Vereadores do Rio defendem bicicletas elétricas nas ciclovias

 

 

RIO – Os vereadores Paulo Messina (PV) e Carlo Caiado (DEM) deram entrada, na tarde desta terça-feira, em um novo projeto de lei que promete abrir nova polêmica na já conturbada discussão sobre a legalidade das bicicletas elétricas que circulam na cidade.

Para evitar bater de frente com a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que equiparou bicicletas elétricas a ciclomotores, impedindo que os condutores usem este tipo de veículo em vias públicas sem habilitação específica, o projeto propõe a alteração da denominação de ciclovias e ciclofaixas, no âmbito municipal. A proposta foi entregue à Mesa Diretora da Câmara Municipal do Rio, em caráter de urgência.

O artigo 2 do projeto de lei estabelece que “As ciclovias e ciclofaixas, mesmo as que utilizam parte de vias públicas em suas constituições, não serão consideradas no âmbito municipal, exclusivamente para efeitos de aplicação de leis de trânsito, como vias públicas, desde que utilizadas para tráfego conforme estipulado no artigo primeiro”. Já o primeiro artigo do projeto define que, para fins de circulação em ciclovias, ciclofaixas e vias públicas, as bicicletas elétricas ficam equiparadas às bicicletas movidas a propulsão humana, desde que respeitada a potência máxima de cinquenta cilindradas e observado o limite de velocidade de vinte quilômetros por hora.

– Nós temos que legislar com o mínimo de bom senso. O Contran não teve bom senso quando igualou bicicletas elétricas ao ciclomotor. Assim, para evitar conflitos, estamos estabelecendo tratamento diferenciado no âmbito do município do Rio para ciclovias e ciclofaixas e avenidas e ruas. Mas no tocante ao trânsito. Para efeitos de conservação ciclofaixas e ciclovias permanecem como vias públicas. Assim, quem estiver circulando de bicicleta elétrica nessas vias e respeitando os limites estabelecidos, não precisará de licença para dirigir – explicou o vereador Paulo Messina.

FONTE: Yahoo! Notícias (Via Portal do Trânsito)

Recife: mais de um milhão de carros até 2020


Diario de Pernambuco
Por Tânia Passos

Uma cidade com mais de meio de milhão de veículos e engarrafamentos a qualquer hora do dia. Agora imagine essa mesma cidade com o dobro de veículos daqui a apenas oito anos. Essa é a projeção que os especialistas já estão desenhando para o Recife até 2020.

O aumento da frota, dentro desta perspectiva, se dá em razão dos números atuais. De 2011 para 2012, o crescimento da frota do Recife foi de 8,2%. Isso significa que a cidade recebe uma média de 174 novos carros por dia útil, o que dá uma média de 3,8 mil carros a mais por mês. Se continuarmos neste ritmo vamos passar de uma frota de 580 mil veículos para 1.090 milhão no ano de 2020. Onde vamos parar?

A questão foi levantada ontem na última edição do Fórum de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa. No encontro, a receita apontada pelos especialistas para a cidade não parar de vez é a melhoria do transporte público e a restrição ao uso do automóvel.

“Numa cidade onde serão abertas 10 mil vagas de estacionamento no Centro com os edifícios-garagem não está se restringindo o uso do automóvel. Pelo contrário, isso é um estímulo”, declarou o professor e engenheiro Maurício Pina, também crítico da construção dos viadutos na Avenida Agamenon. “Se hoje está ruim, ficará muito pior”, apontou Pina.

O vigilante Daniel Francisco, 48 anos, comemorou ontem a compra do seu segundo carro zero. Há cinco anos, ele trocou o transporte público pelo individual e acredita que ter carro hoje é uma necessidade. “Eu preciso do carro para agilizar os deslocamentos. Não tem como depender do transporte público”, relatou. O problema é quandos os carros não conseguirem mais trafegar na cidade.

Para o engenheiro e consultor em mobilidade urbana Germano Travassos, a aposta no transporte público tem que se refletir nos investimentos. “Acredito que nunca houve tanto investimento na mobilidade, em tão pouco tempo, como está sendo feito agora, mas é preciso observar que o transporte individual vem recebendo, proporcionalmente, mais recursos do que o transporte público”, apontou Travassos. Numa ordem de grandeza, o engenheiro destaca algumas obras.

“Se a gente comparar, por exemplo, o que será gasto nos corredores Norte/Sul e Leste/Oeste, que juntos somam cerca de 45km, com a obra da Via Mangue, que terá 4,3 km, proporcionalmente os recursos para o transporte individual são maiores”. Outra questão levantada no fórum pelo engenheiro e doutor em mobilidade urbana, Oswaldo Lima Neto, foi em relação ao planejamento das cidades.

“Há um Plano Diretor de Transporte Urbano, engavetado desde 2007, onde há projeções que precisam ser analisadas e atualizadas para o direcionamento do crescimento das cidades”, revelou. Durante seis meses, a Comissão de Mobilidade da Assembleia, fez audiências públicas com temas relativos à mobilidade. “Vamos reunir o material levantado nas audiências e apresentar propostas às autoridades”, disse o deputado Sílvio Costa Filho (PTB), que presidiu a comissão.

Saiba Mais

Projeção do crescimento da frota do Recife em 8 anos

2012 – 580 mil veículos
2013- 627 mil veículos
2014 – 679 mil veículos
2015 – 735 mil veículos
2016 – 795 mil veículos
2017 – 860 mil veículos
2018 – 931 mil veículos
2019 – 1007 mil veículos
2010 – 1090 mil veículos

**Projeção estimada para um crescimento de 8,2% ao ano, segundo percentual registrado de 2011 a 2012 com cálculos do engenheiro Maurício Pina.

Comparação de investimentos viários até 2014

Transporte Público                Transporte individual

13 novos terminais de integração        Alargamento do viaduto Capitão Temudo
R$ 80 milhões                                               R$ 50 milhões

Corredores Norte/Sul e Leste/Oeste        Via Mangue
33,2 kms + 12,5 kms                                         4,3 kms
R$ 598 milhões                                                 R$ 433 milhões

Corredor da Conde da Boa Vista        Túnel da Herculano Bandeira
R$ 14 milhões                                             R$ 28 milhões

Fonte: Secretaria das Cidades e Prefeitura do Recife

 

Bicicleta elétrica deve ou não se equiparar à bike comum?

 

Por Milton Corrêa da Costa

O Decreto Municipal/RJ, publicado nesta segunda-feira, sobre bicicletas elétricas, conforme anunciado, redundará em incômodo conflito de competência. Tal norma tem que se restringir, tão somente, à regulamentação do registro e licenciamento de tais veículos, conforme o prescrito no Artigo 129 do Código de Trânsito Brasileiro, não podendo estabelecer normas, como noticiado, equiparando bicicletas elétricas, desde que desenvolvam velocidade até 20km/h, a bicicletas comuns, nem estabelecer idade acima de 16 anos para a condução de tais veículos. O Contran, através da Resolução 315 / 09, já incluiu bicicletas elétricas na definição de cicloelétricos e comparou os cicloelétricos a ciclomotores.

Além disso, regras de circulação são determinadas pelo Código de Trânsito Brasileiro, assim como as normas para a obtenção do documento de habilitação, no caso a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), que só pode ser obtido por quem seja imputável penalmente (18 anos), submetido a exames de seleção específicos. É bom lembrar que o trânsito gera três tipos de responsabilidades: penal, civil e administrativa.

Convém lembrar também, que pelo CTB (artigo 57), as bicicletas elétricas, a exemplo dos ciclomotores, devem circular pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita, e não em ciclovias. Além disso, os condutores, devidamente habilitados, só podem circular fazendo uso de capacete (artigo 54 do CTB).

Ressalte-se que a Resolução Contra 315/ 09 (artigo segundo) estabelece ainda, como equipamentos obrigatórios para as bicicletas elétricas, os seguintes: espelhos retrovisores, de ambos os lados; farol dianteiro de cor branca ou amarela; lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; velocímetro; buzina e pneus em condições mínimas de segurança.

Não é competência, portanto, do município equiparar nem definir tipos de veículos, sendo tal missão de competência da União. Uma norma municipal não pode sobrepujar a norma federal. Legislar sobre trânsito é competência exclusiva da União, diz a Constituição Federal e a União estabeleceu no Artigo 129 do Código de Trânsito Brasileiro que, com relação a ciclomotores (bicicletas elétricas foram equiparadas), cabe ao município regulamentar tão somente o registro e licenciamento de tais veículos, nada mais.

Registre-se que quando se tratar de veículo elétrico, não tipificado como cicloelétrico ou bicicleta elétrica, a competência do licenciamento anual é do estado-membro. Para circular com bicicleta elétrica o condutor tem que ser maior de 18 anos e necessita de documento de habilitação específico. Tal decreto fere, flagrantemente, norma federal. Não há dúvida.

Finalmente, enquanto tal decreto se mantiver em vigor, mesmo contrariando a legislação federal, ficam aqui algumas perguntas: Haverá, nas ciclovias, radares eletrônicos de velocidade para flagrar se o ciclista, conduzindo bicicleta elétrica, encontrava-se a mais de 20 km/h? Como infracionar tais veículos sem placa de identiticação? Os veículos serão apreendidos por infringência à postura municipal? E se o condutor for menor de idade, como puni-lo? Que orientação terão os agentes municipais? São indagações que aguarda-se sejam respondidas com a publicação do polêmico decreto.

Bicicleta elétrica é meio alternativo de transporte. Circulando em ciclovia ou ciclofaixa é perigo maior de acidentes. Bicicleta comum, além de meio alternativo de transporte, é também lazer e meio de atividade física. São coisas distintas. O problema não é ecológico, é de segurança de trânsito.

*Milton Corrêa da Costa é coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro

Via Portal do Trânsito

Eu quero a minha Caloi!

Coluna Mobilidade Urbana – publicada no Diario de Pernambuco no  dia 07.05.12

Por Tânia Passos

 

Na década de 1980, o comercial da Caloi virou febre e toda criança queria a sua bicicleta. Na verdade, a bicicleta sempre foi vista como um brinquedo e dificilmente como um veículo de transporte. Para muitos, quem usa a bicicleta para trabalhar é “pobre”. É bem verdade, que há uma utilização natural de trabalhadores de baixa renda, que se valem da bicicleta para fazer os deslocamentos mais improváveis.

O que só reforça a vocação natural para o uso do equipamento como transporte. Mesmo sem nenhum tipo de estrutura cicloviária, eles improvisam bicicletários nos terminais integrados e se arriscam nas vias não preparada para eles.

A questão é que o brinquedo do passado e o veículo da classe menos privilegiada pode e deve ser o transporte do futuro para muita gente, que hoje faz pequenos deslocamentos de carro. Andar de bicicleta vai ser politicamente correto, contribuirá para o meio ambiente e a mobilidade. Mas para atingir um público diferenciado, a estrutura viária precisa vir junto.

A ideia das ciclofrescas, por exemplo, com ciclovias sombreadas, é muito bem vinda e já existe um projeto piloto com a Pastoral da Saúde e o escritório de arquitetura César Barros para o bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. E na última audiência pública da Câmara de Vereadores do Recife, sobre ciclovias, foi anunciado que o governador Eduardo Campos irá apresentar um plano cicloviário para o estado até o fim deste mês. O primeiro passo foi o anúncio de um manual de ciclovias para os prefeitos aplicarem nos municípios.

Na capital pernambucana, o Plano de Mobilidade promete ampliar a malha cicloviária de 20km para 400km. Nem tudo virá assim tão fácil, mas antes que as intenções se tornem reais, o desafio é trabalhar a cultura da bicicleta como meio de transporte e, quem sabe, a gente volte a ouvir os pedidos: eu (também) quero a minha Caloi!

Audiência pública discute mobilidade

Deputado Sílvio Costa Filho da Comissão de Mobilidade da Alepe

A audiência pública da Comissão de Mobilidade da Assembléia Legislativa trouxe especialistas de peso para tratar da questão da mobilidade no estado. Entre os palestrantes,o consultor e engenheiro Germano Travassos apresentou as diferenças de investimentos destinados para a área do transporte público e o automóvel.

 

A segunda palestra é o doutor em mobilidade urbana, o engenheiro Oswaldo Lima Neto. Também entre os palestrantes os professores Maurício Pina e César Cavalcanti. A reunião está sendo mediada pelo deputado estadual Sílvio Costa Filho.

Esta será a sétima e última audiência pública realizada pela comissão. Ao final das discussões, no mês de junho, será redigida uma carta aberta com a radiografia da mobilidade da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do estado de Pernambuco. O documento trará planos governamentais já existentes e metas para os próximos 10 anos.

O relatório vai abordar assuntos como iluminação pública, pavimentação, sincronia entre semáforos, rodízio de veículos, ciclovias, sistema de transporte público integrado, corredores exclusivos para ônibus, passarelas em pontos estratégicos, manutenção das calçadas, acessibilidade, campanhas educativas de trânsito, estacionamentos público-privados, ampliação de agentes de trânsito, fiscalização de carga e descarga de mercadorias, transporte fluvial, central de monitoramento do trânsito, qualificação de taxistas e motoristas de ônibus.

Vaga irregular, trânsito travado

 

O que mais atrapalha o trânsito nas vias urbanas? O excesso de carros, com certeza. Mas há outra razão que poderia ser evitada se houvesse uma atitude cidadã dos motoristas e, claro, o poder de fiscalização do órgão de trânsito.

 
Um dos maiores empecilhos para fluidez do tráfego tem nome: estacionamento irregular. Não é de se estranhar que os estacionamentos irregulares ficam no topo do ranking das infrações mais cometidas pelos motoristas no Recife. Isso quando somadas as diversas formas de pontuar esse tipo de infração: sejam em vias não permitidas, em calçadas ou contra a sinalização do local.

 
No ano passado, a CTTU registrou 48.446 infrações de motoristas que estacionaram fora das normas de trânsito. O número superou a infração de velocidade acima da permitida, que se for contabilizada de forma isolada fica no topo da lista com 44.572 notificações. Não é difícil constatar nas ruas o que os números dizem.

 
Na Avenida Palmares, no bairro de Santo Amaro, um veículo estacionado bem ao lado de uma placa de proibido parar e estacionar, simples e sem culpa. Flagrante semelhante na Rua do Progresso, no bairro Boa Vista. Para esses casos, de estacionamento em desacordo com a sinalização, a infração é média com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O cúmulo da falta de bom senso do motorista é sair da pista de rolamento e invadir a área do passeio. Na verdade, estacionar em cima das calçadas é ignorar qualquer sentido de circulação e mobilidade. A infração para esses casos é considerada grave com cinco pontos na CNH e multa de R$ 127,69.

 
Nós flagramos carros na área do passeio na Praça Oswaldo Cruz e ruas Fernandes Vieira e Manoel Borba. Sem opção, os pedestres trafegam pelas vias junto com os carros.  Há locais, no entanto, onde é permitido estacionar, mas em horários específicos. Na Fernandes Vieira, onde uma placa sinaliza que é permitido estacionar das 20h às 7h, flagramos um veículo estacionado na via no início da tarde. Essa infração é considerada leve com R$ 53,20 e três pontos na CNH. É o mesmo raciocínio para quem invade a vaga do idoso ou deficiente físico.

 
Para o diretor de operações de trânsito da CTTU, Agostinho Maia, a punição contra os infratores é branda. “A multa de estaciomento irregular é irrisória. Não leva em conta o tamanho do transtorno. Uma pessoa que estaciona em uma via de fluxo intenso e atrapalha o trânsito, recebe a mesma multa de quem estaciona em uma via segundária”, critica Maia.

 

 

Saiba mais
Ranking de infrações de estacionamento irregular no Recife
25.713 Por desacordo com a sinalizaçãoInfração média4 pontos na CNHR$ 85,13 de multa
8.977 Por desacordo com a regulamentaçãoInfração leve3 pontos na CNHR$ 53,20 de multa
7.186 Por veículo estacionado no passeioInfração grave5 pontos na CNHR$ 127,69 de multa
5.570 Por desacordo com a regulamentação especificada por leiInfração leve3 pontos na CNHR$ 53,20 de multa

 

Fonte: CTTU

Nem todos estão aptos a dirigir à noite

 

Estudo norte-americano analisou o impacto que algumas condições visuais exercem nos motoristas, quando dirigem à noite. De acordo com Joanne Wood, que conduziu a pesquisa na Universidade de Tecnologia de Queensland, problemas visuais como embaçamento da visão e catarata – que muitas vezes são diagnosticados tardiamente – costumam dificultar a visão das roupas dos pedestres e, portanto, comprometer os reflexos necessários para evitar acidentes. Até mesmo dificuldades moderadas para enxergar acabam reduzindo a habilidade de enxergar um pedestre à noite.

Publicado no jornal “Investigative Ophthalmology & Visual Science”, o estudo mostrou que nenhum dos motoristas que simularam ter catarata conseguiu identificar um pedestre que usava roupas pretas. Já quando listras refletivas eram utilizadas, a visão aumentava para 82,3%. Além disso, a dificuldade de enxergar à noite altera a noção de distância e, consequentemente, atrasa a visão que o motorista tem do pedestre.

No Brasil, os acidentes são a segunda maior causa de mortes, perdendo apenas para as doenças do coração e ultrapassando as mortes por câncer. Estar em dia com a saúde ocular, então, pode evitar boa parte dos acidentes. Na opinião do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, até os 40 anos, a pessoa deve passar por um exame completo de visão de três em três anos; entre 40 anos e 65 anos, as visitas devem ocorrer de dois em dois anos; após os 65 anos, os exames devem ser anuais. “O problema é que a maioria dos motoristas, depois de tirar a licença para dirigir, nunca mais passa por um check up oftalmológico. Há adultos jovens com alto grau de miopia dirigindo sem óculos ou lentes corretivas”, diz o médico.

Várias doenças oculares, como o glaucoma, que consiste no aumento da pressão ocular e consequente perda do campo visual, não dão sinais evidentes da sua presença. E quanto mais cedo forem diagnosticadas, maiores são as chances de o tratamento ser bem-sucedido.  “Pessoas que sofrem de degeneração macular (perda gradual da visão central), diabetes ou têm alguma cicatriz no fundo de olho, também podem ter um campo visual limitado e visão dupla, devendo ser avaliadas e orientadas por um especialista. Correm o risco de provocar acidentes, ferindo a si próprias e aos demais motoristas e pedestres”, alerta Neves.

De acordo com o médico, até mesmo o estresse ou o uso de medicamentos podem causar distúrbios de visão, principalmente quando o motorista está dirigindo à noite. “A menor sensibilidade pode acabar provocando um grave acidente”.

FONTE: Inteligemcia (Via Portal do Trânsito)

 

Brasileiros enfrentam mais de um engarrafamento por dia

 

 

Os brasileiros estão gastando mais tempo em congestionamentos e acreditam que o problema irá piorar nos próximos cinco anos, influenciado pelo aumento na circulação de pessoas por conta de eventos internacionais; é o que mostra um estudo conduzido pela unidade de Location & Commerce da Nokia.A pesquisa online, intitulada “Trânsito no Brasil”, foi realizada com o intuito de entender melhor as condições de tráfego nas vias do país, os incidentes de trânsito mais relatados e seu impacto na rotina dos motoristas brasileiros.

 

O levantamento – que contou com 200 participantes, entre homens e mulheres – também apurou dados sobre o uso de dispositivos de navegação pela população, identificando que um terço dos usuários já possuem serviços de monitoramento de trânsito.Aproximadamente metade dos participantes relatou que o trânsito afeta diariamente suas vidas de forma negativa, e 54% afirmou enfrentar mais de um congestionamento por dia.

 

A Copa do Mundo de 2014 também é apontada pelos motoristas como um evento que irá gerar ainda mais problemas de trânsito, especialmente por conta de questões relativas à segurança e pelo crescimento do número de turistas circulando nas grandes cidades.“Congestionamentos são parte da rotina das cidades brasileiras, bem como os dispositivos de navegação, cujo uso vem crescendo rapidamente no país”, afirma Helder de Azevedo, diretor geral da Nokia Location & Commerce e diretor de vendas América Latina. “Os dados desta pesquisa reforçam o valor do que levamos diariamente aos consumidores.
Quando estão equipados com mapas de qualidade, esses dispositivos não irão apenas ajudar os motoristas a evitar congestionamentos, mas também informá-lo sobre rotas alternativas que podem gerar economia de tempo, e ajudá-los a reduzir o estresse e gasto com combustível”, completa o executivo.

 

O levantamento ainda mostrou que nos últimos cinco anos os brasileiros passaram em média 40 minutos a mais por dia em congestionamentos. Além disso, cerca de ¾ dos participantes acreditam que o trânsito irá piorar até 2016, apontando o aumento no volume de veículos nas vias como a principal causa dos congestionamentos.

 

FONTE: Bem Paraná (Via Portal do Trânsito)