Os menores e maiores públicos dos clássicos do Recife, de 1 mil a 80 mil

Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda

O primeiro clássico pernambucano foi disputado em 25 de julho de 1909, no antigo campo do British Club, com o Náutico vencendo o Sport por 3 x 1. Desde então, com o Santa entrando na disputa pouco tempo depois, a história do futebol local foi escrita em 1,6 mil clássicos. Frise-se que esses jogos só ganharam esta alcunha após a popularidade e o nível técnico ascendentes sobre os demais times da cidade – os tradicionais apelidos dos clássicos surgiram entre 1943 e 1953. Essa popularidade se refletiu ao longo dos anos em arquibancadas repletas, em lembranças de milhões de torcedores. Aflitos entupido, Ilha apinhada, Arruda lotado. Várias e várias vezes. Nostalgia à parte, nem sempre foi assim. Os clássicos também já foram disputados às moscas, em amistosos ou até mesmo em torneios oficiais – inclusive na era profissional. A partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro, eis um balanço sobre os menores e maiores públicos dos três duelos pernambucanos.

Desde já, algumas ressalvas. Cerca de 1/3 dos clássicos não tiveram públicos divulgados (ou contabilizados), prática comum até os anos 1950. Sobre os critérios distintos ao longo dos anos, em relação à divulgação do borderô, o blog considerou o ‘público total’, com a soma entre pagantes e não pagantes – ocorre que nos anos 80, por exemplo, os jornais tinham como hábito informar apenas os pagantes. De toda forma, é possível relembrar as multidões.

Dados atualizados até 23 de janeiro de 2018

Clássico dos Clássicos
Menor: 1.697 – Sport 0 x 1 Náutico (07/09/1969), Ilha do Retiro (amistoso)
Maior: 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport (15/03/1998), Arruda (Estadual)

No século XXI
Menor: 3.430 – Sport 1 x 1 Náutico (01/03/2017), Ilha do Retiro (Estadual)
Maior: 32.826 – Sport 1 x 0 Náutico (05/05/2010), Ilha do Retiro (Estadual)

Clássico das Multidões
Menor: 1.712 – Santa Cruz 2 x 2 Sport (07/12/1997), Arruda (amistoso)
Maior: 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (21/02/1999), Arruda (Estadual)

No século XXI
Menor: 5.517 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (24/08/2016), Arena PE (Sula)
maior: 62.243 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/05/2011), Arruda (Estadual)

Clássico das Emoções
Menor: 1.160 – Náutico 4 x 2 Santa Cruz (16/12/1962), Aflitos (amistoso)
Maior: 76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (18/12/1983, Arruda (Estadual)

No século XXI
Menor: 2.238 – Náutico 1 x 1 Santa Cruz (10/07/2010), Aflitos (Nordestão)
Maior: 70.003 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico (11/07/2001), Arruda (Estadual)

Os 5 menores públicos nos clássicos (geral)
1.160 – Náutico 4 x 2 Santa Cruz (16/12/1962), Aflitos (amistoso)
1.697 – Sport 0 x 1 Náutico (07/09/1969), Ilha do Retiro (amistoso)
1.712 – Santa Cruz 2 x 2 Sport (07/12/1997), Arruda (amistoso)
1.747 – Náutico 0 x 1 Sport (06/06/1976), Aflitos (Estadual)
1.905 – Náutico 1 x 1 Sport (16/06/2000), Aflitos (Estadual)

Os 5 maiores públicos nos clássicos (geral)
80.203 – Náutico 0 x 2 Sport (15/03/1998), Arruda (Estadual)
78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (21/02/1999), Arruda (Estadual)
76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico (18/12/1983), Arruda (Estadual)
75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport (03/05/1998), Arruda (Estadual)
74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport (18/07/1993), Arruda (Estadual)

Ranking mundial da IFFHS em 2017 traz 19 clubes brasileiros. Sport em 146º lugar

Sport no Ranking da IFFHS. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Pelo quarto ano consecutivo o futebol pernambucano se faz presente no ranking mundial de clubes, organizado Federação de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), órgão alemão reconhecido pela Fifa. Na lista, com os jogos oficiais de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, o Sport ganhou 134 posições, ficando em 146º lugar, posição dividida com outros seis times, entre eles o Benfica de Portugal e o Guangzhou Evergrande da China. Ampliando o recorte, o leão ficou em 12º no país e em 1º no Nordeste. Graças à campanha na Sul-Americana, quando chegou às quartas de final pela primeira vez, uma vez que no Brasileirão a campanha foi, novamente, apática.

A lista é atualizada mensalmente, com um balanço geral no início do ano seguinte. Para fazer parte do levantamento, é necessário disputar a primeira divisão nacional – e cada país tem um peso distinto. Por isso, o Santa Cruz, presente na lista anterior, ficou de fora dessa, apesar da posição alcançada na ocasião. Na escala mundial, o Real Madrid destronou o Atlético Nacional e terminou na ponta pela quarta vez em sua história – 2000, 2002, 2014 e 2017. Já o Grêmio, tri na Taça Libertadores, chegou à vice-liderança absoluta, estabelecendo, também, a melhor posição da história de um clube do país. 

Abaixo, o blog listou os rankings a partir de 2006, ano da pioneira participação pernambucana no Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos. A apuração vai a partir dos quadros divulgados pelas IFFHS, pois nem todos os clubes pontuados são divulgados, com as listas variando de 200 a 500 nomes – em 2013, por exemplo, o Náutico disputou a elite e a Sula, mas não apareceu. Como a pontuação internacional é elevada, a melhor colocação do estado foi em 2009, quando o Sport disputou a Libertadores, chegando às oitavas. No mês de abril chegou a figurar em 29º. No fim do ano, mesmo com a lanterna na Série A, foi o 89º. Na lista de 2018, portanto, o clube sentirá a falta da Sula, ausente do calendário após cinco temporadas seguidas.

Os pódios anuais, o melhor brasileiro (*) e os pernambucanos listados (**):

2017
1º) Real Madrid-ESP (328 pontos)
2º) Grêmio (286)*
3º) Manchester United-ING (284)

2º) Grêmio (1º no pais, 286 pontos) – campeão da Libertadores*
6º) Flamengo (2º, 256) – vice da Sul-Americana e da Copa do Brasil
20º) Botafogo (3º, 207)
21º) Santos (4º, 202)
33º) Palmeiras (5º, 183) – vice da Série A
46º) Atlético-PR (6º, 170)
55º) Atlético-MG (7º, 162)
64º) Corinthians (8º, 156) – campeão da Série A
102º) Chapecoense (9º, 131)
109º) Cruzeiro (10º, 126) – campeão da Copa do Brasil
109º) Fluminense (10º, 126)
146º) Sport (12º, 108 pts) – Quartas da Sula e 15º na Série A**
155º) Ponte Preta (13º, 106)
221º) São Paulo (14º, 86)
243º) Vasco 15º, (82)
282º) Bahia (16º, 74)
345º) Avaí (17º, 66)
362º) Coritiba (18º, 64)
362º) Vitória (18º, 64)

2016
1º) Atlético Nacional-COL (383 pontos)
2º) Real Madrid-ESP (310)
3º) Barcelona-ESP (280)

13º) Atlético-MG (212)*
263º) Santa Cruz (76 pts – Oitavas da Sula e 19º na Série A)**
280º) Sport (74 pts – 2ª fase na Sula e 14º na Série A)**

2015
1º) Barcelona-ESP (379)
2º) Juventus-ITA (286)
3º) Napoli-ITA (268)

18º) Internacional (210)*
160º) Sport (101 pts – Oitavas na Sula e 6º na Série A)**

2014
1º) Real Madrid-ESP (381)
2º) Bayern de Munique-ALE (276)
3º) Atlético de Madrid-ESP (267)

14º) Cruzeiro (219)* 
247º) Sport (80 pts – 2ª fase na Sula e 11º na Série A)**

2013
1º) Bayern de Munique-ALE (370)
2º) Real Madrid-ESP (290)
3º) Chelsea-ING (273)

8º) Atlético-MG (238)*
Nenhum pernambucano listado**

2012
1º) Barcelona-ESP (307)
2º) Chelsea-ING (279)
3º) Boca Juniors-ARG e Atlético de Madri-ESP (278)

5º) Corinthians (272)* 
321º) Náutico (72 pts – 12º na Série A)**
413º) Sport (62 pts – 17º na Série A)**

2011
1º) Barcelona-ESP (367)
2º) Real Madrid-ESP (312)
3º) Vélez Sarsfield-ARG (271)

6º) Santos (238)* 
Sem time pernambucano na elite**

2010
1º) Internazionale-ITA (300)
2º) Bayern de Munique-ALE (268)
3º) Barcelona-ESP (266)

7º) Internacional (231)*
Sem time pernambucano na elite**

2009
1º) Barcelona-ESP (341)
2º) Chelsea-ING (292)
3º) Manchester United-ING (291)

9º) Cruzeiro (235)*
89º) Sport (125 pts – Oitavas na Libertadores e 20º na Série A)**

2008
1º) Manchester United-ING (292)
2º) Bayern de Munique-ALE (272)
3º) Liverpool-ING (267)

10º) São Paulo (223)*
97º) Sport (118 pts – Campeão da Copa do Brasil e 11º na Série A)**
343º) Náutico (62 pts – 16º na Série A)**

2007
1º) Sevilla-ESP (306)
2º) Manchester United-ING (281)
3º) Milan-ITA (280)

5º) Santos (254)*
214º) Náutico (78 pts – Quartas na Copa do Brasil e 15º na Série A)**
273º) Sport (70 pts- 14º na Série A)**

2006
1º) Sevilla-ESP (295 pontos)
2º) Internazionale-ITA (286)
3º) Roma-ITA (277)

14º) São Paulo (115)* 
Nenhum pernambucano listado**

As projeções de cotas dos clubes do Nordeste nas competições de 2018

A projeção de cotas dos maiores clubes nordestinos em 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP (via infogram)

Em 2018 o Nordeste terá quatro clubes na Série A, a maior representatividade da região na era dos pontos corridos, já na 16ª edição. Além disso, pela primeira vez, neste formato, a competição tem as maiores metrópoles: Salvador (Bahia e Vitória), Recife (Sport) e Fortaleza (Ceará). Sem surpresa, o quarteto concentra a receita do futebol da região nesta temporada, a partir das cotas de tevê. Dimensionando este quadro, o blog projetou as cotas do ‘G7’, entre verba de transmissão e o repasse por classificação – obviamente, existem outras fontes, como bilheteria, patrocínios, sócios, Timemania etc.

No levantamento estão todos os campeonatos oficiais, com os respectivos valores já divulgados. No caso do Brasileirão foi considerada a premiação do último ano, idem com a cota da Série B, com o montante ainda em negociação. As receitas de cada clube estão divididas em quatro colunas nos quadros abaixo, com o cenário mais pessimista na primeira, considerando o valor-base da televisão e a pior colocação possível na competição. Em seguida, duas colunas com campanhas acessíveis, passando uma fase nos respectivos torneios, ou, no caso do Brasileiro, nas primeiras posições acima da zona de rebaixamento, o mínimo esperado por qualquer participante.

No fim, considerando até o hipotético título da Copa do Brasil, com R$ 50 milhões de premiação apenas na decisão (!), chega-se a uma equação entre mercado e meritocracia esportiva, embora também exista uma enorme disparidade local, ainda mais acentuada após o duplo rebaixamento de Náutico e Santa. Na contramão dos rivais alencarinos, que subiram de divisão, alvirrubros e tricolores largam desta vez sem receita de tevê no nacional.

No mínimo, um apurado de R$ 188,5 milhões, com 78% com os três ‘cotistas’.

Cotas e premiações: Estaduais, Nordestão, Copa do Brasil, Série A e Sula.

Projeção de cotas do Náutico nas competições oficiais de 2018. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Previsão mínima de cotas do Náutico por mês: R$ 141.666
Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: – R$ 5.214.200 (-75,4%)
Calendário: de 31 a 66 jogos oficiais
Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 7.656.666

Após bater na trave na Série B durante dois anos seguidos, ambos em 5º lugar, o Náutico acabou desabando para a Série C, onde viverá o seu pior momento financeiro em quase duas décadas. Na terceirona, a princípio, tem apenas as despesas pagas (viagens, hospedagens e arbitragens), o máximo possível com o atual aporte da tevê. Pelo calendário, o timbu é o primeiro dos maiores clubes a entrar em campo, já em 8 de janeiro, num jogo vital pela fase preliminar da Lampions – caso elimine a Itabaiana, garante R$ 500 mil. Como na maioria dos casos, tem como maior ‘fonte de captação’ a turbinada Copa do Brasil, com R$ 600 mil caso avance à 2ª fase – o que não conseguiu em 2016 e 2017. A escassez fica clara na folha, com o clube projetando uma folha de R$ 200 mil. Pelas cotas garantidas, tem 70% disso.

Projeção de cotas do Santa Cruz nas competições oficiais de 2018. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Previsão mínima de cotas do Santa Cruz por mês: R$ 204.166
Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: – R$ 5.094.200 (-67,5%)
Calendário: de 35 a 64 jogos oficiais
Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 9.803.703

O segundo rebaixamento consecutivo tirou o Santa de um faturamento de R$ 36 milhões, aí considerando todas as receitas possíveis, para uma temporada estimada entre 12 e 14 milhões de reais. Para tudo, futebol, administrativo, dívidas e manutenção estrutural. Ainda assim, o tricolor, de volta à Série C após cinco anos, larga numa condição levemente melhor que o rival vermelho e branco devido à presença assegurada na fase de grupos do Nordestão – o que aconteceu após a desistência do Sport, o que também condicionou a própria entrada do Náutico, é verdade. O clube também enxerga na turbinada Copa do Brasil a oportunidade de capitalizar a temporada – e neste contexto há a possibilidade de um Clássico das Emoções na 2ª fase valendo R$ 1,4 milhão ao vencedor.

Projeção de cotas do Sport nas competições oficiais de 2018. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Previsão mínima de cotas do Sport por mês: R$ 3.662.500
Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: – R$ 831.375 (-1,8%)
Calendário: de 49 a 66 jogos oficiais
Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 54.030.320

O Sport chega ao 5º ano seguido na elite, recorde na região nos pontos corridos. Com isso, vai sustentando a integralidade da cota de transmissão bancada pela Globo. E além da cota fixa de R$ 35 milhões há um importante acréscimo pelo pay-per-view. Embora haja a previsão de um novo cálculo do PPV para 2018, considerando o cadastro de assinantes no Premiere (algo que já deveria ter sido feito há tempos), o blog manteve a projeção de 2017 (R$ 7 mi) por não existir mais informações a respeito. Sobre o calendário, desta vez será mais enxuto, ainda que por caminhos distintos. Se em 2017 o clube jogou 80 vezes, abaixo apenas do Flamengo, agora pode nem chegar a 60. De cara, o leão tem dois torneios a menos: Nordestão (desistiu) e Sula (não se classificou). Só por participar das duas o clube teria direito a R$ 1,8 mi.

Projeção de cotas do Bahia nas competições oficiais de 2018. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Previsão mínima de cotas do Bahia por mês: R$ 4.725.208
Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: + R$ 3.162.500 (+5,9%)
Calendário: de 57 a 83 jogos oficiais
Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 57.692.335

O tricolor da Boa Terra terá cinco competições na temporada, num cenário vivido pelo rubro-negro pernambucano no último ano, que chegou a jogar todos os torneios simultaneamente. Como estamos em ano de Copa do Mundo, a agenda do Baêa também deve ser apertada, restando poucas datas no meio de semana. Por outro lado, o clube vai colher as benesses (esportiva e financeira) das boas campanhas em 2017, largando nas oitavas da Copa do Brasil devido ao título do Nordestão e retornando à Sul-Americana após a vaga obtida no Brasileirão. Para completar, tem a maior receita da Globo na região, considerando a última divisão do pay-per-view, numa projeção a partir da pesquisa Ibope/Datafolha. No geral, larga com R$ 8,6 milhões a mais que o Vitória e R$ 12,7 mi a mais que o Sport.

Projeção de cotas do Vitória nas competições oficiais de 2018. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Previsão mínima de cotas do Vitória por mês: R$ 4.006.666
Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: + R$ 840.000 (+1,7%)
Calendário: de 54 a 77 jogos oficiais
Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 51.374.030

Já são dois anos com o rubro-negro baiano encerrando o Brasileirão em 16º lugar, escapando por triz. Mantido na elite e com quatro competições a disputar, o Vitória é o segundo da região considerando a projeção mínima de cotas, só abaixo do arquirrival. Há oito anos sem levantar a Copa do Nordeste, o clube mira o pentacampeonato como preferência em relação ao Baiano, onde é o atual campeão, num torneio sem premiação – por sinal, isso acontece na BA, PE e CE. E de fato precisa corresponder competitivamente, não só no regional, pois em 2017 acabou tendo menos receita que o Sport justamente por causa dos mata-matas, com o time do Recife disputando nove mata-matas entre Copa do Brasil e Sula – tirando 5 milhões de reais de diferença entre os clubes.

Projeção de cotas do Ceará nas competições oficiais de 2018. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Previsão mínima de cotas do Ceará por mês: R$ 2.556.666
Variação sobre ao mínimo absoluto de 2017: + R$ 23.825.800 (+347,6%)
Calendário: de 54 a 82 jogos oficiais
Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 6.311.111

Sem dúvida, é a maior transformação (positiva) da temporada entre os principais clubes do Nordeste. A volta à elite já renderia um aporte milionário ao vozão, ainda que seja o ‘piso’ da competição, mas o clube conseguiu negociar junto à Globo um aumento da cota, passando de R$ 23 milhões, o valor recebido pelo Santa em 2016, para R$ 28 milhões – válido só para 2018 e já incluindo o PPV. E o ano marca também a volta à Copa do Nordeste, já como cotista principal, na condição de cabeça de chave – em 2017, quando não se classificou ao regional e disputou a Primeira Liga, como convidado, não recebeu nada na fase de grupos. Mesmo que o alvinegro não avance em nenhum torneio, o mínimo estabelecido já é suficiente para quebrar o recorde de faturamento – neste caso, contando todas as receitas.

Projeção de cotas do Fortaleza nas competições oficiais de 2018. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Previsão mínima de cotas do Fortaleza por mês: R$ 414.074
Variação sobre o mínimo absoluto de 2017: + R$ 3.318.888 (+201,1%)
Calendário: de 47 a 56 jogos oficiais
Cotas e premiações captadas em 2017: R$ 1.700.000

Foram oito longos anos jogando na Série C, sem cota de televisão e dependendo basicamente da bilheteria proporcionada por sua torcida, que até fez a sua parte, enchendo o Castelão várias vezes na fase decisiva. Após finalmente passar das quartas de final, o tricolor alencarino voltou a ter uma cota de tevê à parte das despesas pagas. Pelo modelo implantado em 2017, o clube fica com a menor cota da Série B, junto aos outros três times que ascenderam. Ainda assim, triplicou a sua receita mensal – o que deixa claro a situação anterior -, além de aumentar o seu calendário, de 24 para 38 jogos no Brasileiro. Mas as boas notícias param aí, com o clube fora tanto do Nordestão quanto da Copa do Brasil, torneios com cotas fortalecidas – pela simples participação, teria embolsado R$ 1,3 milhão.

Os 5.067 jogos do Sport de 1905 a 2017

Números do Sport. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP

O Sport disputou o primeiro jogo de futebol da história de Pernambuco, diante de um combinado de trabalhadores ingleses residentes na capital. Um evento social à época. Ao longo de 113 temporadas, o clube tornou-se o mais vitorioso do estado, com números robustos comprovados a partir da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. O blog deu sequência ao levantamento, atualizando o retrospecto geral nas principais competições oficiais, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento leonina atuando na Ilha do Retiro, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e preta e os maiores públicos.

Em 2018: Estadual, Copa do Brasil e Série A.

Do 1º ao 5.067º jogo…
Primeiro:Sport 2 x 2 English Eleven (22/06/1905), no Derby (amistoso)
Último: Sport 1 x 0 Corinthians (03/12/2017), na Ilha do Retiro (Série A)

Ranking Nacional de Clubes da CBF: 15º lugar (8.770 pontos)

Total (competições oficiais e amistosos*) 1905-2017
5.067 jogos (9.418 GP e 5.492 GC, +3.926)
2.625 vitórias (51,8%)
1.192 empates (23,5%)
1.240 derrotas (24,4%)
10 jogos com placar desconhecido
Aproveitamento em pontos: 59,6%

Estadual 1915-2017 (ranking: 1º)
2.211 jogos (4.941 GP e 2.050 GC, +2.891)
1.396 vitórias (63,1%)
435 empates (19,7%)
380 derrotas (17,2%)
101 participações (entre 1916 e 2017)
Melhor campanha: campeão, 41 vezes (entre 1916 e 2017)
Aproveitamento em pontos: 69,6%

Copa do Nordeste 1994-2017 (ranking: 3º)
124 jogos (215 GP e 117 GC, +98)
62 vitórias (50,0%)
33 empates (26,6%)
29 derrotas (23,4%)
12 participações (entre 1994 e 2017)
Melhor campanha: campeão em 1994, 2000 e 2014
Aproveitamento em pontos: 58,8%

Brasileirão unificado 1959-2017
913 jogos (1.068 GP e 1.119 GC, -51)
313 vitórias (34,2%)
255 empates (27,9%)
345 derrotas (37,8%)
39 participações (entre 1959 e 2017)
Melhor campanha: campeão em 1987
Aproveitamento em pontos: 43,6%

Série A 1971-2017 (ranking: 17º)
896 jogos (1.036 GP e 1.100 GC, -64)
305 vitórias (34,0%)
250 empates (27,9%)
341 derrotas (38,0%)
36 participações (entre 1971 e 2017)
Melhor campanha: campeão em 1987
Aproveitamento em pontos: 43,3%

Série B 1971-2017
295 jogos (419 GP e 323 GC, +96)
126 vitórias (42,7%)
84 empates (28,4%)
85 derrotas (28,8%)
11 participações (entre 1980 e 2013)
Melhor campanha: campeão em 1990
Aproveitamento em pontos: 52,2%

Copa do Brasil 1989-2017
112 jogos (180 GPC e 117 GC, +63)
53 vitórias (47,3%)
25 empates (22,3%)
34 derrotas (30,3%)
60 confrontos; 38 classificações e 22 eliminações
23 participações (entre 1989 e 2017)
Melhor campanha: campeão em 2008
Aproveitamento em pontos: 54,7%

Taça Libertadores da América 1960-2017 (ranking oficial: 108º)
14 jogos (18 GP e 14 GC, +4)
7 vitórias (50,0%)
2 empates (14,2%)
5 derrotas (35,7%)
2 participações (1988 e 2009)
Melhor campanha: oitavas de final, em 2009
Aproveitamento em pontos: 54,7%

Copa Sul-Americana 2002-2017
20 jogos (18 GP e 25 GC, -7)
5 vitórias (25,0%)
3 empates (15,0%)
12 derrotas (60,0%)
10 confrontos; 5 classificações e 5 eliminações

5 participações (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017)
Melhor campanha: quartas de final, em 2017
Aproveitamento em pontos: 30,0%

Histórico em decisões no Estadual
Sport 12 x 12 Santa Cruz
Sport 11 x 6 Náutico

Sport na Ilha do Retiro* (1937/2017)
2.150 jogos
1.320 vitórias (61,4%)
473 empates (22,0%)
357 derrotas (16,60%)
Aproveitamento em pontos: 68,7%
* Competições oficiais e amistosos

Maiores artilheiros
202 gols – Traçaia
161 gols – Djalma Freitas
136 gols – Leonardo
108 gols – Luís Carlos
105 gols – Naninho

Quem mais atuou
Magrão – 673 jogos

Clássico das Multidões (1916-2017)
556 jogos
231 vitórias do Sport (41,5%)
158 empates (28,4%)
167 vitórias do Santa (30,0%)
Último: Santa 0 x 2 Sport (03/05/2017, Nordestão)

Clássico dos Clássicos (1909-2017)*
548 jogos
210 vitórias do Sport (38,3%)
157 empates (28,6%)
180 vitórias do Náutico (32,8%)
Último: Náutico 1 x 1 Sport (23/04/2017, Estadual)
*Um jogo disputado em 29 de março de 1931, no Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Maiores públicos

Top 5 nos Clássicos
80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)
78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, no Arruda (Estadual, 21/02/1999)
75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 03/05/1998)
74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport, no Arruda (Estadual, 18/07/1993)
67.421 – Santa Cruz 0 x 1 Sport, no Arruda (Estadual, 20/05/1990)

Top 5 como mandante contra outros adversários
56.875 – Sport 2 x 0 Porto, na Ilha do Retiro (Estadual, 07/06/1998)
53.033 – Sport 0 x 2 Corinthians, na Ilha do Retiro (Série A, 12/09/1998)
48.564 – Sport 1 x 1 Cruzeiro, na Ilha do Retiro (Série A, 27/09/1998)
48.328 – Sport 5 x 0 Grêmio, na Ilha do Retiro (Série A, 20/09/1998)
46.018 – Sport 1 x 1 Grêmio, na Ilha do Retiro (Série A, 03/12/2000)

Os 5.056 jogos do Santa de 1914 a 2017

Números do Santa Cruz. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP

Bastou um mês de fundação para o Santa Cruz Futebol Clube fazer valer o seu nome, goleando em sua estreia, na antiga campina do Derby. Fundador da “liga sportiva pernambucana”, atual FPF, e único clube a disputar todas as edições do Estadual, o tricolor já contabiliza 104 temporadas de bola rolando, num histórico vivo graças à pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. O blog deu sequência ao levantamento, atualizando o retrospecto geral nas principais competições oficiais, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento coral atuando no Arruda, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa tricolor e os maiores públicos.

Em 2018: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil e Série C.

Do 1º ao 5.056º jogo…
Primeiro: Santa Cruz 7 x 0 Rio Negro (08/03/1914), no Derby (amistoso)
Último: Santa Cruz 5 x 2 Juventude (21/11/2017), no Arruda (Série B)

Ranking Nacional de Clubes da CBF: 25º lugar (6.210 pontos)

Total (competições oficiais e amistosos*) 1914-2017
5.056 jogos (9.740 GP e 5.858 GC, +3.882)
2.557 vitórias (50,5%)
1.165 empates (23,0%)
1.322 derrotas (26,1%)
12 jogos com placar desconhecido
Aproveitamento em pontos: 58,2%

Estadual 1915-2017 (ranking: 2º)
2.251 jogos (4.894 GP e 2.267 GC, +2.627)
1.329 vitórias (59,0%)
440 empates (19,5%)
482 derrotas (21,4%)
103 participações (entre 1915 e 2017, 100%)
Melhor campanha: campeão, 29 vezes (entre 1931 e 2016)
Aproveitamento em pontos: 65,5%

Copa do Nordeste 1994-2017 (ranking: 4º)
112 jogos (163 GP e 129 GC, +34)
56 vitórias (50,0%)
18 empates (16,0%)
38 derrotas (33,9%)
11 participações (entre 1994 e 2017)
Melhor campanha: campeão em 2016
Aproveitamento em pontos: 55,3%

Brasileirão unificado 1959-2017
519 jogos (615 GP e 741 GC, -126)
152 vitórias (29,2%)
166 empates (31,9%)
201 derrotas (38,7%)
24 participações (entre 1960 e 2016)
Melhor campanha: 4º lugar em 1960 e 1975
Aproveitamento em pontos: 39,9%

Série A 1971-2017 (ranking: 26º)
485 jogos (581 GP e 688 GC, -107)
145 vitórias (29,9%)
151 empates (31,1%)
189 derrotas (38,9%)
21 participações (entre 1971 e 2016)
Melhor campanha: 4º lugar em 1975
Aproveitamento em pontos: 40,2%

Série B 1971-2017
445 jogos (600 GP e 512 GC, +88)
177 vitórias (39,7%)
130 empates (29,2%)
138 derrotas (31,0%)
20 participações (entre 1982 e 2017)
Melhor campanha: vice-campeão em 1999, 2005 e 2015
Aproveitamento em pontos: 49,5%

Série C 1981-2017
56 jogos (78 GP e 57 GC, +21)
22 vitórias (39,2%)
18 empates (32,1%)
16 derrotas (28,5%)
3 participações (entre 2008 e 2013)
Melhor campanha: campeão em 2013
Aproveitamento em pontos: 50,0%

Série D (2009-2017)
30 jogos (35 GP e 29 GC, +6)
12 vitórias (40,0%)
10 empates (33,3%)
8 derrotas (26,6%)
3 participações (entre 2009 e 2011)
Melhor campanha: vice-campeão em 2011
Aproveitamento em pontos: 51,1%

Copa do Brasil 1989-2017
85 jogos (111 GP e 107 GC, +4)
34 vitórias (40,0%)
19 empates (22,3%)
32 derrotas (37,6%)
45 confrontos; 22 classificações e 23 eliminações
23 participações (entre 1990 e 2017)
Melhor campanha: oitavas de final, 8 vezes
Aproveitamento em pontos: 47,4%

Copa Sul-Americana 2002-2017
4 jogos (4 GP e 3 GC, +1)
2 vitórias (50,0%)
1 empate (25,0%)
1 derrota (15,0%)
2 confrontos; 1 classificação e 1 eliminação

1 participação (2016)
Melhor campanha: oitavas de final, em 2016
Aproveitamento em pontos: 58,3%

Histórico em decisões no Estadual
Santa Cruz 12 x 12 Sport*
Santa Cruz 7 x 9 Náutico
*O Tricolor leva vantagem em finais na Ilha (9 x 6)

Santa Cruz no Arruda* (1967/2017)
1.495 jogos
891 vitórias (59,5%)
353 empates (23,6%)
251 derrotas (16,7%)
Aproveitamento em pontos: 67,4%
* Competições oficiais e amistosos

Maiores artilheiros
207 gols – Tará
174 gols – Luciano Veloso
148 gols – Ramon
143 gols – Betinho
123 gols – Fernando Santana

Quem mais atuou
Givanildo Oliveira – 599 jogos

Clássico das Multidões (1916-2017)
556 jogos
167 vitórias do Santa (30,0%)
158 empates (28,4%)
231 vitórias do Sport (41,5%)
Último: Santa 0 x 2 Sport (03/05/2017, Nordestão)

Clássico das Emoções (1917-2017)*
519 jogos
201 vitórias do Santa (38,7%)
150 empates (28,9%)
167 vitórias do Náutico (32,1%)
Último: Santa Cruz 2 x 3 Náutico (04/11/2017, Série B)

*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Maiores públicos

Top 5 nos Clássicos
78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, no Arruda (Estadual 21/02/1999)
76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico, no Arruda (Estadual, 18/12/1983)
75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 03/05/1998)
74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport, no Arruda (Estadual, 18/07/1993)
71.243 – Santa Cruz 2 x 1 Náutico, no Arruda (Estadual, 28/07/1993)

Top 5 como mandante contra outros adversários
65.023 – Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa, no Arruda (Série B, 26/11/2005)
62.185 – Santa Cruz 0 x 0 Flamengo, no Arruda (Amistoso, 04/06/1972)
60.040 – Santa Cruz 2 x 1 Betim, no Arruda (Série C, 03/11/2013)
59.966 – Santa Cruz 0 x 0 Treze, no Arruda (Série D, 16/10/2011)
55.028 – Santa Cruz 3 x 2 Volta Redonda, no Arruda (Série B, 06/10/1998)

Os 4.727 jogos do Náutico de 1909 a 2017

Números do Náutico. Arte: Maria Eugênia Nunes/DP

Embora tenha sido fundado para a prática do remo, em 1901, o Náutico adotou o futebol oito anos depois, se tornando a principal modalidade. Na estreia, de cara, o primeiro clássico e a primeira vitória. Desde então, o alvirrubro disputou 109 temporadas, num histórico vivo graças à pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. O blog deu sequência ao levantamento, atualizando o retrospecto geral nas principais competições oficiais, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento timbu atuando nos Aflitos, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e branca e os maiores públicos.

Em 2018: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil e Série C.

Do 1º ao 4.727º jogo…
Primeiro: Náutico 3 x 1 Sport (25/07/1909), no British Club (amistoso)
Último: Luverdense 3 x 0 Náutico (25/11/2017), no Passo das Emas (Série B)

Ranking Nacional de Clubes da CBF: 32º lugar (4.532 pontos)

Total (competições oficiais e amistosos*) 1909-2017
4.727 jogos (8.641 GP e 5.662 GC, +2.979)
2.304 vitórias (48,7%)
1.052 empates (22,2%)
1.368 derrotas (28,9%)
3 jogos com placar desconhecido
Aproveitamento em pontos: 56,1%

Estadual 1915-2017 (ranking de pontos: 3º)
2.234 jogos (4.810 GP e 2.393 GC, +2.417)
1.285 vitórias (57,5%)
437 empates (19,5%)
512 derrotas (22,9%)
102 participações (entre 1916 e 2017)
Melhor campanha: campeão, 21 vezes (entre 1934 e 2004)
Aproveitamento em pontos: 64,0%

Copa do Nordeste 1994-2017 (ranking de pontos: 10º)
78 jogos (123 GP e 100 GC, +23)
31 vitórias (39,7%)
24 empates (30,7%)
23 derrotas (29,4%)
9 participações (entre 1994 e 2017)
Melhor campanha: semifinal em 2001 e 2002
Aproveitamento em pontos: 50,0%

Brasileirão unificado 1959-2017
666 jogos (777 GP e 930 GC, -153)
213 vitórias (31,9%)
154 empates (23,1%)
299 derrotas (44,8%)
34 participações (entre 1961 e 2013)
Melhor campanha: vice-campeão em 1967
Aproveitamento em pontos: 39,6%

Série A 1971-2017 (ranking de pontos: 23º)
612 jogos (703 GP, 859 GC, -156)
192 vitórias (31,3%)
144 empates (23,5%)
276 derrotas (45,0%)
27 participações (entre 1972 e 2013)
Melhor campanha: 6º lugar em 1984
Aproveitamento em pontos: 39,2%

Série B 1971-2017
536 jogos (738 GP e 669 GC, +69)
225 vitórias (41,9%)
121 empates (22,5%)
190 derrotas (35,4%)
20 participações (entre 1971 e 2017)
Melhor campanha: vice-campeão em 1988 e 2011
Aproveitamento em pontos: 49,5%

Série C 1981-2017
21 jogos (44 GP e 20 GC, +24)
13 vitórias (61,9%)
3 empates (14,2%)
5 derrotas (23,8%)
1 participação (em 1999)
Melhor campanha: 4º lugar em 1999
Aproveitamento em pontos: 66,6%

Copa do Brasil 1989-2017
90 jogos (135 GP e 112 GC, +23)
40 vitórias (44,4%)
20 empates (22,2%)
30 derrotas (33,3%)
48 confrontos; 26 classificações e 22 eliminações
22 participações (entre 1989 e 2017)
Melhor campanha: semifinal em 1990
Aproveitamento em pontos: 51,8%

Taça Libertadores 1960-2017 (ranking oficial: 178º)
6 jogos (7 GP e 8 GC, -1)
1 vitória* (16,6%)
2 empates (33,3%)
3 derrotas (50,0%)
1 participação (1968)
Melhor campanha: fase de grupos em 1968
Aproveitamento em pontos: 27,7% 18
* O timbu venceu 2 jogos, mas perdeu os pontos por substituição irregular

Copa Sul-Americana 2002-2017
2 jogos (2 GP, 2 GC, 0)
1 vitória (50,0%)
0 empate (0,0%)
1 derrota (50,0%)
1 confronto; 1 eliminação

1 participação (2013)
Melhor campanha: 16 avos de final em 2013
Aproveitamento em pontos: 50,0%

Histórico em decisões no Estadual
Náutico 9 x 7 Santa Cruz
Náutico 6 x 11 Sport

Náutico nos Aflitos* (1917/2015)
1.768 jogos
1.138 vitórias (64,3%)
336 empates (19,0%)
294 derrotas (16,6%)
Aproveitamento em pontos: 70,7%
* Competições oficiais e amistosos

Maiores artilheiros
224 gols – Bita
185 gols – Fernando Carvalheira
181 gols – Baiano
179 gols – Kuki 
118 gols – Ivson

Quem mais atuou
Kuki – 387 jogos

Clássico dos Clássicos (1909-2017)*
548 jogos
180 vitórias do Náutico (32,8%)
157 empates (28,6%)
210 vitórias do Sport (38,3%)
Último: Náutico 1 x 1 Sport (23/03/2017, Estadual)
*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Clássico das Emoções (1917-2017)*
519 jogos
167 vitórias do Náutico (32,1%)
150 empates (28,9%)
201 vitórias do Santa (38,7%)
Último: Santa Cruz 2 x 3 Náutico (04/11/2017, Série B)

*O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.

Maiores públicos

Top 5 nos Clássicos

80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)
76.636 – Santa Cruz 1 x 1 Náutico, no Arruda (Estadual, 18/12/1983)
71.243 – Santa Cruz 2 x 1 Náutico, no Arruda (Estadual, 28/07/1993)
70.003 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico, no Arruda (Estadual, 11/07/2001)
65.901 – Santa Cruz 1 x 2 Náutico, no Arruda (Estadual, 08/02/1998)

Top 5 como mandante contra outros adversários

44.424 – Náutico 3 x 0 Palmeiras, no Arruda (Série A, 17/04/1983)
41.020 – Náutico 0 x 1 Vasco, no Arruda (Série A, 13/04/1983)
40.615 – Náutico 2 x 3 Grêmio, no Arruda (Série A, 29/04/1984)
40.426 – Náutico 1 x 1 Vasco, no Arruda (Série A, 20/02/1983)
39.597 – Náutico 0 x 1 Santos, no Arruda (Série A, 30/04/1983)

As cotas da Sul-Americana e Libertadores de 2018, com evolução nas fases finais

As cotas da Copa Sul-Americana e da Taça Liberadores da América de 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Conmebol divulgou os valores das cotas de participação na Libertadores e na Sul-Americana de 2018, ambas com aumento apenas na reta final. Como de praxe, premiações em dólares desde a primeira fase – ao todo, 14 clubes brasileiros estão inscritos nas duas copas continentais. Na Liberta, a evolução financeira foi registrada a partir da semifinal, com as parcelas dobradas paras os finalistas. Já na Sula, mais receita para o campeão e para o vice.

Como a CBF já detalhou as cotas das oito fases da Copa do Brasil é possível traçar uma comparação entre as principais copas envolvendo brasileiros na temporada. A Libertadores é mais rentável até as quartas, com o torneio nacional disparando nos últimos mata-matas. Lembrando que desde 2017 não há restrição sobre a participação simultânea na copa nacional e num torneio sul-americano. Logo, é possível captar bastante grana nas duas frentes…

A Sula de 2018 é a primeira em seis anos sem clubes pernambucanos, após Sport (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017), Náutico (2013) e Santa (2016).

Premiação máxima para o campeão de 2018 (soma das fases)
R$ 67,3 milhões – Copa do Brasil (14 jogos)
R$ 37,4 milhões – Libertadores (18 jogos, a partir da estreia dos brasileiros)
R$ 14,2 milhões – Sul-Americana (12 jogos)

Cotação: US$ 1,00 = R$ 3,21 (21/12/2017) 

Cotas da Taça Libertadores da América 2018 (participação por fase)
1ª fase (Pré) – R$ 802 mil (US$ 250.000)*
2ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)**
3ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)**
Fase de grupos – R$ 5,78 milhões (US$ 1.800.000)
Oitavas – R$ 2,40 mihões (US$ 750.000)
Quartas – R$ 3,05 milhões (US$ 950.000)
Semifinal – R$ 4,33 milhões (US$ 1.350.000)
Vice – R$ 9,63 milhões (US$ 3.000.000)
Campeão – R$ 19,27 milhões (US$ 6.000.000)
* O clube eliminado na fase ganha mais R$ 160 mil (US$ 50 mil)
** O clube eliminado na fase ganha mais R$ 321 mil (US$ 100 mil)

8 brasileiros na disputa: Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo na fase de grupos; Vasco e Chapecoense na 2ª preliminar

Cotas da Sul-Americana 2018 (participação por fase)
1ª fase – R$ 802 mil (US$ 250.000)
2ª fase – R$ 963 mil (US$ 300.000)
Oitavas – R$ 1,20 milhão (US$ 375.000)
Quartas – R$ 1,44 milhão (US$ 450.000)
Semifinal – R$ 1,76 milhões (US$ 550.000)
Vice – R$ 3,85 milhões (US$ 1.200.000)
Campeão – R$ 8,02 milhões (US$ 2.500.000)

6 brasileiros na disputa: Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Fluminense

14 representantes do Brasil nas copas da Conmebol em 2018. Na história, 40 clubes

Troféus da Libertadores e da Copa Sul-Americana

A decisão da Copa Sul-Americana de 2017, com o título do Independiente sobre o Flamengo, em pleno Maracanã, definiu a armada brasileira para os torneios continentais de 2018. Ao todo, 14 clubes do país obtiveram vagas nas disputas da Conmebol, sendo oito na Taça Libertadores e seis na Sula, através da classificação final do Brasileirão. Caso o Fla tivesse erguido a taça, o Sport teria herdado a vaga na Sula. No entanto, desta vez o Nordeste será representado pelo Bahia, de volta após um hiato de três temporadas.

Representantes do país em 2018
Libertadores: Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo na fase de grupos; Vasco e Chapecoense na 2ª preliminar

Sul-Americana: Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Flu

A confederação sul-americana de futebol já organizou diversos torneios interclubes, com descontinuações ao longo dos anos, como Supercopa, Copa Conmebol e Mercosul. Portanto, considerando os dois torneios em vigor, o 40 clubes do Brasil já tiveram o gostinho de participar, incluindo o Trio de Ferro do Recife. Nesta conta, com Liberta (1960 a 2018) e Sula (2003 a 2018), foram 28 times na principal competição e 35 na segunda. Ou seja, 23 clubes já jogaram nas duas frentes – quadro abaixo, com participações e títulos.

Voltando a 2018, vale lembrar que os participantes da Libertadores também poderão disputar a Sul-Americana no mesmo ano – os dois melhores entre os eliminados na Pré-Liberta e os oito terceiros colocados na fase de grupos.

Ranking de participações na Libertadores (1960-2018) e na Sul-America (2002-2018). Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Trio de Ferro com menos de 1 milhão de torcedores no borderô e R$ 12 milhões de bilheteria em 2017. Queda acentuada…

As médias de público de Náutico, Santa Cruz e Sport de 2013 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Ao todo, Náutico, Santa e Sport mandaram 100 jogos oficiais no Grande Recife em 2017. É a maior quantidade dos últimos anos. O que não significa números satisfatórios em público e renda. Nem mesmo de forma absoluta. Desde 2013, quando o blog começou a fazer o levantamento, esta temporada registrou o pior desempenho nos dois cenários. Pela primeira vez ficou abaixo de 1 milhão de torcedores e a arrecadação bruta caiu pela quarta vez – 25% somente em relação a 2016. A impressão de estádios vazios é confirmada pela taxa de ocupação das arquibancadas. Num cálculo a partir da atual capacidade máxima de cada estádio, não chegou nem a 1/4. Tanto que apenas um público passou de 40 mil, no recorde da Arena Pernambuco em jogos de clubes, com 42.025 espectadores para Sport 0 x 2 Palmeiras.

Obviamente, pesou bastante o duplo rebaixamento local, com alvirrubros e tricolores caindo para a Série C. No Santa Cruz o impacto foi gigantesco. Dos quatro torneios disputados no ano, em apenas um o clube ultrapassou a média de 10 mil pessoas. No geral, finalizou com 8.461, ou três mil a menos que a pior marca até então. Contando o borderô no Mundão, o tricolor viu a bilheteria cair 62%. Já o Náutico, com o distanciamento da torcida em relação à arena, acabou jogando quatro vezes em Caruaru – dando certo apenas na ‘estreia’, com 13 mil pessoas diante do Inter. Foram apenas 3 (!) jogos acima de 10 mil pessoas. A média de renda de 52 mil reais escancara o prejuízo no ano, considerando a despesa com aluguel e/ou operação dos estádios.

O público total, por temporada, de Náutico, Santa Cruz e Sport. Arte: Cassio Zirpoli/DP

No Sport, o faturamento geral melhorou (8,8 mi x 7,1 mi), mas esteve longe dos dois primeiros anos na elite. Embora tenha mantido a liderança no público anual no futebol pernambucano, o dado caiu desta vez, começando já no Estadual. Mesmo com o título, o leão terminou a competição, pela primeira vez em 14 anos, com índice abaixo de 10 mil pessoas. No Brasileirão, o clube abriu o ‘check-in’, com o acesso liberado ao sócio adimplente, nas últimas três apresentações, incluindo o derradeiro jogo contra o Corinthians, com 30 mil na Ilha. Insuficiente para superar o ano anterior (15,8 mil x 16,0 mil), apenas regular. Ah, nenhum jogo chegou a R$ 1 milhão de renda, na contramão de outros centros, inclusive no próprio Nordeste, com Salvador e Fortaleza.

Curiosidade: os 100 jogos do trio passaram na televisão, aberta, fechada ou PPV. Seria este o motivo? Ou ou óbvio: desempenho, segurança e preço…

A renda bruta obtida por Náutico, Santa Cruz e Sport de 2013 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Abaixo, o total em cada competição em 2017 e também a taxa de ocupação, a partir da capacidade oficial de cada estádio utilizado. No fim, o quadro agregado.

Sport
40 jogos (38 na Ilha do Retiro e 2 na Arena)
518.450 torcedores (média de 12.961)
43,43% de ocupação
R$ 8.840.748 de renda bruta (média de R$ 221.018)
Estadual – 7 jogos – 62.428 pessoas (8.918) – R$ 1.102.285 (R$ 157.469)
Nordestão – 6 jogos – 87.358 pessoas (14.559) – R$ 1.756.205 (R$ 292.700)
Série A – 19 jogos – 300.591 pessoas (15.820) – R$ 4.774.238 (R$ 251.275)
Copa do Brasil – 4 jogos -19.200 pessoas (4.800) – R$ 318.710 (R$ 79677)
Sula – 4 jogos – 48.873 pessoas (12.218) – R$ 889.310 (R$ 222.327)

Números de público e renda do Sport de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Santa Cruz
32 jogos (27 no Arruda e 5 na Arena)
271.411 torcedores (média de 8.481)
17,01% de ocupação
R$ 2.248.877 de renda bruta (média de R$ 70.277)
Estadual – 7 jogos – 53.299 pessoas (7.614) – R$ 466.550 (R$ 66.650)
Nordestão – 5 jogos – 74.633 pessoas (14.926) – R$ 700.550 (R$ 140.110)
Série B – 19 jogos – 139.449 pessoas (7.339) – R$ 1.057.787 (R$ 55.673)
Copa do Brasil – 1 jogo – 4.030 pessoas – R$ 23.990

Números de público e renda do Santa Cruz de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Náutico
28 jogos (23 na Arena, 4 no Lacerdão e 1 no Arruda)*
121.207 torcedores (média de 4.328)
10,22% de ocupação
R$ 1.460.850 de renda bruta (média de R$ 52.173)
Estadual – 7 jogos – 37.420 pessoas (5.345) – R$ 525.390 (R$ 75.055)
Nordestão – 3 jogos – 11.266 pessoas (3.755) – R$ 132.355 (R$ 44.118)
Série B – 18 jogos – 72.521 pessoas (4.028) – R$ 803.105 (R$ 44.616)
* Ainda houve uma partida de portões fechados, na Arena

Números de público e renda do Náutico de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Trio de Ferro
100 jogos (38 na Ilha do Retiro, 30 na Arena, 28 no Arruda e 4 no Lacerdão)*
911.068 torcedores (média de 9.110)
22,92% de ocupação
R$ 12.550.475 de renda bruta (média de R$ 125.504)
Torneios: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil, Sul-Americana e Séries A e B
* Ainda houve uma partida de portões fechados, na Arena

Números de público e renda do Trio de Ferro de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Relembre os levantamentos anteriores: 20132014, 2015 e 2016.

As cotas de participação e premiações dos clubes nordestinos em 2017

As cotas de participação e premiações do sete principais clubes do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Encerrada a temporada 2017, vamos ao balanço econômico dos principais clubes do Nordeste, considerando o desempenho esportivo de cada um nas competições oficiais. Ao todo, em calendários de 45 (Fortaleza) a 80 jogos (Sport), o “G7” apurou R$ 188.568.165. Neste contexto, se aplicam as premiações recebidas por fases e/ou títulos, além dos recursos recebidos pela transmissão de cada torneio, sem a bilheteria. Apesar da tradição, há de se considerar a distância interna, pois os três cotistas da televisão na região (Bahia, Sport e Vitória) concentram 86,4% do montante, com 163 milhões de reais. Na condição de cotistas, mantêm as receitas no Campeonato Brasileiro mesmo em caso de rebaixamento, com redução de 25% somente após o segundo ano fora da elite. Quanto aos demais, a queda das cotas, como foi o caso do Santa, de 23 mi na A, em 2016, para 6 milhões na B, em 2017.

A maior arrecadação coube ao Bahia, o campeão da Lampions. Mas não exatamente pela orelhuda dourada, mas sim devido ao pay-per-view no nacional. Com o repasse a partir dos dados de uma pesquisa encomendada pela Rede Globo junto aos institutos Ibope e Datafolha, o tricolor de aço acaba tendo uma estimativa de quase 10 milhões a mais que o leão pernambucano. Por sinal, o cálculo para o PPV mudará em 2018, adotando o óbvio, a soma de assinantes cadastrados em cada clube do país. Até porque é, de fato, a plataforma mais ascendente. À parte disso, o rubro-negro só conseguiu reduzir a diferença graças às cotas obtidas nos nove mata-matas disputados  pelo clube nos âmbitos nacional e internacional, com R$ 8,3 mi. Em terceiro na lista, o Vitória segue próximo aos dois rivais regionais.

Em seguida, um abismo separando o trio das outras forças do Recife e de Fortaleza. Em Pernambuco, alvirrubros e tricolores ganharam cotas estaduais maiores que os alencarinos e também faturaram mais na Série B, devido ao novo cálculo – que considerou a campanha no ano anterior, 2016. E o Santa ainda recebeu a cota de participação nas oitavas da Copa do Brasil, onde estreou devido ao título nordestino – numa “compensação” da CBF, uma vez que a vaga original seria na Sul-Americana, retirada numa canetada. Para 2018, entretanto, a situação mudará drasticamente, com Náutico e Santa na terceira divisão, Ceará na elite e o Fortaleza enfim de volta à B, após oito anos. O vozão deverá ter a maior arrecadação entre os quatro, mas ainda longe do trio, companheiro no Brasileirão.

Maiores arrecadações em cotas/premiações em 2017 (R$)
1º) Bahia – 57,6 milhões
2º) Sport – 54,0 milhões
3º) Vitória – 51,3 milhões
4º) Santa Cruz- 9,8 milhões
5º) Náutico – 7,6 milhões
6º) Ceará – 6,3 milhões
7º) Fortaleza – 1,7 milhão

Maiores médias de cotas por jogo (R$)
1º) Bahia – 874.126
2º) Vitória – 755.500
3º) Sport – 675.379
4º) Santa Cruz – 153.182
5º) Náutico – 129.774
6º) Ceará – 108.812
7º) Fortaleza – 37.777

Bahia
Total: R$ 57.692.335
Média por jogo (66): R$ 874.126
Estadual (BA) – R$ 850 mil (valor fixo, vice)
Nordestão – R$ 2,85 milhões (campeão)
Copa do Brasil – R$ 1,12 milhão (39º lugar, 64 avos)
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv*) – R$ 16,65 milhões
Série A (premiação) – R$ 1.222.335 (12º lugar)
Desempenho: 30V, 19E e 17D, com índice de 55,0%
* Estimativa a partir do cálculo de 2015

Sport
Total: R$ 54.030.320
Média por jogo (80): R$ 675.379
Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, campeão)
Nordestão – R$ 2,15 milhões (vice)
Copa do Brasil – R$ 3,88 milhões (10º lugar, oitavas)
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv*) – R$ 6,75 milhões
Série A (premiação) – R$ 850.320 (15º lugar)
Sul-Americana – R$ 4,45 milhões (8º lugar, quartas)
Desempenho: 32V, 20E e 28D, com índice de 48,3%
* Estimativa a partir do cálculo de 2015

Vitória
Total: R$ 51.374.030
Média por jogo (68): R$ 755.500
Estadual (BA) – R$ 850 mil (valor, fixo, campeão)
Nordestão – R$ 1,6 milhão (4º lugar)
Copa do Brasil – R$ 2,83 milhões (20º lugar, 16 avos)
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv*) – R$ 10,35 milhões
Série A (premiação) – R$ 744.030 (16º lugar)
Desempenho: 32V, 16E e 20D, com índice de 54,9%
* Estimativa a partir do cálculo de 2015

Santa Cruz
Total: R$ 9.803.703
Média por jogo (64): R$ 153.182
Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, 3º lugar)
Nordestão – R$ 1,6 milhão (3º lugar)
Copa do Brasil – R$ 1,05 milhão (15º lugar, oitavas)
Série B (TV*) – R$ 6.203.703 (18º lugar)
Desempenho: 21V, 20E e 23D, com índice de 43,2%
* O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV

Náutico
Total: R$ 7.656.666
Média por jogo (59): R$ 129.774
Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, 4º lugar)
Nordestão – R$ 600 mil (9º lugar)
Copa do Brasil – R$ 300 mil (67º lugar, 128 avos)
Série B (TV*) – R$ 5.806.666 (20º lugar)
Desempenho: 16V, 14E e 29D, com índice de 35,0%
* O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV

Ceará
Total: R$ 6.311.111
Média por jogo (58): R$ 108.812
Estadual (CE) – R$ 800 mil (valor fixo, campeão)
Primeira Liga – sem cota (10º lugar)
Copa do Brasil – R$ 300 mil (67º lugar, 128 avos)
Série B (TV*) – R$ 5.211.111 (3º lugar)
Desempenho: 31V, 16E e 11D, com índice de 62,6%
* O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV

Fortaleza
Total: R$ 1.700.000
Média por jogo (45): R$ 37.777
Estadual (CE) – R$ 800 mil (valor fixo, 3º lugar)
Nordestão – R$ 600 mil (13º lugar)
Copa do Brasil – R$ 300 mil (59º lugar, 128 avos)
Série C – sem cota* (vice)
Desempenho: 20V, 17E e 8D, com índice de 57,0%
* A TV paga apenas as despesas de viagem, hospedagem e arbitragem