Audiência pública sobre transporte fluvial no Recife


A comissão de Mobilidade e Acessibilidade da Câmara Municipal do Recife promove nesta sexta-feira uma audiência pública, às 9h, com o tema transporte fluvial. A audiência faz parte de uma série de encontros sobre os diversos modais de mobilidade.Também estão previstos outros encontros para discutir a questão das motos, carca e descargae ciclovias.
A audiência faz parte de uma série de encontros em que são abordados vários  tipos de  transporte.  No próximo dia 27, serão discutidas  as questões referentes ao transporte coletivo  e em 03 de maio   será a vez das  ciclovias.  Já foram tratados temas com a questão dos táxis da cidade e acessibilidade.

Os encontros irão resultar em um relatório sobre o Plano de Mobilidade  do Recife  –  Projeto de Lei do Executivo número 012/2011 – que  chegou à Casa no  dia  01 de julho do ano passado.  O Plano foi lido em plenário no dia 04, poucos dias antes do recesso legislativo e nos primeiros dias de  retorno aos trabalhos, em 08 de agosto, foi instalada a comissão. Dentre os trabalhos realizados pelo grupo estão  encontros com representantes do governo estadual e municipal.

A  comissão de Mobilidade da Câmara é formada por Gilberto Alves (PTN), Josenildo Sinésio (PT), Romildo Gomes (PSD),  Augusto Carreras (PV), Carlos Gueiros (PTB), Múcio Magalhães (PT) e Erivaldo da Silva (PTC).

 

Fonte: Câmara do Recife

CET conclui que culpa dos atropelamentos em São Paulo é do pedestre

 

 

Por

Daniel Santini

Quando o Programa de Proteção aos Pedestres de São Paulo foi lançado, em maio de 2011, a Prefeitura de São Paulo anunciou a meta de até o final de 2012  diminuir entre 40% e 50% o número de mortes por atropelamentos na cidade. Em 2010, 7.007 pedestres foram atropelados, sendo que 630 morreram. A campanha está prestes a completar um ano e a redução ainda não chegou nem perto do esperado. O número de mortes por atropelamento caiu cerca de 8%, de acordo com o levantamento mais recente apresentado pela Companhia de Engenharia de Tráfego. De maio de 2010 a janeiro de 2011 aconteceram 464 mortes em atropelamentos, enquanto no mesmo intervalo de 2011 a 2012 foram 427. Praticamente duas pessoas morreram atropeladas por dia na cidade, média considerada ainda bastante alta – para efeito de comparação, em Nova Iorque, aconteceram 237 mortes durante em 2011 o que representa uma morte a cada dois dias.

Até agora, as campanhas de publicidade em favor do respeito aos pedestres e à faixa de pedestres consumiram R$ 5.560.773,68 dos cofres públicos, segundo levantamento feito pelo Outras Vias com base em informações que, por lei, a CET é obrigada a divulgar. Mesmo com tantos recursos, o programa não dá os resultados esperados e os gestores públicos parecem não saber o que fazer. A falta de rumo da campanha – que teve um bom começo, registre-se -, foi tema de artigo recente aqui no Outras Vias e de críticas em análise detalhada publicada na revista Veja São Paulo.


Em vez de retomarem medidas efetivas inicialmente adotadas, como a diminuição do limite de velocidade nas ruas (decisiva para a conquista da redução de 8%) e a defesa de que o respeito à vida deve ser prioridade em qualquer circunstância, os representantes do poder municipal optaram por radicalizar na tentativa de responsabilizar o pedestre pelos resultados pífios alcançados até agora.

Após a criação do Homem Zebra e do Homem Faixa (imagem ao lado), após ações para coibir e ridicularizar quem ousar pisar fora da faixa, iniciativas marcadas pela presença de homens com bandeiras e mímicos, agora os zelosos agentes da Prefeitura voltam seus olhos para quem atravessa na faixa sem levantar o braço. Nesta terça-feira, 17 de março, a Secretaria Municipal de Transportes apresentou um “estudo” que “mostra como a postura do pedestre se reflete no respeito do condutor”.

Nas palavras da CET: “Em suma, o estudo aponta que a atitude dispersa do pedestre durante a travessia acaba gerando dúvidas no condutor do veículo. Este, embora muitas vezes afirme ter a intenção de parar e dar preferência ao pedestre, termina por não fazê-lo porque não consegue constatar no pedestre seu real desejo em atravessar.”

Frente à constatação que os milhões gastos para tentar tornar a faixa sagrada não deram o resultado esperado e que atropelamentos continuam a acontecer com constância grave e alarmante, a CET abriu espaço para os próprios motoristas explicarem porque desrespeitam sistematicamente a faixa. A culpa ficou para o pedestre: 53,2% dos condutores responsabilizaram o “pedestre distraído, que fica olhando para os lados”, 46,3% reclamam que “o pedestre na calçada falando ao celular”, 29,2% dizem que o que atrapalha é “o pedestre na calçada, mas conversando com outras pessoas” e 18,3% lamentam a existência do “pedestre fumando e não observando a movimentação dos veículos”.

Mãos ao alto, pedestre!

A eficiente equipe responsável pelo trânsito de São Paulo não iria, claro, abrir espaço para as críticas sem apontar soluções. Assim, no texto institucional além de indicarem a falta de responsabilidade dos distraídos e inconsequentes pedestres, que insistem em conversar, falar no telefone e fumar enquanto caminham, os agentes destacaram que a maioria dos motoristas “disse que seria aconselhável se os pedestres fizessem mais o gesto do pedestre, estendendo o braço e reforçando, assim, sua vontade em cruzar a via”, sendo que “é importante atentar que essa ação do gesto em si não pára o motorista automaticamente, mas sim significa que ele, motorista, visualiza melhor o pedestre quando este sinaliza sua intenção”. Em outras palavras, quem se move sem o uso de motores (e sem poluir as ruas com ar e barulho, que, afinal, é um dos motivos deste blog estar abrigado em um portal de meio ambiente) tem que esticar o braço, mas deve também redobrar o cuidado porque às vezes mesmo esticando a mão, o motorista pode insistir em avançar.

 

Parte dos jornais da capital simplesmente ignorou o “estudo” – cujo dado mais relevante, na realidade, é o fato de não ter havido praticamente nenhuma mudança no respeito às faixas de pedestre mesmo com o investimento de milhões em peças publicitárias com este foco. Agentes analisaram o comportamento de motoristas em quatro cruzamentos diferentes da capital e constataram que, antes da campanha, 89,6% deles desrespeitaram a faixa, e depois 86,1%. Em um dos cruzamentos observados, na Rua Haddock Lobo, nos Jardins, houve aumento do desrespeito: de 91,2% na primeira amostragem, o índice saltou para 93,5%. A informação não foi divulgada no informe institucional da Prefeitura, mas consta no site do Centro de Treinamento e Educação de Trânsito da CET.

 

O jornal Estadão publicou um texto debochado sobre os dados apresentados. A Folha de S. Paulo, por sua vez, abriu espaço para a responsabilização dos pedestres, publicando até um infográfico indicando como o braço deve ser levantado ao se atravessar a rua. A verdade é que, com ou sem o braço levantado, o pedestre tem preferência sempre nas faixas (salvo quando há semáforos orientando a passagem de pessoas e veículos), conforme indica o Código de Trânsito Brasileiro. O artigo 214 prevê que “deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado: que se encontre na faixa a ele destinada; que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo; portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes” é infração gravíssima. Desrespeitar o pedestre “quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada; que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo” é infração grave. Os artigos 215, 216 e 217 também fazem referência à necessidade de se priorizar o direito de quem caminha.

* Este texto é dedicado ao cavalheiro que ameaçou me atropelar no cruzamento da Rua Cayowaá com a Rua Havaí na manhã de quarta-feira, 18 de abril, um dia após a divulgação do informe institucional pela CET, episódio que compartilho em detalhes por ilustrar na práticos os efeitos da tentativa de se responsabilizar atropelados pelos atropelamentos rotineiros na cidade. Antes de pisar na faixa de pedestre, preocupei-me em olhar nos olhos no motorista e só avançar após constatar que havia sido visualizado. Continuei caminhando calmamente, devagar e com prudência, e, mesmo assim, o motorista seguiu avançando. Com velocidade reduzida, aproximou tanto o carro que me forçou a acelerar, não sem um grito de protesto. “Ei, estou na faixa de pedestres! A preferência é minha”. Ao que o motorista, com o braço confortavelmente apoiado na janela e cara de estressado, retrucou: “É, mas você não levantou o braço”. O jornaleiro, testemunha do insólito desencontro, resumiu tudo: “logo mais a gente vai ter que andar com uma bandeirinha para poder atravessar a rua”.
Fonte: Blog Eco Outras Vidas

Municípios ignoram recursos de ciclovias

 

Dos mais de R$ 10 milhões reservados para ações de apoio ao transporte não-motorizado, apenas R$ 957 mil foram utilizados
Apontada por especialistas como uma das soluções para o caótico trânsito das médias e grandes cidades, a expansão da malha cicloviária ainda não é prioridade para a maioria dos municípios brasileiros. Pelo menos é isso que indica a baixa procura das prefeituras pelo programa do governo federal Bicicleta Brasil, que nos últimos três anos destinou recursos a apenas nove cidades.

Segundo dados do Orçamento da União e do Portal da Transparência, dos mais de R$ 10 milhões reservados para repasse a ações de apoio ao transporte não-motorizado no último triênio, apenas R$ 957 mil foram efetivamente utilizados pelas prefeituras. No período, nenhuma cidade do Paraná pleiteou ou foi contemplada com dinheiro da ação.

Maringá, no Norte do estado, tem apenas 14 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas na cidade. Em Sorocaba, são mais de 90 quilômetros de malha cicloviária – a cidade é elogiada pelo incentivo ao uso da bicicleta e supera, por exemplo, a capital paulista em quilômetros reservados para a “magrela”.

De acordo com a Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (Semob), R$ 16,7 milhões foram repassados a 57 projetos de circulação não-motorizada entre 2005 e 2008. O portal da Controladoria Geral da União (CGU), porém, indica que foram repassados, nos mesmos quatro anos, R$ 6,6 milhões aos municípios.
O nível de envolvimento das prefeituras com o programa é tão baixo que até técnicos da pasta governamental já admitem mudanças. “Os valores repassados são realmente baixos, seja por desconhecimento dos municípios ou até por projetos mal estruturados”, afirma o analista de infraestrutura da Semob Luis Eduardo Tinoco.

O programa foi instituído por uma portaria ministerial e há três anos virou também um projeto de lei, o PL 6474/2009, do deputado Jaime Martins (PR-MG). A proposta ainda depende da análise de duas comissões da Câmara antes de seguir para o Senado e sanção presidencial. Caso o texto seja aprovado sem alterações, 15% das multas aplicadas no país serão destinadas ao fomento da bicicleta.

Apesar de ainda ser discutido em Brasília, o programa já sofre resistência de especialistas em urbanismo e transporte. O professor de Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Fábio Duarte vê o Bicicleta Brasil como desnecessário. “É um programa que coloca uma luz na questão [o uso de bicicletas], mas é tecnicamente desnecessário. Serve mais como um chamariz”, argumenta.

Mestre em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Ejzenberg critica o programa. “São valores muito módicos [para implantação de ciclovias e ciclofaixas]. O governo tem de fornecer os materiais técnicos e de apoio para ensinar o município a fazer por conta própria”.

Malha cicloviária de Curitiba será modernizada

A experiência de pedalar em Curitiba deve mudar. Além de um moderno sistema de aluguel de bicicletas com GPS, a capital paranaense deve receber mais 300 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas previstos pelo seu Plano Diretor Cicloviário, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
Segundo um estudo realizado pelo portal Mobilize, divulgado em 2011, o Rio de Janeiro lidera o ranking nacional, com 240 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Na segunda colocação, aparece Curitiba, com 128 quilômetros – recentemente, a malha aumentou com a conclusão de uma ciclofaixa na Marechal Floriano.

Apesar dos números absolutos satisfatórios, o porcentual ocupado pelo sistema cicloviário das duas cidades, em relação ao sistema viário das duas cidades, ainda é baixo (2,54% no Rio e 2,51% em Curitiba). De acordo com um estudo publicado em 2007 pela Secretaria de Transportes do Rio; Paris, cidade menos populosa que o próprio Rio de Janeiro e pouco maior que Curitiba, tem uma malha cicloviária de 437 quilômetros e mais de 20 mil bicicletas para empréstimo.

Além do baixo porcentual de ocupação, o sistema curitibano também é criticado por especialistas por priorizar o lazer em detrimento do uso como meio de transporte. “Quem define o lazer e o trabalho é o ciclista. Precisamos trabalhar para que haja coexistência pacífica entre o motorista e o ciclista, para que não haja situações de risco”, argumenta o secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo.

O sistema de compartilhamento de bicicletas em Curitiba será implantado pela Bicicletaria.Net, empresa vencedora da licitação para operar três dos seis bicicletários existentes na cidade (Centro Cívico, Jardim Botânico e São Lourenço). Cada um dos pontos deve receber 50 bicicletas equipadas com GPS, sistema que possibilitará analises precisas de uso para expansão da frota, perfil de deslocamento e modelo de cobrança.

Fonte: Jornal Novo Tempo (Via Portal do Trânsito)

Lei para disciplinar serviço de manobrista

 

Diario de Pernambuco

Por Tânia Passos

O serviço de manobrista, um mal necessário devido à falta de vagas de estacionamento em estabelecimentos públicos e privados, terá que vir acompanhado, a partir de agora, de algumas regras para resguardar o dono do carro e o prestador do serviço. O ponto mais relevante da lei de autoria do deputado estadual Rodrigo Novaes (PTC), sancionada ontem pelo governador Eduardo Campos (PSB), é a obrigatoriedade de constar, no recibo do cliente, a descrição de possíveis avarias. Também terão que ser informados a placa, a cor e o modelo, além da data e do horário da chegada e da saída e o valor cobrado.

A lei de número 16.626/12, que entrará em vigor 90 dias após sua publicação, só não elimina a possibilidade de o cliente ter a surpresa de uma multa por estacionamento proibido, prática comum de alguns manobristas.

Além do estacionamento proibido, o problema das avarias está entre as maiores preocupações dos clientes. O manobrista Vanderson Ferreira da Silva, 24 anos, conta que já teve descontado do seu salário um serviço feito em um carro. “Quando o cliente reclama, a empresa faz o possível para ressarcir e o manobrista responsável acaba tendo o valor descontado no salário”, revelou.

Dono de uma empresa que oferece serviço de manobrista, o empresário Beto Lopes considera positiva a nova lei. “Eu acho que é uma forma de termos garantia de não pagarmos por avarias já existentes, como já aconteceu. Chegamos a ter um recibo onde havia o desenho de um carro para destacar os locais avariados. A lei vai oficializar essa prática”, ressaltou.

A nova norma ainda não foi regulamentada, mas traz no texto a indicação da sua forma de aplicação. Os recibos terão que ser feitos em duas vias – uma para o cliente e outra para que o prestador de serviço guarde pelo prazo de 90 dias (tempo em que será possível fazer a reclamação). Também será necessário constar o telefone do Procon-PE. Quem descumprir a lei fica sujeito a advertência e multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil.

Agente de trânsito do Recife terá arma

 

Desde a municipalização, há nove anos, quatro agentes foram baleados em serviço, um não resistiu aos ferimentos. A estatística da CTTU não contabiliza, no entanto, as ameaças.uma das reivindicações da categoria é assinatura de um convênio entre a PCR e a Polícia Federal para permitir porte de arma para os agentes de trânsito.

O Diario mostrou um dia de trabalho de uma dupla de agentes de trânsito. Além do calor e do trânsito, a maior queixa era em relação às ameaças que eles sofrem diariamente.

Hoje ocorre a assinatura do convênio entre pelo Superintendente Regional da Polícia Federal em Pernambuco, Marlon Jefferson de Almeida e o Prefeito do Recife, João da Costa Bezerra Filho e tem por objeto a parceria entre a Polícia Federal em Pernambuco e a Prefeitura do Município do Recife para autorização do porte de arma de fogo para os integrantes da Guarda Municipal, na conformidade com os dispositivos legais contidos no artigo 6°, III, IV e § 6° da Lei n. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) c/c o artigo 40 e seguintes do Decreto n. 5.123/04.

Para o cumprimento do convênio deverá ser apresentado pela Prefeitura um Plano de Ação/Metas, onde conste a comprovação da autorização e as dotações de armamento e munições estabelecidas pelo Exército Brasileiro para a Guarda Municipal do Recife (arts. 41 e 50, inciso I, do Decreto nº 5.123/04), além do requisito de formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, bem como da criação de mecanismos de fiscalização e de controle interno (Ouvidoria e Corregedoria), nas condições estabelecidas no Decreto nº 5.123 de 2004.

Para a obtenção dos portes de arma de fogo pela Polícia Federal os integrantes da carreira de Guarda Municipal do Recife deverão estar em atividade (não poderão estar aposentados) e dependerão de prévia análise individual para sua concessão, após o cumprimento das condições exigidas no convênio, tais como: a realização de curso de capacitação seguindo o estabelecido na matriz curricular da Secretaria Nacional de Segurança Pública e a comprovação da criação de Corregedoria e Ouvidoria, como órgãos permanentes, autônomos e independentes, para fins de atendimento às exigências legais constantes do convênio.

Os referidos portes de arma de fogo terão a abrangência territorial nos limites da Região Metropolitana do Recife e o prazo máximo de validade de 02 (dois) anos, podendo ser renovado, desde que adotados, no que couberem, as mesmas formas e procedimentos exigidos para a autorização.

Os portes de arma de fogo eventualmente autorizados pela Polícia Federal a integrantes da carreira de Guarda Municipal do Recife referir-se-ão às armas de uso permitido, de acordo com o art. 6º, §3º da lei 10.826/03 e a qualquer tempo poderá haver sua cassação, caso se constate descumpridos os pressupostos exigidos no presente convênio e na legislação pertinente.

A Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos – DELEAQ, chefiada pelo DPF Eduardo Henrique de Souza Passos, é responsável pelo trabalho de acompanhamento, credenciamento e fiscalização de todas as diretrizes do convênio assinado entre a Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco e as prefeituras municipais do Estado.

Fonte: Com informações da PF

Governo rescinde contrato com consórcio responsável pelo monitoramento dos ônibus


O Governo de Pernambuco decidiu no final da tarde desta quarta-feira (18) rescindir o contrato com o Consórcio Cittati, Midiavox, Cercap – responsável pelo Sistema de Monitoramento da Frota dos Ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife-, inclusive, pelo serviço de informações, via SMS, dos horários dos ônibus aos usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiro – STPP.

Além da rescisão do contrato, orçado em R$ 20 milhões, o Grande Recife também estará aplicando uma multa que pode chegar até R$ 400 mil – o equivalente a 2% do valor contratual. O valor da multa está sendo analisado pelo departamento jurídico do Consórcio e será publicado no Diário Oficial do Estado até a próxima terça-feira (24.04). Além da rescisão e da multa, o consórcio Citatti, Midiavoz, Cercap poderá ser considerado inidôneo e, com isso, ter vedada sua participação em qualquer outra licitação pública, seja no Executivo, Legislativo ou Judiciário.

A decisão foi tomada pelo Governo do Estado depois que esgotou o prazo dado pelo Grande Recife Consórcio para que as empresas retomassem o serviço de SMS, suspenso desde o último dia 6.

A suspensão do serviço foi uma solicitação do próprio Grande Recife, uma vez que o retorno das mensagens aos usuários estava acontecendo de forma imprecisa e as empresas precisavam corrigir as falhas. Com a constatação dos erros no sistema, o órgão gestor publicou no Diário Oficial do último dia 13 uma notificação que dava ao Consórcio um prazo de até hoje (18) para retomada do serviço, o que não aconteceu.

SMS – O SMS com os horários dos ônibus faz parte do Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação – SIMOP, que além desse serviço, também proporciona aos usuários as informações dos coletivos que estão parados ou chegando nos terminais de integração da Região Metropolitana do Recife. Também é responsável pelo Central de Monitoramento da Operação (CMO), instalada na sede do Grande Recife Consórcio de Transporte, que permite acompanhamento em tempo real de todas as viagens realizadas pelos coletivos que estão circulando na RMR. Essas informações são captadas via GPS que estão instalados nos três mil ônibus do STPP.

“Como o contrato prevê uma gama de serviços, vamos analisar qual será o valor da multa que o Consórcio Cittati, Midiavox, Cercap receberá”, alerta o presidente do Grande Recife, Nelson Menezes, lembrando que além da advertência aplicada no dia 13 deste mês, o Grande Recife já havia alertado às empresas em janeiro deste ano pelo não cumprimento dos demais serviços.

“Apesar das telas de LED dos Terminais estarem funcionando, as empresas deixaram de cumprir com os serviços de Portal de Voz e serviços da web, entre eles o roteirizador, que mostra as melhores opções de itinerário para os usuários que estiverem em qualquer ponto da RMR”, enfatizou o presidente lembrando que a decisão também foi tomada em respeito aos usuários do STPP.

Com a decisão, o Governo do Estado ressalta que em 60 dias um novo edital de licitação estará sendo publicado para contratação de uma nova empresa para prestação dos serviços.

Um carro para cada cinco habitantes, acredite

 

 

O Brasil tem hoje um veículo para cada cinco habitantes. Há 20 anos, essa proporção era de um veículo para cada dez brasileiros, aponta levantamento feito pelo Sindipeças (sindicato que representa os fabricantes de peças).

Segundo a entidade, entre os anos de 2004 e 2011, a frota nacional registrou um crescimento de  54,8%, chegando a 34,8 milhões de unidades – 22% (7,6 milhões) na capital paulista.

No mesmo período, a população cresceu 5,7%, totalizando 192,3 milhões de pessoas em 2011. De acordo com a pesquisa, os Estados com maior ritmo de crescimento já têm um veículo para cada dois habitantes. São Paulo, por exemplo, tem hoje 1,47 pessoa por veículo.

Ao todo, são 32,9 milhões de automóveis e comerciais leves, 1,54 milhão de caminhões e 354 mil ônibus que circulam por ruas, avenidas e estradas do país. O levantamento aponta ainda 11,6 milhões de motocicletas. Incluindo essa frota, a relação chega a 4,1 habitantes por veículo.

FONTE: Trânsito Manaus (Via Portal do Trânsito)

Vídeo mostra como as ciclovias salvaram a Holanda do caos

Construa o caminho que as bicicletas vão aparecer. A Holanda é o país que tem maior tradição de ciclovias no mundo. Na década de 1950 não era assim. O país quase foi engolido pelo transporte individual. Muitas mortes no trânsito, protestos e a solução veio da mobilidade não motorizada. O que eles sofreram na década de 1950, nós estamos sofrendo hoje. A questão é se teremos a mesma determinação de encarar os problemas da mobilidade. O vídeo abaixo é uma verdadeira aula de história e com certeza a gente tem muito o que aprender com a experiência deles. A época do caos urbano vivido por eles é muito parecido com o que vivemos hoje.

Créditos para Autores – David Hembrow – Mark Wagenbuur

Acidente na ciclovia de Boa Viagem

 

Os ciclistas precisam seguir as regras de trânsito. Quando isso não acontece, ele mesmo corre risco de acidente ou terceiros. Na ciclovia de Boa Viagem, o internauta Edson Campos, registrou um acidente envolvendo dois ciclistas. Segundo relato do internauta, ns proximidades da Rua Padre Carapuceiro, em frente ao Edifício Portugal, um militar com uma bicicleta em alta velocidade teria passado para a contramão e se chocado com outro ciclista que vinha em sentido contrário. O militar sofreu um corte no rosto e sentia forte dores na coluna sendo atendido no local por um médico caminhante da orla, dois PMPE e posteriormente levado para a emergência pelo SAMU. O outro ciclista sofre uma pequena escoriação na mão esquerda

 

 

No mês passado, o Diario de Pernambuco mostrou os riscos dos  ciclistas que desrespeitam as normas de trânsito. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os veiculos não motorizados devem se adequar às normas de circulação dos veículos motorizados. O problema é que não houve regulamentação.  “Aqui em Pernambuco nenhum município regulamentou as normas de circulação dos veículos não motorizados. Sem o instrumento do licenciamento não há como aplicar a multa”, explicou a presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), Simíramis Queiroz.

Durante quase duas horas, o Diario acompanhou o tráfego na Avenida Boa Viagem e constatou que os ciclistas ignoram o sinal vermelho na ciclovia, sem nenhuma hesitação. “Se não tiver pedestre passando na faixa, eu não paro”, admitiu o ciclista Cleonildo da Silva, 34 anos, porteiro. Ele mora no Ibura e trabalha em Boa Viagem. A bicicleta é o seu meio de transporte. “Eu não vou dizer que cumpro todas as normas de trânsito de minha casa até o trabalho. Os carros não respeitam o ciclista e, em alguns casos, a gente tem que se defender, mesmo que seja errado”, justificou.

Pedalar na contramão, aliás, deixou de ser exceção há muito tempo. Flagrar esse tipo de irregularidade é fácil. Na Avenida Jaime da Fonte, no bairro de Santo Amaro, onde há duas vias largas nos dois sentidos, é comum encontrar ciclistas circulando pela contramão. Foi lá que encontramos a dona de casa, Sandra Maria Cabral Cavalcanti, 45 anos, transportando os dois netos em uma bicicleta pela contramão. Um neto no bagageiro e outro dentro de uma caixa no quadro da bicicleta, o que também não é permitido.  “É o único transporte que eu tenho, mas vou ter mais cuidado para não ir pela contramão”.  Apesar dos riscos, ela conta que nunca sofreu um acidente.

Recife paga caro para estacionar



 

Diario de Pernambuco

Por Tânia Passos

O Centro do Recife ainda mantém o inacreditável número de 2,8 mil vagas de Zona Azul a R$ 1, com intervalos de duas e cinco horas. E ainda há quem reclame. Pois esse paraíso dos motoristas deve dar lugar aos estacionamentos privados e, antes mesmo do projeto dos edifícios-garagem emplacar, já é possível perceber que ir de carro ao Centro está e ficará cada vez mais caro. O Diario visitou seis estacionamentos no Centro e constatou que o preço por uma hora varia de R$ 7 a R$ 10. Para quem trabalha no Centro, a opção é ser mensalista e o custo fica na faixa dos R$ 200 por mês. Para se ter uma ideia, na Avenida Paulista, um dos endereços mais caros do Centro de São Paulo, a hora de estacionamento varia entre R$ 13 e R$17 e a mensalidade na faixa dos R$ 350.

A nossa escalada à pauliceia segue no mesmo ritmo inflacionário, mas não no mesmo padrão. A maior parte dos estacionamentos no Centro do Recife é improvisada em terrenos baldios e sem a mínima estrutura. Tem até posto de combustível servindo de estacionamento. O negócio que prospera vem se multiplicando nas esquinas dos bairros centrais e ainda não é suficiente para atender à demanda. Na Rua Floriano Peixoto, o Diario visitou quatro estacionamentos. Na Casa da Cultura, onde até o ano passado, a hora custava R$ 3,50, o valor dobrou para R$ 7 e mais R$ 1 pela hora excedente. Não por acaso, muita gente prefere estacionar numa rua lateral. Não é permitido estacionar no local. Mas o custo é R$ 2 para o flanelinha, mesmo arriscando multa de R$ 53, por estacionamento irregular. “Vou demorar pouco tempo e lá dentro (Casa da Cultura) está muito caro”, reclamou o assessor parlamentar, Ubiranílson Soares de Jesus, 27 anos.

Foi com muita indignação, que o representante comercial, Magdiel Ferreira do Nascimento, 44, teve que pagar R$ 1 a mais por ter excedido um minuto da primeira hora. “Vim correndo para pagar os R$ 7 e agora vou ter que pagar R$ 8 por causa de um minuto. Está um absurdo o preço de estacionamento aqui no centro do Recife”, criticou. A Casa da Cultura não é um dos mais caros. Um pouco antes, em um estacionamento de um banco privado, a hora custa R$ 8 e mais R$ 3 pela hora excedente. “Para os clientes, o valor é de R$1,50 e se passar de uma hora custa R$ 5”, explicou o funcionário que não quis se identificar.

Também na Floriano Peixoto, encontramos o aposentado Josival Evangelista, 66 anos, que aluga um terreno e faz dele um estacionamento. Ele cobra por expediente. Para quem estaciona manhã e tarde o preço é R$ 10. Meio expediente sai por R$ 5. “Até o ano passado era R$ 6 os dois horários. Mas tive que aumentar para ficar dentro da média que está sendo cobrada aqui na região”, justificou.

Na  Rua da Concórdia, em um estacionamento particular em um terreno com capacidade para 200 carros, o preço é de R$ 8 e R$ 2, a hora excedente. Na mesma rua, em um edifício-garagem, a cobrança é pela hora quebrada. Meia hora custa R$ 5 e a meia hora excendente R$ 3. A Dircon informou que existem 314 estacionamentos legalizados na cidade.

Saiba mais

Quanto custa estacionar no centro do Recife

Zona Azul

2,8 mil vagas
R$ 1
Intervalo de 2h e 5h

Shopping Boa Vista

R$ 4 a primeira hora
R$ 1 por hora excedente


Bairro Santo Antônio – Rua do Sol

R$ 4 a R$ 6 a hora
R$ 1 a R$ 2 a hora excedente

Bairro São José – Rua Floriano Peixoto e Rua da Concórdia

R$ 7 a R$ 10 – a hora
R$ 1 a R$ 3 a hora excedente

Paço Alfândega

R$ 4 a primeira hora
R$ 1,50 por meia hora excedente

314

estacionamentos têm alvará de funcionamento no Recife

 

25 áreas para os edifícios-garagem

Um total de 25 áreas foi identificado pelo Instituto da Cidade Pelópidas Silveira com potencial para construção de edifícios-garagem. O Instituto chegou a fazer um pré-estudo em três áreas onde é grande a demanda por vaga de estacionamento: Cais de Santa Rita, Boa Vista, nas imediações da Rua da Aurora e, em Casa Amarela, onde funciona a Feira da Sulanca. O edital, lançado pela prefeitura no último dia 24 de março, deu prazo de 60 dias para os interessados apresentarem suas propostas.
De acordo com o coordenador do projeto, Romero Pereira, os interessados devem apresentar um estudo de viabilidade econômica. “Eles devem informar o número de vagas e o valor da tarifa pela hora para que possamos analisar se é viável ou não”, explicou. Segundo o coordenador, até agora nenhuma empresa apresentou proposta. “Já houve várias consultas, mas nós acreditamos que os interessados estejam realizando o estudo de viabilidade para fazer a proposta. Eles estão dentro do prazo”, ressaltou.

Que é um negócio lucrativo, ninguém tem dúvida. Mas nenhum empresário vai querer concorrer com a rua, que sai por R$ 1, na Zona Azul ou pela tabela do flanelinha. “O empresário pode pedir uma medida mitigatória do município como, por exemplo, reduzir as vagas de Zona Azul na área onde ele vai construir. Isso pode ser negociado na proposta”, revelou Romero Pereira.

Para os especilistas em trânsito, quanto mais difícil for estacionar no Centro, melhor para a circulação. Nos grandes centros urbanos já existe até pedágio para quem vai de carro. Por enquanto, ir de carro ao Centro do Recife tem suas vantagens, principalmente para quem tem a sorte de pegar uma das 2,8 mil vagas da Zona Azul.