Mudar as cidades através do design

 

Um convite à arquitetos, urbanistas, planejadores urbanos, engenheiros de tráfego, ciclistas, pedestres, patinadores e skatistas. Em sua nova palestra o consultor de mobilidade Urbana Mikael Colville-Andersen irá apresentar o conceito da “Cultura da Bicicleta através do Design“.

Imaginar as cidades do século XXI é deixar para trás a engenharia de tráfego, nascida no começo do século XX e que não foi capaz até hoje de equacionar uma solução para a mobilidade urbana. Mikael propõe deixar de lado a engenharia e substitui-la pelo design. No lugar da fluidez, os usos das ruas, ao invés de maior velocidade nas vias, mais qualidade de vida no espaço urbano.

O evento será realizado nessa quinta-feira às 18h30 no Centro de Arquitetura e Urbanismo (CAU) da Secretaria Municipal de Urbanismo.

MIKAEL COLVILLE-ANDERSEN – BICYCLE CULTURE BY DESIGN
15 DE MARÇO DE 2012 – 18h30
RUA SÃO CLEMENTE,117
BOTAFOGO, RIO DE JANEIRO

 

Do Blog Transporte Ativo

Pacto universitário pela mobilidade. Pegue essa ideia!

 

As principais universidades paranaenses assinaram em Curitiba, o documento que cria o Pacto Universitário pela Mobilidade Urbana Sustentável.A iniciativa é do Grupo de Estudos em Mobilidade Urbana, que conta com a participação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Universidade Positivo (UP) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Isso significa que todas as universidades envolvidas atuarão no campo da pesquisa sobre o ciclismo utilitário e desenvolverão iniciativas para disseminar e facilitar o uso desse meio de locomoção na comunidade acadêmica. O objetivo do grupo é criar uma infraestrutura cicloviária interligando todas as instituições de ensino superior de Curitiba.

“A discussão girará em torno da ideia de uma malha cicloviária, além da promoção da bicicleta como meio de transporte dentro dos câmpus”, explica a coordenadora do projeto, professora Tatiana Gadda, do Departamento Acadêmico de Construção Civil da UTFPR.O coordenador do Programa Ciclovida da UFPR, José Carlos Belotto, ressalta que o apoio da academia ajudará a elevar ainda mais o debate sobre a ciclomobilidade em Curitiba. “São várias frentes atuando em defesa da bicicleta. Agora, também as universidades passarão a trabalhar de forma conjunta”, afirma.

Serviço

O encontro ocorre nessa segunda-feira (19), a partir das 14 horas no Escritório Verde da UTFPR (Av. Silva Jardim, 807). Os interessados em participar do encontro devem inscrever-se preenchendo o formulário do projeto.

 

Fonte: http://www.viaciclo.org.br/portal/noticias/46/756

A linguagem da mobilidade



 

O uso corrente de diversos termos no que se refere à mobilidade urbana é  baseado no vocabulário da engenharia de tráfego dos 1950, 1960. Repensar os significados das palavras é um caminho fundamental para mudar o entendimento sobre a forma e função da cidade. De maneira brilhante a cidade norte-americana de West Palm Beach na Flórida produziu um documento dirigido aos técnicos da área de trânsito para que pudessem substituir palavras tendenciosas relativas à investimentos e políticas públicas de trânsito.

A diretiva é bastante clara, já na definição do que é tráfego:

A palavra tráfego é corriqueiramente usada como sinônimo de tráfego de veículos motorizados. Existem no entanto diversos tipos de tráfego nas cidades: tráfego de pedestres, tráfego de bicicletas, tráfego de trens. Para garantir a objetividade, se você quer dizer tráfego de veículos motorizados, então diga tráfego de veículos motorizados. Caso esteja se referindo a todo tipo de tráfego, então diga tráfego.

Outro termo empregado de forma errada e que tem definição mais precisa é em relação ao uso da palavra acidente:

Acidentes são eventos danosos em que algo acontece por um azar inesperado ou por acaso. Acidentes implicam na ausência de culpados. É amplamente sabido que a grande maioria dos acidentes (de trânsito motorizado) são previniveis e além de ser possível apontar culpados. O uso da palavra acidente também reduz o grau de responsabilidade e da gravidade associada à situação e invoca um certo grau de simpatia à pessoa responsável. A linguagem objetiva inclui os termos colisão e batida.

Por conta dessa visão, que após o atropelamento dos ciclistas de Porto Alegre em fevereiro de 2011 durante a bicicletada, o termo #naofoiacidente foi um dos mais comentados no twitter. A situação se repetiu na última sexta-feira, 02 de março, quando mais uma ciclista foi morta por um ônibus na avenida Paulista e também em outras cidades brasileiras. O tema foi gancho para um debate ao vivo com Zé Lobo, presidente da Transporte Ativo, e o jornalista ambiental André Trigueiro, assista.

O manual de West Palm Beach ainda trata de diversos outros termos, alguns mais, outros menos simples de serem traduzidos para a realidade brasileira. Em português por exemplo a maior distorção do planejamento viário tupiniquim é o uso do termo “não-motorizado” para tratar de pedestres, ciclistas e outros meios de transporte ativos. Assunto já tratado em um outro post (Transporte não-motorizado).

Exemplos a serem resignificados existem em abundância. Quando uma via fica restrita à circulação de veículos motorizados a comunicação oficial é de que a via foi “fechada”, quando o correto seria dizer justamente o contrário, que a via foi aberta exclusivamente para o tráfego de pessoas.

Repensar o discurso e o uso das palavras é um primeiro passo fundamental para ordenar prioridades e atualizar o planejamento urbano. Afinal, nada mais antiquado do que usar gírias de meados do século XX em pleno século XXI e de certa forma é isso que temos aceitado fazer no que se refere à mobilidade urbana.

A publicação original do manual da prefeitura de West Palm Beach está disponível em pdf. Mais informações no blog Human Transit. O blog “Vá de Bike”, também traz sua visão sobre porque “acidente” não descreve os atropelamentos de ciclistas.

Do Blog Transporte Ativo

Capibaribe, enfim, navegável

 

Diario de Pernambuco

Por Tânia Passos

 

Quem apostou que o projeto da navegabilidade não sairia do papel, perdeu. No dia 31 de março serão publicados no Diário Oficial da União os projetos que vão receber recursos do PAC da Mobilidade, entre eles o da navegabilidade dos rios que cortam o Recife. Após a publicação do documento terão  início os tramites para a liberação do financiamento de cerca de R$ 289 milhões para os dois corredores fluviais aprovados: Oeste e Norte. Mas antes mesmo do dinheiro chegar, o governo do estado está contratando a execução do projeto executivo e do Ei-Rima (estudo de impacto ambiental) para agilizar a execução das obras.

A expectativa é que as obras dos corredores fluviais comecem até o segundo semestre deste ano. O tempo de execução dos dois corredores, que totalizam quase 14 quilômetros de navegação, é de 24 meses. Ou seja, em pleno mês da Copa a promessa é de termos embarcações prontas para serem usadas no transporte público. A estimativa inicial é que os dois corredores atendam uma média de 80 mil passageiros por mês. O corredor de maior demanda será o Fluvial Oeste, que terá 11 km de percurso e um total de cinco estações integradas com o ônibus e o metrô: estação central do metrô/Recife, Derby, Torre, Santana e Apipucos.

Já o corredor Fluvial Norte terá apenas 2,9 km de extensão, entre a Estação dos Correios, na Rua do Sol e a Estação Tacaruna, na bacia do Beberibe, em Santo Amaro. “Nesse corredor a maior demanda geradora de fluxo é o Shopping Tacaruna. E quem estiver no centro terá a opção de usar o barco, mas o objetivo principal é estimular essa cultura e futuramente fazer a ligação com Olinda”, revelou o engenheiro e doutor em mobilidade urbana, Oswaldo Lima Neto, que participou da elaboração do projeto básico.

É quase com uma certa incredulidade que o recifense fala sobre o projeto de navegação. “E vai mesmo sair do papel? Se for verdade eu acho que será muito bom para a cidade”, afirmou Alan Diego, 23 anos, estudante. O projeto prevê um total de 13 embarcações, sendo 11 para o Fluvial Oeste e duas para o Norte. O intervalo das viagens está estimado em 10 minutos. As embarcações serão fechadas e climatizadas e o passageiro viajará sentado.

Para o secretário das Cidades, Danilo Cabral, a implantação do projeto de navegabilidade inaugura uma nova etapa no sistema de transporte público da cidade. “Nós estamos criando a cultura da navegabilidade. Os rios têm um papel muito importante na circulação da cidade e é preciso aprender a tomar proveito dessa geografia”, revelou. Segundo ele, o Recife foi a única capital metropolitana que apresentou projeto de navegabilidade no PAC da Mobilidade.

Blog e coluna: plantando mobilidade

 

Há 10 anos, a palavra mobilidade não era tão conhecida como é hoje. É mais ou menos a mesma lógica da palavra ecologia, tão difundida em todo o mundo. De substantivo ganhou o “status” de advérbio, qualquer um pode ser hoje “ecologicamente” correto. Apesar de estar em moda, a mobilidade ainda não alcançou esse grau de compreensão. Quem sabe daqui a 10 anos, seremos “mobilidamente” corretos.

O fato é que tanto quanto a ecologia, a questão da mobilidade parte da consciência cidadã. Assim como preservar a natureza, respeitar os espaços do outro seja nas vias, calçadas ou ciclovias, ou ainda preservar a iluminação pública, não estacionar em locais impróprios já seria um começo para alcançar um estágio que ainda estamos longe de conquistar.
Essa década, no entanto, talvez seja a que mais se falou em mobilidade. Hoje sabemos o que queremos e precisamos, mas além das intervenções dos gestores públicos, a participação de cada um é imprescindível dentro da dinâmica dos deslocamentos. Denunciar abusos como a aprovação de projetos que poderão trazer impactos desastrosos na circulação é uma das nossas obrigações enquanto “mobílicos”. Na primeira coluna do Diario sobre Mobilidade Urbana, fica o convite para reflexão, sugestões e cobranças. O plantio da mobilidade começa agora e cada um deve regar a sua parte.

Alemão cria sistema de mobilidade urbana acessível pelo Smartphone

 

 

O conceito de mobilidade, apelidado de MO foi desenvolvido em colaboração com a organização ambiental Green City e.V. e da Universidade de Wuppertal; sob a direção da agência de design LUNAR de Munique, na Europa. O projeto é uma combinação flexível, acessível e sustentável dos sistemas de aluguel de bicicletas, transporte público local, e partilha de automóvel que tem como objetivo aliviar a tensão de se locomover na cidade.

Usando uma abordagem de design centrado no ser humano, o projeto também significa menos carros na rua, um ambiente mais calmo, estradas menos cheias e mais espaço para caminhadas, melhorando a qualidade de vida para todos.

Uma variedade de bicicletas (normal e elétrica, para trajetos mais longos), bike ​​de carga (para transporte de mercadorias) e carros podem ser acessados ​​em segundos, através do aplicativo para smartphones, que usa geo-localização para incentivar o uso espontâneo do sistema de mobilidade, mesmo em movimento.

O MO combina a mobilidade urbana com o anseio pela sustentabilidade e qualidade de vida. O sistema leva as necessidades dos usuários como ponto de partida. Matthis Hamann, um dos sócios-gerentes da LUNAR Europa, explica a abordagem subjacente: “Em primeiro lugar, o sucesso de um novo conceito de mobilidade depende da sua aceitação, ou seja, se o conceito atende às necessidades das pessoas e oferece-lhes uma solução adequada. É por isso que, desde o início, optou-se pelo que é conhecido como um processo de design ‘centrado no ser humano’. O primeiro passo foi olhar para a mobilidade dos alemães em geral e o povo de Munique, em particular. Então, nós começamos a analisar conceitos de mobilidade existentes e as tendências de mobilidade emergentes e, em seguida, começou a olhar para as motivações, necessidades e desejos das pessoas que estão em movimento no dia a dia.”

O projeto poderia ser implementado de forma barata e rápida e requer apenas uma quantidade moderada de infraestrutura (técnica/despesas). Sob a forma de um aplicativo de smartphone, ele se torna um serviço baseado em localização, que incentiva o uso espontâneo do sistema de mobilidade, mesmo em movimento.

O sistema utiliza incentivos positivos para encorajar as pessoas a tomar decisões mais sustentáveis​​: dependendo do meio de transporte que opta, o usuário coleta milhas pelas distâncias percorridas que depois podem ser resgatadas dentro do sistema. Mesmo quando ele usa a sua própria bicicleta, ele ganha pontos no “MO” sistema de milhas – e é assim recompensado.

Isso encoraja o comportamento ambientalmente consciente e, idealmente, dá ao usuário um incentivo para mudar seus hábitos em longo prazo.

Dirk Hessenbruch, da equipe de design, está otimista sobre o futuro: “As coisas têm que mudar – e eles também. Se as pessoas estão indo trabalhar, ir às compras ou fazer exercício: 80% de todas as distâncias percorridas na Alemanha são mais curtas do que 20 quilômetros. Ao mesmo tempo, mais de 50 % das pessoas usam carro – com todas as consequências que isso traz nas estradas e no ar. O MO aponta alternativas concretas e viáveis ​​que são baseados nas necessidades das pessoas, a palavra significa mobilidade para a cidade do amanhã “. Com informações do mo-bility.

Redação CicloVivo

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/4293/alemao_cria_sistema_de_mobilidade_urbana_acessivel_pelo_smartphone/

A hora e a vez da bicicleta

 

 

A Lei 12.587/2012, publicada em 04/01/2012 e que começa a vigorar em 100 dias após sua publicação traz como uma das diretrizes o privilégio do transporte não motorizado sobre o motorizado, e do transporte coletivo sobre o individual.  A tradução mais simples dessa diretriz é que para quem optar pelo transporte individual terá deve ser estimulado ao uso da bicicleta, e quem optar pelo transporte motorizado deverá ser estimulado ao uso do transporte coletivo.  Por consequência o estímulo a esses dois modais implica no desestímulo ao veículo motorizado individual – o automóvel.

Um dos fatores amplamente comentados como negativo teria sido a demora na tramitação da Lei, que se deu ao longo dos últimos 17 anos, porém ao nosso ver essa demora foi extremamente oportuna para adesão a essa  diretriz.  Nos últimos 20 anos é que foi permitida a importação de veículos o que possibilitou o acesso de um bem que até então era privilégio de poucos. Para concorrer à altura a indústria nacional precisou oferecer qualidade e tecnologia à altura, e somado a isso diversas políticas econômicas, representadas por benefícios tributários na fabricação e facilidades de financiamento (inclusive arrendamento mercantil – leasing – para pessoa física) estimulou a compra do primeiro automóvel novo.

Nesse período nos parece que seria inoportuna e desleal a concorrência. O foco era a compra do carro, e isso teve um preço: as cidades estão abarrotadas de carros. Quem deixaria de comprar um carro, mesmo sem ter dinheiro no bolso para usar um ônibus ou uma bicicleta, considerando o conforto e a privacidade diante do custo.

A realidade agora é outra.  As cidades começam a impor restrições ao uso das vias,  com rodízio, restrições a áreas de estacionamento e quando existente sendo rotativo e pago (expressamente instituído em 1998 pelo Código de Trânsito), engarrafamentos, entre outros fatores.  Tudo isso nos faz concluir que a demora na tramitação da Lei a fez vir no momento mais oportuno para adesão ao transporte não motorizado.  O trânsito, o meio ambiente (poluição e ruídos) e a saúde agradecem. É a hora e a vez da bicicleta.

Fonte: Blog do Trânsito

 

Bike e metrô, cada vez mais próximos!

Um excelente exemplo da união dos ciclistas em prol de uma solução propositiva aconteceu em São Paulo. Acessar o sistema de trens metropolitanos e o metrô é permitido em São Paulo em determinados horários, mas o ciclista deveria subir e descer escadas carregando a própria bicicleta. Esse pequeno detalhe operacional era um grande desincentivo para a integração modal da bicicleta com o transporte sobre trilhos. Mas as perguntas certas e um vídeo bem produzido foram capazes de reverter a situação em favor dos ciclistas.

Por conta do vídeo acima e sua repercussão, os operadores do sistema (CPTM e Metrô) passaram a permitir que os ciclistas utilizem as escadas rolantes, mas somente para subir. Um passo importante para que os técnicos das empresas entendam a dinâmica de circulação e para que os ciclistas ajudem a comprovar que bicicleta na escada rolante é seguro e não atrapalha os demais passageiros.

Fonte: Blog Transporte Ativo – http://blog.ta.org.br/

Avenida Conde da Boa Vista volta a ser Leste/Oeste

 

 

Foi em março de 2008 que a Avenida Conde da Boa Vista ganhou a configuração atual com um corredor exclusivo no centro da via. O impacto na redução da circulação dos automóveis e os congestionamentos no entorno deixaram uma imagem negativa em relação às intervenções. A Conde da Boa Vista que, inicialmente, fazia parte do projeto do Corredor Leste/Oeste, chegou a ser preterida e o projeto passou a ser da estação Timbi de Camaragibe ao Derby, mas quatro anos depois ela volta a ser palco das intervenções. A via é a ligação natural com o Centro do Recife e se une pela Ponte Duarte Coelho com a a Avenida Guararapes.

Antes das intervenções o número de linhas que passava pela Conde da Boa Vista era de 107  e com as mudanças houve uma redução para 91. A expectativa com a entrada do BRT na via é de reduzir ainda mais a entrada de ônibus no centro da cidade. A empresa Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano ainda não definiu a logística das linhas com a inclusão do BRT. Para o consultor em mobilidade urbana, Germano Travassos, a redução das linhas ao centro não é uma tarefa fácil. “É uma concepção histórica: muita gente vai até o Centro para pegar outra condução”, explicou Travassos.

Na década de 1970, segundo o especialista, uma pesquisa elaborada pela Sudene apontou que em 50% das viagens dos coletivos, os passageiros tinham como destino o Centro da cidade. Em 1997 com a pesquisa de origem/destino foi identificado que o número de viagens ao Centro era de 25%, mas dessas apenas 15% efetivamente tinham como destino o Centro da cidade. “Esse local funciona como um ponto de transbordo. As pessoas sabem que vão linhas de todo lugar e fica mais fácil fazer a transição”, explicou Germano Travassos.

Em 2008 com atualização das informações para o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), o percentual de 15% ainda permanece. “Isso significa que 85% das viagens não têm o Centro como destino. Grande parte dos ônibus chega até lá praticamente vazios”, ressaltou. Apesar disso, o Centro do Recife é o ponto de maior preferência de destino quando as comunidades solicitam uma linha. “Nenhum lugar no Recife tem mais preferência que o Centro da cidade, mesmo com o esvaziamento das atividades. É uma questão histórica, ganha inclusive para Boa Viagem”, afirmou Travassos.