Monotrilho de São Paulo, coisa de cinema

O sistema que será implantado na Linha Expresso Tiradentes demanda curto prazo de implantação e não requer grande infraestrutura ou obras civis. A extensão da Linha tem 24 km, 17 estações e contará com 54 trens de sete carros.

Comparado com os sistemas de Metrô, o INNOVIA Monotrilho 300 demanda a metade do tempo de construção e do investimento.”
Segundo André Guyvarch, Presidente da Bombardier Transportation no Brasil, “ O INNOVIA Monotrilho 300 vai oferecer aos habitantes da zona Leste de São Paulo uma opção moderna e ágil de transporte público que reduzirá para apenas 50 minutos as mais de duas horas gastas atualmente no trajeto entre os bairros da Vila Prudente e Cidade Tiradentes.”

A Mobilidade Inteligente dos Sistemas Totalmente Automatizados INNOVIA 300.A família de sistemas de transporte totalmente automatizados INNOVIA 300, inclui as soluções Monotrilho, Sistema Rápido de Transporte (ART) e Transporte Automático de Passageiros (APM), e oferece a resposta perfeita às necessidades de mobilidade para cidades orientadas para o futuro. Esses sistemas completos de operação automática, sem motorista, são a solução para a emergente mudança no jogo da mobilidade inteligente, transportando centenas de milhares de passageiros aos seus destinos de forma segura, eficiente, confortável e confiável.

Dentre as soluções completas da Bombardier, a mais nova tecnologia é o sistema INNOVIA Monotrilho 300. Sua implementação requer um investimento menor já que não são necessárias grandes infraestruturas ou obras civis, oferece capacidade de transporte até 50.000 passageiros por hora/por direção. Seja transportando visitantes para destinos fora das cidades, ou oferecendo alta capacidade, serviços frequentes para rotas mais densamente usadas das cidades, o INNOVIA Monotrilho 300 garante aos passageiros a experiência da última palavra em modernidade e comodidade em viagem.

INNOVIA Monotrilho 300, equipado com o sistema de operação automática CITYFLO 650, com 24 quilômetros, 17 estações e 54 trens de 7 carros (378 carros) para a Companhia do Metropolitano de São Paulo (CMSP). A nova linha, conhecida de Expresso Monotrilho Leste, funcionará como uma extensão da Linha 2 do Metrô de São Paulo e terá a capacidade máxima de transportar 48.000 passageiros por hora em cada sentido, entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes. Esse trajeto atualmente dura quase duas horas a ser efetuado e o novo sistema INNOVIA Monotrilho reduzirá a viagem para aproximadamente 50 minutos, beneficiando mais de 500.000 usuários diariamente. A Bombardier é membro de um consórcio liderado pela empreiteira brasileira Queiroz Galvão e que inclui também a Construtora OAS.

O sistema INNOVIA Monotrilho 300 está se tornando a escolha de muitos planejadores urbanos e autoridades de trânsito no mundo. A Bombardier está também executando um contrato de fornecimento de um sistema de 3,6 quilômetros para o prestigioso Distrito Financeiro King Abdullah, em Riad, na Arábia Saudita.

Sobre a Bombardier Transportation no Brasil

A Bombardier investe nesse momento significativamente no Brasil, sendo hoje uma das principais empresas da indústria ferroviária nacional. O plano de investimentos iniciado em 2009 prevê triplicar o número de funcionários, até atingir em 2012 um quadro de 600 pessoas, quadruplicar o seu espaço industrial em Hortolândia, onde além de reforma completa de trens passa a dispor de capacidade de fabricação de Monotrilhos, o que será a primeira planta de produção de Monotrilhos da América do Sul, e instalou, ainda em Hortolândia, um centro de engenharia para melhor apoiar o desenvolvimento da ferrovia no país. Também está sendo significativamente ampliado o número de empresas fornecedoras no Brasil. A Bombardier possui escritórios centrais em São Paulo, uma unidade industrial e um centro de engenharia em Hortolândia, Campinas, e opera ainda em dois centros de manutenção de frotas.

Sobre a Bombardier Transportation
A Bombardier Transportation, líder global em tecnologia ferroviária, oferece o maior portfólio de produtos da indústria ferroviária, fornecendo produtos e serviços inovadores que estabelecem novos padrões em mobilidade sustentável. As tecnologias BOMBARDIER ECO4 – desenvolvidas tomando como base quatro fundamentos, energia, eficiência, economia e ecologia – conservam energia, protegem o meio ambiente e ajudam a melhorar o rendimento total do trem.  A Bombardier Transportation tem sua sede central em Berlín (Alemanha)  e está presente em cerca de 60 países. Conta com uma base instalada de mais de 100.000 veículos ferroviários a circular em todo o mundo.

Sobre a Bombardier
Fabricante líder mundial de soluções inovadoras de transporte, desde aviões regionais e jatos particulares a equipamentos de transporte ferroviário, sistemas e serviços. A Bombardier Inc. é uma corporação global com sede no Canadá, e sua receita no ano fiscal encerrado em 31 de janeiro de 2011 foi de 17.700 milhões de dólares. A companhia negocia suas ações no mercado de valores de Toronto (BBD). As ações da Bombardier são parte integrante dos índices Dow Jones de Sustentabilidade Mundial e da América do Norte.

Por: Diário da CPTM (via Blog Meu Transporte)

Motociclistas poderão ser obrigados a usar jaquetas,calças e botas

 

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3206/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que inclui capacete, jaqueta, calça comprida, botas e luvas entre os itens obrigatórios para motociclistas. A proposta acrescenta a medida ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), na parte que trata dos equipamentos obrigatórios dos veículos.

Segundo o projeto, a exigência será obrigatória a partir do sexto mês após a definição das especificações técnicas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Onofre Santo Agostini argumenta que a adoção dos equipamentos listados poderá diminuir a gravidade dos ferimentos decorrentes de acidentes com motos no País e também evitar mortes, ao impedir ou minimizar queimaduras, lesões e fraturas.

Mortalidade
Dados do Caderno Suplementar “Acidentes de Trânsito”, do Mapa da Violência 2011, divulgado pelo Instituto Sangari com base nas estatísticas do Ministério da Saúde, mostram que, de 1998 a 2008, a mortalidade de motociclistas aumentou 754%, ou o dobro do crescimento da frota de motos.

O deputado ressalta que o crescimento médio anual da frota ao longo da década foi 16,7% para motos e 6,5% para automóveis. A taxa média de óbito dos motociclistas foi de 92,3 óbitos a cada 100 mil motos. No caso dos automóveis, a frota aumentou 88% e as vítimas de acidentes 57%. A taxa média foi de 38 mortes para cada 100 mil automóveis.

Em 2010, a frota de motocicletas foi estimada em 16,5 milhões de unidades, o equivalente a 25,5% dos veículos motorizados.

Custos
“O impacto de um motociclista acidentado para os cofres públicos é alto, principalmente devido à natureza dos ferimentos, já que a motocicleta oferece pouca ou nenhuma barreira que amorteça o corpo da pessoa”, diz Agostini. “Da perspectiva social, estudos mostram que as vítimas desse tipo de acidente são predominantemente jovens, refletindo em incremento dos números que ceifam o potencial social e de trabalho dos jovens brasileiros.”

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que um paciente vítima de acidente de moto custa, em média, R$ 152 mil aos cofres públicos, só na rede hospitalar. O custo social de cada paciente é de aproximadamente R$ 952 mil, pois envolve atendimento pré-hospitalar, hospital, licença e aposentadoria, entre outros.

Já os itens sugeridos como obrigatórios têm preço total estimado em R$ 650.

Tramitação
O projeto está apensado ao PL 1171/11, que tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: Agência Câmara

 

Detran promove curso de Educação de Trânsito

 

Nesta sexta-feira(9 de março), o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) promove a segunda fase de capacitação de 50 socioeducadores da Secretaria Executiva de Educação Profissional do Estado (SEEP) no curso de Educação de Trânsito. O curso, com duração de 8 horas de aulas, acontecerá no auditório da Secretaria de Educação do Estado a partir das 10h.

A segunda fase do programa, iniciado em outubro de 2011, visa monitorar e implementar os projetos já desenvolvidos para aferir o aprendizado obtido na primeira fase, além de lançar uma pesquisa de campo para levantar o perfil de motociclistas dos municípios onde os pedagogos residem, reunindo subsídios para viabilizar estratégias efetivas que reduzam os acidentes de motos nestas localidades. O principal objetivo do programa é formar agentes multiplicadores a fim de que estes profissionais se tornem aptos a orientar pedagogicamente os educadores, alunos e pais e alunos de suas respectivas cidades.

Na primeira fase deste projeto os socioeducadores da SEEP participaram de cinco aulas focalizando o trânsito e suas interfaces nos aspectos legal, social e ético, através de oficinas que possibilitaram a produção de 36 projetos educativos de trânsito a serem desenvolvidos pelas unidades escolares ali representadas. Na sexta, os pedagogos serão divididos em quatro turmas e poderão apresentar o resultado de seus projetos desenvolvidos no primeiro dos encontros

Educação para combate aos acidentes – a capacitação promovida pelo DETRAN para os profissionais da Secretaria de Educação também visa contribuir com os programas Lei Seca e Comitê de Prevenção aos Acidentes de Motos (CEPAM), ambos capitaneados pela Secretaria de Saúde. “Entendemos que trânsito e educação são fatores indispensáveis para a redução dos índices de acidentes no Estado”, enfatiza Fátima Bezerra, presidente da entidade. Nos últimos anos, o Programa de Educação de Trânsito do Detran já capacitou mais de 8.000 profissionais das instituições e das  redes pública e privada de ensino de todo o Estado que, juntos, atingem mais de 345 mil alunos.

 

Fonte: Detran/PE

 

Elas são melhores no trânsito, mas ainda insistem no celular

Tânia Passos
taniapassos.pe@dabr.com.br

Os números não mentem: as mulheres dirigem melhor que os homens. De acordo com dados do Detran/PE, há no estado um total de 379.821 mulheres habilitadas para dirigir contra 1,4 milhão de motoristas homens. Elas representam, na verdade, um quarto no número de condutores no estado, ou seja 25%. Mas são responsáveis por apenas 22,86% do total de infrações cometidas.

Tecnicamente elas têm uma vantagem de quase 3% a menos de infrações cometidas em relação aos homens. É pouco? Claro que não. Isso só mostra que é um mito, nada lisonjeiro, para a classe feminina de que os homens são melhores no volante. O fato deles terem tido acesso primeiro ao carro, em um passado distante, não quer dizer nada hoje.

Para se ter uma ideia do perfil de cada um ao volante, os números do Detran/PE revelam que no ranking das 10 dez infrações mais cometidas pelos dois gêneros, alguns dados curiosos. Em matéria de velocidade, os homens estão a frente e chegam a ultrapassar com até 50% da velocidade permitida.

As mulheres também são velozes, mas elas costumar ultrapassar com velocidade 20% maior do que a permitida. Mas é na hora de falar ao celular que elas ganham para eles nas infrações. No ranking, esse tipo de infração é a terceira mais cometida por elas. Para os homens, o celular está em quarto lugar entre as infrações mais praticadas.

A empresária Cíntia Maia Ramos Ruas, 41 anos, costuma usar o celular no volante, mas até hoje não foi multada. As três infrações que já sofreu foram por aumento da velocidade. “Na verdade, a sinalização não estava adequada e eu não vi que havia uma lombada. Não foi culpa minha”, declarou.

De acordo com o diretor de fiscalização do Detran, Sérgio Lins os números mostram que as mulheres de fato são melhores no volante, mas faz uma ressalva. “Elas dirigem um pouco melhor, mas precisam esquecer o celular quando estiverem dirigindo”, afirmou. No quesito estacionamento proibido, os dois estão empatados.

A infração é a quinta mais cometida pelos dois gêneros. De acordo com a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Maria de Pompéia, se fossem somados os vários tipos de estacionamento proibido, o item seria campeão das infrações entre homens e mulheres. “A classificação é feita de forma diferenciada. Por exemplo: quem estaciona em calçada recebe um tipo de código e quem estaciona em fila dupla é outro tipo. Se fóssemos somar todas as formas de estacionamento proibido, o resultado do ranking seria outro”, explicou Maria de Pompéia.

Jet skis disputam espaço com banhistas

Destaque

Diario de Pernambuco

Por Wagner Oliveira

O perigo pode vir do mar, na forma de uma potente máquina capaz de atingir 100 km/h. As mortes provocadas por jet skis em São Paulo e no Rio Grande do Sul deixaram banhistas mais atentos à presença desses veículos em praias de todo o país. Em Pernambuco, a situação não é diferente. O uso da moto aquática preocupa a população e as autoridades. No Litoral Sul, é comum ver pilotos em manobras arriscadas e circulando perto dos banhistas. Em visita às praias mais badaladas do estado, o Diario flagrou pessoas usando os veículos em áreas movimentadas, inclusive com crianças. Apesar de a Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE) ter montado a Operação Verão para coibir e punir o uso irregular, quem frequenta as praias de Serrambi, Carneiros, Tamandaré, Guadalupe e Porto de Galinhas diz que os equipamentos continuam causado temor.

A Norma da Autoridade Marítima (Normam) prevê que atividades náuticas só podem ser praticadas a, no mínimo, 200 metros da beira-mar. Dados das capitanias dos portos do Nordeste revelam que 20 acidentes e 15 mortes ocorreram em sete estados de dezembro de 2010 a fevereiro deste ano, sendo um em Pernambuco, em dezembro de 2011, em um rio em Belo Jardim. Os últimos acidentes com mortes no Brasil aconteceram entre 18 de fevereiro e o último sábado. As vítimas foram duas crianças e dois adultos.

Em Pernambuco, outro caso grave ocorreu em dezembro, em Muro Alto, quando dois jets skis colidiram e um turista ficou ferido. Depois desse caso, a fiscalização aumentou. Ao todo, 181 autos de infração foram aplicados a barcos, lanchas e motos aquáticas de 15 de dezembro a 4 de março. O comandante da CPPE, o capitão-de-mar-e-guerra Ricardo Padilha, ressalta que a fiscalização não consegue impedir que as pessoas usem os equipamentos de maneira irregular.

Quem esteve em Tamandaré e em Carneiros no fim de semana passado assistiu a um “desfile” dos veículos. “Já vi brigas na praia por causa disso. As pessoas que estão com crianças ficam com medo”, contou um vendedor. Segundo a CPPE, apenas os habilitados com a permissão Arrais Amador podem pilotar jet skis.

O deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) apresentou, na semana passada, um projeto de lei para regulamentar o uso e criar punição para quem entregar os veículos a pessoas não habilitadas, sobretudo adolescentes. “A coisa está fora de controle e inocentes estão morrendo”, destacou o deputado.

Plano para o caos na Agamenon

 

 

O projeto de construção de quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães está cada dia mais consolidado e irreversível. Ontem, a Secretaria das Cidades (Secid) abriu os envelopes com os nomes das empresas interessadas em executar as obras. Seis consórcios e uma empresa estão participando do processo de licitação. Em até 15 dias, a vencedora do certame deverá ser conhecida. A expectativa é que até o dia 15 de maio seja dada a ordem de serviço para o início dos trabalhos. No entanto, a Agamenon só poderá se transformar num canteiro de obras quando houver um plano que garanta o mínimo de transtornos aos motoristas e pedestres que circulam por lá diariamente. Para isso, a Secid já começou a adotar medidas para diminuir esses danos, como a viabilização dos planos de circulação e de comunicação que deverão entrar em vigor assim que as intervenções começarem.

De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral, o plano de circulação é que vai nortear as demais medidas que serão adotadas na Agamenon Magalhães e no seu entorno para que os transtornos no trânsito sejam menores. A responsabilidade pela elaboração desse plano será da empresa que vencer a licitação. Ela deverá apresentá-lo antes de as obras começarem junto com o projeto final dos viadutos. Já o plano de circulação terá que indicar períodos, horários e endereços de interdições de vias, inversões do trânsito e outras medidas. “São 100 mil veículos que circulam pela Agamenon, o que já satura a avenida”, afirmou.

O plano de circulação vai viabilizar a execução do plano de comunicação, que está sendo chamado de plano de prestação de serviços aos usuários da Agamenon. Essa é uma estratégia que os órgãos de fiscalização e controle do trânsito pretendem fazer em conjunto para informar o cidadão a respeito das mudanças no tráfego, dos trechos e horários críticos e das rotas alternativas para fugir dos engarrafamentos. Segundo Danilo Cabral, além de placas indicativas, arte-educadores e agentes de trânsito nas ruas, pedestres e motoristas receberão as informações via rádio, televisão e internet, por meio das redes sociais, como Twitter e Facebook. Os dois planos devem entrar em prática quando as obras de maior relevância começarem. Os viadutos serão erguidos nos cruzamentos com as avenidas que apresentam as maiores retenções: Bandeira Filho, Paissandu, Dom Bosco e Rui Barbosa. A obra deve ser concluída até dezembro de 2013. O investimento está orçado em R$ 135 milhões.

Capibaribe, enfim, navegável

 

Diario de Pernambuco

Por Tânia Passos

 

Quem apostou que o projeto da navegabilidade não sairia do papel, perdeu. No dia 31 de março serão publicados no Diário Oficial da União os projetos que vão receber recursos do PAC da Mobilidade, entre eles o da navegabilidade dos rios que cortam o Recife. Após a publicação do documento terão  início os tramites para a liberação do financiamento de cerca de R$ 289 milhões para os dois corredores fluviais aprovados: Oeste e Norte. Mas antes mesmo do dinheiro chegar, o governo do estado está contratando a execução do projeto executivo e do Ei-Rima (estudo de impacto ambiental) para agilizar a execução das obras.

A expectativa é que as obras dos corredores fluviais comecem até o segundo semestre deste ano. O tempo de execução dos dois corredores, que totalizam quase 14 quilômetros de navegação, é de 24 meses. Ou seja, em pleno mês da Copa a promessa é de termos embarcações prontas para serem usadas no transporte público. A estimativa inicial é que os dois corredores atendam uma média de 80 mil passageiros por mês. O corredor de maior demanda será o Fluvial Oeste, que terá 11 km de percurso e um total de cinco estações integradas com o ônibus e o metrô: estação central do metrô/Recife, Derby, Torre, Santana e Apipucos.

Já o corredor Fluvial Norte terá apenas 2,9 km de extensão, entre a Estação dos Correios, na Rua do Sol e a Estação Tacaruna, na bacia do Beberibe, em Santo Amaro. “Nesse corredor a maior demanda geradora de fluxo é o Shopping Tacaruna. E quem estiver no centro terá a opção de usar o barco, mas o objetivo principal é estimular essa cultura e futuramente fazer a ligação com Olinda”, revelou o engenheiro e doutor em mobilidade urbana, Oswaldo Lima Neto, que participou da elaboração do projeto básico.

É quase com uma certa incredulidade que o recifense fala sobre o projeto de navegação. “E vai mesmo sair do papel? Se for verdade eu acho que será muito bom para a cidade”, afirmou Alan Diego, 23 anos, estudante. O projeto prevê um total de 13 embarcações, sendo 11 para o Fluvial Oeste e duas para o Norte. O intervalo das viagens está estimado em 10 minutos. As embarcações serão fechadas e climatizadas e o passageiro viajará sentado.

Para o secretário das Cidades, Danilo Cabral, a implantação do projeto de navegabilidade inaugura uma nova etapa no sistema de transporte público da cidade. “Nós estamos criando a cultura da navegabilidade. Os rios têm um papel muito importante na circulação da cidade e é preciso aprender a tomar proveito dessa geografia”, revelou. Segundo ele, o Recife foi a única capital metropolitana que apresentou projeto de navegabilidade no PAC da Mobilidade.

Novo projeto de lei afrouxa a Lei Seca

 

A tolerância zero para o motorista que dirige depois de beber, estipulada pelo projeto que altera a Lei Seca, deve ficar restrita a penas administrativas, conforme o texto que está sendo fechado na Câmara dos Deputados. Apenas motoristas flagrados dirigindo com mais de 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou com sinais de que beberam antes de assumir a direção poderão ser processados criminalmente.

A alteração discutida pelos deputados cria um parâmetro para diferenciar o motorista que eventualmente bebeu um copo de cerveja daquele que dirige embriagado. Para ambos, haverá multa e perda da carteira de habilitação. Para detectar os sinais de que o motorista bebeu ou está com a capacidade psicomotora alterada, a polícia poderá se valer do bafômetro ou de exames de sangue, caso o motorista se disponha a fazer o teste, ou usar filmagens, fotos e testemunhos.

O Conselho Nacional de Trânsito deverá estabelecer como essas provas poderão ser colhidas. As alterações visam a dar efetividade à Lei Seca, cujo rigor foi reduzido pelo entendimento da Justiça de que os motoristas não são obrigados a se submeter a exames ou ao bafômetro. Os deputados devem tirar do texto e deixar para outro projeto a discussão sobre o aumento das penas. O maior rigor nas penas foi aprovado pelo Senado, mas a Câmara, por enquanto, votará pontos consensuais.

Do Estado de Minas

Comitê nacional de trânsito será ouvido sobre projeto da tolerância zero de álcool

 

O debate em torno de penas mais duras para motoristas que dirigirem sob o efeito de álcool ou outras drogas será levado, no dia 20 de março, ao Comitê Nacional de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito. O comitê, formado por representantes da sociedade e do Poder Público, deverá se manifestar principalmente sobre o Projeto de Lei 2788/11, que criminaliza o ato de dirigir sob o efeito de qualquer concentração de álcool no sangue.

O assunto será discutido na reunião a pedido do relator do projeto na Comissão de Viação e Transportes, deputado Edinho Araújo (PMDB-SP). O resultado da discussão, que terá também a participação de juristas e de técnicos em segurança de trânsito, deverá ajudar o relator na elaboração do texto final da proposta.

Entre outras alterações ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97), o projeto determina que dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância psicoativa sujeita o infrator à pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa e da suspensão ou proibição do direito de dirigir. Atualmente, o condutor deve apresentar pelo menos 6 decigramas de álcool por litro de sangue para que fique configurado crime.

O comitê deverá se manifestar ainda sobre outros pontos do PL 2788/11 e de projetos apensados, como o uso de outros tipos de prova para caracterizar o crime de dirigir embriagado, caso o motorista se recuse a fazer o teste do bafômetro.

“De antemão, entendo que devemos ampliar o rigor da lei e punir motoristas que dirigem alcoolizados. A sociedade entende que hoje há impunidade. Motorista embriagado provoca morte e não vai para a cadeia. Isso tem que mudar rapidamente”, disse o deputado Edinho Araújo, que vai propor audiência pública na Câmara para debater o assunto depois de receber as sugestões do comitê.

Mortes
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou no ano passado 7.552 acidentes envolvendo motoristas embriagados em rodovias federais, dos quais 307 resultaram em morte. Ainda segundo a PRF, 699.903 motoristas passaram por teste de bafômetro em 2011. Dentre eles, 18.895 (2,6%) foram autuados por embriaguez e 8.424 (1,2%) também foram presos.

O Comitê Nacional de Mobilização pela Saúde, Segurança e Paz no Trânsito é integrado por 25 pessoas, que representam cinco ministérios (Cidades, Justiça, Saúde, Educação e Transporte), três secretarias do governo federal (Antidrogas, Juventude e Direitos Humanos), Ministério Público, Poder Judiciário e Câmara dos Deputados, além de 10 instituições da sociedade civil ligadas ao trânsito.

Fonte: Agência Câmara

Táxis estão em falta, pode crer!

Nunca foi tão difícil pegar um táxi na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os atrasos estão mais evidentes desde a última semana, quando parte dos taxistas da Teletaxi decidiu entrar em greve, sobrecarregando outras empresas e cooperativas. Os chamados demoram até 40 minutos para serem atendidos. Uma alternativa deve ser definida nos próximos dez dias. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) finaliza estudo que quer busca a experiência de táxi livre entre o Recife, Olinda e Jaboatão, semelhante à do carnaval. A ideia é que os taxistas possam apanhar e deixar os passageiros das 18h às 6h, de segunda a quinta-feira, e das 18h das sextas às 6h das segundas, nestas cidades.

“Estamos nos últimos ajustes. Acho que isso será importante para melhorar os serviços nos horários estudados, que podem, inclusive, ser modificados”, contou Carlos Augusto Elias, diretor de Transportes da CTTU. Neste primeiro momento, a companhia não pretende ampliar o projeto para outras cidades.

O estudo começou a ser pensado após o carnaval e, para se tornar realidade, depende da aprovação do prefeito João da Costa e da assinatura de um convênio. A frota veicular das cidades e o número de denúncias colhidas pela CTTU embasam o levantamento. Só em 2011 foram 264 reclamações. No carnaval deste ano, o órgão somou 46 queixas. Ontem, o presidente do Sindicato dos Taxistas de Pernambuco, Everaldo Menezes, afirmou que só irá falar sobre o estudo se for convocado pelo prefeito João da Costa.

O Recife tem um táxi para cada 251 habitantes, índice que está dentro da proporção de um veículo para cada 300 pessoas estabelecido pela lei municipal 12.914, de 1977. A capital tem 6.125 táxis. Em Olinda são 850 e em Jaboatão há 790 unidades. Os três municípios somam quase oito mil veículos.

A CTTU está criando novos pontos de táxi. Até o fim deste mês, eles devem chegar a 320. Com as ruas paradas, os taxistas estão deixando de circular para atender em pontos fixos. Sem táxis nos principais corredores, os passageiros superlotam as cooperativas e a demanda não é suprida. Ontem, a administradora Rosaneide Garcia, 28, que mora em Natal, esperou por mais de 30 minutos por um táxi. Ela chegou ao Recife no início da tarde e reprovou o serviço das cooperativas. “Liguei ainda dentro do ônibus em virtude da demora”, revelou.

Segundo o diretor-presidente da Teletaxi, Nivaldo Cavalcanti, a greve não afeta nem 20% dos taxistas associados à empresa. “Estamos abertos ao diálogo”, falou.