DER efetua mudanças no tráfego no giradouro do Viaduto da PE-15 durante o carnaval e divulga lista de lombadas eletrônicas que serão desligadas
A pedido do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), o Departamento de Estradas de Rodagem vai isolar, a partir do meio-dia da próxima sexta-feira (17) o entorno da rotatória abaixo do viaduto da PE-15, na saída da Avenida Presidente Kennedy para Olinda, e o acesso da rotatória 1, no sentido Cidade Alta (Olinda). Com isso, o BPRv pretende controlar o fluxo de veículos na área, a fim de evitar engarrafamentos e estacionamentos irregulares durante o período carnavalesco. A área será liberada na Quarta-feira de Cinzas, dia 22 de fevereiro.
Desta forma, quem trafega no sentido Recife-Olinda e Olinda Recife seguirá por cima do viaduto da Pan Nordestina. Não há mudança para quem segue de Olinda e quer entrar na Avenida Presidente Kennedy, através da alça da rotatória. Policiais do BPRv e educadores de trânsito do DER estarão nas proximidades orientando os motoristas (rotatória do viaduto, próximo ao Atacadão e em Ouro Preto Cohab) durantes os festejos de Momo.
Educadores de trânsito do DER também estarão orientando o tráfego na PE-08 (nos dias 17, 18, 21 e 22 de fevereiro, 08h às 11h e 13h às 16h), em Porta Larga e Prazeres; na PE-60 (nos dias 17, 18, 21 e 22 de fevereiro, 08h às 11h e 13h às 16h), às margens da rodovia em Ipojuca, e no domingo de Carnaval em Bezerros, das 8h às 16h, às margens da BR-232, no acesso à cidade.
Durante o período carnavalesco, também haverá desligamento de lombadas eletrônicas. Confira as lombadas:
Rodovia dias lombada situação
PE-001 17/02 5h desligada
(Olinda) 22/02 13h religar
PE -15 17/02 5h desligar
(Olinda) 22/02 13h religar
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) modifica hoje a circulação de táxis no Aeroporto Internacional do Recife Gilberto Freyre. O objetivo da ação é coibir a operação de veículos não credenciados na área de desembarque do terminal de passageiros, aproveitando o período de maior fluxo de pessoas que devem chegar à cidade para curtir do Carnaval. Com a implantação das placas, a expectativa também é melhorar a circulação dos veículos, sobretudo na área de desembarque de passageiros, no térreo.
A partir desta segunda-feira estão sendo instaladas novas placas de sinalização alertando sobre as restrições de deslocamento na área. A nova sinalização será afixada na entrada do Aeroporto, na Avenida Mascarenhas de Morais, e na bifurcação entre a área de embarque e desembarque. A área de embarque de passageiros no 1º andar continua livre para qualquer táxi que estiver deixando o usuário.
A companhia também promete intensificar a fiscalização com agentes de trânsito e de transporte, durante 24 horas, até a Quarta-feira de Cinzas. No Aeroporto do Recife existem 120 táxis credenciados para atender os usuários. Desses, 60 são do tipo comum e 60 especiais, que são aqueles que cobram antecipadamente, sendo um valor fixo estabelecido por Zona e Tráfego, enquanto o táxi comum roda pelo taxímetro.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 2911/11, que obriga todos os profissionais das áreas de formação, aperfeiçoamento ou reciclagem de condutores, como diretores, instrutores e examinadores de autoescolas, a participar de curso de atualização em trânsito a cada cinco anos, no mínimo.
“Não é suficiente apenas exigir uma qualificação inicial desses profissionais, especialmente em decorrência das constantes atualizações legais e das novas tecnologias dos veículos”, justificou o autor da proposta, deputado Luciano Castro (PR-RR).
A proposta delega ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) a responsabilidade para estabelecer o conteúdo, a carga horária e a periodicidade do curso.
O deputado deu um exemplo para argumentar em favor da medida: “Será que todos os instrutores de autoescolas sabem orientar corretamente sobre a forma de frear um veículo dotado de dispositivo antitravamento (freios ABS)? Deverá esse tipo de freio ser utilizado da mesma forma que um freio convencional em situações de emergência? Apesar de os freios ABS serem dispositivos gradualmente obrigatórios nos veículos brasileiros desde janeiro de 2010, certamente um profissional desatualizado não saberá responder adequadamente a essas questões”.
A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A Secretaria de Saúde do Recife e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerraram o módulo prático do curso de Adaptação ao Serviço Aeromédico. O objetivo é capacitar médicos e enfermeiros para o resgate aéreo para que os profissionais possam a tripular as aeronaves conveniadas com o serviço. Participam da capacitação 18 profissionais, sendo 16 do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu Recife). Acompanhe o vídeo da simulação de resgate com o repórter Wagner Oliveira.
Um ciclista que percorra os 14,8 km do corredor de ônibus Santo Amaro, saindo do centro e passando pela avenida Nove de Julho, chegará ao destino 14 minutos antes dos passageiros do coletivo que fizerem o mesmo trajeto nos horários de pico.
É mais rápido andar de bicicleta do que de ônibus em qualquer um dos dez corredores de ônibus da cidade. E não se trata de atleta profissional. Uma pessoa comum, com preparo físico médio, pedala a média de 20 km/h.
Nos dez corredores de ônibus de São Paulo, a média de velocidade foi de 15 km/h em 2011, nos horários de pico.
Mesmo assim, houve ganho em relação a 2010 -7,29% no sentido bairro-centro e 7,94% no centro-bairro).
Esse aumento, que trouxe um ganho de qualidade do serviço para os usuários, ficou abaixo da meta estabelecida pela própria prefeitura e abaixo também da velocidade considerada boa.
A meta da prefeitura para 2011 era aumentar em pelo menos 15% a velocidade nos corredores. Só conseguiu metade disso. Dos 20 trechos analisados -os dois sentidos dos dez corredores-, em apenas quatro a meta foi batida.
José Horta Gonçalves, 70, mora em Francisco Morato e usa diariamente o corredor Campo Limpo para chegar ao centro. Ele diz perder, no mínimo, uma hora e meia nos ônibus para ir e voltar da sua casa à banca de jornais que mantém no Jardim Guedala.
São 24 km, no total, que segundo o empresário poderia ser percorrido na metade do tempo se o corredor tivesse uma velocidade média maior. “Eu poderia ficar mais tempo com meus netos, tomar um café da manhã mais demorado. Essas obras ainda não trouxeram compensações para os usuários”, reclama.
Desemprenho
De acordo com a SPTrans, a velocidade entre 12 km/h e 18 km/h é considerada mediana. O desempenho só passa a ser considerado bom a partir dos 18 km/h. Só dois corredores -Parelheiros e Paes de Barros- têm esse nível.
Em média, 9,8 milhões de passageiros passam por dia pelo sistema de ônibus -58% passam pelos dez corredores.
Na média, os ônibus andam a 12 km/h na cidade. A média é “puxada” para cima pelos corredores exclusivos e, principalmente, pelo Expresso Tiradentes, que tem velocidade média de 36 km/h. O segredo da velocidade é que, por ser um corredor totalmente segregado, não há cruzamentos, semáforos ou interferência de veículos.
Fonte: Blog Parques Sustentáveis e http://meutransporte.blogspot.com/
O primeiro email que recebi foi do agente de trânsito Marcelo Assis, ele explica que nesta última foto estacionou em cima da calçada porque se tratava de uma emergência. “… foi do dia em que eu fui deslocado p cobrir um acidente q ocorrera em um cruzamento a 50m de onde estava a viatura. Quer dizer q eu teria q procurar um lugar melhor p estacionar enquanto um cidadão estava no chão c a perna quebrada?”… Ainda segundo o agente, ele está acobertado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). De fato está, no caso de uma situação de emergência. O problema é que os flagrantes registrados de estacionamento irregular estão sendo muito frequentes e “aparentemente”, sem nenhum emergência.
No segundo email, a assessoria de imprensa da Destra enviou a seguinte nota:
Sobre a foto de um estacionamento proibido a Destra informa que os agentes envolvidos no fato foram advertidos sobre a situação. A Autarquia ressalta que mesmo com a livre parada, estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) no inciso VIII, do Capítulo III, todos os agentes são orientados a evitarem situações como essa.
Veja o que diz o CTB em situações de emergência:
CAPÍTULO III
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
(…)
VII – os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente.
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:
I – as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;
II – as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III – as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito
Começam a vigorar, a partir de hoje, as novas regras da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) para as operações de carga e descarga. Para o serviço estão sendo oferecidas 130 vagas rotativas de Zona Azul, em quatro bairros da cidade, com duração de no máximo uma hora. Serão permitidos caminhões de até seis metros de comprimento.
Durante todo o sábado, a CTTU fez campanhas com arte-educadores para orientar os motoristas sobre as mudanças. Com essas medidas, a situação, até então sem controle, deverá reduzir os impactos no trânsito, pelo menos em relação ao comprimento máximo dos veículos nos bairros do centro. Nada muda em relação aos horários. As operações que deveriam ser realizadas no horário noturno, poderão ocorrer no horário normal de funcionamento da Zona Azul, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h. E detalhe: pagando apenas R$1.
O plano de ação da CTTU para o centro da cidade ainda peca em mais dois aspectos fundamentais: o primeiro é o valor da multa, que varia de R$ 53 a R$ 120 para estacionamento irregular, o que é insignificante para o motorista que for flagrado com uma grande carga. O outro, é que apenas o motorista será autuado. A ideia, que não foi colocada em prática pelo órgão de trânsito, era autuar também o dono do estabelecimento e o fornecedor e ainda aumentar significativamente o valor da multa.
Durante toda a semana os arte-educadores vão continuar com a campanha de conscientização e quem for flagrado já corre o risco de ser multado. A atividade será realizada nos bairros de São José, Santo Antônio, Boa Vista e Recife, que dispõem de vagas de Zona Azul. “A CTTU está aberta para que os empresários, distribuidores e qualquer cidadão possam esclarecer qualquer dúvida sobre as vagas de Zona Azul para Carga e descarga”, destacou a presidente da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa.
As 130 vagas de Zona Azul estão espalhadas em 30 ruas dos bairros centrais. Nessas vias, já liberadas para a operação, houve instalação de sinalização. Para fazer uso do espaço, o motorista ou a empresa do transporte deverá adquirir o talão de Zona Azul nos pontos de venda credenciados pela CTTU no mesmo preço vendido para os carros de passeio.
Anunciado em outubro do ano passado, o plano de operação de carga e descaga da CTTU, ainda não causou impacto entre os comerciantes. Eles tiveram pelo menos três meses para tentar se adaptar às novas regras e aceitar caminhões menores para as operações de carga e descarga. Mas ainda não houve um esforço nesse sentido e é fácil constatar nas ruas que as novas regras ainda não chegaram para eles. E não deve chegar até eles serem incluídos no processo.
O novo plano permite ainda que as vagas disponíveis no entorno dos mercados públicos pode ter veículos de até 12 metros. Se levarmos em conta que o entorno dos mercados já é um caos, a liberação de caminhões de até 12 metros não deve trazer melhorias nesses entornos. Apenas os da Boa Vista e São José, o limite é de seis metros.
Os corredores de tráfego
Se existe um ponto relevante no plano de carga e descarga da CTTU ele está na limitação dos horários nos principais corredores de tráfego, fora do eixo central. E ai sim, se o plano for respeitado a melhoria do trânsito será facilmente percebida. Ao todo 21 corredores terão limitação de horário de descarga das 22h às 5h e das 23h às 5h.
Com isso, os comerciantes serão obrigados a fazer as operações no horário noturno. Outra mudança importante é quanto a circulação de caminhões com mais de seis metros em pelo menos seis corredores de tráfego, entre eles as avenidas Boa Viagem, Domingos Ferreira, Conselheiro Aguiar, Cabugá, 17 de Agosto e Rosa e Silva. O plano restringe a circulação das 6h às 22h para preservar as vias que tê restrição de capacidade viária e patrimônio histórico.
Os agentes de trânsito terão muito trabalho. Não há um só dia ou horário que não se encontre esse tipo de irregularidade nos corredores. Não apenas nas operações de carga e descarga, mas também de carros que estacionam nessas vias, reduzindo a capacidade de fluxo. Além do reforço dos agentes, a CTTU promete atuar com 16 arte-educadores.
Ficaram de fora do plano da CTTU os bairros dos subúrbios. A presidente da CTTU, Maria de Pompéia chegou a falar da importância de modificar a logística do trânsito nos bairros devido ao crescimento econômico, com estabelecimentos que geram tráfego e ainda com ruas estreitas.
Pesquisa revela que em 2016 será o terceiro colocado no ranking dos maiores mercados de automóveis do mundo, de acordo com executivos de grandes empresas do ramo. O levantamento foi realizado pela empresa KPMG International.
Atualmente, o país ocupa a quinta posição entre os grandes mercados para os veículos. A previsão é que encerre o ano de 2011 com 3,63 milhões de veículos vendidos, um recorde local, segundo estimativa da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
A pesquisa, que contou com a participação de 200 executivos de várias partes do mundo, mostra também que a expectativa é a de que até 2017 o Brasil esteja exportando mais de 1 milhão de veículos ao ano. As vendas externas brasileiras em 2011 devem ficar em 540 mil unidades, de acordo com a Anfavea.
“O resultado da pesquisa demonstra claramente a imagem que o mercado automobilístico de todo o mundo projeto para Brasil: a de um país com a economia sólida e ótimas perspectivas para os negócios. Ao final, o mercadoautomobilístico encontrou um lugar propício no Brasil”, afirma Charles Krieck, sócio-líder das áreas de Industrial Markets e Audit da KPMG no Brasil.
BRICs com 40% do mercado em 2016
Com a China liderando o mercado automobilístico, e Brasil e Índia em franco crescimento na disputa pelo terceiro posto do ranking global, as perspectivas são de que em 2016 os países do BRIC (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) detenham mais de 40% do market share mundial, segundo a pesquisa.
Outro tema abordado no levantamento está ligado à mobilidade urbana nas grandes cidades do mundo. Em relação a este assunto, os pesquisados avaliam que o mercado precisa estar atento a uma mudança significativa que tende a ocorrer, em que o conceito de propriedade de veículos tenderá a migrar ao de uso, tendo em perspectiva a evolução e consolidação do uso compartilhado de automóveiscomo uma resposta a questões ambientais, sociais, de mobilidade e de restrição de espaços vinculadas à consolidação das megacidades.
Segundo indicações de 42% dos executivos brasileiros entrevistados, o Brasil tem grande potencial para o chamado mercado de mobility services (que inclui a o uso compartilhado de veículos), pois estimam que mais de 25% dos habitantes do país devem estar usando tais serviços em 2026.
Veículos híbridos ainda superam carros elétricos
Para os pesquisados, os carros elétricos, também incluídos entre os temas que envolvem questões ambientais, ainda têm um longo caminho a percorrer para se tornarem uma realidade e, por isso, 65% dos entrevistados acreditam que os veículos híbridos são, atualmente, uma melhor solução. Este cenário tende a ser diferente na China e Japão, onde, respectivamente, 33% e 46% dos executivos ouvidos disseram que os carros elétricos, seguidos dos veículos movidos a célula de combustível, serão os mais populares até 2025. Mesmo assim, a estimativa apurada no estudo indica que teremos entre 9 e 14 milhões de veículos elétricos circulando pelo mundo até 2026.
O desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias para os automóveis não é uma tendência apenas vinculada aos combustíveis, mas, também, está se voltando à conectividade dos usuários. Para 60% dos entrevistados, a indústria automobilística já está atrasada nesse aspecto, pois se percebe que a expectativa desses usuários é a de ter em seus carros as mesmas ferramentas de conectividade disponíveis em suas casas.
Além disso, os pesquisados acreditam que a exploração desse novo mercado ainda está em aberto. Apenas 30% dos executivos ouvidos dizem acreditar que as empresas que produzem autopeças originais estarão controlando esse mercado em 2025, seguidas de empresas de TI e comunicações.
“Com os resultados obtidos na pesquisa, conclui-se que as montadoras e os fornecedores de autopeças precisam investir em novas tecnologias, soluções e inovações para contribuir com a evolução do mercado e também para dar respostas às tendências destinadas a facilitar a mobilidade urbana. Porém elas devem estar sempre atentas para planejar adequadamente sua produção, evitando fabricar mais veículos do que a capacidade de consumo da população (de acordo com a pesquisa, o excesso global de produção atinge 5 milhões de unidades em 2011). E tudo isso vai acontecer em um cenário de franco crescimento dos mercados emergentes”, conclui Krieck.
Sobre o estudo
A Global Automotive Executive Survey 2012 – Managing growth while navigating uncharted routes (Pesquisa Global do Setor Automobilístico – Gerindo o crescimento enquanto rotas inexploradas são singradas) é baseada em apuração feita com 200 executivos do mercado automotivo mundial, sendo que mais de metade deles tem nível de chefe de unidade de negócio ou superior. Entre os entrevistados estão representantes dos fabricantes de veículos, fornecedores, concessionários, assim como executivos de empresas de serviços financeiros.
Do total, 47,5% dos executivos são da Europa, Oriente Médio e África; 31%, da região Ásia-Pacífico; e 21,5%, nas Américas. Dos participantes, 97,5% representam empresas com faturamento anual superior a US$ 100 milhões, e mais de um quinto deles trabalha para as empresas com faturamento superior a US$ 10 bilhões. As entrevistas foram aplicadas entre os meses de agosto e outubro de 2011.
A Comissão de Viação e Transportes rejeitou na quarta-feira (14) o Projeto de Lei 2057/11, do deputado Paulo Wagner (PV-RN), que torna o bafômetro equipamento obrigatório em todos os veículos. Para o relator, deputado Milton Monti (PR-SP), “não parece razoável exigir a instalação do aparelho em todos os veículos saídos de fábrica no Brasil, onde o preço dos automotores já é, comparativamente, mais elevado”.
Rejeitado na única comissão responsável pela análise do mérito, o projeto será agora arquivado, a menos que haja recurso de 52 deputados para sua votação em Plenário.
Para o relator, o mais importante é investir na educação dos motoristas, uma vez que a lei de trânsito brasileira baniu o álcool ao volante. “O motorista, portanto, não precisaria de nenhum instrumento de medição, pois saberia que qualquer ingestão de bebida alcoólica pode lhe colocar em posição de descumprir a norma legal”, defende.
Monti argumenta ainda que a medida poderia estimular a instalação de um mercado de adulteração do sistema, de modo a torná-lo imprestável para o fim a que se destina.
A última edição do Fórum Desafios para o Trânsito do Amanhã, nesta terça-feira, na sede dos Diários Associados, trará um balanço do que foi discutido em nove encontros e culminará numa carta propositiva de ações que podem ajudar a melhorar o trânsito e a mobilidade urbana na cidade.
Muitas das obras já estão previstas no plano de mobilidade do município e governo do estado, a exemplo dos corredores exclusivos de ônibus e dos terminais de integração, dentro do pacote de infraestrutura urbana, previstos até a Copa de 2014. Mas a proposta do fórum vai além das obras viárias e traz um panorama do que precisa ser melhorado na operação do trânsito, na educação e na valorização do transporte não motorizado.
O fórum contou com a participação de 28 palestrantes. O trabalho foi coordenado pelo engenheiro civil Laédson Bezerra, que vai fazer o balanço dos trabalhos. “O fórum teve um papel importante de trazer a sociedade para discutir o problema da mobilidade na Região Metropolitana. E nesse aspecto, os Diários Associados partiram na frente e acreditamos que outros órgãos e entidades também levantem essa bandeira”, ressaltou Laédson.
O fórum discutiu desde a questão da melhoria das estradas estaduais e federais, da operação do trânsito no Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, e trouxe ainda o problema da proliferação das motos que aumentaram em mais de 2000% em uma década. Também se discutiu a questão da legislação e educação do trânsito e o transporte público.
Entre os palestrantes, especialistas de renome a exemplo do engenheiro e consultor Germano Travassos, dos professores do departamento de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco, Maurício Pina, César Cavalcanti e Oswaldo Lima Neto. O fórum contou ainda com a especialista em trânsito e transporte, Regilma Souza, da presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), Simíramis Queiroz e da presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), Maria de Pompéia. (Tânia Passos)