre sobre os rios Pirapama e Jaboatão.
Em parceria com o Governo do Estado, o órgão pretende estender o sistema até Suape. “Estamos esperando apenas a aprovação dos custos para a captação de recursos”, disse o gerente operacional de comunicação e marketing da CBTU, Justiniano Carvalho.O custo de implantação do VLT, na BR-101, está orçado em R$ 890 milhões. Um valor superior ao BRT, estimado em R$ 480 milhões.
De acordo com Carvalho, as vantagens do modal compensa o investimento. “Seriam 13 trens para atender ao corredor, com duração de até 40 anos. Sem falar que ele é sustentável e barato para o usuário”, afirmou. A passagem do VLT tem como base a Tarifa Social, atualmente custando R$ 1,50.
A proposta do VLT foi apresentada à secretaria das Cidades. Porém, o órgão não pretende mudar o projeto do BRT, que já está pronto e em análise pelo Dnit. “O BRT atende às necessidades da população. Está proibido pensar em investimentos mais caros que demorarão a dar um retorno por causa da crise do mercado internacional”, justificou o secretário executivo de Mobilidade Flávio Figueiredo.
Capaz de detectar se o motorista está embriagado sem que ele precise soprar — como ocorre com o tradicional, a Polícia Militar Rodoviária está testando um novo bafômetro. Segundo a porta-voz do Comando do Policiamento Rodoviário do Estado de São Paulo, a tenente Fabiana Cristina Pane, são cinco equipamentos em teste nas rodovias paulistas e um dos objetivos é aumentar o número de fiscalizações, uma vez que a abordagem é mais rápida. A ideia é que o aparelho — chamado etilômetro passivo — entra em operação até o início do ano que vem.
“O aparelho não é invasivo. Desta forma, o seu uso não depende de autorização prévia do condutor. Se o motorista é abordado em uma fiscalização, na conversa com o policial é possível detectar pelo hálito se o condutor está exalando álcool”. Com isso, a tenente explicou que a abordagem dará ao policial a dupla vantagem de economizar tempo e evitar constrangimentos à procura de eventuais transgressores, uma vez que conduzirá ao bafômetro apenas os denunciados pelo etilômetro passivo.
Segundo a tenente, o aparelho é capaz de “farejar” o ambiente para a presença do álcool, pois é munido de um sensor eletroquímico sensível. Equipamento portátil e de fácil utilização, não requer o uso de bocal. De fabricação canadense, tem formato de um bastão e é dotado de uma led (lâmpada). A cor da luz indica se o motorista está ou não alcoolizado.
Passar no sinal amarelo é quase uma regra, principalmente para quem acredita que irá ganhar uns minutos a mais, mesmo se o semáforo seguinte ficar no vermelho. É quase automático acelerar no amarelo. Certa vez, recebi a seguinte a orientação de um motorista experimente na arte do amarelo. “Só vale a pena acelerar se já estiver na faixa contínua. Se o sinal amarelar na faixa pontilhada não adianta tentar passar que ele fechará antes da conclusão do cruzamento”. Não sei qual foi o cálculo que ele fez, mas o fato é que não vale a pena. E no caso do Recife, que tem a maioria dos semáforos sicronizados, não há nenhum ganho no tempo. Quem avançar vai encontrar o próximo fechado. A outra questão, bem mais importante, é agir com responsabilidade no trânsito. E isso significa respeitar as leis e dirigir com segurança. Não custa nada e é bom para todos. Nesse artigo do Portal do Trânsito, uma discussão interessante sobre o que diz a lei a respeito do famigerado amarelo.
Do Portal do Trânsito
Sempre que alguém recebe uma autuação por desobediência ao semáforo, a primeira justificativa que vem à mente é de que “não passei no vermelho, estava amarelo…”. Como já ouvimos opiniões e comentários de pessoas (autoridades ou não) que no amarelo é para diminuir a velocidade e parar, e não aumentar a velocidade para passar, entendemos que o assunto mereça algumas reflexões.
A primeira delas é que realmente, quando falamos em segurança, a reação mais prudente é tomar o amarelo como indicativo de que se deve parar e não apurar. Esse indicativo é reforçado pelo Anexo II do Código, quando trata da sinalização semafórica, e ao abordar as cores nos orienta que a função do amarelo é indicar atenção, devendo o condutor parar o veículo, salvo se isto resultar em situação de perigo para os veículos que vêm atrás. Ocorre que o descumprimento desse dever aparente, quando em princípio não haja veículos atrás, não se constitui em infração, ou seja, apurar ao invés de parar não é infração.
Nossa afirmação de que não parar no amarelo não é infração é perfeitamente sustentada pela tipificação trazida no Art. 208 do CTB, de que se constitui em infração “avançar o sinal VERMELHO do semáforo ou de parada obrigatória”. Não há qualquer dúvida de que a infração só ocorre nessa situação.
Uma discussão que pode merecer um questionamento próprio é se a infração ocorre ao transpor o semáforo (o equipamento em si) ou o cruzamento por ele disciplinado, até porque pode haver semáforo que não está instalado em cruzamento, e o Art. 208 não diz “transpor o cruzamento cuja sinalização semafórica esteja na cor vermelha”, ou coisa parecida. Isso tem relevância se o semáforo estiver instalado antes ou depois do cruzamento, especialmente nos locais onde o equipamento eletrônico vier a decidir em qual momento ocorreu a infração.
A previsão do Art. 208 do CTB, como vimos, prevê tanto a situação do semáforo quanto da parada obrigatória, que são os cruzamentos nos quais existe a placa R-1 (Parada Obrigatória), portanto, é recomendável que o agente faça tal diferenciação ao autuar. Vale lembrar que essa infração não ocorre nos cruzamentos cuja placa seja a R-2 (Dê a Preferência) e que muitas vezes está escrito equivocadamente “Pare Preferencial”. Nesse caso é aplicável o Art. 215 do CTB, e só quando há outro veículo presente que teria a preferência.