Mirando o Colo Colo

2009 - Colo Colo 2  x 0 Universidad de Concepción

Por Fred Figueiroa*

Santiago – Na noite do sábado, ainda com o céu azul de um típico fim de tarde, o Colo Colo fez a sua última partida antes da estréia na Libertadores contra o Sport. Este esperado duelo de miércoles, por sinal, era insistentemente lembrado pelo sistema de som do estádio David Arellano. Mas também podia ser facilmente percebido dentro das quatro linhas.

Assim como foi visível que o Sport controlou o desgaste físico e até mesmo a dedicação durante o primeiro turno do estadual, o time chileno parece adotar uma postura parecida no Torneio Apertura. No jogo contra o frágil (e ponha frágil nisso!) Concépcion, a vitória por 2 x 0 foi construída nos primeiros 25 minutos. Depois disso, o“popular”, como é chamado pela imprensa de Santiago, apenas segurou o ritmo.

Analisar o Colo Colo tendo por base a sua última atuação pode gerar uma impressão distorcida da real qualidade do time– mas diante da repercussão do jogo na imprensa local e, principalmente, nas entrevistas dos próprios jogadores, parece ficar claro que o clube chileno não tem nenhum truque escondido nas mangas. O discurso comum foi de que a equipe comandada pelo argentino Marcelo Barticciotto apresentou até uma evolução diante do Concépcion. E, sendo assim, não haverá uma revolução técnica ou tática que transforme o time até a próxima quarta-feira.

Na reportagem de amanhã, o Diario apresentará com exclusividade um completo raio-x da forma com que o Colo Colo se comporta em campo – a partir de uma análise detalhada do jogo contra o Concépcion e do ambiente do estádio David Arellano. O esquema tático e suas variações, as principais jogadas, os pontos fortes e fracos, os destaques individuais e a participação da torcida. Descubra o que, de fato, espera o Sport.

* Fred Figueira é editor-assistente do Diario e colaborador do blog

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