Placas refletivas em veículos serão obrigatórias a partir de 1º de abril

 

O uso de placas e tarjetas refletivas em carros e motos será obrigatório a partir do dia 1º de abril, em todo o País. A determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) vale para veículos novos que forem emplacados pela primeira vez e para usados que forem transferidos de município.

No Paraná, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), são emplacados, em média, 30 mil veículos todos os meses. Em 2011, a autarquia registrou 377 mil emplacamentos.

De acordo com coordenador de veículos do Detran, Cícero Pereira da Silva, a medida deve facilitar a fiscalização e aumentar a segurança no trânsito, já que a película especial que reflete a luz favorece a visibilidade em dias chuvosos ou à noite. “A mudança ajuda na identificação e também permite visualizar melhor a distância dos demais veículos”, explica.

A regra já estava em vigor para motos e motocicletas, mas agora altera também os tamanhos das placas destes veículos. A altura passará dos atuais 13,6 cm para 17 cm e o comprimento de 18,7 cm para 20 cm. Com isso, o tamanho de letras e números (com exceção da cidade de origem) vai de 4,2 cm para 5,3 cm de altura, quase do tamanho das placas de automóveis.

Os motoristas flagrados com o modelo antigo, nos casos previstos pela lei, serão punidos com multa e pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por infração média, além de apreensão do veículo até a devida adequação.

(Via Portal do Trânsito)

E a pintura das faixas de pedestre?

Em setembro do ano passado, o prefeito João da Costa anunciou entre as ações do plano de trânsito 2011 e 2012, a repintura de todas as faixas. A intenção era pintar as seis mil faixas da cidade até novembro do ano passado. O prazo era impraticável e não foi possível. Das seis mil, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) conseguiu pintar, até agora, cerca de 300, o que representa  5% do total e nós já estamos em março.

O principal foco da CTTU é repintar as faixas em frente às escolas. O trabalho foi dividido pelas seis Regiões Político Administrativas (RPA). As 60 faixas das escolas da RPA-1, que compreende a área central do Recife foram pintadas. Na RPA-2, na Zona Norte, das 62 faixas foram feitas 50 até agora. As outras 4 RPAs ainda não foram iniciadas. “Toda a equipe estava concentrada na sinalização para o carnaval. Agora haverá um reforço de quatro equipes e antes do fim do ano iremos atingir a nossa meta”, revelou a presidente da CTTU, Maria de Pompéia.

Depois do cronograma das escolas a ideia é fazer também as faixas espalhadas  nas 13 mil vias da cidade. “Nós já fizemos a repintura nas áreas centrais e nas vias que estão recebendo novo pavimento”, afirmou Pompéia. Em abril a presidente da CTTU anunciará uma mudança na divisão dos serviços na cidade. “Hoje temos um contrato para a cidade toda e nós queremos fazer uma divisão por RPA”, explicou. Segundo ela, o contrato da licitação para manutenção da sinalização é de R$ 2,4 milhões. “Não é um contrato grande para tudo que gostaríamos de fazer, mas a ideia é otimizar o tempo com a divisão dos serviços por RPA e, nesse caso, poderão concorrer mais de uma empresa”, explicou.

Saiba Mais

Acompanhe a programação da pintura das faixas das escolas nos bairros

RPA1- (centro do Recife)
60 faixas em frente às escolas foram pintadas

RPA-2 (Torreão, Campo Grande, Hipódromo, Arruda, Água Fria)
62 faixas – foram pintadas 50 – restante até 20 de março

RPA-3 (Nova Desciberta, Casa Amarela, Guabiraba)
42 faixas – nenhuma pintada – prazo de conclusão 20 de março

RPA-4 (Torre, Madalena, Cordeiro, Engenho do Meio, Iputinga)
56 faixas – nenhuma pintada – prazo de conclusão – 10 de abril

RPA-5 (Afogados, Estância, Areias, Tejipió, Totó, Jardim São Paulo)
38 faixas – nenhuma pintada – prazo de conclusão – 30 de abril

RPA-6 – (Jordão, Boa Viagem, Imbiribeira e Pina)
44 faixas – nenhuuma pintada – prazo de conclusão 30 de abril

Fonte: CTTU

Audiência pública discute as obras dos viadutos na Agamenon

 

 

Para discutir os impactos ambientais e urbanísticos da construção dos quatro viadutos sobre a Avenida Agamenon Magalhães, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) convocou uma audiência pública para o dia 30 deste mês. Ao final do encontro, que será aberto ao público, o órgão, espera sugerir medidas preventivas, por meio das Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania do Recife.

A reunião acontece a partir das 9 h no auditório do Banco Central do Brasil, na Rua da Aurora, bairro de Santo Amaro. Entre os convidados estão os representantes das Secretarias Estaduais do Meio Ambiente e Sustentabilidade, das Cidades, Executiva de Mobilidade, de Desenvolvimento e Controle Urbano e Obras, de Meio Ambiente do Recife, Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (CPRH), a Empresa de Urbanização do Recife (URB), a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e a Comissão Permanente de Acessibilidade do Município (CPA), além do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/PE), do Instituto Pelópidas Silveira. Todos eles terão a oportunidade de fazer esclarecimentos. Para fazer considerações, será necessário um cadastramento prévio

Na ocasião, especialistas no assunto também deverão para apresentar um posicionamento técnico sobre a obra, seus impactos ambientais e paisagísticos, além da possível degradação da área, já que a circulação de pedestres será atingida.

A reunião foi sugerida pelos promotores de Justiça José Roberto da Silva, Áurea Roseane Vieira e Belize Câmara Correia, tomando como base o Inquérito Civil nº 03;2012-35ªPJHU, instaurado para investigar a obra e o Decreto nº 37.589, de 9 de dezembro de 2011, que considera imóveis situados na região afetada pelas obras como de utilidade pública para fins de desapropriação

 

Um carro que vale por 10 agentes de trânsito

Com o objetivo de coibir o excesso de velocidade nas ruas do Recife e prevenir contra acidentes, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) colocou em funcionament um modelo de fiscalização eletrônica itinerante. O sistema consiste num veículo equipado com radar, que, diariamente, vai circular por diversos pontos fiscalizando o fluxo dos principais corredores.

O equipamento meedirá a velocidade dos veículos, inclusive motos, e registrará a infração caso o condutor exceda o limite da via. A tecnologia verifica ainda a situação de carros roubados, procurados e também se existem pendências administrativas.

Por meio do sistema de leitura automática de placas, o carro de fiscalização eletrônica da CTTU irá fazer o registro da infração de trânsito para o veículo que esteja acima da velocidade permitida ou parado em local não permitido. O veículo ainda dará apoio às blitzes promovidas na cidade.

O veículo terá ainda uma câmera de monitoramento acoplada que irá transmitir em tempo real as imagens de onde estiver para a Central de Monitoramento da CTTU. Outra funcionalidade do carro é um painel de LED, que será utilizado para alertar os condutores sobre situações e ocorrências relativas a intervenções emergenciais no trânsito, como acidentes à frente, desvios, reduzir a velocidade por conta de pista molhada, entre outras mensagens.

De acordo com a presidenta da CTTU, Maria de Pompéia, o principal motivo da nova fiscalização é preventiva.“No Recife, o limite máximo de velocidade nos principais corredores é de até 60km/h. Só em 2011, foram registrados 1.668 colisões e atropelamentos, resultando em 2.183 pessoas feridas e em 50 vítimas fatais, apenas nas ruas do Recife. Muitas dessas ocorrências são resultantes do excesso de velocidade que os motoristas insistem em praticar”, afirmou Pompéia.

A fiscalização itinerante foi iniciada no Cais José Estelita, no sentido Centro/Pina. Também está prevista a circulação por algumas áreas de Boa Viagem e outros bairros da cidade.

Acidente de Thor Batista é mais comum do que se imagina

 

Centenas de condutores se envolvem em acidentes com consequências geralmente graves durante a noite em todo o país, como no caso do acidente envolvendo o filho de Eike Batista,Thor.

Imediatamente procura-se incessantemente uma causa para o acidente, excesso de velocidade, embriaguez ao volante, condições do veículo, histórico do motorista, e etc…Mas o que geralmente os motoristas, ciclistas e pedestres não sabem é que durante a noite nossa visibilidade diminui para 18% em relação ao que enxergamos durante o dia, ou seja, temos uma perda de 82% em nossa visibilidade.

Dessa forma, a noção de profundidade diminui, o que contribui para que pedestres e ciclistas geralmente não sejam vistos, por isso a percepção dos movimentos também é muito prejudicada. Por outro lado, é muito comum, pedestres e ciclistas à noite, usarem roupas com a cor preta, também não tendo a noção que isso contribui para que não sejam vistos à noite.
Este é mais um motivo que ciclistas e pedestres surpreendem os condutores e, por isso, os motoristas devem ficar atentos a mínimos movimentos que podem denunciar presença de pessoas que se lançam na via, repentinamente, saindo de lugares pouco iluminados.

Tenho certeza que muitos condutores não tem ideia do porque necessitam diminuir a velocidade após o anoitecer. Pelo contrário, normalmente, os condutores nesse horário têm as pistas menos congestionadas, e então não sabem do agravante de que com as pistas livres, correm mais, enxergando menos.

Também acredito que todos os motoristas envolvidos em acidentes com vítima, assim como Thor também não desejavam ou gostariam de, a partir de agora, carregar o peso para o resto de suas vidas de ter matado alguém. Na verdade, em um acidente como este, todos se tornam vítimas da falta de informação, de conhecimento e da educação que deveriam ser fatores fundamentais para nossa formação como participantes do trânsito.

O fato ocorrido deve servir, pelo menos, para que percebamos que todos os condutores de veículos automotores não recebem informações necessárias ao conquistarem sua Carteira Nacional de Habilitação e consequentemente evitarem um problema como esse; mas os pedestres e ciclistas deveriam receber essas informações ainda com maior prioridade, pois nesse conflito que o trânsito gera, estes são os mais frágeis e, naturalmente, os mais prejudicados.

*Salete Romero é Especialista em Psicologia e Segurança no Trânsito (via Portal do Trânsito)

 

A ineficácia das multas de trânsito

 

O Código de Trânsito Brasileiro nasceu para contribuir com a educação no trânsito, visando, em última análise, reduzir do número de acidentes e mortes no País. Passados 15 anos – a lei é de 1997 – temos visto um significativo desvirtuamento sobre seus reais objetivos.

A leitura do Código deixa claro que o princípio da lei é o de que “infrações devem ser punidas”. Para isso, vêm sendo desenvolvidos inúmeros mecanismos de controle, para garantir que as punições cheguem aos respectivos infratores. O exemplo mais recente é o do Renainf – Registro Nacional de Infrações de Trânsito, que passou a emitir as multas cometidas por condutores de estados diferentes daquele onde o carro foi emplacado.

O problema é que determinadas autoridades de trânsito do País, do âmbito Federal, Estadual ou Municipal, enxergam as multas não como um instrumento educativo, mas sim como uma fonte de arrecadação. Não é novidade que hoje, inclusive, as multas de trânsito já frequentem os orçamentos de “receita” dos diversos Governos.

Outro desvirtuamento é que, para facilitar o recebimento das multas, as autoridades de trânsito insistem cobrá-las do proprietário do veículo – e não do real infrator. Isso prejudica e burocratiza o processo de notificação e cobrança. Na maioria das vezes, no caso do setor de locação de automóveis, o infrator já retornou ao seu domicilio de origem, gerando dificuldades enormes para a locadora, proprietária do veículo, e também para o cliente envolvido com a infração.

O posicionamento da ABLA é bem claro: o Código de Trânsito Brasileiro tem como filosofia primordial a educação. O objetivo é inibir os motoristas de dirigirem colocando em risco a integridade física do próprio condutor, dos demais ocupantes do veículo e do cidadão comum que transita pela via pública.

Portanto, ninguém é contra a aplicação das multas, mas sim a favor do óbvio: que os responsáveis pelas infrações sejam também responsabilizados pelo pagamento, sem o quê perde-se totalmente o principio educativo que fez nascer o Código de Trânsito.
Esta filosofia também estimularia mais cuidados com os carros e, portanto, menos acidentes. O resultado seria menor custo de manutenção e de reparos da frota, economia que poderia ser revertida em maiores benefícios também para os clientes usuários do nosso setor.

Por tudo isso, e também para o cumprimento do dever de cidadania responsável, a ABLA tem trabalhado arduamente. O encaminhamento direto das punições aos reais infratores facilita e permite aos clientes terem tempo hábil para adotar as providências necessárias. Também desonera a locadora de um trabalho que não lhe é de responsabilidade (cobrar multas de trânsito), mas principalmente é uma medida que contribui para um modo mais seguro de dirigir.
Antes de punir e arrecadar, o caminho é educar.

*Paulo Gaba Jr. é presidente do Conselho Nacional da ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis).

FONTE: Trânsito Manaus

Mais 10 mil vagas de estacionamento no Recife nos próximos três anos

 

Nos próximos três anos, os motoristas que circulam pelo Recife poderão contar com mais 10 mil vagas em edifícios-garagem. Pelo menos esta é a expectativa da Prefeitura do Recife ao lançar nesta quarta-feira um edital de chamada pública para empresas que tiverem interesse em construir ou adaptar edifícios-garagem na cidade. A solenidade aconteceu na manhã de hoje na sede da PCR, no Bairro do Recife, com a presença do prefeito João da Costa.

As edificações serão construídas ou adaptadas em 25 áreas consideradas prioritárias, com início das obras previsto para o prazo de um ano. De acordo com a Prefeitura do Recife, as áreas mapeadas pelo Instituto da Cidade do Recife Engenheiro Pelópidas Silveira são o centro do Recife no bairro de São José no Cais de Santa Rita, Avenida Dantas Barreto, Praça Sérgio Loreto e Avenida Sul; Bairro do Recife nas proximidades da prefeitura e do Porto do Recife; Boa vista na Praça Machado de Assis; Santo Amaro na região do Parque 13 de Miao; Soledade, perto da Unicap; Ilha do Leite; Cais José Mariano, perto da Casa da Cultura; Casa Amarela; Encruzilhada; Água Fria; Afogados, no Largo da Paz; Boa Viagem; Graças; Derby; nos cruzamentos dos corredores Leste-Oeste; Beberibe; Madalena; perto do Shopping Tacaruna e na Joana Bezerra, nas proximidades do polo jurídico.

A ação faz parte dos projetos que visam a melhoria no trânsito na capital pernambucana, livrando as ruas de carros estacionados em locais impróprios e aumentando a fluidez no tráfego. A implantação dos prédios será desenvolvida em parceria entre o poder público e empresas privadas. As empresas que vencerem a licitação vão entrar com o capital, enquanto a prefeitura vai ceder os terrenos.

 

Trânsito mata 6,5 mil crianças por ano na América Latina

 

Na América Latina morrem a cada ano cerca de 6,5 mil crianças como consequência de acidentes de trânsito, cifra que poderia diminuir em 90% com o uso correto das cadeirinhas nos veículos, segundo estudo divulgado nesta terça-feira no Panamá. De acordo com a investigação da Fundação Mapfre em 18 países da América Latina, Espanha, Suécia e Portugal, o número de vítimas menores de 15 anos representa 42 mortes a cada milhão de habitantes.

A principal causa de morte é que os menores, no momento do acidente, não estão sentados e se estão, usam incorretamente as cadeiras de segurança infantis, indicou o estudo.

“As cadeirinhas evitam entre 50 e 90% de todas as lesões infantis, graves ou mortais”, disse o documento, que compara a situação de seu uso com a Europa, onde a taxa de mortalidade nos países analisados é de 11 em cada milhão de habitantes.

“Há um dado que é muito chamativo: se a taxa de mortalidade na América Latina fosse exatamente a mesma que a da Europa seriam salvas 4.800 pessoas” dessas 6.500, disse Agustín Galdón, subdiretor do Instituto de Segurança Viária da Fundação Mapfre.

O país com mais vítimas mortais de 0 a 14 anos é El Salvador, com 95 em média em cada milhão de habitantes, seguido do Equador (73), Venezuela (60), Argentina (56), México (53) e Peru (50).

Porto Rico (15), Guatemala (21), Colômbia (23), Panamá (26), Uruguai (27), Chile (30) e República Dominicana (30) apresentam as menores taxas.

Segundo Galdón, para reduzir a mortalidade infantil em acidentes viários na América Latina é necessário “normas mais efetivas” para o uso das cadeiras de segurança e “que os cidadãos as conheçam, as entendam e que saibam que as devem cumprir”.

Fonte: Terra Brasil

Alternativas para o caos no trânsito das cidades brasileiras

O Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica reúne-se hoje para analisar alternativas para o crescente caos no trânsito das grandes cidades. Foi convidado para o debate o professor Augusto César Mendonça Brasil, coordenador acadêmico da Faculdade de Engenharia da Universidade de Brasília, especialista em “soluções de mobilidade sustentável”.

Mendonça Brasil pesquisa “modelos para a redução do caos que se instalou nas regiões metropolitanas, todos eles focados em soluções para o transporte urbano e cujo alcance está associado a um efetivo envolvimento da população no processo de mudança e na implementação das políticas públicas concebidas com esse propósito”.

De acordo com o presidente do Conselho de Altos Estudos e 3º secretário da Mesa, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), “os parlamentares que integram o colegiado, sempre preocupados em pautar temas de relevância para a agenda nacional, não poderiam deixar de fora tema tão palpitante como o debate em torno da questão do caos urbano nas grandes cidades”.

A reunião será realizada às 14 horas, na sala de reuniões da Mesa.

Da Redação/WS
Com informações da assessoria de imprensa do Conselho de Altos Estudos (via Agência Câmara)

Mais dois viadutos em Olinda

 

A malha viária da Região Metropolitana do Recife (RMR) vai ganhar dois novos viadutos, que integram o Corredor Norte-Sul. O consórcio Emsa/Aterpa iniciou a construção das vias no bairro dos Bultrins, Olinda. O objetivo é permitir que os ônibus evitem o cruzamento na saída dos Bultrins, dando agilidade à circulação. Os elevados custarão R$ 16,6 milhões e devem estar concluídos em nove meses. O corredor Norte-Sul ligará o Terminal Integrado de Igarassu à Estação Central de Metrô do Recife por pistas de ônibus. As primeiras obras foram iniciadas em 6 de janeiro e a meta é que tudo esteja finalizado em maio de 2012. O serviço todo está orçado em R$ 374 milhões.

O elevado Oeste terá 560 metros e duas faixas. Apenas a circulação de ônibus estará autorizada nos dois sentidos. A aposta da Secretaria das Cidades é de que o conceito de transporte rápido por ônibus (TRO) facilite o trânsito. Já o viaduto Leste custará R$ 7,4 milhões e terá 520 metros. A opção foi pelo tráfego misto, atendendo apenas quem vai do Recife e segue para Olinda. “Os viadutos vão aliviar a saída dos Bultrins”, conta Flávio Figueiredo, secretario-executivo de Mobilidade do estado.

No próximo mês será dado início às obras do elevado do bairro de Ouro Preto, também em Olinda. O investimento é de R$ 8,8 milhões. Em agosto, será a vez dos quatro viadutos projetados da Avenida Agamenon Magalhães. Os equipamentos custarão R$ 102 milhões, quase 30% do valor total do corredor. “O Norte-Sul é uma ação importante. O cálculo é que o percurso entre Igarassu e o Centro do Recife seja reduzido em 15 minutos”, acrescenta o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

As paradas de ônibus do corredor serão estações fechadas, com ar-condicionado e acesso para pessoas com deficiência. O Nort-Sul terá 33 estações em 33,2 km. As portas das unidades abrirão de forma automática e estarão alinhadas aos pisos dos ônibus. O novo modelo permitirá que o passageiro aguarde o coletivo em um espaço climatizado. Cada unidade contará com guichê para agilizar a compra dos bilhetes e dispositivo que indica a previsão de chegada do coletivo. Os veículos serão monitorados por um sistema de controle operacional.