A segunda edição do Desafio Intermodal do Recife será realizada no próximo dia 12, a partir das 18h, com saída da Praça do Diario. Para quem não lembra, a ideia é fazer um percurso comum para os recifenses no horário de pico, mostrar o tempo gasto e discutir fatores como a poluição de cada modal, pegada ecológica e o custo para os cidadãos. Ano passado, o percurso foi realizado por pessoas à pé, ciclistas, motociclista, de metrô, carro, ônibus, utilizando as intermodalidades e até mesmo de patins.
No Brasil, o mesmo tipo de atividade também é realizado em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, mas em cada local tem suas peculiaridades. No Recife, a opção diante da boa repercussão do DIM 2012 foi por fazer apenas uma modificação no local de saída (que foi na Avenida Conde da Boa Vista e agora será na Praça do Diario), manter todas as modalidades e incluir cinco que serão testadas pela primeira vez: táxi, skate, cinquetinha (moto 50cc), pessoa com deficiência visual e cadeirante (utilizando o transporte coletivo).
Na organização do evento, houve também a inclusão do movimento Direitos Urbanos ao lado do Observatório do Recife entre os organizadores do DIM 2013. O esperado é que sejam 17 voluntários se deslocando por trajetos escolhidos por eles mesmos.
É importante entender, os participantes do Desafio não são competidores, a organização do primeiro evento começou entre um grupo de amigos e neste ano eles tentaram conseguir apoios e outros voluntários para não repetir os mesmos do ano passado. São pessoas normais, se deslocando como fariam normalmente para ir para a escola, a casa de um amigo ou o trabalho.
Em 2012, o Desafio Intermodal do Recife foi notícia em todos os jornais recifenses, nas mais diversas rádios, gerou projetos especiais na internet e ganhou grandes reportagens de televisão, especialmente depois da prova já que antes da disputa pouca gente acreditava que uma bicicleta pudesse ser mais rápida do que motos e carros nos horários de pico da nossa capital.
Mas o mais interessante é que o DIM não termina com a chegada do último a terminar o trajeto, já que após os competidores terminarem o percurso escolhido por eles mesmos e darem seus depoimentos sobre o deslocamento, tem início um estudo para analisar fatores como a emissão de poluentes, o conforto no trajeto e também o tempo gasto.
Desde o ano passado já haviam integrantes do grupo Direitos Urbanos na turma de amigos que organizou o DIM e agora apenas se formaliza a colaboração com o Observatório do Recife. O Desafio Intermodal passa a ter apoio em 2013 da Brisa Comunicação e Arte e da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo).
Em seu segundo ano, o evento ganha mais um importante parceiro e inovou ao solicitar uma contrapartida social:“o Shopping Recife vai apoiar o DIM e está certa a contrapartida da construção de bicicletários nas escolas publicas do entorno, na comunidade onde o Shopping está inserido”, garante o publicitário Fernando Lima, que é um dos voluntários e fará o percurso entre a Praça do Diario e o centro comercial à pé.
Confira agora como foi o 1º Desafio Intermodal do Recife