Antigo projeto do governo do Distrito Federal (GDF), a rede de ciclovias começa a sair do papel e a cortar toda a cidade. No total, serão construídos 580 km de pistas exclusivas para ciclistas na área central de Brasília e também nas cidades-satélite.
As obras estão em andamento nas Asas Sul e Norte, dentro da Universidade de Brasília, em Ceilândia, Paranoá e no Gama. Os trechos que passarão no Park Way e no Riacho Fundo II ainda estão em licitação. A previsão orçamentária para esses trechos é de aproximadamente R$ 38 milhões. O projeto completo deve custar R$ 121 milhões. A expectativa do governo é que tudo esteja pronto até 2014.
Em vários trechos, as pistas já estão prontas, mas ainda faltam a pintura e a sinalização. O governo corre contra o tempo para terminar a concretagem das ciclovias antes do período de chuvas. Depois da finalização desta fase, as pistas serão sinalizadas com postes, luzes de led e pintura no piso.
As vias em construção não fazem a interligação do Plano Piloto com as cidades-satélite, mas levam às estações de metrô, onde o usuário poderá fazer a interação de modais. O projeto ainda prevê a revitalização de calçadas e paisagismo.
Ronaldo Martins, do Instituto PedalaBrasília, considera que o que está acontecendo é uma revolução. “É preciso perceber que a implantação desse projeto é uma movimentação revolucionária na cidade mais projetada para carros do país. Esse é o resultado de uma luta que vem desde 2001. Nesse projeto, o ciclista é incluído ao paisagismo, comércio e quadras residenciais”, ressaltou.
Ministério Público pede interdição
Apesar do bom andamento das obras, o trabalho na ciclovia de Ceilândia corre o risco de ser paralisado. O Ministério Público do DF entrou com uma ação civil pública pedindo que obra seja interditada até que o projeto esteja adequado à legislação ambiental, de trânsito e de ordem urbanística.
O Ministério alega que os projetos da ciclovia não foram encaminhados ao Departamento de Trânsito (Detran) e para o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para aprovação. As companhias de água e telefonia também não teriam sido consultadas sobre as interferências já feitas na estrutura urbana. A paralisação seria para evitar futuros acidentes e garantir a segurança da população. A ação foi encaminhada para o Tribunal de Justiça, mas ainda não houve decisão sobre o caso.
A Administração Regional de Ceilândia informou que nenhum aviso ou informação chegou ao local, por isso as obras estão sendo tocadas normalmente. Os 40 km de ciclovia da cidade estão sendo finalizados e devem ser entregues nas próximas três semanas, informou a Administração.
Já imaginou um lugar onde existam mais bicicletas do que carros ou até mesmo pessoas? Pois esse lugar chama-se Holanda, país que desde a década de 70 abraçou esse meio de transporte sustentável em sua política, cultura e economia.
Não tem segredo, nem mágica. Foi a força de vontade de combater congestionamentos, a poluição do ar e melhorar a qualidade de vida da população que levou a Holanda a tornar-se exemplo mundial quando o assunto são as “magrelas”, com 26% de todos os movimentos de tráfego são feitos sobre duas rodas.
1 – Ciclismo: um negócio popular – Enquanto metade da população mundial associa as bicicletas a atividades de lazer, na Holanda, 9 em cada 10 viagens sobre duas rodas são para ir ao trabalho, ao mercado, à escola – ou seja, lá as magrelas são parte do cotidiano das pessoas, um meio de transporte para os deslocamentos diários.
Segundo dados do Dutch Cycling Embassy, um instituto que promove as bicicletas como transporte urbano ecológico, os 16 milhões de habitantes desse país possuem mais de 18 milhões de bikes, quer dizer que para cada pessoa há pelo menos uma bicicleta. Essa taxa é bem superior a de posse de carros: apenas uma a cada duas pessoas têm um veículo. Os números do uso da magrela são de impressionar, a começar pela quantidade de viagens diárias, em média de 14 milhões, o que representa 15 bilhões de quilômetros percorridos por ano, algo equivalente às viagens feitas de trem no país.
2 – Onde mais se pedala para estudar – O contato com as bikes começa desde cedo, a ponto das magrelas serem o meio de transporte mais importante para ir a escola: 40% dos alunos do ensino primário vão estudar de bike, enquanto apenas 25% realizam o percurso de carro. Pensa que os mais grandinhos perdem o gosto pela coisa? Não mesmo. Quando chegam no ensino médio, eles pedalam ainda mais – pelo menos 75% dos jovens nessa faixa vão de bike para o colégio e míseros 6% das viagens acontecem de automóvel.
3 – Quem investe, colhe – A promoção de um estilo de vida mais “verde” e saudável exigiu, obviamente, investimento constante na criação de infraestrutura para as magrelas e também em políticas públicas mais restritivas ao transporte particular sobre quatro-rodas. Na lista entram a redução do acesso de automóveis aos centros das cidades, criando áreas-livres de carros, redução da velocidade máxima para veículos automotivos em algumas ruas e ainda a cobrança de taxas elevadas para estacionamento.
Paralelamente, o ciclismo lucrou com a construção e expansão gradativa das malha cicloviária, que passou de 12 mil quilômetros em 1996 para o atuais 29 mil quilômetros. Em Amsterdã, a cidade mais amiga das bikes no mundo, as ruas são todas adaptadas para o tráfego sobre duas rodas, com ciclovias, corredores compartilhados, postos de aluguel e de guarda e até sinais especiais – resultado de um trabalho de infraestrutura de longa data. Entre 2007 e 2010, a cidade investiu 28 milhões de dólares por ano em projetos de ciclismo.
4 – Mercado quente – Apaixonados como são pelas bikes, os holandeses gastam em média 1,4 bilhões de dólares anualmente com manutenção e compra de suas bikes. O efeito das magrelas na economia holandesa extrapola as fronteiras nacionais: o país exporta mais de um milhão de bikes todos os anos (as bicicletas holandesas fazem sucesso pela robustez para carregar passageiros e mercadoria).
Além disso, o país também pode ser considerado um laboratório, sempre em busca de novas tecnologias e inovações para tornar a prática do ciclismo mais agradável. Atualmente, segundo dados do Dutch Cycling Embassy, cerca de 60% das bicicletas vendidas no país são híbridas enquanto uma em cada oito é elétrica.
5 – Coringa da saúde – Muito mais do que os benefícios para o bolso, os holandeses conhecem bem as consequências positivas das magrelas para o meio ambiente e para sua própria saúde. O ciclismo funciona como um filtro da poluição atmosférica. Segundo um estudo, se todos os habitantes da cidade de Utrecht parassem de andar de bicicleta, o uso de carro aumentaria entre 22% e 38%, o que causaria não só engarrafamentos terríveis, mas a um aumento de 70% nas emissões de CO2 associadas ao trânsito, o que se traduziria em uma menor qualidade de vida para os residentes e mais poluição do ar.
Recife começa a entrar na era do compartilhamento. Além das bicicletas de aluguel, a cidade também vai contar com carros elétricos compartilhados. A ideia é a mesma. O usuário se cadastra via internet, informa os dados de um cartão de crédito para pagamento da mensalidade e, via ligação celular ou aplicativo de smartphone, destrava o carro da estação e pode começar a dirigir. A iniciativa é do Porto Digital e faz parte de um pacote de ações voltadas para a mobilidade. Serão adquiridos três carros elétricos compactos com capacidade para, no mínimo, dois passageiros. A expectativa é de pôr os carros na rua até o fim deste ano.
Os detalhes do projeto ainda estão sendo fechados. Não se sabe, por exemplo, a capacidade exata dos veículos nem o valor que será cobrado dos usuários. A previsão é de que, assim como no caso das bicicletas, os carros possam ser utilizados por, no máximo, 30 minutos ininterruptos. Haverá quatro estações para retirada e entrega dos automóveis. Duas serão instaladas em estacionamentos que fazem parte do pacote de mobilidade do Porto Digital, cada uma com duas vagas para carros elétricos. Um dos estacionamentos fica no número 248 da Rua do Brum. O outro ainda não foi criado e não tem local definido. Também não se sabe onde serão instaladas as outras duas plataformas.
É possível que nem todas as estações fiquem restritas ao Bairro do Recife. Pelo menos uma delas poderá ser instalada em Santo Amaro, para onde o Porto Digital está expandindo. Cada carro custará R$ 150 mil. O Porto Digital pode até adquirir mais veículos elétricos, caso surjam empresas interessadas em patrocinar a iniciativa. “Esse projeto, assim como o das bicicletas, representa uma semente de um conceito viável, que é a ideia da troca”, disse o diretor executivo do Porto Digital, Leonardo Guimarães. O investimento, no entanto, divide opiniões.
O arquiteto e urbanista Cesar Barros critica o local escolhido para receber o projeto. “O Recife Antigo não tem a dinâmica de outras áreas da cidade”, afirmou, justificando que já que se trata de uma iniciativa piloto e “laboratorial”, poderia ter seus impactos e demandas melhor estudados se fosse desenvolvida em outros locais, como Boa Viagem ou a região central da cidade. Cesar Barros também não acredita que o investimento em carros elétricos seja importante.
Para ele, esse tipo de veículo não está dirigido para a maioria e, portanto, não vai ter impacto ambiental significativo e não resolverá o problema da mobilidade. “O que vai resolver é a democratização dos modais e o compartilhamento das vias.”
Presidente do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, Milton Botler, pensa diferente. “ Não queremos banir os carros, mas restringir seu uso. Se você compartilha, várias pessoas vão usar o mesmo carro”. O coordenador de obras Pedro Serpa, 29, que trabalha no Recife Antigo, diz que já gastou 40 minutos rodando à procura de uma vaga para estacionar no bairro e acha interessante a possibilidade de estacionar mais longe e usar o carro elétrico para entrar e se locomover no bairro, desde que o preço compense. Já o analista desenvolvedor Diogo Peixoto, 24, acha que o serviço só é vantajoso se houver um carro disponível a cada cinco ou dez minutos.
Opiniões
Cesar Barros, arquiteto e urbanista
“A iniciativa é fantástica em termos laboratoriais, mas peca pela escolha do lugar”, disse, referindo-se ao projeto de compartilhamento de veículos do Porto Digital, que inclui os carros elétricos e as bicicletas. O urbanista ressaltou que o Recife Antigo tem caráter de “depósito de carros”, onde as pessoas chegam para trabalhar pela manhã, estacionam e só retiram o veículo no fim do dia.
“O bairro não tem a dinâmica de outras áreas da cidade, como Boa Viagem e a região mais central, por exemplo”, afirmou, ressaltando que, já que é uma experiência “laboratorial”, poderia ser melhor avaliada em outras condições de trânsito, necessidades de uso e demanda.
Cesar Barros não acha importante investir no transporte por veículos elétricos (VE). “Enquanto política pública, precisa estar dirigida para a maioria. Mas ele (o VE) não é para a maioria”, opinou. Investimentos em transporte público e estrutura para pedestres e ciclistas também permitem a redução da emissão de poluentes.
Daniel Valença, cicloativista e engenheiro eletrônico
“Carros elétricos são uma farsa. Os carros elétricos não são ecologicamente corretos: primeiro porque o carro polui mais na sua fabricação do que em sua vida útil, depois porque as bateria devem ser trocadas a cada tempo e são feitas de chumbo. No mais, carro nunca é solução para mobilidade. Agora, em sistemas isolados, como Fernando de Noronha, carros elétricos são interessantes. Fernando de Noronha, por exemplo, é o local que mais emite CO2 por habitante no Brasil. Carros elétricos diminuem essa poluição porque são um pouco mais eficientes que os carros a gasolina”.
Maurício Pina, engenheiro e professor da Unicap e da UFPE
“Acho uma iniciativa bastante positiva. É uma forma de energia não poluente. Em relação à mobilidade, o carro elétrico tem uma autonomia limitada. O que a gente bate é que se deve investir mesmo é no transporte público. Opções energéticas são sempre interessantes, mas não se pode perder o foco do transporte coletivo”, disse. Maurício Pina lembrou a experiência, feita no início da década de 1990, com uso do gás natural no transporte coletivo. Sem esquecer dos ônibus elétricos (trólebus), que começaram a circular no início da década de 1960.
Laurênio Accioly, professor do departamento de engenharia mecânica da UFPE
“A utilização de energia elétrica é benéfica, mas é preciso ver a origem da energia. No caso da hidráulica, a fonte é limpa e a utilização também. A matriz energética do nosso país tem uma parcela significativa, de 70%, 80%, de energia hidráulica. Daqui a 200 anos, todo mundo vai estar usando carros elétricos e fazendo piada da época em que se usava gasolina. Sou totalmente a favor do uso do carro elétrico”.
Outras experiências
Os três carros que estão sendo adquiridos pelo Porto Digital não serão os primeiros a circular em Pernambuco. Pelo menos três trafegam ou já trafegaram por aqui. Há um veículo elétrico em uso no Espaço Ciência e outro em Fernando de Noronha. E a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco testou, durante seis meses do ano passado, um carro elétrico no Recife.
O VE do Espaço Ciência é de uso interno. Com capacidade pra transportar até oito pessoas, ele desenvolve velocidade de até 30 km / h. Foi adquirido há dois anos e é utilizado para transportar pessoas com dificuldade de locomoção e, vez por outra, autoridades. “É um veículo que polui muito pouco, tem nível de ruído bastante reduzido e responde bem, sem trancos e com uma aceleração suave. Se toda a frota do Recife fosse de carros elétricos, reduziríamos o nível de poluição atmosférica e a nossa cidade seria mais silenciosa”, disse.
No caso da Secretaria de Meio Ambiente, os testes nos carros elétricos têm uma função muito mais ousada: a de transformar Pernambuco em um polo de VEs. Segundo o secretário Sérgio Xavier, o estado está trabalhando na elaboração de um plano de incentivo à troca do carro movido a combustível fóssil pelo elétrico. Mas para que isso seja possível, muita coisa ainda precisa ser feita.
Estão sendo instaladas em Fernando de Noronha duas usinas solares, uma de marés e várias unidades de energia eólica. Quatro empresas já demonstraram interesse em vir para Pernambuco. “Se dependesse do governo, elas já estariam instaladas. O governo ofereceu todos os incentivos que deu à Fiat”, disse.
Além dos incentivos para a instalação das empresas, o governo trabalha em um pacote de medidas para estimular os cidadãos a aderir à ideia da troca de automóvel. Várias inciativas estão sendo estudadas e elas podem incluir até estacionamentos para recarga gratuita dos veículos, além de facilidades de financiamento.
Outra possibilidade é a concessão de subsídios para a utilização de veículos elétricos como táxis. “Em Shenzhen, uma cidade no sul da China, há 400 táxis elétricos”, comentou Sérgio Xavier. “Fernando de Noronha tem 800 veículos. Nós queremos transformá-la em uma ilha sustentável. O uso de veículos elétricos evitaria a necessidade de levar combustível todos os meses para abastecer a ilha”, disse, lembrando que o combustível fóssil é poluente e que a recarga dos veículos movidos a energia elétrica sairia mais barata.
Outro ponto levantado pelo secretário é a possibilidade de expansão do uso do smartgrid, que permite pequenas gerações de energia em casa, por exemplo. Em relação ao impacto desses incentivos na mobilidade, Sérgio Xavier defendeu que o isso depende da forma como a política será conduzida e defendeu o compartilhamento de veículos e a formação de uma frota de táxis elétricos.
A partir do próximo sábado (13), os usuários de transporte público das linhas da parada de ônibus da Praça do Parnamirim devem ficar atentos. O Grande Recife Consórcio de Transportes anunciou que mudará o itinerário dos veículos devido a implantação do binário das estradas do Arraial e do Encanamento. A mudança atinge diretamente 22 linhas, mas seis continuaram atendendo a parada da praça e 16 serão instaladas em outro ponto distante cerca de 50 metros do local.
Os usuários de cinco linhas, vindas da Avenida 17 de Agosto, terão como opção mais próxima o ponto na mesma via, em frente à Livraria Módulo. Os passageiros das nove linhas que trafegam pela Estrada do Encanamento, utilizarão a parada em frente à loja Força e Vida. A parada próximo ao Hospital Infantil, na Avenida Rui Barbosa, será ponto de embarque de 15 linhas.
A parada em frente à Galeria Vila Roma Center, atenderá aos usuários da linha 330 – Casa Amarela/CDU (TRT), vindo da Rua Desembargador de Góes Cavalcanti. Já o abrigo em frente ao SERPRO, na rua João Tude de Melo, será a opção dos passageiros da linha 330, junto com a 411 – Estrada dos Remédios e 516 – Casa Amarela (Nova Torre). Na Praça do Parnamirim continuam parando as linhas 511 – Alto do Mandu, 515 – Nova Descoberta (Bacurau), 520 – Macaxeira/Parnamirim, 532 – Casa Amarela (Cabugá), 523 – Dois Irmãos (Bacurau) e 533 – Casa Amarela (Bacurau).
Mais informações através do teleatendimento 0800 081-0158 ou do site do Grande Recife
Confira as mudanças de linhas e paradas:
1 – Parada Seletiva nº100165 (Em frente a Companhia Nacional de Escola da Comunidade Estadual de Pernambuco)
511 – Alto do Mandu
515 – Nova Descoberta (Bacurau)
520 – Macaxeira/Parnamirim
523 – Dois Irmãos (Bacurau)
532 – Casa Amarela (Cabugá)
533 – Casa Amarela (Bacurau)
2 – Parada nº 100030 (Lado oposto à Galeria Vila Roma Center)
330 – Casa Amarela /CDU (TRT)
532 – Casa Amarela (Cabugá)
533 – Casa Amarela (Bacurau)
*Atende a parada seletiva
3 – Parada nº 100038 (Em frente a loja Força e Vida)
510 – Nova Descoberta/Derby
511 – Alto do Mandu*
513 – Córrego da Areia
514 – Nova Descoberta (Córrego do Joaquim)
515 – Nova Descoberta (Bacurau)*
531 – Casa Amarela (Rosa e Silva)
630 – Vasco da Gama/Derby
640 – Guabiraba/Derby
710 – Beberibe/Derby
718 – Córrego do Euclídes/Derby
930 – Rio Doce/Dois Irmãos
*Atende a parada seletiva
4 – Parada nº 100111 (Em frente à Livraria Módulo)
411 – Estrada dos Remédios
520 – Macaxeira/Parnamirim*
521 – Alto Santa Isabel
522 – Dois Irmãos (Rui Barbosa)
523 – Dois Irmãos (Bacurau)*
524 – Sítio dos Pintos (Dois Irmãos)
527 – Sítio dos Pintos/IMIP (Joana Bezerra)
*Atende a parada seletiva
5 – Parada nº 100153 (Em frente ao SERPRO)
330 – Casa Amarela/CDU (TRT)
411 – Estrada dos Remédios
516- Casa Amarela (Nova Torre)
6 – Parada nº100166 (Em frente ao Hospital Infantil Maria Lucinda)
510 – Nova Descoberta/Derby
513 – Córrego da Areia
514 – Nova Descoberta (Córrego do Joaquim)
515 – Nova Descoberta (Bacurau)
521 – Alto Santa Isabel
522 – Dois Irmãos (Rui Barbosa)
523 – Dois Irmãos (Bacurau)
524 – Sítio dos Pintos (Dois Irmãos)
527 – Sítio dos Pintos/IMIP (Joana Bezerra)
531 – Casa Amarela (Rosa e Silva)
533 – Casa Amarela (Bacurau)*
630 – Vasco da Gama/Derby
640 – Guabiraba/Derby
710 – Beberibe/Derby
718 – Córrego do Euclídes/Derby
930 – Rio Doce/Dois Irmãos
*Atende a parada seletiva
Com informações do Grande Recife Consórcio de Transportes
Ainda de forma bastante tímida, Recife está entrando na lista de cidades com estações de aluguel de bicicletas. O atual prefeito, João da Costa (PT), assinou, ontem, o termo de permissão para a instalação das plataformas onde as bicicletas ficarão engatadas. A primeira delas já começou a ser montada, próximo à Praça Tiradentes. O serviço é uma iniciativa do Porto Digital e deve começar a funcionar no próximo dia 19. A princípio, serão 100 bicicletas e dez estações. A área de abrangência está restrita ao Bairro do Recife (que concentra sete estações), Santo Amaro (2) e São José (1). O modelo das bikes da capital pernambucana é igual às do Rio de Janeiro.
A empresa que irá implantar o sistema daqui é a mesma de lá, a Serttel, que também está por trás das estações que funcionam em São Paulo, Sorocaba, Porto Alegre e em Petrolina – na cidade do Sertão pernambucano, o projeto piloto foi iniciado em dezembro do ano passado com 30 bicicletas e três estações, no centro da cidade. O Porto Digital e a Serttel ainda fazem mistério em relação às cores e ao nome. O que já se sabe é que o sistema não será chamado de Bike Recife, a exemplo do Bike Rio.
Segundo o presidente da Serttel, Angelo Leite, o nome deve fazer referência às palavras tecnologia, mobilidade e Porto Digital. A coloração deverá ser baseada nas cores da empresa idealizadora do projeto – a logomarca do Porto Digital é cinza, vermelha e laranja. As bikes são fabricadas pela própria Serttel. Elas têm pneu liso e sistema de câmbio inteligente com três marchas que não permite que a corrente fique caindo. O modelo é desenhado para o ciclista pedalar com o corpo ereto e a baixa velocidade. E foi desenvolvido para evitar que as partes principais do veículo sejam removidas, reduzindo bastante os riscos de vandalismo.
O projeto foi bem recebido pela população ciclista e não-ciclista, mas com ressalvas. A principal delas diz respeito à quantidade e, principalmente, à localização das estações. Além de ficarem restritas a uma área muito pequena, a distribuição geográfica das estações não foi planejada com base na conexão entre o transporte público e o não-motorizado. Uma delas será instalada próximo ao Terminal de Passageiros de Santa Rita e outra perto da Prefeitura do Recife, ao lado de uma parada de ônibus. Mas não há ponto de aluguel de bicicletas perto da estação central do metrô do Recife nem da Conde da Boa Vista, por exemplo.
Diretor executivo do Porto Digital, o urbanista Leandro Guimarães defende que esse é um projeto piloto. “O projeto planta uma semente, aponta um caminho possível”, afirmou. De acordo com ele, o principal critério para escolha dos locais das estações foi a proximidade de “âncoras” com grande concentração de pessoas, como a prefeitura e a Contax, empresa que, segundo a CTTU, tem 21 mil funcionários. Também foram levados em consideração deslocamentos feitos a pé pelo Bairro do Recife.
Intermodalidade
O projeto passou por análise de um colegiado da Prefeitura do Recife. Segundo o diretor de projetos da CTTU, Manoel Damasceno, foi o colegiado quem recomendou a instalação das estações da Rua da Aurora (próximo à Contax) e do terminal de Santa Rita. Também foi sugerida a instalação de um ponto perto do metrô do Recife. “A gente entende que a intermodalidade garante a sustentabilidade do projeto. É preciso haver uma troca com o ônibus e o metrô, mas nesse momento haverá troca só com o ônibus”, disse. Segundo ele, existe recomendação para que o Porto Digital faça uma ampliação em direção ao metrô. Não há, neste momento, projeto da própria prefeitura de ampliação do serviço. Mas já há instituições privadas com propostas neste sentido.
SAIBA MAIS
Localização das estações
Cais do Apolo, ao lado da parada de ônibus que fica próximo à Prefeitura do Recife
Rua Bione (próximo ao C.E.S.A.R)
Praça Tiradentes (perto do C.E.S.A.R)
Praça do Arsenal (próximo à Secretaria de Desenvolvimento Econômico)
Travessa do Bom Jesus (esquina com a Rua Apolo)
Cais do Porto (próximo ao antigo Bandepe)
Livraria Cultura
Terminal de Passageiros de Santa Rita
Rua da Aurora (em frente à Contax)
Rua do Lima (em frente à TV Jornal)
2,5 km é a distância máxima entre as estações
A convite do Diario, o cicloativista Cezar Martins fez dois percursos:
Rua do Lima à Praça do Arsenal
2,4 km completado em 11 minutos e 30 segundos, com velocidade média de 12,5 km/h
Terminal de Passageiros de Santa Rita à Rua da Aurora (próximo à Contax)
2,4 km concluído em 8 minutos e 20 segundos, com velocidade média de 17,3 km/h
* O ciclista realizou os percursos respeitando todas as normas de trânsito, inclusive parando quando o semáforo estava vermelho
Detalhes do projeto
19 de outubro é o dia da inauguração do serviço
O projeto iniciará com 10 estações, cada uma com dez bicicletas
8 estações têm capacidade para 12 bicicletas e duas estações comportam até 14 bikes
Horário de funcionamento: 8h às 22h
Custo: R$ 10 por mês
Tempo de trajeto: 30 minutos por percurso. Após devolver a bicicleta em uma estação, é preciso esperar no mínimo 15 minutos para pegá-la novamente
Multa: R$ 5, caso passe mais de 30 minutos com a bike
Custo do projeto: R$ 1.620.000,00 (o projeto faz parte de um pacote de mobilidade orçado em R$ 32 milhões. Os recursos são fruto de emenda parlamentar – 80% é bancado pela União e 20% pelo governo estadual)
Expectativa de expansão: chegar a 200 bicicletas em cinco anos
Como funciona: é preciso fazer cadastro prévio em site que ainda será divulgado e usar um cartão de crédito para pagar a mensalidade. Quando quiser pegar a bicicleta, o usuário que não tem smartphone precisa ligar de um celular para um 0800 que ainda não está disponível e seguir as orientações da gravação. Quem tem smartphone com acesso à internet, deverá baixar um aplicativo e seguir as orientações
Vantagens do compartilhamento de bicicletas:
– valorização da bicicleta como meio de transporte, não apenas de lazer
– facilidade e alta rotatividade de utilização para pequenos percursos
– redução de congestionamentos
– redução da emissão de poluentes
Características das bicicletas:– quadro em alumínio
– peso máximo de 18 kg
– assento com ajuste de altura
– câmbio integrado com 3 marchas
– pedais com refletores
– guidão emborrachado
– suporte para artigos pessoais no formato de cesta
– sinalização refletiva dianteita e traseira
– sistema de proteção contra retirada de rodas
– sistema de identificação da bicicleta na estação por meio eletrônico
Características das estações:
– totem com informações gráficas, com identificação da estação e mapa de localização das demais estações
– sistema eletro-mecânico para liberação e travamento das bicicletas pelos usuários
– possibilidade das bicicletas serem devolvidas mesmo se a estação estiver inoperante ou desligada
– sistema de alimentação por energia solar e de comunicação de dados sem fio com a central de controle
Para evitar acidentes e congestionamentos nas estradas das praias do litoral Sul e Norte, a Secretaria de Transportes, por meio do do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em conjunto com o Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros irão realizar a Operação Verão a partir das 5h da próxima quinta-feira (11). Entre as ações programadas estão o desligamento das lombadas eletrônicas nas rodovias PE-27, PE-35 e PE-60, a partir das 5h. Os equipamentos só serão religados na terça-feira, dia 16, no mesmo horário.
A Operação Verão também prevê a reversão do tráfego nas rodovias a cada duas horas, com duração máxima de 30 minutos, sendo a primeira a partir das 10h. Com isso, a Secretaria de Transportes quer evitar grandes engarrafamentos como aconteceu no último feriado de 7 de Setembro, quando centenas de veículos ficaram presos principalmente na estrada que vai para a Praia de Porto de Galinhas. Todas essas medidas serão executadas também nos próximos feriados do ano.
É importante lembrar que para evitar congestionamentos os motoristas devem escolher horários menos concorridos para dirigir, saindo mais cedo e evitando horários de picos.
Além disso, o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) intensificará a fiscalização nas vias estaduais com o aumento do efetivo de agentes e apoio das policiais Militar e Civil e Corpo de Bombeiros, enquanto a Polícia Rodoviária Federal estará atuando nas rodovias federais.
Enquanto durar a operação, 40 agentes do DER irão distribuir panfletos orientando os motoristas que trafegam pela PE-60 sob as rotas alternativas que podem ser acessadas para reduzir o fluxo na estrada e seguir uma viagem mais tranquila.
A Câmara analisa proposta que duplica o valor das multas de trânsito quando as infrações forem cometidas em vias ou trechos de vias em obras, desde que haja sinalização. A medida está prevista no Projeto de Lei 4398/12, do deputado Walter Feldman (PSDB-SP), que modifica o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
O código, atualmente, já obriga o condutor a reduzir a velocidade do veículo em locais sinalizados com advertência de obras ou trabalhadores na pista. A proposta busca fazer com que o motorista tenha ainda mais cuidado nessas situações.
“O condutor deve ter a atenção redobrada enquanto circula no trecho em obras ou com trabalhadores na pista não só quanto à sua velocidade, mas com relação a todas as outras infrações previstas na lei”, argumenta Feldman.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O Projeto de Lei 4330/12, em análise na Câmara, proíbe o desmanche e a venda de peças usadas de carros e motos irrecuperáveis ou definitivamente desmontados. Conforme a proposta, do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), esses veículos deverão ser prensados depois que o proprietário ou a seguradora pedir a baixa do registro no órgão de trânsito. Em seguida, serão leiloados como sucata.
A proposta acrescenta a proibição ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), que já prevê, para esses casos, a baixa do registro. A lei também proíbe a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi, a fim de manter o registro anterior.
O objetivo de Feliciano é desestimular o mercado de peças usadas, que, segundo ele, sobrevive principalmente do desmanche de veículos roubados. “Nesse contexto, os veículos antigos, que não são mais produzidos, tornam-se atraentes para o crime organizado, em contraposição ao interesse das empresas seguradoras, que cobram preços elevados pelo seguro”, observa o parlamentar.
Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 5017/09 e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, irá a Plenário.
Com 11 milhões de habitantes e cerca de 6 milhões de carros entupindo as ruas, São Paulo enfrenta diariamente um dos piores engarrafamentos do mundo. Para atender à demanda por mobilidade, que só cresce, poucas são as soluções discutidas, quase sempre focadas na ideia de suprir a oferta: na melhor das hipóteses, propostas de investimento em sistemas de ônibus, metrô, e em infraestrutura para bicicletas e pedestres; na pior das hipóteses, de alargamento de ruas, o que atrai mais carros – e mais congestionamento.
Até hoje, porém, pouca atenção tem sido dedicada à diminuição dessa demanda. Um projeto piloto do Banco Mundial (Bird) pretende mudar isso. Para encorajar a prática de gestão de demanda de tráfego dentro de grandes empresas paulistanas, o Bird está pondo em prática neste ano o “Projeto Piloto de Mobilidade Corporativa”. O local escolhido, a região avenida Eng. Luís Carlos Berrini, zona sul da cidade, tem alta concentração de empresas e o maior percentual de pessoas na cidade que viajam de carro sozinhas.
Foram convidadas a integrar o projeto todas as empresas sediadas nos complexos Centro Empresarial Nações Unidas (CENU) e World Trade Center (WTC), na av. das Nações Unidas. Junto com as empresas, que participam voluntariamente, o banco busca achar uma maneira replicável de controlar e reduzir a demanda pelo transporte para o trabalho.
O projeto também representa a primeira iniciativa destinada a envolver o setor privado na busca por soluções para o transito caótico na cidade, já que passa parte dessa responsabilidade para as empresas. Em março, as empresas interessadas iniciaram sua participação, com treinamentos sobre como criar planos empresariais de gestão de transporte. Hoje, as 20 empresas que aderiram à iniciativa – entre elas, Toyota, Monsanto, Sheraton, Hilton e Microsoft – estão terminando pesquisas internas para descobrir os meios de transporte utilizados pelos funcionários e definir quais alternativas eles estariam dispostos a usar, se tivessem essa possibilidade.
Com base nas informações colhidas, as empresas desenvolverão planos de mobilidade que estimulam o uso de pelo menos duas das alternativas apresentadas pelo Bird, que incluem: carona, transporte público ou ônibus fretado, bicicleta, assim como horários flexíveis de entrada e saída, ou a opção de trabalhar em casa (com sistemas inteligentes de monitoramento do funcionário, é claro).
Três meses após a implementação dos novos planos corporativos de mobilidade, será feita uma nova pesquisa para medir a efetividade do projeto.
Mudança de paradigma
Projeto Piloto de Mobilidade Corporativa é a primeira iniciativa do tipo em São Paulo que se propõe a implementar uma prática já bastante aceita e comum na Europa e em alguns estados americanos, segundo a qual as empresas reconhecem sua condição de polo gerador de tráfego e adotam políticas de contrapartida, que buscam mitigar os transtornos causados e sofridos pelos seus funcionários.
No estado de Washington, na costa oeste dos Estados Unidos – onde ficam as sedes da Starbucks, Amazon, Microsoft e Costco -, as empresas são obrigadas por lei estadual a terem um coordenador de transporte, responsável por um plano empresarial de mobilidade.
O Bird admite que é preciso uma “mudança de paradigma” em São Paulo, onde a grande maioria das pessoas tem forte apego ao carro. Nesse sentido, a instituição fez parcerias com várias organizações locais que trabalham para a mesma finalidade, incluindo a consultoria TC Urbes, que atua no design de instalações físicas para bicicletas e pedestres, e a ONG Bike Anjo, composta por ciclistas experientes que dão dicas sobre rotas mais seguras e oferecem acompanhamento voluntário às pessoas que desejam começar a pedalar na ida para o trabalho. Também participa a empresa Caronetas, serviço de organização de caronas online que permite o acesso apenas de grupos cadastrados.
A coordenadora do projeto, Andréa Leal, explica que o maior desafio foi no primeiro contato com as empresas, pois muitas não têm departamento de sustentabilidade e custaram a compreender o propósito do projeto. “Os profissionais de Recursos Humanos eram os que tinham mais ressalvas com relação ao projeto”, conta a consultora de transporte: “No começo, não acreditavam na possibilidade de uma mudança tão grande na cultura corporativa, e se preocupavam por possíveis problemas legais no futuro”.
Para aliviar essas dúvidas, diz ela, o Bird convidou representantes do Banco Santander, que conta com um projeto bem sucedido de mobilidade corporativa já implantado, e que se dispôs a falar sobre os atributos de tais planos. Além disso, o Bird promoveu em julho um evento de divulgação do projeto nas recepções dos centros empresariais. O evento chamou a atenção de centenas de funcionários, que convenceram suas empresas a aderirem à iniciativa.
Paliativo
Ricardo Corrêa, planejador urbano e sócio-fundador da TC Urbes, crê que o projeto poderá melhorar o trânsito no entorno da avenida Berrini. Mas, ao mesmo tempo, julga a medida como mais um paliativo, que poderá mitigar em parte os transtornos gerados pela total falta de planejamento integrado da cidade. Segundo Corrêa, o poder público não adota uma visão abrangente de planejamento urbano, o que é lamentável, afirma; e recorre ao exemplo das medidas compensatórias exigidas de novos empreendimentos considerados polos geradores de tráfego.
Por esse mecanismo, os empreendimentos são obrigados a investir em contrapartidas, mas, critica o diretor da TC Urbes, só se pensa em contrapartidas no sistema viário – túneis, por exemplo -, em vez de considerar a construção de novas residências e escolas junto aos empreendimentos, o que diminuiria a necessidade de deslocamento das pessoas.
Mas se a meta é que São Paulo seja uma cidade que é planejada e pensada para as pessoas, e não para os carros, e o poder público ainda está longe de agir dessa forma, Corrêa reconhece como um passo para frente que a iniciativa parta do setor privado.
A expectativa é de que, com os bons resultados, o projeto possa ser replicado por todo o Brasil e America Latina.
Uma pequena placa na praça da Sé no centro de São Paulo pode parecer misteriosa, ou até mesmo surreal, mas o que ela indica é simplesmente algo que já é previsto no Código de Trânsito Brasileiro e praticado em inúmeras cidades européias. Bicicletas podem circular pelo contrafluxo motorizado, basta a oficialização do poder público.
A oficialização por parte do poder público dessa circulação das bicicletas no contrafluxo se traduz em adequar a cidade para a circulação e compartilhamento seguro das vias. Ruas e avenidas com sentido único de circulação são uma conveniência à segurança e conforto dos condutores dos veículos motorizados, uma distorção urbana que instintivamente ciclistas tendem a não reconhecer.
Afinal, movidos pela própria energia, ciclistas e pedestres buscam sempre o caminho mais curto, plano e direto até seu destino. Ruas e avenidas que desrespeitam essa necessidade dos ciclistas desconsideram a necessidade humana nos deslocamentos urbanos. Ou seja, para ser completa, uma via precisa garantir que pedestres e ciclistas possam segurar em ambos os sentidos com segurança, já o ordenamento do trânsito motorizado pode continuar operando por sua lógica, mas sempre garantindo a segurança e conforto das pessoas que circulam sem o apoio de motores.
Abaixo os exemplos europeus de ruas de bairro com circulação de bicicletas em ambos os sentidos da via.