Abram alas para as ambulâncias

 

Uma nova tentativa de melhorar a mobilidade urbana, via projeto de lei , propõe, dessa vez, a criação de uma faixa exclusiva preferencial para os veículos em situação de emergência a exemplo das ambulâncias.

A proposta é do vereador do Recife Dr. Rogério de Lucca. Ele justifica a medida devido a localização dos hospitais e batalhões no centro urbano. “Enfrentamos desafios de mobilidade, típicos de um grande centro urbano e como sabemos que a maioria dos hospitais, delegacias e batalhões estão localizados no centro da cidade, temos inevitavelmente engarrafamentos nas principais vias urbanas”, avaliou o vereador.

O projeto trata em seu art.2º,  que a faixa deverá ser usada livremente para o tráfego de veículos, sendo obrigatório o esvaziamento para o veículo em situação de emergência. Se aprovada, a faixa preferencial terá pintura diferenciada com sinalização específica a ser definida pela administração municipal. Essa alternativa é realidade em outras metrópoles, como Nova York, Londres, Tóquio e Paris, mas é inédita no Brasil.

Nota do blog

A criação de uma faixa preferencial para veículos de emergência não parece ser uma solução. Há alguns aspectos que devem ser levados em conta: a faixa é preferêncial, isso significa que ela poderá ser usada normalmente pelos veículos e devem oferecer passagem aos veículos em situação de emergência.

Na prática isso já acontece. Bem ou mal, há um esforço dos motoristas em dar passagem às ambulâncias. A dificuldade maior  é quando as vias estão muito engarrafadas e essa condição não mudaria com a faixa preferencial.

Há outra questão. As ruas do Recife, em sua maioria, são estreitas e até a implantação de corredores exclusivos para o transporte público passa por dificuldades. Mas não apenas isso, temos ainda que levar em conta a questão das ciclovias e dos passeios para os pedestres. Há uma cadeia de prioridades, que talvez não caiba mais uma via dedicada aos veículos de emergência, que são preferenciais na sua própria condição.

Mais rigor na legislação de trânsito

Aos 14 anos, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é considerado uma das legislações de trânsito mais completas do mundo. Mas quando se trata de punir motoristas que causam vítimas ao dirigirem embriagados ou em alta velocidade e que acabam sendo enquadrados, na maioria dos casos, em homicídio culposo (sem intenção de matar), frustra parentes das vítimas, que esperam uma justiça mais rigorosa.

Em São Paulo um grupo de manifestantes fez um protesto silencioso para pedir  mudanças na legislação. Eles defendem que a lei de trânsito seja mais rigorosa na punição desse tipo de motorista.

No último dia 17 de setembro, mãe e filha morreram atropeladas na Zona Oeste de São Paulo. No local do acidente os manifestantes vestidos de camiseta branca levaram flores. Além da homenagem às vítimas, o ato teve objetivo de deflagrar uma campanha contra a impunidade e incentivar uma mudança no comportamento da sociedade.

Os manifestantes pretendem colher l,3 milhão de assinaturas para apresentar um projeto de lei de iniciativa popular para a revisão do Código Nacional de Trânsito.

 

Você liga a seta na mudança de faixa?

Nem sinal de faixas. Ninguém respeita ninguém.

Está no Código de Trânsito Brasileiro :  antes de qualquer manobra o condutor deve verificar as condições do trânsito e saber posicionar-se na faixa e sinalizar suas intenções. Isto é ligar a seta antes de mudar de faixa, por exemplo. Nem todos fazem isso.

Aliás, o simples ato de ligar a seta antes de fazer a manobra iria ajudar muito os motociclistas. Segundo eles, essa é uma das causas mais comuns de acidente com moto. O motorista muda de faixa, sem sinalizar e o motociclista acaba colidindo com o carro.

Mas há também outra questão a ser levantada: nem todas as vias têm sinalização horizontal, o que acaba prejudicando e muito o direcionamento dos motoristas. Um exemplo de desorganização de faixa, ou melhor, da falta dela, ocorre na Avenida Sul, uma importante rota de fuga da Zona Sul para o centro do Recife, mas que ainda funciona precariamente. Para que o motorista cumpra as normas é preciso, no mínimo, que a sinalização esteja correta.

Acidente de trânsito com registro pela internet

Pernambuco bem que poderia copiar essa ideia: Em São Paulo, os motoristas que se envolverem em acidentes de trânsito sem vítimas,  podem registrar a ocorrência pela internet, por meio da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil.

Quem não tiver acesso à rede pode continuar registrando as ocorrências nas unidades da Polícia Militar. Somente no Recife são registrados uma média de 30 a 40 acidentes por dia

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o objetivo da medida é proporcionar mais conforto aos motoristas e reduzir as demandas nas unidades da PM que atualmente fazem esse tipo de registro.

No ano passado, o CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) registrou 143.788 ocorrências de acidentes de trânsito sem vítimas.

Além dessas ocorrências, a Delegacia Eletrônica registra furto de veículos, desaparecimento e encontro de pessoas, furto e perda de documentos, celulares e placas de veículos.
No registro online, o motorista deverá informa local, horário e endereço da ocorrência e indicar o tipo de acidente – choque, colisão, capotamento, engavetamento ou tombamento. Depois, deve cadastrar os dados das pessoas e veículos envolvidos. Por último, o motorista deve narrar como ocorreu a ocorrência.

De acordo com a SSP, a delegacia eletrônica, criada em 2.000, é responsável pelo registro de 23,3% dos boletins de ocorrência. Em 2010 foram mais de 580 mil ocorrências registradas por meio dessa ferramenta.

Fonte: R7

 

Só voando para escapar dos engarrafamentos


A pesquisa sobre poluição veicular divulgada pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), no mês passado, revela que, nos últimos 15 anos, a frota de automóveis no país cresceu 7% ao ano e a de motocicleta 15%.

No mesmo período, houve uma perda de 30% da demanda do transporte público.  Não é preciso muito esforço para entender que há uma corrida para o transporte individual e a principal razão disso é que o nosso transporte público não está atendendo às necessidades de mobilidade. Seja de locomoção, conforto, acessibilidade e pontualidade.

Mesmo com o crescimento da frota veicular, uma Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, revela que apenas metade dos domicílios brasileiros possui carro ou motocicleta, ou seja, ainda há espaço para o crescimento de automóveis no país.

E a tendência é que a renda dessa outra metade melhore e a indústria está de olho nesse mercado. De 2011 até 2015, a estimativa de investimentos pelos fabricantes de automóveis é de 19 bilhões de dólares, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Com informações do Portal do Trânsito

 

Carros brancos ganham preferência

A proliferação de carros brancos nas ruas parece não ser passageira. Uma pesquisa realizada pela fabricante de tintas PPG Industries indica que a cor se tornou a mais popular no mundo, deixando a cor prata para trás.

Segundo a pesquisa, a cor prata permaneceu na liderança por uma década até este ano. No entanto, de acordo com os dados obtidos pela PPG, 21% dos veículos produzidos em 2011 foram tingidos de branco. Os carros nas cores preta e prata aparecem empatados em segundo lugar, com 20% cada.

A cor branca é bem aceita na América do Norte, enquanto que o preto lidera na Europa e o prata domina a frota asiática. No Brasil, os carros brancos começaram a ganhar adeptos recentemente, principalmente entre os consumidores de carros de luxo. Até os motoristas de praças como São Paulo, em que a cor é associada aos táxis, se renderam à tonalidade.

Fonte: Quatro Rodas

 

Soprar bafômetro será coisa do passado

 

Capaz de detectar se o motorista está embriagado sem que ele precise soprar — como ocorre com o tradicional, a Polícia Militar Rodoviária está testando um novo bafômetro. Segundo a porta-voz do Comando do Policiamento Rodoviário do Estado de São Paulo, a tenente Fabiana Cristina Pane, são cinco equipamentos em teste nas rodovias paulistas e um dos objetivos é aumentar o número de fiscalizações, uma vez que a abordagem é mais rápida. A ideia é que o aparelho — chamado etilômetro passivo — entra em operação até o início do ano que vem.

“O aparelho não é invasivo. Desta forma, o seu uso não depende de autorização prévia do condutor. Se o motorista é abordado em uma fiscalização, na conversa com o policial é possível detectar pelo hálito se o condutor está exalando álcool”. Com isso, a tenente explicou que a abordagem dará ao policial a dupla vantagem de economizar tempo e evitar constrangimentos à procura de eventuais transgressores, uma vez que conduzirá ao bafômetro apenas os denunciados pelo etilômetro passivo.

Segundo a tenente, o aparelho é capaz de “farejar” o ambiente para a presença do álcool, pois é munido de um sensor eletroquímico sensível. Equipamento portátil e de fácil utilização, não requer o uso de bocal. De fabricação canadense, tem formato de um bastão e é dotado de uma led (lâmpada). A cor da luz indica se o motorista está ou não alcoolizado.

Fonte: Portal de Paulínea

 

Quem respeita o sinal amarelo?

Passar no sinal amarelo é quase uma regra, principalmente para quem acredita que irá ganhar uns minutos a mais, mesmo se o semáforo seguinte ficar no vermelho. É quase automático acelerar no amarelo. Certa vez, recebi a seguinte a orientação de um motorista experimente na arte do amarelo. “Só vale a pena acelerar se já estiver na faixa contínua. Se o sinal amarelar na faixa pontilhada não adianta tentar passar que ele fechará antes da conclusão do cruzamento”. Não sei qual foi o cálculo que  ele fez, mas o fato é que não vale a pena. E no caso do Recife, que tem a maioria dos semáforos sicronizados, não há nenhum ganho no tempo.  Quem avançar vai encontrar o próximo fechado. A outra questão, bem mais importante, é agir com responsabilidade no trânsito. E isso significa respeitar as leis e dirigir com segurança. Não custa nada e é bom para todos. Nesse artigo do Portal do Trânsito, uma discussão interessante sobre o que diz a lei a respeito do famigerado amarelo.

Do Portal do Trânsito

Sempre que alguém recebe uma autuação por desobediência ao semáforo, a primeira justificativa que vem à mente é de que “não passei no vermelho, estava amarelo…”. Como já ouvimos opiniões e comentários de pessoas (autoridades ou não) que no amarelo é para diminuir a velocidade e parar, e não aumentar a velocidade para passar, entendemos que o assunto mereça algumas reflexões.

A primeira delas é que realmente, quando falamos em segurança, a reação mais prudente é tomar o amarelo como indicativo de que se deve parar e não apurar. Esse indicativo é reforçado pelo Anexo II do Código, quando trata da sinalização semafórica, e ao abordar as cores nos orienta que a função do amarelo é indicar atenção, devendo o condutor parar o veículo, salvo se isto resultar em situação de perigo para os veículos que vêm atrás. Ocorre que o descumprimento desse dever aparente, quando em princípio não haja veículos atrás, não se constitui em infração, ou seja, apurar ao invés de parar não é infração.

Nossa afirmação de que não parar no amarelo não é infração é perfeitamente sustentada pela tipificação trazida no Art. 208 do CTB, de que se constitui em infração “avançar o sinal VERMELHO do semáforo ou de parada obrigatória”. Não há qualquer dúvida de que a infração só ocorre nessa situação.

Uma discussão que pode merecer um questionamento próprio é se a infração ocorre ao transpor o semáforo (o equipamento em si) ou o cruzamento por ele disciplinado, até porque pode haver semáforo que não está instalado em cruzamento, e o Art. 208 não diz “transpor o cruzamento cuja sinalização semafórica esteja na cor vermelha”, ou coisa parecida. Isso tem relevância se o semáforo estiver instalado antes ou depois do cruzamento, especialmente nos locais onde o equipamento eletrônico vier a decidir em qual momento ocorreu a infração.

A previsão do Art. 208 do CTB, como vimos, prevê tanto a situação do semáforo quanto da parada obrigatória, que são os cruzamentos nos quais existe a placa R-1 (Parada Obrigatória), portanto, é recomendável que o agente faça tal diferenciação ao autuar. Vale lembrar que essa infração não ocorre nos cruzamentos cuja placa seja a R-2 (Dê a Preferência) e que muitas vezes está escrito equivocadamente “Pare Preferencial”. Nesse caso é aplicável o Art. 215 do CTB, e só quando há outro veículo presente que teria a preferência.

Vale transporte vitalício em VLT no centro, que tal?

 

 

Trem elétrico no centro de Murcia, na Espanha

 

 

Claro que aqui não temos mais os bondes operando no centro do Recife. Mas nunca é tarde para sonhar que os velhos trilhos possam ser reativados no sentido de reduzir o volume de carros na área central da cidade.

Na cidade de Murcia, na Espanha, a proposta do governo foi bastante tentadora e assimilada pela população. Lá, o dono de um automóvel pode fazer a troca do veículo por um passe vitalício para transitar na linhas de trens elétricos da cidade.

Bastava aos interessados ter um veículo em boas condições, com todos os tributos pagos, e fazer uma inscrição online no site da Tranvía Essa iniciativa marcou a primeira fase de uma campanha com o objetivo de diminuir a circulação de carros em suas ruas. Já pensou se essa ideia pega aqui?

 

 

Acidente com quadriciclo mata uma pessoa

 

 

Acidente com quadriciclo no Janga, Paulista

A falta de respeito às leis de trânsito faz mais uma vítima. Trafegar com quadriciclos em vias urbanas é proibido pela legislação. O condutor do quadriciclo não só desrespeitou a lei, como também arriscou ultrapassagens. Infelizmente pagou com avida. Veja os detalhes na reportagem de Alice Souza.

 

Diario de Pernambuco

Por Alice Souza

 

Símbolo de diversão automobilística entre jovens de classe média e alta nas praias do litoral pernambucano e em condomínios privados do interior, o quadriciclo, veículo motorizado para uso off-road e agrícola, voltou a fazer uma vítima fatal nas estradas do estado.

Dessa vez, o carrinho considerado inofensivo por muitos pais foi a última aquisição do jovem Vitor Gomes de Lima Duarte, 20 anos. Na manhã de ontem, foi até uma oficina no bairro do Janga, em Paulista, buscar o automóvel.

Quando seguia para casa, na Avenida Carlos Gueiros Leite, ao tentar uma ultrapassagem, a vítima perdeu o controle do veículo, invadiu a faixa da esquerda e colidiu de frente com um ônibus da empresa Rodotur, placa KHN-5923, que fazia a linha Conjunto Praia do Janga.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu próximo à Ponte do Janga, por volta das 13h, e deixou um pedestre que passava pelo local ferido. Vitor seguia sentido Olinda. “Ele havia comprado o veículo de um comerciante da área. O aparelho estava aqui há 10 dias, para manutenção, pois havia sido pouco usado pelo antigo dono”, afirmou um funcionário da oficina.

Segundo o mecânico, que preferiu não se identificar, a vítima chegou ao local por volta das 11h, logo após o término dos serviços. “Recebemos uma ligação do rapaz liberando o quadriciclo. Pouco tempo depois, ele chegou e saiu dirigindo pela avenida”, contou o funcionário.

Testemunhas afirmaram ter visto o jovem tentar diversas ultrapassagens na via minutos antes da colisão. “Ele cortou um carro antes de entrar na ponte. Foi tudo muito rápido. Quando vimos, ele já estava cruzando as faixas e batendo no ônibus”, disse o proprietário de um ferro velho próximo ao local do acidente Luiz Felipe Wanderley, 27.

 

Havia cerca de15 pessoas dentro do coletivo, contou Luiz Felipe, que socorreu o pedestre ferido. “A frente do quadriciclo ficou destruída e o motorista, preso nas ferragens. Um senhor que passava na hora acabou pulando na ribanceira no momento do choque. Ele foi parar na água e estava arranhado no rosto”, contou.
Vitor ainda chegou a ser levado para o Hospital Miguel Arraes (HMA), onde deu entrada às 14h, mas faleceu no fim da tarde. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, o jovem sofreu três paradas cardiorrespiratórias. A outra vítima foi atendida no local do acidente.

Este não é o primeiro jovem que morre ao conduzir um quadriciclo neste ano em Pernambuco. Em junho, Bruno Nogueira, 15, faleceu quando perdeu o controle do veículo ao passar por uma lombada, no município de Gravatá. Ele estava circulando com um tio, próximo à BR-232. Com a queda, o veículo que pesa aproximadamente 400kg e pode chegar a 180 km/h, caiu em cima de Bruno.