Alternativas para o caos no trânsito das cidades brasileiras

O Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica reúne-se hoje para analisar alternativas para o crescente caos no trânsito das grandes cidades. Foi convidado para o debate o professor Augusto César Mendonça Brasil, coordenador acadêmico da Faculdade de Engenharia da Universidade de Brasília, especialista em “soluções de mobilidade sustentável”.

Mendonça Brasil pesquisa “modelos para a redução do caos que se instalou nas regiões metropolitanas, todos eles focados em soluções para o transporte urbano e cujo alcance está associado a um efetivo envolvimento da população no processo de mudança e na implementação das políticas públicas concebidas com esse propósito”.

De acordo com o presidente do Conselho de Altos Estudos e 3º secretário da Mesa, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), “os parlamentares que integram o colegiado, sempre preocupados em pautar temas de relevância para a agenda nacional, não poderiam deixar de fora tema tão palpitante como o debate em torno da questão do caos urbano nas grandes cidades”.

A reunião será realizada às 14 horas, na sala de reuniões da Mesa.

Da Redação/WS
Com informações da assessoria de imprensa do Conselho de Altos Estudos (via Agência Câmara)

Mais dois viadutos em Olinda

 

A malha viária da Região Metropolitana do Recife (RMR) vai ganhar dois novos viadutos, que integram o Corredor Norte-Sul. O consórcio Emsa/Aterpa iniciou a construção das vias no bairro dos Bultrins, Olinda. O objetivo é permitir que os ônibus evitem o cruzamento na saída dos Bultrins, dando agilidade à circulação. Os elevados custarão R$ 16,6 milhões e devem estar concluídos em nove meses. O corredor Norte-Sul ligará o Terminal Integrado de Igarassu à Estação Central de Metrô do Recife por pistas de ônibus. As primeiras obras foram iniciadas em 6 de janeiro e a meta é que tudo esteja finalizado em maio de 2012. O serviço todo está orçado em R$ 374 milhões.

O elevado Oeste terá 560 metros e duas faixas. Apenas a circulação de ônibus estará autorizada nos dois sentidos. A aposta da Secretaria das Cidades é de que o conceito de transporte rápido por ônibus (TRO) facilite o trânsito. Já o viaduto Leste custará R$ 7,4 milhões e terá 520 metros. A opção foi pelo tráfego misto, atendendo apenas quem vai do Recife e segue para Olinda. “Os viadutos vão aliviar a saída dos Bultrins”, conta Flávio Figueiredo, secretario-executivo de Mobilidade do estado.

No próximo mês será dado início às obras do elevado do bairro de Ouro Preto, também em Olinda. O investimento é de R$ 8,8 milhões. Em agosto, será a vez dos quatro viadutos projetados da Avenida Agamenon Magalhães. Os equipamentos custarão R$ 102 milhões, quase 30% do valor total do corredor. “O Norte-Sul é uma ação importante. O cálculo é que o percurso entre Igarassu e o Centro do Recife seja reduzido em 15 minutos”, acrescenta o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

As paradas de ônibus do corredor serão estações fechadas, com ar-condicionado e acesso para pessoas com deficiência. O Nort-Sul terá 33 estações em 33,2 km. As portas das unidades abrirão de forma automática e estarão alinhadas aos pisos dos ônibus. O novo modelo permitirá que o passageiro aguarde o coletivo em um espaço climatizado. Cada unidade contará com guichê para agilizar a compra dos bilhetes e dispositivo que indica a previsão de chegada do coletivo. Os veículos serão monitorados por um sistema de controle operacional.

Quando as placas de indicação de velocidade são obrigatórias?

 

Com o fim da obrigatoriedade das placas de sinalização dos radares, os motoristas terão de ficar mais atentos às placas de limite de velocidade espalhadas nas vias públicas.

As placas de velocidade são obrigatórias em todas as vias que tenham fiscalização. Já nas estradas, quando não houver placas de aviso, os motoristas devem seguir os limites descritos no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que são de 110 km/h para carros, caminhonetes e motos, 90km/h para ônibus e micro-ônibus e 80km/h para caminhões.

Nas vias urbanas onde não houver sinalização, o motorista deve respeitar os seguintes limites: 80 km/h, nas vias de trânsito rápido; 60km/h nas vias arteriais (grandes avenidas que ligam os bairros aos centros); 40km/h nas vias coletoras ( ruas menores que dão acesso as arteriais); 30km/h nas vias locais.

De acordo com Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), mesmo com o fim da obrigatoriedade das placas sinalizadoras de radares, as sinalizações de redução de velocidade ainda são obrigatórias próximas às lombadas eletrônicas.

Radares
A nova resolução que retira a obrigação de instalação de placas informando a existência de radares também determina que eles fiquem em locais visíveis aos motoristas.

Atualmente, existem quatro tipos de radares. Os móveis medem a velocidade instalados em um veículo em movimento e os fixos registram a velocidade com registros de imagens instalados em local definido e em caráter permanente, como as lombadas eletrônicas, por exemplo.

Há também os estáticos, que são medidores de velocidade instalados em veículos parados, em tripés ou qualquer outro tipo de apoio, e os radares portáteis, que não geram imagens, sendo que o agente direciona o aparelho para o veículo-alvo.

Como recorrer de uma autuação indevida
O motorista pode recorrer de uma autuação em caso de falta de sinalização na via. Para isso, o condutor precisa aguardar o recebimento do boleto para pagamento da multa e, após o recebimento, juntar todos os documentos que comprovem a ilegalidade da cobrança, como fotos do local, por exemplo, e formular o seu pedido para entrar com recurso na Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infrações).

As multas aplicadas por radares fixos ou estáticos devem obrigatoriamente conter fotos do veículo autuado.

FONTE: InfoMoney

Julgamento sobre ampliação de provas da lei seca é adiado pela terceira vez

 

Pela terceira vez, o julgamento no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que pretende ampliar o número de provas para atestar a embriaguez do motorista foi adiado. Após o ministro Og Fernandes levantar uma discussão sobre a questão de ordem, já que o acidente ao qual está sendo analisado aconteceu antes da lei seca entrar em vigor, o ministro Sebastião Reis Júnior pediu vista do processo.

Em 2008, uma decisão do Tribunal de Justiça do DF (TJDF) beneficiou um motorista que se recusou a fazer o teste do bafômetro. O condutor havia se envolvido em um acidente de trânsito antes da aprovação da lei seca e um teste clínico atestou o estado de embriaguez.

Na sessão desta quarta-feira (14/3), a ministra Laurita Vaz votou contra o recurso especial. No entendimento da magistrada, não é necessário que outros testes sejam feitos para comprovar o uso de álcool ao volante, além do bafômetro e do exame de sangue. O segundo a votar hoje foi o ministro Jorge Mussi, que votou a favor do recurso.

Ainda faltam dois vereditos para terminar o julgamento. Teoricamente, o ministro Og se posicionou contra o provimento, mas o voto dele ainda não foi computado. O ministro Sebastião também não deu seu parecer.

Sessões anteriores
No último julgamento, em 29 de fevereiro, a ministra Laurita pediu vista (análise) do processo logo após o ministro Gilson Dipp dar provimento ao recurso do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT). Dipp concordou que outras provas sejam usadas para processar o condutor flagrado ao volante sob influência de álcool.

Já o desembargador Adilson Vieira Macabu contestou o aumento do número de testes que aprovem o crime em questão. Segundo ele, é inadmissível contar com outras evidências, pois há a tentativa de restringir o direito do cidadão de não ser obrigado a produzir provas contra si mesmo.

No primeiro julgamento, o ministro Marco Aurélio Bellizze votou a favor da validação de outros meios para a incriminação de condutores que infringirem o princípio da lei seca. Seguindo a mesma linha de raciocínio, o desembargador convocado Vasco Della Giustina defendeu o uso de testes alternativos para a comprovação do delito penal e definiu como brilhante o voto de Bellizze. “A liberdade individual deve ser protegida, mas não deve ser levada ao extremo. Cada caso é um caso e o julgador deve aplicar a norma”, argumentou.

Até o momento, quatro votos são favoráveis ao fim da polêmica de exigência do bafômetro ou do exame de sangue como os únicos testes capazes de identificar se o motorista cometeu o crime de dirigir após ingestão de bebida alcoólica. Dois, no entanto, votaram contra o recurso.

No total, oito magistrados darão um veredito para o tema. A presidente da seção, Maria Thereza de Assis Moura, só vota em caso de empate.

Fonte: Correio Braziliense

 

Olha a faixa motorista!

Diario de Pernambuco
Por Tânia Passos
Recife e Olinda, cidades históricas, comungam da mesma prática em relação à falta de hábito dos motoristas em respeitar a faixa de pedestre. Nem mesmo as que estão em pontos históricos, onde é comum a travessia de turistas, que não são obrigados a conhecer o comportamento dos nossos motoristas, não são respeitadas e os visitantes acabam correndo mais riscos do que os pedestres locais, que conhecem os perigos. 

O Diario acompanhou o movimento de circulação dos “turistas-pedestres” em dois conhecidos pontos históricos das duas cidades: Marco Zero, no Bairro do Recife, e Alto da Sé, em Olinda. Não foi preciso muito esforço para flagrar os abusos dos motoristas. As imagens foram feitas na quinta e sexta da última semana.

Em Olinda, as obras de acessibilidade no Alto da Sé facilitam os deslocamentos. As faixas de pedestre estão no mesmo nível das calçadas e funcionam quase como lombadas. Já é um recurso para os carros reduzirem a velocidade. Mas há os que aceleram mesmo com o desnível em relação ao calçamento. É o que acontece, por exemplo, em frente ao prédio da Caixa D’Água, onde há um elevador panorâmico. O acesso ao prédio é pela faixa que faz ligação com a pracinha. O espaço tem tudo para ser seguro, mas não é. Flagramos cenas de turistas disputando a preferência com os carros na travessia. Nesses casos, o guia turístico faz as vezes de agente e com a mão levantada faz sinal para os carros pararem. “Se não for assim, eles não param. Mesmo com essa passagem elevada, eles aceleram”, afirmou o guia Hamilton Fernandes, 35 anos.

No Bairro do Recife, passava do meio-dia, da última quinta-feira, quando um grupo de turistas de Santa Catarina visitou e fotografou o Marco Zero. No retorno pela faixa, eles se depararam com carros em velocidade. Depois de esperar em vão que os motoristas dessem a vez, o grupo decidiu se arriscar e mesmo no meio da faixa os carros não pararam.“Acho que o comportamento desses motoristas não reflete a imagem que temos do povo nordestino, que é extremamente receptivo”, afirmou Keila Gonçalves, 21 anos, gerente de vendas. A ultrapassagem do segundo casal, que fazia parte do mesmo grupo foi ainda mais dramática. Nem mesmo uma mulher grávida passando pela faixa foi o bastante para os carros pararem. Somente na metade da travessia um dos carros parou. “Em Florianópolis há um respeito maior pela faixa”, disse o advogado catarinense Sérgio Souza, 50. A presidente da CTTU, Maria de Pompéia revela que há dois aspectos a serem observados: cultural e educacional. “Nossos motoristas não têm, ainda, o hábito de respeitar a faixa”.

Detran promove curso de Educação de Trânsito

 

Nesta sexta-feira(9 de março), o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) promove a segunda fase de capacitação de 50 socioeducadores da Secretaria Executiva de Educação Profissional do Estado (SEEP) no curso de Educação de Trânsito. O curso, com duração de 8 horas de aulas, acontecerá no auditório da Secretaria de Educação do Estado a partir das 10h.

A segunda fase do programa, iniciado em outubro de 2011, visa monitorar e implementar os projetos já desenvolvidos para aferir o aprendizado obtido na primeira fase, além de lançar uma pesquisa de campo para levantar o perfil de motociclistas dos municípios onde os pedagogos residem, reunindo subsídios para viabilizar estratégias efetivas que reduzam os acidentes de motos nestas localidades. O principal objetivo do programa é formar agentes multiplicadores a fim de que estes profissionais se tornem aptos a orientar pedagogicamente os educadores, alunos e pais e alunos de suas respectivas cidades.

Na primeira fase deste projeto os socioeducadores da SEEP participaram de cinco aulas focalizando o trânsito e suas interfaces nos aspectos legal, social e ético, através de oficinas que possibilitaram a produção de 36 projetos educativos de trânsito a serem desenvolvidos pelas unidades escolares ali representadas. Na sexta, os pedagogos serão divididos em quatro turmas e poderão apresentar o resultado de seus projetos desenvolvidos no primeiro dos encontros

Educação para combate aos acidentes – a capacitação promovida pelo DETRAN para os profissionais da Secretaria de Educação também visa contribuir com os programas Lei Seca e Comitê de Prevenção aos Acidentes de Motos (CEPAM), ambos capitaneados pela Secretaria de Saúde. “Entendemos que trânsito e educação são fatores indispensáveis para a redução dos índices de acidentes no Estado”, enfatiza Fátima Bezerra, presidente da entidade. Nos últimos anos, o Programa de Educação de Trânsito do Detran já capacitou mais de 8.000 profissionais das instituições e das  redes pública e privada de ensino de todo o Estado que, juntos, atingem mais de 345 mil alunos.

 

Fonte: Detran/PE

 

Elas são melhores no trânsito, mas ainda insistem no celular

Tânia Passos
taniapassos.pe@dabr.com.br

Os números não mentem: as mulheres dirigem melhor que os homens. De acordo com dados do Detran/PE, há no estado um total de 379.821 mulheres habilitadas para dirigir contra 1,4 milhão de motoristas homens. Elas representam, na verdade, um quarto no número de condutores no estado, ou seja 25%. Mas são responsáveis por apenas 22,86% do total de infrações cometidas.

Tecnicamente elas têm uma vantagem de quase 3% a menos de infrações cometidas em relação aos homens. É pouco? Claro que não. Isso só mostra que é um mito, nada lisonjeiro, para a classe feminina de que os homens são melhores no volante. O fato deles terem tido acesso primeiro ao carro, em um passado distante, não quer dizer nada hoje.

Para se ter uma ideia do perfil de cada um ao volante, os números do Detran/PE revelam que no ranking das 10 dez infrações mais cometidas pelos dois gêneros, alguns dados curiosos. Em matéria de velocidade, os homens estão a frente e chegam a ultrapassar com até 50% da velocidade permitida.

As mulheres também são velozes, mas elas costumar ultrapassar com velocidade 20% maior do que a permitida. Mas é na hora de falar ao celular que elas ganham para eles nas infrações. No ranking, esse tipo de infração é a terceira mais cometida por elas. Para os homens, o celular está em quarto lugar entre as infrações mais praticadas.

A empresária Cíntia Maia Ramos Ruas, 41 anos, costuma usar o celular no volante, mas até hoje não foi multada. As três infrações que já sofreu foram por aumento da velocidade. “Na verdade, a sinalização não estava adequada e eu não vi que havia uma lombada. Não foi culpa minha”, declarou.

De acordo com o diretor de fiscalização do Detran, Sérgio Lins os números mostram que as mulheres de fato são melhores no volante, mas faz uma ressalva. “Elas dirigem um pouco melhor, mas precisam esquecer o celular quando estiverem dirigindo”, afirmou. No quesito estacionamento proibido, os dois estão empatados.

A infração é a quinta mais cometida pelos dois gêneros. De acordo com a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Maria de Pompéia, se fossem somados os vários tipos de estacionamento proibido, o item seria campeão das infrações entre homens e mulheres. “A classificação é feita de forma diferenciada. Por exemplo: quem estaciona em calçada recebe um tipo de código e quem estaciona em fila dupla é outro tipo. Se fóssemos somar todas as formas de estacionamento proibido, o resultado do ranking seria outro”, explicou Maria de Pompéia.

Quinze minutos para se livrar do caos

 

Diario de Pernambuco

Por Tânia Passos

Não são os 15 minutos de “fama” que irão mudar a sua vida. Mas, talvez, os 15 minutos que você poderá aprender a usar na hora de programar seus deslocamentos. O tempo pode parecer pequeno, mas faz toda a diferença entre encontrar uma janela de escape nos horários de pico ou ficar preso nos engarrafamentos gastando até o triplo do tempo que levaria, se os tais 15 minutos tivessem sido levados em conta. Entender essa lógica é fazer a leitura do comportamento das vias. Cada uma tem o seu próprio tempo e fluidez e precisamos mais do que nunca conhecer a nossa janela de “salvação”.

O principal termômetro para avaliar a fluidez de uma via é a velocidade dos carros. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) registra o volume de tráfego e velocidade nos principais corredores e os números mostram o que os motoristas conhecem na prática. Para se ter uma idéia, às 6h na Avenida Boa Viagem, a velocidade chega a 60 km/h. Nesse mesmo horário, a Avenida Rui Barbosa apresenta uma velocidade média de 28km/h. A variação em minutos nas duas vias é mais perceptível antes das 7h. No caso de Boa Viagem, a diferença de 15 minutos faz uma diferença enorme. Na Rui Barbosa, a variação dos 15 minutos, entre 7h e 10h significa um ganho de velocidade que varia de 6km/h a 16km/h. Um caos, sem muita trégua.

Já na Avenida Boa Viagem, as chances de encontrar janelas de fuga são maiores. A advogada Maria Paula Magalhães, 29 anos, sabe bem que sair quinze ou vinte minutos mais tarde pode fazê-la passar menos tempo no trânsito. Moradora do bairro de Boa Viagem, ela trabalha na Ilha do Leite, no centro expandido, e deve bater o ponto às 9h. A princípio, ela saía de casa por volta das 7h40, 7h45. “Era terrível, pois eu perdia muito tempo no engarrafamento e acabava chegando no trabalho faltando quinze minutos para às 9h”, explica Paula.

Foi por acaso, que ela descobriu a janela de escape. Por causa de um atraso, saiu de casa às 8h15 e chegou ao trabalho 35 minutos depois. “Eu achei que fosse chegar ao trabalho quase às 9h20, mas para minha surpresa, cheguei quase no mesmo horário, por volta das 8h50”, revelou. Paula ficou curiosa com o bom resultado e decidiu tentar uma segunda vez sair de casa para o trabalho às 8h15. Novamente, ela levou cerca de 35 minutos.

Na janela do tempo não é apenas o horário que deve ser levado em conta, mas também a faixa. Algumas são mais velozes que outras. Para se ter uma ideia, às 8h15, a maioria dos carros está a uma velocidade entre 20km/h e 30kms/h, mas nesse horário é maior a quantidade de carros que chegam a 40km/h. “É importante que as pessoas conheçam bem como funciona o trânsito dos seus bairros. Dez ou quinze minutos é o tempo necessário para que um engarrafamento se forme ou desapareça”, afirma Marcos Araújo, gerente de fiscalização da CTTU. Segundo ele, em alguns casos, sair de casa às 7h40 ou às 8h faz uma grande diferença no percurso. (Colaborou Filipe Falcão)