Em São Paulo 4,5 mil bicicletas para o transporte de alunos

 

A cidade de São Paulo, que está cada vez mais olhando para a bicicleta como um meio de transporte importante, terá nos próximos dias um super projeto promovido pela Prefeitura da cidade para incentivar o uso da bicicleta por alunos da rede municipal de ensino.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de São Paulo, a Prefeitura de São Paulo prevê colocar 4,6 mil bicicletas à disposição dos alunos de 45 Centros Educacionais Unificados (CEUs) para o deslocamento entre casa e escola.

Nesta fase do projeto, monitores serão contratados para acompanhar os estudantes, o que garantirá a segurança de todos. A ideia é fazer com que os alunos façam os trajetos no esquema de “bike-bus”, um comboio de bicicletas como se fosse um ônibus escolar.

O projeto da Secretaria Municipal de Educação é dividido em quatro etapas e tem como objetivo principal atingir os alunos entre o 6º e 9º ano do Ensino Fundamental (10 a 14 anos).

A primeira etapa do projeto foi a instalação de paraciclos nas escolas municipais, como já noticiamos aqui noEu Vou de Bike. Na segunda fase, os alunos recolhem materiais recicláveis utilizados para a fabricação dos quadros de 4,6 mil bicicletas!

A terceira fase do projeto é muito importante e visa criar uma cultura de educação no trânsito e aulas de equilíbrio. Com as aulas, os alunos terão mais condições de pedalar pelas ruas com segurança e ainda serão adultos motoristas mais conscientes de seu papel na via pública. Nesta fase, a Secretaria Municipal de Educação espera receber da população propostas e ideias da gestão das escolas.

A quarta fase do projeto, que é quando os alunos começam realmente a fazer seu trajeto para a escola de bicicleta, deve começar no ano que vem. O uso da bicicleta pelos alunos será opcional, e todos os pais terão de concordar por escrito antes de o filho pegar a bicicleta emprestada. “Tudo isso vai ser feito com muito cuidado e zelo, coordenado com os órgãos de trânsito. Os meninos terão aulas de como pedalar nas ruas e serão acompanhados pelos monitores. Como são alunos de CEU, normalmente já moram mais próximos da escola”, afirmou o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, em entrevista aoEstadaão.

 

Fonte : Do blog Eu Vou de Bike

Lei Seca com nova estratégia na operação

Diario de Pernambuco

Por Juliana Colares

A fiscalização da Lei Seca vai mudar a partir de amanhã. Seguindo o exemplo do Rio de Janeiro, Penambuco dará início a operações integradas entre o Detran-PE, a Polícia Militar (PM) e a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Serão seis barreiras na Região Metropolitana do Recife, inicialmente, cada uma com 11 pessoas – quatro policiais militares, quatro fiscais do Detran e três funcionários da SES. Todas as operações serão conjuntas e as tarefas envolvidas na blitze, da parada do condutor à sua autuação, compartilhadas entre os três órgãos. Um dos efeitos desejados com a mudança é a redução da corrupção.

A meta da nova operação Lei Seca é igual à média de fiscalizações realizadas pelo Rio de Janeiro – 150 veículos abordados diariamente por equipe, o que dá 900 por dia.

“A polícia fará as abordagens, o Detran a autuação e a Secretaria de Saúde irá acompanhar o processo e organizar o fluxo da blitz. Isso vai dificultar o desvio de conduta”, disse o coordenador Educacional do Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco, Hélio Calábria.

Hoje, quando um condutor é flagrado na blitz da Lei Seca, todo o procedimento, da parada do veículo ao teste de alcoolemia e à autuação é feita por um único agente ou policial, o que facilita o pagamento de propina.

Também espera-se que a medida ajude no alcance da meta de reduzir o número de mortes por acidente de moto em 50% até 2020 (6,7% ao ano). Em 2010, 602 motociclistas morreram no trânsito.

No Rio de Janeiro, operação similar foi deflagrada no dia 19 de março de 2009. De acordo com o coordenador da Lei Seca naquele estado, Marco Andrade, entre 2008 (quando foi dado início à Lei Seca em todo o país) e 2009, houve redução de 32% nas mortes no trânsito.

Entre 2009 e 2010, quando a estratégia da operação conjunta já estava consolidada, a redução foi de 1,62%. “Em 2009, no início da fiscalização, cerca de 35% dos condutores parados estavam alcoolizados. Hoje, a média é de 8%”, disse Marco Andrade, defendendo que os números mostram uma mudança no comportamento do motorista fluminense.

Lá, a operação conta com sete equipes de fiscalização, cada uma com 18 pessoas, sendo duas do Detran e as demais da Polícia Militar e da secretaria de governo. Representantes de 11 estados se mostraram interessados em copiar a estratégia. Minas Gerais e o Rio Grande do Sul já o fizeram.
O técnico em informática Diogo Bezerra, 26, foi flagrado dirigindo alcoolizado na madrugada do último domingo. Ele voltava de um show quando foi parado em uma blitz. Com sinais de embriaguez, ele confessou ter bebido e foi autuado. Ontem, foi buscar a habilitação no Detran e disse que vai recorrer. Mas afirmou que achará justo se seu pedido não for acatado.

 

 

 

Agreste lidera mortes com moto

 

Diario de Pernambuco

Por Juliana Colares

Casinhas quase nunca está nos noticiários. Tem pouco mais de 125 Km2 e pouco menos de 14 mil habitantes. Fica na divisa com a Paraíba e, reza a lenda (ou melhor, o Wikipédia, conhecida enciclopédia livre da internet) surgiu a partir de um conglomerado de residências que se formaram em torno da casa de palha de uma senhora que ajudava viajantes. Hoje Casinhas é notícia. Má notícia. É a cidade pernambucana com mais mortes em acidentes envolvendo motocicletas, proporcionalmente.

Em 2010, a taxa de mortes por 100 mil habitantes na cidade foi de 50,8. E Casinhas não é exceção. Todas as dez primeiras posições do ranking de mortalidade por acidente de moto são ocupadas por municípios de pequeno porte. Os dez têm índices bem superiores ao do estado, que é de 6,8 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.

Os dados foram apresentados ontem pelo Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco, durante o I Fórum de Mobilização para Prevenção dos Acidentes com esse tipo de veículo. “A moto está se interiorizando e substituindo a tração animal. E no interior há muitos condutores sem carteira de habilitação e sem qualificação. Há muitas estradas viscinais e ainda tem as cidades onde não se pode usar capacete por causa da questão da violência”, disse o coordenador executivo do Comitê, João Veiga. No ano passado, havia mais motos que carros em mais de 84% dos municípios pernambucanos.

Regionalização

Quando se divide o estado em 11 conglomerados de cidades, as regionais do Recife e de Caruaru lideram o ranking de mortes por acidentes de moto, em números absolutos. Foram 131 e 130, respectivamente, em 2010. Mas é a regional de Ouricuri, no Sertão, que ocupa o topo da estatística quando se relaciona o número de mortes com a população. Não à toa, a partir de janeiro o Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto será levado até o interior. Na tentativa de criar políticas personalizadas, haverá um comitê em cada uma das regionais. E a primeira tarefa de cada uma será a de identificar as cidades mais críticas e apoiar a municipalização do trânsito. Só há 26 municípios com trânsito municipalizado em Pernambuco. Mas em apenas 10, aproximadamente, a municipalização funciona.

Mas enquanto algumas cidades pequenas chamam atenção negativamente, São José do Egito dá o bom exemplo. Ontem, o município, que tem 32 mil habitantes, comemorou 285 dias sem mortes no trânsito. Foram 12 óbitos em 2009. Após a implantação de ações educativas, o número foi reduzido para cinco, no ano seguinte. Com o incremento na fiscalização (são 16 agentes), a quantidade de mortes caiu para uma, em 2011. O esforço é medido em vidas salvas e em dinheiro economizado. Até o começo do ano, quando a cidade tinha, em média, 15 acidentes de trânsito por mês, R$ 70 mil eram gastos em atendimento hospitalar. Hoje são R$ 27,8 mil.

Caminhão de lixo ocupa faixa da Avenida Boa Viagem

Foi em julho do ano passado que a Avenida Boa Viagem ganhou uma sinalização estabelecendo o horário de carga e desgarga no intervalo das 5h às 8h e das 17h às 20h para o abastecimento local. Mais de um ano depois, a lei continua sendo ignorada. Ainda é frequente a entrega de bebidas e gelo fora desse horário e mais do que isso fora das baias de estacionamento.

Na legislação, as carroças dos barraqueiros que fazem a carga e descarga ficaram de fora e pelo visto também os caminhões de lixo. Na foto, o flagrante do caminhão que estaciona em local proibido, ocupando toda terceira faixa, ocorre sempre no início da tarde, fora do horário de carga e descarga. Mas talvez eles tenham essa prerrogativa…

Todo semáforo de pedestre terá que emitir sinal sonoro

Todos os semáforos para pedestres deverão passar a emitir um sinal sonoro para orientar a travessia de pessoas com deficiência visual. Atualmente, a Lei nº 10.098/00, que estabelece normas para promoção de acessibilidade aos deficientes ou portadores de mobilidade reduzida, condiciona a instalação desses equipamentos à intensidade do fluxo de veículos e ao grau de periculosidade da via.

A ampliação da medida está em projeto de lei (PLS 291/11) do senador Gim Argello (PTB-DF) aprovado, nesta quinta-feira (24), pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A proposta também altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para determinar a emissão simultânea de sinais luminosos e sonoros pelos semáforos para pedestres.

O relator do PLS 291/11, senador Wellington Dias (PT-PI), considerou a proposta “altamente meritória”.

“A sonorização de semáforos é uma técnica amplamente utilizada em outros países e que pode ser facilmente disseminada por todo o país. A Lei nº 10.098/00 procurou incentivar essa política, mas não cumpriu seu objetivo. Passados mais de dez anos, ainda são raríssimos os semáforos sonoros nas cidades brasileiras”, comentou o relator.

A matéria ainda será votada, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Libras

A CDH aprovou ainda projeto de resolução do Senado (PRS 40/11) tornando obrigatória a presença de intérpretes, tradutores e guias-intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas atividades do Senado Federal. Tais atividades compreendem sessões, reuniões de comissões, audiências e atividades da TV Senado, do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) e do Interlegis.

Como os profissionais especializados nessa linguagem deverão acompanhar os trabalhos legislativos, o PRS 40/11 estabelece sua contratação pelo Senado. O relator, senador Eduardo Amorim (PSC-SE), recomendou a aprovação do projeto com três emendas de redação e observou que essa medida vai avançar na conquista da cidadania pelos portadores de deficiência auditiva.

A proposta ainda será submetida à apreciação da Comissão Diretora da Casa.

Simone Franco / Agência Senado

Trem que levita chega ao Brasil

Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolve projeto para ligar aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont

 

AJUSTES Nos FINAIS laboratórios da UFRJ são testados os novos módulos do Maglev-Cobra

Quem já brincou com ímãs entende basicamente como se faz um trem de cerca de 20 toneladas flutuar sobre trilhos – polos opostos se atraem, polos iguais se repelem. É a partir desse mecanismo de funcionamento dos campos eletromagnéticos que se criou um dos mais engenhosos meios de transporte, o famoso trem Maglev, que já dá ares futuristas, por exemplo, à Alemanha e ao Japão.

Ele agora existirá também no Brasil, mais particularmente no Rio de Janeiro, onde fará um percurso ligando os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim – em sua versão na Cidade Maravilhosa, ele está sendo desenvolvido com olhos na tecnologia japonesa que já na década de 1970 testava os primeiros vagões flutuantes e se chamará Maglev-Cobra.

Segundo os pesquisadores da Japan Railway Technical Research Institute, a “brincadeira” com os ímãs traduz de forma simples a própria propulsão eletromagnética. Passando-se da teoria à prática, o Maglev torna-se então o fenômeno que é, correndo a mais de 582 km/h, próximo à velocidade de um Boeing comercial. O Maglev-Cobra, no entanto, será menos veloz porque, diferentemente de outros países, estará instalado numa região essencialmente urbana: atingirá 70 quilômetros por hora. Nada mal para o engarrafado tráfego entre os aeroportos da cidade: de carro, hoje se demora em média 55 minutos. O trem gastará apenas 18.

A Secretaria Estadual de Transportes, em parceria com uma equipe de engenheiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), anunciou na semana passada que a viagem inaugural será em abril do ano que vem. “Modificamos a tecnologia para adequá-la às nossas especificidades de percurso.

O Maglev-Cobra possuirá módulos e, como uma cobra, terá capacidade de entrar em curvas com risco zero para os passageiros”, disse à ISTOÉ o engenheiro Richard Stephan, coordenador do projeto, que ao longo dos últimos dez anos estudou a estrutura do trem japonês e alemão.

A tecnologia de ponta utilizada no Maglev carioca é à base de nitrogênio super-resfriado em cápsulas, e a sua proximidade com os trilhos magnetizados através de poderosos ímãs provoca o efeito de levitação. O primeiro desses módulos já foi testado nos laboratórios da UFRJ e suportou muito bem o peso de seis adultos.”Nós mesmos testamos. Levitamos por 100 metros”, diz Stephan.

O projeto é mais complexo. Além de ligar os dois aeroportos, a equipe de engenheiros pretende se valer do trem de levitação para fixar paradas na Ilha do Fundão, na Rodoviária Novo Rio, na Praça Mauá e Praça XV, fazendo conexão com o metrô da Cinelândia. “Temos de aproveitar esse transporte ao máximo, valorizar o investimento.

O Rio de Janeiro experimentará uma forma nada estressante de cruzar a cidade”, diz Stephan. Para as etapas de teste, o governo estadual vai investir mais R$ 4,7 milhões e, segundo a UFRJ, os cálculos apontam que a construção do sistema Maglev-Cobra, em relação ao metrô, é até três vezes mais viável eco nomicamente – enquanto a construção de um quilômetro de metrô no Rio de Janeiro custa em média R$ 100 milhões, o trem de levitação poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões, ou seja, um terço do valor. Além disso, o seu perfil estreito permite que eventuais custos de túneis sejam muito menores. “O Rio de Janeiro será um modelo para o futuro da engenharia de transportes”, diz Stephan.

Fonte: da Revista Isto É Independente

http://www.istoe.com.br/reportagens/10741_TREM+QUE+LEVITA+CHEGA+AO+BRASIL

Teste aponta que veículos básicos no Brasil são inseguros


Muitos dos carros mais vendidos no Brasil são armadilhas fatais para seus ocupantes caso se envolvam em colisões a velocidades moderadas, constatou um estudo independente.

Testes conduzidos pelo Latin NCAP (programa de avaliação de carros novos), afiliada regional de uma organização que conduz testes de segurança em carros europeus, constataram que muitos modelos básicos não têm airbags e possuem cabines com estruturas deficientes.

A maioria desses automóveis –incluindo modelos fabricados por Volkswagen, Fiat, Chevrolet, Ford e Peugeot– obteve uma estrela, de um máximo de cinco.

“Uma estrela –isso quer dizer motorista morto”, disse David Ward, secretário geral da Global NCAP, organização vinculada à Fédération Internationale de l’Automobile, uma organização internacional de motoristas.

As mortes em acidentes rodoviários cresceram quase 25% em 2010, para 40.610, ante 2002, o ano em que começou o boom econômico brasileiro.

O Ministério da Saúde classifica o país em quinto lugar em termos de fatalidades rodoviárias, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia.

“Os carros mais vendidos na América Latina têm níveis de segurança que ficam 20 anos atrás dos padrões ‘cinco estrelas’ que se tornaram comuns na Europa e na América do Norte”, informou a Latin NCAP em nota.

A organização realizou testes com os modelos básicos mais vendidos antes de aceitar modelos que incluíam airbags. Isso porque os carros com airbags e freios antitravamento têm preços significativamente mais altos, o que leva o comprador a optar por versões mais baratas.

Entre as principais montadoras presentes no Brasil, a versão básica do Gol 1.600 da Volkswagen, o modelo mais vendido no país, obteve uma estrela no teste de colisão, realizado a 64 km/h.

O Gol equipado com airbags obteve três estrelas no teste –o que permitiria a sobrevivência dos ocupantes em uma colisão.

OUTRO LADO

“A Volkswagen é pioneira na implementação de um centro de desenvolvimento para a segurança dos veículos no Brasil”, afirmou a companhia, defendendo seu histórico de segurança em resposta aos testes.

“É claro que um carro sem airbag não atinge o mesmo desempenho de um veículo equipado com airbag, em testes de colisão”, afirmou a VW.

Ford e GM se recusaram a comentar. A Fiat, a Fenabrave (associação dos distribuidores de automóveis brasileiros) e a Anfavea (a organização setorial das montadoras) não atenderam a pedidos de entrevista.

Fonte: Do Portal do Trânsito (com informações da Folha.com)

 

Desconto de 50% no IPVA para motorista que não cometer infração

 

O governo do estado de Goiás deseja diminuir em 25% o número de acidentes de
trânsito em 2012. Para isso, anunciou uma medida que vai mexer diretamente no
bolso dos motoristas e que deve influenciar seu comportamento ao volante: a
partir do ano que vem, o motorista que não se envolver em nenhum acidente e
também não cometer infrações pelo período de 12 meses terá desconto de 50% no
valor do IPVA devido de seu veículo.

As regras valem para carros com motor 1.0 e motos de até 125 cilindradas. “É
uma ação de educação para o trânsito que visa, sobretudo, a valorização da
vida. O governo de Goiás incentiva o bom condutor, aquele que cuida da sua
vida e da vida do próximo. Sendo responsável, ele recebe esse bônus”,
esclarece o presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran),
Edivaldo Cardoso.

“Num primeiro momento, queremos ver qual será o resultado concreto com esses
veículos que delimitamos. Os carros 1.0 correspondem a 67% do total da frota e
as motos de até 125 cilindradas, a 64% de todas as motocicletas registradas em
Goiás”, afirmou Edivaldo Cardoso à Agência CNT de Notícias.

Taxistas, mototaxistas e motofretistas também terão direito ao desconto, desde
que cumpram as regras. Atualmente, Goiás conta com uma frota de pouco mais de
2,7 milhões de veículos, de acordo com levantamento do Detran. Desses, 1,28
milhão são automóveis e 656 mil, motocicletas.

Em 2010, foram registrados 91.103 acidentes de trânsito no estado, resultando
em 1.940 mortes e mais de 62 mil feridos. Se a redução no número de acidentes
se tornar realidade, o governo espera diminuir também as despesas com o
tratamento de vítimas de trânsito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os custos
das empresas por seus veículos não trafegarem em decorrência de acidentes e
melhorar, assim, a qualidade do trânsito em geral.

A ação do governo goiano condiz com o Plano Nacional de Redução de Acidentes
de Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU), que pretende reduzir pela
metade o número de mortes no trânsito até 2020.

Fonte: Agência CNT

Número de acidentes em rodovias sob concessão é 12% menor do que nas públicas

 

O número de acidentes nas rodovias brasileiras sob concessão é apenas 12% menor do que o registrado nas estradas públicas. A informação se refere ao ano de 2009 e faz parte de uma pesquisa divulgada pelo Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral.

As rodovias com pedágios, geralmente melhores e com pistas duplas, deveriam registrar um número bem menor de acidentes, mas isso não ocorre devido ao mau comportamento dos motoristas brasileiros, segundo dados da pesquisa.

As informações revelaram que a maioria dos acidentes registrados em um trecho de 25.000 km de estradas brasileiras está relacionada com o comportamento de quem dirige. Segundo o coordenador do Núcleo, Paulo Resende, os acidentes estão ligados a fatores comportamentais, como excesso de velocidade, imprudência, manobras perigosas, falta de experiência na direção, entre outros.

De acordo com a pesquisa, a porcentagem de acidentes nas rodovias públicas em 2009 foi de 37,1% e nas rodovias sob concessão, 32,6%. Em relação aos acidentes envolvendo mortos, a porcentagem nas públicas foi de 6,16% e nas concedidas de 3,81%. Os acidentes com mortos nas sob concessão representam quase 40% a menos. Segundo Resende, os acidentes nas rodovias sob concessão são menos graves.

– Os principais acidentes nas rodovias concedidas são saída de pista e colisão. Eles têm a ver com velocidade e essa é a prova de que o motorista brasileiro não sabe ainda conviver com estradas boas, porque quando ele vê boas estradas ele pisa no acelerador.

Além de apontar o comportamento humano como a principal causa para os acidentes, a pesquisa também mostrou que os acidentes se concentram nos finais de semana. Para Resende, as batidas nos finais de semana apresentam características urbanas e rurais.

– O comportamento perigoso do consumidor, frequentemente encorajado por consumo de álcool e outras drogas, característico dos finais de semana, leva a um aumento nas taxas de acidentes assim como a um acréscimo nos acidentes com fatalidades neste período da semana.

Os principais tipos de acidentes de trânsito apontados no relatório são: colisão, principalmente a frontal e fora da pista dupla; o atropelamento, principalmente quando não há passarelas; e o abalroamento, que ocorre quando há mudança de pista e os carros batem na lateral. Apesar de ter diminuído de 2005 (41,55%) para 2009 (37,45%), a colisão ainda predomina entre os tipo de batida.

– Nós temos uma predominância no Brasil de colisão. No mundo inteiro ela tem uma relação muito grande com o comportamento do motorista. O próprio capotamento é um exemplo de acidente que ocorre quando o motorista imprime velocidade.

Fonte: R7