Aumento de 20% no tempo dos deslocamento nos últimos sete anos

 

Um estudo encomendado pelo Conselho de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o tempo médio gasto em deslocamentos urbanos cresceu 20% entre 2003 e 2010 no País, em função da expansão das cidades e do aumento das distâncias. De acordo com a pesquisa, a principal consequência desse crescimento é a redução da qualidade de vida da população, o que afeta diretamente a produtividade do trabalhador e a competitividade do setor produtivo. O levantamento será entregue aos governos federal, estaduais e municipais.

Segundo o documento, cada morador de uma das 12 metrópoles brasileiras gasta, em média, uma hora e quatro minutos para fazer seus deslocamentos diários. O número é uma média do tempo gasto nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Belém, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre e Recife. Juntas, elas abrigam 45% da população urbana brasileira. Nas cidades médias, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes, o tempo despendido para locomoção é de 31 minutos.

“Nossa percepção é de que as cidades brasileiras estão parando. Esse não é mais um problema exclusivo de São Paulo e do Rio de Janeiro e tem impacto sobre a produtividade da indústria, uma vez que afeta o fluxo de mercadorias e de trabalhadores. As cidades são a fonte principal de desenvolvimento das cadeias produtivas e de inovação do País”, afirma o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Coelho Fernandes.

Além do tempo gasto pela população, o estudo revelou que o valor necessário para garantir a locomoção das pessoas constitui um entrave ao desenvolvimento socioeconômico. O custo da mobilidade nas metrópoles, que envolve, entre outros fatores, os gastos com construção, operação e manutenção do sistema de transporte, é quatro vezes maior que o custo nas cidades menores.

Entre 2003 e 2010, o crescimento demográfico no Brasil foi de 13% enquanto o número de veículos em circulação aumentou 66%, o que gera um gasto elevado para o poder público, segundo o estudo. O cálculo se baseia no fato de o transporte individual ser 14 vezes mais caro para o Estado do que o coletivo. Nesse número, estão incluídos os gastos com construção, operação e manutenção do sistema que viabiliza a circulação dos carros, além dos custos com poluição e acidentes. As viagens em transportes coletivos representam 36% do total de deslocamentos feitos, mas caracterizam apenas 23% do gasto com combustíveis.

A pesquisa busca atentar o poder público sobre a necessidade de uma revisão no sistema de transporte das cidades brasileiras, para não travar o desenvolvimento do País. O argumento utiliza, ainda, dados sobre a habitação dos brasileiros, que teria um papel interdependente na discussão do tema. “É preciso revisar a matriz do transporte brasileiro. Precisamos pensar nos ganhos do transporte coletivo do ponto de vista ambiental, social e econômico, em função dos elevados custos financeiros, energéticos, sociais e urbanísticos”, comenta José Augusto.

FONTE: Terra (Via Portal do Trânsito)

Alerta para prevenção de acidentes com crianças

 

O dia  30 de agosto é comemorado o Dia da Prevenção de Acidentes com Crianças. E neste dia a ONG Criança Segura alerta para a principal causa de morte de crianças de um a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 4,7 mil crianças morrem e mais de 125 mil são hospitalizadas anualmente em decorrência de acidentes.

Entre crianças e adolescentes de um a 14 anos no Brasil, os acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, acidentes com armas de fogo e outros configuram a principal causa de morte e a terceira de hospitalização.

Dados mais atuais sobre o tema (2010), afirmam que das 6.274 crianças até 15 anos que morreram por causas externas (acidentes e violência), os acidentes foram responsáveis pela maior parte das mortes: 76%. No mundo, 830 mil crianças morrem, anualmente, vítimas de acidentes segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes, lançado em dezembro de 2008 pela Organização Mundial da Saúde e UNICEF.

Os números de mortes por acidentes de crianças até 14 anos, segundo DATASUS/Ministério da Saúde (2010), apresentaram-se da seguinte forma: acidentes de trânsito (1.895), afogamentos (1.184), sufocações (729), queimaduras (313), quedas (213), intoxicações (77), acidentes com armas de fogo (30) e outros (340). Foram 4.781 mortes no total.

No caso das hospitalizações por acidentes, também de crianças de 0 a 14 anos, foram 127.136 no total, a maior parte delas por quedas (62.766 hospitalizações), posteriormente queimaduras (21.472), acidentes de trânsito (14.936), intoxicações (4.392), sufocações (613), afogamentos (260), acidentes com arma de fogo (166) e outros (22.531).

Tanto em mortes quanto em hospitalizações, o número de meninos acidentados é cerca de duas vezes maior do que o de meninas.

O trânsito é responsável pela maior parte dos acidentes fatais. Das 1.895 mortes de crianças até 14 anos vítimas do trânsito, 38% corresponderam aos atropelamentos, 36% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 5% na condição de ciclista e os 21% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito.

Fases do Desenvolvimento X Acidentes
Ao longo dos primeiros anos de vida, a criança passa por diversas fases, com características e necessidades diferentes dos adultos. É com o passar do tempo, que os pequenos passam a desenvolver suas habilidades motoras, cognitivas, sensoriais. Mas enquanto esse processo não está completo, a criança fica vulnerável a uma série de perigos exigindo, portanto, cuidados especiais e atenção total. Por este motivo, a ocorrência de acidentes está diretamente ligada ao desenvolvimento infantil.

Uma Questão de Saúde Pública
O acidente, portanto, é uma séria questão de saúde pública que pode ser solucionada em 90% dos casos com ações de prevenção como a disseminação de informações sobre o tema, mudança de comportamento, políticas públicas que assegurem infraestrutura e ambientes seguros para o lazer, legislação e fiscalização adequada. Mas essa mudança de cultura ainda permanece como um desafio a ser encarado pela sociedade.

O comportamento seguro de cada indivíduo e a atenção das autoridades em mobilizar esforços para esta causa são algumas das medidas que podem mudar essa realidade. É importante ressaltar que os acidentes podem estar ligados a diversos fatores como a questões culturais, econômicas e sociais. “Garantir um futuro saudável e a integridade física dessas crianças e adolescentes é um dever de todos, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente”, reforça Alessandra Françoia, Coordenadora Nacional da Criança Segura.

Fonte: Portal do Trânsito

Novo capítulo do binário da Zona Norte

Antes do dia 1º de setembro muita discussão deve ocorrer a respeito do binário da Zona Norte. No próximo sábado, os moradores do entorno do binário prometem fazer uma mobilização criticando as intervenções. Pelo menos, se não sair nenhum acordo na audiência pública marcada para hoje à noite pela CTTU, no auditório do Centro Salesiano na Estrada do Arraial às 20h.

Amanhã será a vez de uma discussão no plenário da Câmara de Veradores do Recife.A Comissão de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito marcou para às 10h uma audiência, que será presidida pelo vereador Romilde Gomes. O tema da audiência são as mudanças provocadas pela implantação do binário entre as Estradas do Arraial e do Encanamento, na  zona norte do Recife. Deverão participar as autoridades ligadas ao trânsito da cidade, em especial a CTTU, principal alvo das críticas;

 

Orgãos de segurança no trânsito sem integração

 

Os ministérios envolvidos na segurança do trânsito precisam melhorar seus canais de integração, concluíram os participantes da reunião promovida pela Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito. Representantes de quatro ministérios (Desenvolvimento, Justiça, Cidades e Saúde), além da Secretaria Nacional do Consumidor, do Inmetro e da Organização Mundial de Saúde (OMS), discutiram as responsabilidades dos entes públicos na segurança dos veículos vendidos no Brasil.

Um exemplo da ausência de canais de comunicação foi citada pelo diretor de Divisão de Multas e Penalidades da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Dias Rodrigues. Segundo Rodrigues, há uma grande quantidade de normas criadas por órgãos distintos. A fabricação de ônibus, por exemplo, é submetida a normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que não se refletiam no Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

“O que acontecia? Havia uma regra que definia como que esse veículo deveria ser fabricado, mas não tinha uma norma que traduzisse isso para os fiscais de trânsito. Consequentemente, ainda que aquele veículo fosse fabricado da forma correta, ele poderia sair dali, ser alterado, e continuar trafegando sem problema algum, já que não há vistoria que verifique se esse veículo respeita as normas de fabricação”, explicou, defendendo a integração dos órgãos que criam as normas e dos que fiscalizam os veículos.

Outro problema citado por Rodrigues é o fato de a legislação brasileira permitir que o veículo passe por alterações após a compra, sem que haja parâmetros para a inspeção veicular em termos de segurança.

O diretor do Departamento de Prevenção de Violência e Lesões da OMS, Etienne Krug, defendeu uma melhor coordenação do governo para que as decisões sobre segurança no trânsito sejam tomadas com mais rapidez. Ele reconheceu que o Brasil já avançou muito na área, citando a Lei Seca (Lei 11.705/08), uma referência no exterior, mas ressaltou que ainda há muito o que melhorar.

“O número de mortos no Brasil, quase 44 mil, continua sendo enorme, então mais esforços são necessários. Um esforço político do alto nível seria um apoio muito importante para estimular todas as partes da sociedade”, afirmou Krug.

O presidente da frente parlamentar, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), disse que a reunião serviu para mostrar a necessidade de melhorar os testes veiculares no País. Para ele, um dos caminhos é a ampliação do grupo de trabalho de segurança veicular do Contran e a criação de outro grupo de trabalho no âmbito do Ministério do Desenvolvimento.

“O que você precisa fazer é aliar a política industrial e econômica, que é feita pelos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, com a indústria de segurança”, defendeu o deputado. “Essas divergências ocorrem por falta de diálogo, por falta de interação.” Segundo a representante do Ministério do Desenvolvimento, Margareth Medine, a criação do grupo de trabalho será discutida.

Hugo Leal acredita ser necessário unir o debate da política industrial com a política de segurança. O próximo passo da frente parlamentar é debater recursos orçamentários para a criação de um laboratório de testes para a segurança veicular, para que a análise de recalls não fique a cargo exclusivamente das informações prestadas pelas fabricantes de veículos.

Com informações da Agência Câmara

Meta anual de redução de mortes no trânsito

 

Comissão de Viação e Transportes aprovou proposta que determina que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelecerá para cada estado da Federação e para o Distrito Federal, metas anuais de redução do índice de mortos por acidente de trânsito – por grupo de veículos e por grupo de habitantes. A proposta acrescenta dispositivo ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

O texto determina que a atuação dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, no âmbito da política de segurança do trânsito, serão voltadas prioritariamente para o cumprimento dessas metas. Segundo a proposta, as metas objetivarão, ao final do prazo de dez anos, reduzir pelo menos à metade o índice nacional de mortos por grupo de veículos e o índice nacional de mortos por grupo de habitantes, ambos apurados no ano em que a medida for incorporada ao Código.

A proposta aprovada é o substitutivo do relator, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), ao Projeto de Lei 5525/09, do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS). O projeto original institui o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PRMT), a ser elaborado em conjunto pelos órgãos de saúde, trânsito, transportes e Justiça. Além disso, cria cota anual de fiscalização preventiva de trânsito – 30% da frota.

Para o relator, as soluções para o problema das mortes no trânsito não irão derivar, necessariamente, de um plano nacional. “Embora importante do ponto de vista simbólico, a simples criação formal de um plano nacional de redução de mortes e lesões no trânsito, conforme prevista no projeto, não garante que a vontade do legislador de ver instituídas certas regras e procedimentos seja realizada a tempo e satisfatoriamente pelos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito”, opinou.

No substitutivo, a intenção de Leal foi “preservar a sugestão do regime de metas, dando-lhe uma formulação mais concreta”. Além disso, ele retirou do texto a cota anual de fiscalização. “Pretendi evitar que a lei entrasse em qualquer espécie de abordagem acerca de métodos ou objetivos de fiscalização, os quais devem ser escolhidos no âmbito de cada estado”, argumentou.

Regras
Pelo texto, o Contran fixará as metas de redução de índice de mortos por acidente de trânsito, a partir de propostas dos Conselhos Estaduais de Trânsito (Cetran) e do Conselho de Trânsito do Distrito Federal (Contradife), que realizarão consulta ou audiência pública com a sociedade civil a respeito das metas.

As propostas serão encaminhadas ao Contran até o dia 1º de agosto de cada ano, devendo ser acompanhadas de um relatório sobre o cumprimento das metas fixadas para o ano anterior e de uma exposição de ações, projetos ou programas, com os respectivos orçamentos, para o cumprimento das metas propostas para o ano seguinte.

Conforme o substitutivo, as metas fixadas pelo Contran serão divulgadas em setembro,
durante a Semana Nacional do Trânsito, assim como o desempenho de cada estado e do Distrito Federal no cumprimento das metas vigentes no ano anterior. Essas informações deverão permanecer à disposição do público na rede mundial de computadores, em sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União.

O Contran definirá as fórmulas para apuração desses índices, assim como a metodologia para a coleta e o tratamento dos dados estatísticos.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: Agência Câmara

Faixa exclusiva para viaturas operacionais

O Projeto de Lei 3591/12, do deputado Policarpo (PT-DF), destina uma faixa exclusivamente a viaturas operacionais nas vias com mais de uma faixa de circulação no mesmo sentido. Pelo texto, quando estiver em atendimento, estes veículos deverão se deslocar unicamente pelo trecho a eles destinado. Na ausência deles, os demais motoristas poderão circular por esse espaço normalmente.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), definem-se como viaturas operacionais veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de fiscalização e operação de trânsito e ambulâncias. O código também já determina que não conceder passagem a esses serviços constitui infração gravíssima.

Policarpo acredita que a medida irá diminuir o tempo dos atendimentos e conferir maior segurança aos passageiros. Segundo o parlamentar, estatísticas do National Safety Council (organização não governamental dos Estados Unidos dedicada à promoção da saúde) indicam que os veículos de emergências colidem 13 vezes mais do que os demais e causam cinco vezes mais mortes.

Tramitação
Tramitando em caráter conclusivo, o projeto foi encaminhado às comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

FONTE: Agência Câmara de Notícias

Região Nordeste é campeã de acidentes de trânsito

 

A região Nordeste é a campeã em acidentes de trânsito. A constatação foi feita com base em estudo divulgado pela Seguradora Líder DPVAT. Segundo os dados da pesquisa, no primeiro semestre do ano foram pagas 216 mil indenizações do DPVAT para pedestres, motoristas e passageiros em todo Brasil, o que corresponde a um aumento de 31% em relação ao primeiro semestre de 2011.

De acordo com a entidade, a região Nordeste concentrou a maior parte das indenizações pagas pelo seguro, com 30%, seguida pelo Sul e Sudeste com 27 e 25%, respectivamente. Os menores índices foram das regiões Norte, que acumulou 10% e Centro-Oeste com 8%. O Seguro DPVAT pode ser solicitado em até três anos a partir da data do acidente e os valores de indenização chegam a R$ 13.500 em caso de morte e de até R$ 13.500 no caso de invalidez permanente.

O seguro também disponibiliza indenização de até R$ 2.700 para reembolso de despesas médicas comprovadas. Mais informações para requerer o seguro podem ser consultadas pelo site www.dpvatsegurodotransito.com.br ou no telefone 0800-022-12-04.

Fonte: Moto.com.br

30 dias, um binário e muitas dúvidas

Por

Tânia Passos
Trinta dias após a implantação do binário Arraial/Encanamento, na Zona Norte do Recife, os caminhos ainda estão sendo ajustados. Motoristas, pedestres, ciclistas e os próprios agentes de trânsito tentam se adequar às mudanças. Nesta quarta-feira, 29, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) realiza uma audiência pública para ouvir sugestões da comunidade em relação ao binário. A audiência será realizada às 20h no Centro Comunitário Salesiano, na Estrada do Encanamento, ao lado da Igreja da Harmonia. A ideia é incorporar as sugestões que forem tecnicamente viáveis e tentar por fim às críticas da população desde que o binário foi implantado.

No próximo sábado, entrará em vigor a readequação da Rua Virgínia Loreto, que passará a ser mão única no sentido da Rua João Tude de Melo. Outra decisão é manter de forma permanente dois agentes de trânsito no entorno da Praça do Parnamirim. O papel dos agentes vai além dos tempos dos semáforos. Os agentes tentam reduzir os congestionamentos liberando ou fechando a passagem dos carros, independente do sinal está verde ou vermelho.

Também são os agentes que estão improvisando um ponto de passagem para os pedestres. A faixa de pedestre que existe nas imediações da praça no sentido de quem vem da Rua Padre Roma perdeu a função desde a remoção do semáforo. “Ninguém espera o pedestre passar. Os carros ficam em cima da faixa”, criticou a dona de casa Maria Estelita de Jesus, 54 anos.

Se para o pedestre o trânsito ainda está confuso, para os ciclistas a definição de uma ciclofaixa trouxe mais segurança, mesmo quando eles usam o contrafluxo. “Se eu não fizer o caminho de volta pela ciclofaixa, mesmo na contramão, terei que ir pela Avenida 17 de agosto, que não tem ciclovia. Acho melhor por aqui”, revelou o estudante Lucas Matos, 17 anos. Segundo ele, os carros estão respeitando o espaço da ciclofaixa e os ciclistas conseguem se entender. “A gente espera o outro passar se for preciso. Aqui na faixa a gente se entende”, afirmou o estudante.

Ainda totalmente insatisfeitos estão os motoristas, que não sentiram melhora no tráfego até agora. “Não melhorou nada. Entrei nessa rua porque esqueci que estava assim e já me arrependi”, disse o taxista André de Castro, 37 anos. Apesar de já admitir a necessidade de mudanças, a presidente da CTTU, Maria de Pompéia, faz um balanço positivo dos 30 dias da implantação do binário. “A introdução de um binário é sempre positiva porque permite mais segurança. Com a mão única se reduz o atrito lateral e permite mais fluidez”, revelou Pompéia. Em relação às críticas do binário, ela se defende. “É um ponto que já tinha problema e pode ter se acentuado depois do binário. Por isso é importante essa a audiência pública para que as pessoas possam trazer sugestões e contribuir para melhoria do tráfego. Estamos abertos a isso”, ressaltou.

Câmara rejeita emplacamento obrigatório de carroças

 

A Comissão de Viação e Transportes rejeitou, na quarta-feira (22), em caráter conclusivo, proposta que inclui no Código de Trânsito Brasileiro (CTB, Lei 9.503/97) a obrigatoriedade de emplacamento de carroças. Pelo Projeto de Lei 3292/12, do deputado Roberto de Lucena (PV-SP), os veículos de tração animal também deverão contar com sinalização traseira.

Conforme observa o relator, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), o CTB determina que cabe aos municípios criar normas para a circulação de veículos de tração animal, assim como conceder autorização para a condução desse meio de transporte. “Melhor que assim continue”, sustenta Lopes. Desta forma, argumenta, a depender das condições locais, podem ser adotadas normas mais ou menos severas. “Evita-se, com isso, exigir de condutores de carroça em zona rural ou pequenas cidades, por exemplo, o mesmo que se exige, ou se deveria exigir, em cidades de trânsito mais intenso”, afirma.

Tramitação

Como foi rejeitado na única comissão de análise de mérito, o projeto será arquivado, a menos que haja recurso de 52 deputados para que seja votado no Plenário.

FONTE: Agência Câmara de Notícias

Bicicletas de aluguel em Porto Alegre tem mercado disputado

 

 

Cinco empresas apresentaram  propostas para a operação do serviço de aluguel de bicicletas em Porto Alegre. A expectativa da Empresa de Transporte Público e Circulação (EPTC) é que a vencedora seja conhecida até o final deste mês, com funcionamento do sistema até o final do ano.

A intenção da EPTC é que o serviço de aluguel de bicicletas em Porto Alegre seja semelhante aos existentes em Paris, em Londres e no Rio de Janeiro. Os usuários deverão ser atendidos por no mínimo 250 veículos. O deslocamento dos ciclistas ocorrerá a partir de 30 estações localizadas, em uma primeira etapa, no Centro da cidade, com possibilidades de implantação em outros pontos da capital.

As primeiras estações devem ser criadas no Mercado Público, na Casa de Cultura Mário Quintana, na Usina do Gasômetro, na Praça da Matriz, na Câmara de Vereadores, na UFRGS, entre outros. A distância entre as estações está projetada em cerca de 500 metros, no mínimo.

“De seis a 12 bicicletas estarão disponíveis para uso em cada estação. Os interessados deverão realizar previamente seus credenciamentos no sistema, com um pagamento mensal para uso das bikes, que garantirá a liberação inicial de deslocamento em até 30 minutos. O uso de um tempo maior poderá ser pago até por cartão de transporte coletivo. A gestão do sistema acontecerá de forma totalmente eletrônica”, afirma o gerente de projetos da EPTC, Antônio Vigna.

Ciclovias
Dentro do Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre já estão em funcionamento as seguintes ciclovias ou ciclofaixas: Restinga, 4,6 km; Ipanema, 1,25 km; Diário de Notícias, 2,1 km; Icaraí, 1,7 km.

Estão em construção a Ciclovia da Av. Ipiranga, 9,4k m, e da Beira-Rio, 6,35 km.

Estão projetadas ciclovias para as seguintes obras da Copa do Mundo: Av. Tronco, 5,6 km; Severo Dullius, 1,6 km; Sertório, 12 km, e Voluntários da Pátria, 3,5 km.

Via Blog Meu Transporte